Clipping de 27 a 29 de julho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 27 DE JULHO

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Clic RBS

Irritação na Adepol

A Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina-Adepol emitiu nota estranhando e manifestando indignação com a postura do governo estadual em relação a antigas reivindicações.  Além de propostas salariais consideradas inconsistentes, critica a decisão do Delegado Geral de Polícia, que tirou férias no auge da crise com a Policia Civil.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Rendeu polêmica

Sobre a tal visita que os policiais da Delegacia de Repressão a Roubos da Capital fizeram ao abrigo provisório de acolhimento de moradores de rua, na passarela Nego Quirido, assunto de ontem nesta coluna, um atento observador pede para informar que a Polícia Militar, por meio do 4º Batalhão, produziu cadastro semelhante sem que houvesse esse barulho todo.
A diferença é que o cadastro feito pela PM começou a ser desenvolvido nas incursões noturnas que a prefeitura realizou no atendimento aos moradores em situação de rua, com o acompanhamento dos assistentes sociais.
A Polícia Civil, embora seja uma instituição independente, autônoma, bem que poderia ligar para a Secretaria de Assistência Social da prefeitura avisando sobre a “visita”. Evitaria, dessa forma, todo esse desgaste

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Greve

Sindicato dos Policiais Civis promove assembleia geral hoje, a partir das 15h, em São José, com disposição das bases de greve geral a partir da próxima segunda-feira. O movimento está dividido. As pressões contra o governo continuam. A última manifestação aconteceu no Vale do Rio do Peixe. Vestidos de camisetas pretas fazem “o enterro da Policia”. Protestam em eventos que têm a presença do governador Colombo.

Delegados irritados

A Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol) emitiu nota estranhando e manifestando indignação com a postura do governo estadual em relação a antigas reivindicações. Além de propostas salariais consideradas inconsistentes, critica a decisão do delegado-geral de Polícia, que tirou férias no auge da crise.

Oficiais tranquilos

A diretoria da Associação dos Oficiais Militares de Santa Catarina (Acors) inicia uma série de assembleias regionais a partir de segunda-feira, na cidade de Lages. Duas equipes ouvirão, em polos regionais, a avaliação da oficialidade sobre a proposta de melhoria salarial do governo. As lideranças consideram os novos níveis salariais razoáveis. A Aprasc também sinalizou positivamente.

 

ASSUNTO: Ação dos bombeiros

VEÍCULO: Clic RBS

Desaparecimento

Bombeiros retomam buscas por menina desaparecida em Gaspar

Trabalha começou às 8h deste sábado pelas margens do Rio O Corpo de Bombeiros de Gaspar, com apoio de bombeiros mergulhadores de Blumenau, retomaram as buscas por Ana Júlia Reis de Souza, cinco anos. A menina teria caído no Rio Itajaí-Açu quinta-feira passada, próximo ao local onde morava, no Loteamento Jardim Primavera, mais conhecido como comunidade da Marinha, em Gaspar. As buscas começaram na sexta-feira de manhã e toda a região foi isolada. 

O comandante do pelotão de Gaspar, tenente Alcione Amilton de Fragas, disse que logo no início da manhã, os bombeiros começaram a circular pelas margens do rio desde a Marinha até a ponte do Centro de Gaspar. Fragas explicou que este trabalho está sendo feito porque há uma chance de o corpo da menina estar preso em galhos ou troncos nas margens. Porém, ele acredita que se ela realmente caiu no rio, o corpo ainda deve estar no fundo, devido a água gelada. 

Por volta das 9h, dois bombeiros mergulhadores de Blumenau chegaram a Gaspar para ajudar nas buscas. Na sexta-feira, os bombeiros trabalharam das 8h às 18h, dentro e fora do rio, mas nada foi achado. Além dos mergulhadores, que enfrentaram o frio, a alta turbidez da água e galhos quebrados, também foi feito um trabalho com bote. Dois agentes lançavam uma corda com a garateia – uma espécie de gancho – na tentativa de içar o corpo. 

O tenente Fragas informou que os trabalhos seguem até o início da noite deste sábado. Ele espera encontrar a menina ainda hoje.

