Clipping de 2 a 4 de novembro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 2 DE NOVEMBRO

 

ASSUNTO: RESGATE NO MAR

VEÍCULO: Diário Catarinense

Barco naufraga com 14 pessoas: Tempestade no fim da tarde surpreendeu amigos que faziam passeio ao Sul da Ilha e uma pessoa precisou de atendimento

Uma lancha com 14 pessoas – entre familiares e amigos – afundou entre as Ilhas Moleque do Sul e das Três Irmãs, na Grande Florianópolis. Todos foram resgatados com vida. Um deles foi levado ao hospital pelo Samu porque estava com hipotermia – quando a temperatura do corpo fica muito baixa.
Por volta das 17h30min de ontem, o comandante da embarcação conseguiu contato por rádio com o Grupamento de Busca e Salvamento dos Bombeiros.
–Ele estava tranquilo. Disse que todos usavam colete salva-vidas. Contou que perdeu e escotilha de proa e a água estava entrando no barco – informou o sargento Lourivaldo Graciano Correia, que atendeu a ocorrência.
As 14 pessoas do barco já estavam na água quando apareceu um barco pesqueiro, o Andorinha do Mar, da Pinheira. A lancha já havia afundado. O local tem cerca de 20 metros de profundidade.
As pessoas foram resgatadas e levadas até a Praia da Pinheira, em Palhoça, onde chegaram por volta das 21h. Conforme informações não confirmadas do Grupo de Busca e Salvamento, as pessoas seriam de Garopaba. Na hora do naufrágio, o vento norte era muito forte e as ondas estavam intensas. Uma tempestade teria pego a lancha de surpresa.
– Eles quase morreram – disse o sargento Correia.
O naufrágio aconteceu num ponto de fortes correntes marítimas, a cerca de 10 quilômetros da Praia de Naufragados, no extremo-sul da Ilha de Santa Catarina, e a aproximadamente 15 quilômetros da Praia da Pinheira.
Correia recebeu a informação de que o barco estava em perigo no fim da tarde. Ele ficou orientando o comandante da lancha por rádio para que todos mantivessem a calma até que o resgate pudesse chegar.

 

ASSUNTO: Segurança extra em Blumenau

VEÍCULO: Diário Catarinense

VITRINAS PROTEGIDAS: Guardiões da madrugada na Rua XV

O movimento de carros praticamente cessou. Nas calçadas, poucas pessoas. As luminárias tratam de manter intactos os cantos escuros da Rua XV de Novembro que Euclides Weiler, 61 anos, vê diariamente. Ele é um dos guardiões noturnos da área. Inverno ou verão, há 20 anos essa é a rotina dele e de pelo menos outros dois homens que fecham parte das vitrinas das lojas todas as noites e as reabrem ao amanhecer.
Weiler começou o trabalho empurrado pela necessidade. Foi caminhando pela Rua XV, que viu alguém baixando a porta de metal e percebeu ali uma renda extra. Hoje atende seis lojas e com o extra quase dobra a renda. O mesmo compromisso é partilhado há 30 anos por Hamilton Lourenço da Silva, 60.
Porteiro durante a noite, passou 15 anos abrindo e fechando vitrinas na Rua XV de Novembro. Há outros 15, optou por amenhecer no Centro de Blumenau. Neste tempo, a Rua XV mudou, conta Hamilton. Ele percebeu queda no número de arrombamentos e considera as portas de metal importantes para isso.

 

ASSUNTO: MEDO EM LOS ANGELES

VEÍCULO: Diário Catarinense

Jovem atira de fuzil dentro de aeroporto

Paul Ciancia, 23 anos, mirou em passageiros e agentes de segurança e matou um homem antes de ser dominado pela polícia