 

ASSUNTO: Polêmica sobre mochila de policial

VEÍCULO: Diário Catarinense

Policial Militar é investigado por suspeita de furto de mochila de policial civil, dentro de delegacia em Palhoça

Mochila foi devolvida intacta ao dono, diz Chefia de Um policial militar é investigado por suspeita de furtar a mochila de um policial civil, dentro da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami) de Palhoça. O fato teria acontecido no último fim de semana, quando dois PMs levaram um adolescente apreendido. As imagens do circuito interno serão anexadas ao inquérito aberto pela Polícia Civil. A Chefia de Comunicação da Polícia Militar considerou o fato um mal entendido. De acordo com a PM, o policial militar pegou a mochila por engano, achando que era do colega que estava com ele na apreensão.

A PM informou que o policial levou a mochila até a viatura para devolvê-la ao colega. A mochila acabou esquecida na viatura, sendo encontrada pela equipe seguinte, que levou para um depósito de objetos perdidos da PM. A mochila foi devolvida intacta ao dono. A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar o caso.

 

ASSUNTO: Sistema prisional

VEÍCULO: Diário Catarinense

SUSPEITA DE HOMICÍDIO: Detento morre na cadeia

Preso no pavilhão 1 da Penitenciária de São Pedro de Alcântara – o quartel-general da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) – Marcelo Oberziner, 36 anos, teve que dormir ontem na mesma cela em que, horas antes, teria estrangulado e matado o colega Filipe de Souza Batista, 24 anos.
O motivo teria sido uma discussão banal entre os dois, que dividiam a cela com outros dois detentos. Na hora da morte, um deles estava trabalhando na oficina. O quarto preso assistiu a tudo.
Filipe e Marcelo estavam no pavilhão dos jurados de morte e condenados por crimes sexuais e pelos previstos na Lei Maria da Penha. Vítima e autor eram ameaçados pelo PGC.
O corpo de Filipe foi retirado da unidade por volta de 12h15min. Segundo o Instituto Médico Legal, a vítima morreu por asfixia.
A Corregedoria do Tribunal de Justiça oficiou o Departamento de Administração Prisional (Deap) solicitando informações. A Vara de Execuções Penais de São José determinou abertura de inquérito e comunicou o Ministério Público. O Deap informou em nota que tomou todas as medidas que o caso exige.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 28 DE JULHO

COLUNA VISOR – Diário Catarinense

O JOIO E O TRIGO

Dos 85 moradores de rua cadastrados nesta última semana pela Polícia Civil, 29 tiveram passagem pelo sistema penitenciário. Dois deles estão com mandado de prisão ativo por comarcas do interior do Estado. A informação é de policiais da Delegacia de Repressão a Roubos da Capital, que foram ao centro de acolhimento da prefeitura, na Passarela Nego Quirido, registrar os moradores.
Depois da nota divulgada pela prefeitura contra a ação da polícia, alguns fugiram e os mandados não puderam ser cumpridos. O registro pretendia identificar pessoas que pudessem vir a assaltar pedestres na região, única modalidade de crime de roubo que cresceu em comparação com o mesmo período de 2012, praticada principalmente por usuários de crack.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Interlocutor

A atuação do secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni (PSD), em intensas e longas reuniões e telefonemas com os líderes dos sindicatos e associações de Policiais Civis e Militares, nos dois últimos meses, vem sendo o fato novo nas negociações com o governo estadual. Outro fato: o clima pelo acordo é mais favorável hoje na Polícia Militar do que na Polícia Civil.

 

ASSUNTO: Delegado investigado

VEÍCULO: Diário Catarinense

HOMICÍDIO NO SUL: Sai denúncia contra delegado

Ministério Público pede abertura de processo criminal contra Danilo Bandeira pela morte de jovem no início do mês

O Ministério Público divulgou na sexta-feira a denúncia contra Danilo Bandeira Valdetaro, delegado de Polícia Civil da Comarca de Forquilhinha, no Sul do Estado, pela prática de homicídio qualificado. A denúncia partiu da conclusão de inquérito policial sobre a morte de Douglas Milanez da Rocha, de 22 anos, baleado em abordagem policial no dia 5 de julho, em Forquilhinha. Gabriel Ricardo Zanon Meyer, promotor de Justiça, afirma que o crime foi cometido como dolo eventual, ou seja, quando não há intenção de matar, mas assume-se o risco de fazê-lo. O crime foi considerado qualificado devido à impossibilidade de a vítima se defender, sendo que o disparo foi efetuado pelas costas. O delegado também cometeu abuso de força policial, avaliou o Ministério Público.
Caso seja julgado procedente o pedido formulado pelo Ministério Público, o delegado, temporariamente afastado de suas funções por problemas de saúde, deve ir a júri popular.
Não houve provas do envolvimento no crime dos outros dois policiais que acompanhavam o delegado, o que resultou no arquivamento do inquérito contra eles.
O eletricista Douglas Milanez da Rocha, de 22 anos, levou um tiro em uma ação policial por não obedecer à ordem de parada de policiais que estavam em uma viatura descaracterizada. O jovem morreu duas horas depois, no hospital.
O delegado regional de Criciúma, Jorge Koch informou que incidente teve testemunhas.
– Os policiais viram o motociclista empinando a moto no Bairro Saturno e o delegado Danilo, que estava como caroneiro da viatura, pediu para os policiais acompanharem a moto – declarou.
Afastados da delegacia de Forquilhinha, os envolvidos na morte de Douglas foram removidos para atuar em Criciúma.
No dia 8 de julho, cerca de 100 pessoas protestaram com cartazes nas ruas de Forquilhinha pela morte do rapaz. Os manifestantes foram em frente à prefeitura e seguiram até a delegacia de polícia com gritos de indignação pela atitude dos policiais e do delegado envolvidos na morte.

 

ASSUNTO: Juri do Carandiru

VEÍCULO: Diário Catarinense

Mais 26 vão a júri pelo massacre

Policiais militares envolvidos na invasão do 2o andar deverão depor nesta segunda-feira

A segunda etapa do júri do Carandiru começa amanhã, com 26 policiais militares acusados por 78 mortes ocorridas no 2º pavimento da casa de detenção – 70% das 111 mortes do chamado Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992.
Após o início pacífico da manifestação na Avenida Paulista em apoio aos protestos no Rio e contra o governador Sérgio Cabral, um grupo de manifestantes depredou pelo menos 13 agências bancárias na noite de sexta-feira, além de uma concessionária de automóveis, bases da Polícia Militar, duas estações do Metrô e um carro de uma equipe de TV. Foram quase duas horas de atos de vandalismo e pichações nas vias da região.
O protesto começou por volta das 18h no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 18h55min, manifestantes ocuparam os dois sentidos da Avenida Paulista e caminharam em direção ao Bairro Paraíso.
Cerca de meia hora depois, homens mascarados começaram a pichar a Estação Trianon-Masp do Metrô e uma agência do Banco Itaú, que também teve um corrimão arrancado e vidros quebrados. Os envolvidos nos atos de vandalismo ainda colocaram fogo em sacos de lixo espalhados na via e quebraram relógios no canteiro central da avenida.
O único acusado individualmente pelo Ministério Público por cinco das 78 mortes nessa ala ainda não irá ao banco dos réus – o coronel reformado Luiz Nakaharada, que integrava o 3o Batalhão de Choque, aguardará a última etapa do julgamento. Nakaharada, na época, era o oficial de maior patente, logo após o coronel Ubiratan Guimarães, comandante de toda operação no complexo. O coronel liderou a invasão ao 2o andar do Pavilhão 9 do Carandiru. Dois oficiais abaixo na linha de comando serão julgados nesta segunda: o capitão Valter Alves Mendonça e o tenente-coronel Salvador Madia, que em novembro de 2011 assumiu o comando da Rota, mas foi transferido para o 4o Batalhão de Choque em setembro de 2012.
Segundo a advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, a tropa da Rota nesse pavimento era formada por 31 PMs – três deles morreram e um teve processo suspenso pela Justiça, por causa de um incidente de insanidade mental instaurado.
O júri foi dividido em cinco fases. Um ocorrido em abril, o que começa segunda e mais três, de outros dois andares e o de Nakaharada.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 29 DE JULHO

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Ativos

A diretoria da ACORS (Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina) vai percorrer todo o Estado nesta semana para repassar pessoalmente aos associados informações sobre a negociação salarial com o governo. A entidade vem trabalhando de forma discreta e competente para reverter injustiças e não aceita tratamento diferenciado entre os militares estaduais e as demais categorias da segurança pública.