O movimento não era diferente do habitual no Aeroporto Internacional de Los Angeles: um jovem de 23 anos anda com sua passagem em mãos pelo Terminal 3. No entanto, vestido em trajes militares, tira de uma bolsa um rifle AR – 15 – o mesmo modelo usado pelo atirador Adam Lanza, que matou 20 crianças em uma escola primária em Newtown, Connecticut – e dispara por volta de 10 vezes contra agentes de segurança e passageiros.
Às 9h30min local (14h30min de Brasília), o agressor entrou na zona de controle de segurança e segue atirando contra os passageiros. As razões do suspeito Paul Ciancia, dominado rapidamente pela polícia e internado ontem em estado crítico em um hospital da área, são desconhecidas.
Mas oficiais da polícia declaram que junto à bolsa, Ciancia carregava um bilhete escrito à mão afirmando que queria “matar agentes da TSA (Administração de Segurança do Transporte) e porcos”. Um agente da TSA, de 40 anos, foi morto. Pelo menos mais sete pessoas estão hospitalizadas, uma delas em estado grave.
O aeroporto foi evacuado para mais buscas da polícia. Imagens ao vivo de redes de televisão americana mostraram policiais armados no alto das estruturas do estacionamento, aparentemente em busca de outro atirador.
Patrick Gannon, chefe da polícia aeroportuária de Los Angeles, garantiu que o atirador agiu sozinho.
Atirador manifestou intenção de cometer suicídio
De acordo com a polícia, o irmão do atirador recebeu uma mensagem de texto ainda ontem dizendo que Ciancia pensava em tirar a própria vida. Avisou o pai que fez uma ligação à polícia de Pennsville, onde mora a família. O chefe da polícia contatou as autoridades em Los Angeles, onde vivia Ciancia, mas não houve tempo para ação.
Oficiais da polícia de Los Angeles faziam uma busca pelo apartamento do jovem no momento do tiroteio. Brain Adamick, de 43 anos, acompanhou o drama. O passageiro se preparava para embarcar quando viu pessoas correndo para fora da área de segurança. Ele atravessou uma saída de emergência pela pista e se salvou.
– Da pista ouvi tiros de onde as pessoas corriam e gritavam – disse ao The Los Angeles Times.
Os voos de saída de Los Angeles foram afetados, e atrasos significativos foram registrados o dia todo. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, declarou em Washington durante a tarde de ontem que o presidente Barack Obama foi informado do tiroteio e estava acompanhando o desenrolar dos acontecimentos. O presidente, no entanto, não se pronunciou sobre o ocorrido.

 

ASSUNTO: Sistema prisional

VEÍCULO: Diário Catarinense

“Os gastos eram justificáveis e nada foi feito fora da lei”

Sady Beck Júnior, Secretário Adjunto da Secretaria de Justiça e Cidadania

Cada vez que uma penitenciária fecha contrato com uma empresa, 25% do pagamento pela mão de obra do preso vai para o Fundo Rotativo e a aplicação desses recursos tem gerado controvérsias em Santa Catarina. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entende que a lei obriga que o dinheiro seja investido na própria unidade prisional, mas o Departamento de Administração Prisional (Deap) não. Tanto que neste ano gastou cerca de R$ 60 mil para equipar a nova sede com compra de material de construção, móveis, ar-condicionado e até película para o carro do diretor.
Tudo aparece no Portal Transparência do Estado e levou a Assembleia Legislativa a pedir uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público de SC a abrir uma investigação.

Diário Catarinense – O senhor concorda que o dinheiro do Fundo Rotativo seja usado para equipar a sede do Deap?
Sady Beck Júnior – O gasto tem uma finalidade regida desde a Lei de Execução Penal. Está no artigo 29, parágrafo primeiro, D: ressarcimento ao Estado das despesas com manutenção do condenado. O fundo não é constituído apenas com dinheiro do trabalho do preso. Há uma determinação da legislação estadual que 25% da remuneração do trabalho ficam na unidade para ser investido nela. É uma norma inflexível. Só que esses 25%, no caso específico do Fundo Rotativo da Penitenciária de Florianópolis, equivalem a 15% da receita total. Os outros 85% podem ser utilizados pela penitenciária como melhor ela entender

DC – O senhor mostrou que há argumentos legais, mas é moralmente correto tirar dinheiro de uma penitenciária com problemas para comprar ar-condicionado ou película para carro de diretor?
Beck Júnior – Seja mais preciso, já que estamos falando do caso específico da Penitenciária de Florianópolis.

DC – Estamos falando de todos os fundos porque também foi usado dinheiro das penitenciárias de Curitibanos, Joinville e Chapecó.
Beck Júnior – Deixa eu terminar e depois você continua o questionamento. A penitenciária de Florianópolis tem necessidades, muito para ser feito, mas precisa ser desativada. Seria necessário construir ali uma muralha na parte de trás. Isto custaria milhões. Não consigo crer que a sociedade desejaria investir uma quantia tão vultosa numa unidade que será desativa.

DC – Não havia coisas menores e mais baratas a fazer?

Beck Júnior – Não vou defender a administração do fundo, mas não posso deixar o cérebro do sistema sem uma estrutura mínima de funcionamento num verão como o nosso. É necessário um ar-condicionado.