 

COLUNA VISOR – Diário Catarinense

Só faltam os móveis

Terminou na sexta a primeira etapa do curso para os 52 agentes que vão trabalhar na unidade de Joinville, a qual abrigará adolescentes em conflito com a lei. Agora haverá um descanso e nova fase de treinamentos, quando o grupo será dividido em dois, que alternarão um dia de aula prática com outro de teoria.
Resta saber se o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) estará pronto quando a preparação for concluída. A promessa é para setembro, mas faltam os móveis. O pedido é para compra em caráter emergencial, mas antes é preciso que a Secretaria de Administração concorde

GATO POR LEBRE

O caso da mochila de um policial civil supostamente furtada por um policial militar ainda está dando o que falar. Nos bastidores do meio policial, comenta-se que o PM desconfiou que a arma do civil estaria dentro da bolsa.
Na verdade, havia apenas livros. A ação foi filmada pelo sistema de segurança e será anexada ao inquérito aberto pela Polícia Civil. A Polícia Militar disse tratar-se de um incidente.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Todos já sabiam

Greve dos policiais civis de Santa Catarina, aprovada em assembleia, a partir de hoje, deve servir de alerta para o governo do Estado. A categoria reclama por salários melhores, porém é evidente que tem carência de profissionais e de estrutura para combate ao crime na missão mais difícil: investigar a ação dos criminosos e levá-los à prisão.

Não só

As manifestações na área da segurança não devem parar na Polícia Civil. Mesmo que a legislação crie uma série de impedimentos à greves, o clima é dos piores  entre os praças e até entre muitos oficiais da Polícia Militar sobre os infindáveis problemas salariais. Neste momento, mais do que em outros, a população, que anda assustada com a violência, está apreensiva.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Greve na PC

Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) inicia hoje, a partir das 8h, greve geral por tempo indeterminado. Decisão aprovada por sete assembleias realizadas pelo Estado. Principal reivindicação: melhoria salarial. A maior barreira: os policiais civis querem reajuste diferenciado em relação aos militares.

 

ASSUNTO: Greve Polícia Civil

VEÍCULO: Diário Catarinense

BRAÇOS CRUZADOS: Greve afetará serviços para a população

Investigação e emissão de documentos de trânsito deixarão de ser feitas durante paralisação da Civil

Com o começo da greve dos policiais civis anunciado para hoje em todo o Estado, serviços como escolta de presos, encaminhamento de investigações iniciadas e emissão de documentos de trânsito devem ser afetados. A principal reivindicação da categoria é aumento salarial. O governo sinaliza que não negociará com paralisação.
A interrupção das atividades não deve atingir registros de crimes contra a vida ou que prejudiquem o abastecimento de dados do banco geral de informações da polícia. Serão mantidas, então, atividades como de emissão de ocorrências de homicídio, sequestro, furto ou roubo de veículo, desaparecimento de pessoa, roubo seguido de morte e crimes sexuais.
O efetivo em atuação será de 30% e a população também será orientada a fazer os registros na Delegacia Eletrônica via internet, pelo site www.pc.sc.gov.br. Nos Detrans, Ciretrans e Citrans, não serão emitidos documentos como Carteira Nacional de Trânsito e outros documentos, salvo casos excepcionais, a serem avaliados pelos agentes. Procedimentos para investigações em andamento não serão feitos e nem encaminhamento de inquéritos policiais, a não ser caso haja algum flagrante. Entre as reivindicações da categoria estão a reformatação e reposição salarial e redução de níveis para a promoção.
– Do jeito que está, muitos pedem para sair da Polícia Civil, o que causa falta de efetivo – diz o diretor do Sindicato dos Policiais Civis, Arilson Carlos Nazario.
O governo do Estado diz que não negocia quando há greve. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, afirma que tem sido discutida uma nova política salarial para categorias da Segurança Pública desde janeiro, propondo-se um incremento salarial médio de quase 60% em 2,5 anos.
– Mais do que isso, o governo não consegue avançar – garante ele.

 

ASSUNTO: Greve da Polícia Civil

VEÍCULO: Notícias do Dia

Editorial do ND

Por mais que o governo estadual se esforce em expor à sociedade o comprometimento das finanças públicas com o pagamento de salários, não é o suficiente para conter a pressão das diversas categorias de servidores por reajustes e avanços. A semana começa com a ameaça de greve dos agentes da Polícia Civil e, mais uma vez, o cidadão é prejudicado. A Segurança Pública em Santa Catarina já não é das melhores, uma paralisação generalizada dos serviços deixará a população ainda mais vulnerável.

A defesa dos interesses dos funcionários públicos é justa, mas as lideranças devem estar atentas para não extrapolar de suas prerrogativas. Há no sindicalismo um forte componente político. Muitas vezes o interesse maior de quem conduz a categoria é partidário e visa benefícios pessoais, de construção de uma carreira política.

O governo não pode agir de forma irresponsável. Qualquer promessa de reajuste tem efeito sobre as outras categorias. Qualquer acordo futuro compromete a capacidade de caixa do Estado. O Tesouro estadual depende do comportamento da economia. A gestão dos recursos é a única margem que o governo tem para negociar e melhorar a remuneração dos servidores. Para isso precisa contar com o comprometimento de cada servidor com a boa aplicação dos recursos públicos. O recurso da greve em serviços essenciais para a segurança da população é injusto. Até por que, o servidor público abusa desta forma de uma condição privilegiada de estabilidade.

 

ASSUNTO: Ação dos bombeiros

VEÍCULO: Diário Catarinense

CARRO ENCONTRADO: Bombeiros procuram professor

As buscas pelo professor Lorivaldo Gonçalves, desaparecido há uma semana, continuam hoje em Três Barras, no Planalto Norte. Ele dirigia um carro encontrado no rio São João e não é visto desde a última segunda-feira, quando saiu de Caçador para Rio Negrinho, onde faria uma palestra.
Os bombeiros de Canoinhas e Porto União buscaram pelo professor durante todo o dia ontem. Hoje, eles receberão ajuda de cães farejadores. As buscas têm começado pela manhã e ido até o anoitecer. Será assim até o homem ser encontrado.
De acordo com os bombeiros, o rio está cheio e a correnteza muito forte, o que dificulta os trabalhos. Além disso, a profundidade do rio varia de cinco a 10 metros e há muitos galhos de pinus, já que próximo ao local há uma plantação da árvore.
Já o carro do professor foi encontrado na última quinta-feira, afundado no rio a mais de oito metros de profundidade. A Polícia Rodoviária Federal percebeu que a mureta da ponte na BR-280 estava quebrada e suspeitou que o veículo, um Corsa Classic, estivesse afundado próximo.
Ao conseguirem retirar o carro na sexta-feira, que se confirmou ser de Lorivaldo, os mergulhadores verificaram que o corpo do motorista não estava no veículo. Os bombeiros acreditam que o motorista tenha conseguido sair do veículo, mas por estar ferido, não tenha resistido aos ferimentos.

 

ASSUNTO: Formatura de Aspirantes

VEÍCULO: Site da PM – 26.07.2013

CFO: PM realiza formatura de 27 aspirantes a oficial

Na tarde de hoje (26), a Polícia Militar de Santa Catarina realizou a formatura de 27 aspirantes a oficial, que após dois anos concluíram o Curso de Formação de Oficiais (CFO). A solenidade foi realizada no Centro de Ensino da Polícia Militar (CEPM), na Trindade, em Florianópolis, às 17h, e contou com a presença do secretário de Estado da Segurança Pública (SSP), César Augusto Grubba, do comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, além de outras autoridades militares civis, militares, e familiares.

Durante a solenidade, o cadete Tony Nelson Passos Oliveira, primeiro colocado do Curso de Formação, passou o estandarte da Academia de Polícia Miltiar da Trindade (APMT), símbolo de ensino e instrução, ao cadete Romuldo Rocha dos Reis, do 1º CFO. O ato foi presidido pelo comandante da APMT, tenente-coronel Marcos Vieria.
Os formandos também efetuaram a devolução dos espadins, arma símbolo do cadete, que havia sido recebida nos primeiros meses de curso. 
A turma, de nome coronel PM Dárcio José Maiochi, iniciou suas atividades no dia 8 de agosto de 2011 e teve um total de 2.790 horas-aula, as quais incluíram instruções de tiro, polícia comunitária, defesa pessoal, ciências humanas e sociais dentre outras, todas voltadas ao ensino da atividade militar e o compromisso com a ordem. Os aspirantes que foram primeiro colocados nas disciplinas foram homenageados. O aspirante a oficial Tony Nelson Passos Oliveira foi agraciado com os prêmios Assembleia Legislativa, 14ª Brigada De Infantaria Motorizada, Bombeiro Militar e Secretaria da Segurança Pública, entregues respectivamente pelo presidente da Assembleia Legislativa De Santa Catarina, deputado estadual Joares Ponticelli; comandante da 14ª Brigada De Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro, general de brigada Fernando José Lavaquial Sardenberg; comandante geral do Corpo De Bombeiros Militar, coronel BM Marcos de Oliveira; e secretário da SSP, César Augusto Grubba, além de receber das mãos do comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, a comenda “Alferes Tiradentes”, por ter sido o primeiro colocado da turma na classificação geral do curso, com média 9,784.

O aspirante a oficial Juarez Cesar Scarant Junior recebeu o prêmio Tribunal de Justiça, entregue pelo presidente do TJ, desembargador Claudio Barreto Dutra.
A família que leva o nome de turma também foi homenageada. Marilene Buzzi Maiochi, esposa do coronel maiochi, recebeu um buquê de flores em nome dos formandos, como forma de homenagem.

Também foi realizado o ato de compromisso dos oficiais do quadro de saúde e oficiais capelães, promovidos à 2º tenente, primeiro posto da carreira de oficial da Polícia Militar. Foram promovidos:
Aspirante a oficial Médica Fernanda Cristina Cunha 
Aspirante a oficial Dentista Marcia Regina Da Silveira Aguiar
Aspirante a oficial Dentista Renata Fontanella Sander
Aspirante a oficial Dentista Juliano Augusto Duarte
Aspirante a oficial Dentista Bruno Tochetto Primo
Aspirante a oficial Dentista Raquel Maria Brum
Aspirante a oficial Capelão Alex Thomaz De Almeida
Aspirante a oficial Capelão Marcos Antonio Mota Moraes

Destaque para o fato de que dos 27 novos aspirantes a oficial formados, apenas quatro são de Santa Catarina. Após o período de trânsito, os aspirantes serão distribuídos em regiões específicas do Estado, aumentando o efetivo nas cidades catarinenses e contribuindo com a segurança dos cidadãos.

Antes da solenidade, foi realizada uma celebração religiosa, celebrada pelo capelão da Polícia Militar, tenente-coronel Valdemar Groh.

 

ASSUNTO: Ingresso na PM

VEÍCULO: Portal da PM

CPO realiza reunião relativa à promoção de 11 de agosto

A Comissão de Promoção de Oficiais (CPOPM), Especial e Permanente, realizou na tarde desta quarta-feira, 24 de julho, reunião ordinária visando à promoção de 11 de agosto e deliberações inerentes a promoção dos aspirantes especialistas ao primeiro posto e, ainda, análise dos conceitos dos oficiais candidatos ao Curso Superior de Polícia Militar (CSPM) 2013.

Sob a presidência do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, a CPOPM analisou os indicadores de aproximadamente 300 oficiais insertos nos limites quantitativos. Ao fim da reunião foram elaborados os quadros de acesso e emitidos os conceitos aos oficiais candidatos ao CSPM 2013. Os quadros de acesso já estão disponíveis no Quadro de Avisos da CPO.

Durante a reunião foi apresentado aos membros da Comissão o major Daniel Espírito Santo Júnior, que passa a exercer suas funções na secretaria da CPOPM em substituição ao capitão Diego Pereira Chanes transferido para o Batalhão de Aviação da PM.

Ao deixar a secretaria da CPOPM, o capitão Chanes recebeu elogio do comandante-geral pelos serviços prestados e, em especial, por sua colaboração na criação e implementação do e-CPO, importante ferramenta informatizada que passa a auxiliar os trabalhos da CPOPM.

 

ASSUNTO: Tiros de borracha

VEÍCULO: Hora de Santa Catarina

Homem leva cinco tiros de borracha dentro de casa e acusa polícia de abuso em Biguaçu

Ernesto José de Faria ficou com um projétil alojado debaixo da pele e apesar da ação policial, não foi levado à nenhuma delegacia

O caminhoneiro de Biguaçu, Ernesto José da Silva, acordou no sábado com cinco buracos nas pernas e um projétil de borracha alojado na pele, perto do tornozelo. Os tiros foram à queima-roupa, afirmam ele e sua mulher, que viu a ação da dupla de policiais militares que chegaram ao local onde mora o ferido por volta de 4h. O filho, de cinco anos, escutou tudo dentro do quarto.
Os ferimentos não teriam acontecido se Ernesto não fosse ao bar no início da noite e se envolvesse em uma discussão com seu chefe, José Adelito Schappo. A desavença seria um caminhão, pertencente ao patrão e que se encontrava na casa do empregado.
— Para evitar confusão, voltei para a casa por volta da meia noite — conta Ernesto.
Duas horas depois, José e seu filho foram à casa de Ernesto onde a discussão aumentou e chegou a ter violência física. Depois do fato, o patrão teria chamado a polícia pois haveria uma tentativa de homicídio.
Os dois militares bateram na porta da casa de Ernesto. A mulher dele atendeu e os policiais entraram na casa avisando que ele seria detido por tentativa de homicídio. Apenas de cueca, o homem disse que queria entender o que estava acontecendo, mas aceitaria ser levado pela polícia, se ao menos pudesse se vestir. A resposta dos policiais foi tentar empurrar o homem para fora de casa, mas este resistiu.
_ O policial colocou a arma na minha barriga, mas eu empurrei o cano para baixo _ diz Ernesto.
Foi aí que levou o primeiro tiro, com o cano encostado nele, como conta a mulher de Ernesto. A sala da casa do casal ficou cheia de sangue e um projétil cilíndrico, de borracha, indica o que aconteceu no local. Os dois policiais já o tinham ferido e ainda sim deram outros quatro tiros de borracha nas pernas. Um perto do tornozelo, e os outros todos nas partes internas das coxas, cada um da profundidade de uma tampa de refrigerante.
A sala da casa de Ernesto ficou com muito sangue no assoalho de madeira. Ele diz que vai falar com um advogado na justiça contra a polícia, pois considera a ação abusiva. Seu chefe, José, preferiu não dar entrevistas sobre o caso.
A acusação contra Ernesto era de tentativa de homicídio com uma arma de fogo, que ele nega ter.
Depois dos tiros, a escolta
Ernesto foi levado pelos dois policiais à Unidade de Pronto Atendimento de Biguaçu. Depois ao Hospital Regional de São José, onde foi escoltado pelos dois militares até as 7h. Não foi levado a nenhuma delegacia.
Polícia explica ação
O comandante do 24º Batalhão, Newton Ramlow, diz que o delegado da Polícia Civil não quis instaurar flagrante de tentativa de homicídio, como acusa a PM. Por conta disso, a escolta deixou de ser feita. Na delegacia, ninguém foi encontrado que pudesse falar sobre o caso.
— Nós temos um problema sério em Biguaçu. Há cerca de 20 dias, em outro caso de tentativa de homicídio aconteceu a mesma coisa. Um policial nosso levou dez pontos na cabeça e precisamos de vários tiros de borracha e arma taser para conter a pessoa.
Até o contato da reportagem, Newton não sabia do caso e disse que vai investigar, e, se for o caso, punir os policiais se for detectado abuso na operação. Na opinião dele, Ernesto deve ter feito algo errado e deve ter sido agressivo, para justificar os cinco tiros de borracha.
Sobre os tiros terem sido disparados à queima-roupa, o comandante explica que isso não existe. Os fabricantes de projéteis não-letais CBC e Condor colocam nos manuais que os disparos não podem ser feitos a menos de 20 metros, sob risco de morte ou lesões graves na pessoa atingida. Nenhum policial foi ferido, segundo informações do comandante.
Ernesto também acusa a polícia de ter invadido a casa sem um mandato. Newton diz que isso pode acontecer em situações de crime.

 

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