DC – Então o senhor está de acordo com a maneira como o dinheiro está sendo gasto?
Beck Júnior – Não vou condenar a forma do que aconteceu ali. A reforma era absolutamente necessária. Estes gastos eram justificáveis. Nenhum deles foi feito fora da lei.

DC – Então o senhor concorda como foi o gasto?
Beck Júnior – Talvez existissem outras prioridades. Mas não posso desconsiderar que a estrutura administrativa tem que estar apta a funcionar.

DC – Mas como o senhor falou, está começando o verão e a sede do Deap precisa de ar-condicionado. Ocorre que a Penitenciária de Florianópolis não tem uniforme de verão para os presos…
Beck Júnior – Teve problema orçamentário, mas não quer dizer que os presos vão ficar sem. Estamos com um superávit no fundo de mais de R$ 400 mil. Não tem hoje, mas logo vai ter. Em poucos dias.

DC – A mesma agilidade que houve para comprar ar-condicionado faltou para comprar malha?
Beck Júnior – Há uma diferença muito grande de uma dotação orçamentária de uma reserva financeira.

DC – Então previu-se um orçamento menor do que o necessário?
Beck Júnior – Previu-se um orçamento menor do que o necessário.

DC – Terminada a situação de Florianópolis, o Leandro Lima, diretor do Deap, falou em entrevista que as compras para a sede do Deap foram bancadas com a venda de artigos feitos na unidade da Capital como produtos de limpeza, sandálias e roupas com “pequeno lucro”. Mas as cadeias de Joinville, Chapecó e Curitibanos não vendem nada para o Estado…
Beck Júnior – Não vou te afirmar com precisão da onde saiu de cada uma delas. Mas pode ter saído de dotações constantes no orçamento geral do Estado, serviços e vendas de mercadoria a terceiros.

DC – Mas o diretor do Deap falou em vendas para o Estado. Usou exatamente este termo “pequeno lucro”. A mesma origem foi mencionada na nota enviada à imprensa pelo Deap. O que o senhor está me dizendo é uma nova explicação?

Beck Júnior – Não. Estou dizendo o que está na lei que instituiu os fundos em SC. No artigo segundo diz quais as fontes que podem injetar recursos nos fundos e não só venda par ao Estado.

DC – Diante desta situação foi aberta investigação do MP e a Assembleia Legislativa pediu uma auditoria. Como o senhor recebe estas averiguações?
Beck Júnior – Absolutamente tranquilo. Primeiro eu não visualizo ilegalidade na utilização destes recursos para despesas que são públicas e de interesse do Estado. E principalmente porque a gente percebe na população que ela clama pela autossustentação do sistema. O sistema penitenciário se sustenta com o trabalho do preso.

DC – Sobre a auditoria ela é ano a ano. todas as contas de todos os fundos.
Beck Júnior – Vez por outra há restrições como qualquer prestação de contas. Se houver irregularidades na execução da despesa tem que ser responsabilizado. Mas em sentido amplo se o fundo pode fazer este tipo de despesa eu acho que pode e deve.

DC – Quem seria responsabilizado? O gestor da unidade?
Beck Júnior – O diretor da unidade. Não visualizo ilegalidade na utilização desses recursos para despesas que são públicas e de interesse do Estado. O sistema penitenciário se sustenta com o trabalho do preso.

 

ASSUNTO: CRIME ORGANIZADO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Julgamento entra na reta final

A ação penal do maior julgamento d de Santa Catarina entrou nas alegações finais. A Justiça deu prazo de 15 dias ao Ministério Público e aos advogados de defesa dos 98 réus para que se manifestem sobre os atentados a ônibus e prédios policiais.
O processo tramita em Blumenau. Na quinta-feira, a juíza da 3ª Vara Criminal, Jussara Schittler dos Santos, encerrou a fase de instrução. Assim, as defesas não podem mais reivindicar o excesso de prazo na tentativa de soltar os acusados. No despacho, ela negou a revogação das prisões preventivas de Marisol Antunes, Simone Saturnino, Rogério Saturnino e Maycon Saturnino. O promotor do caso, Flávio de Souza, afirma que resta a análise final de toda a prova colhida para decidir sobre a condenação. Ele mantém a expectativa de que a sentença saia antes do final do ano.

 

ASSUNTO: RONDA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Grupo sofre atentado em velório

Quatro amigos de Jean Gonçalves, de 20 anos, assassinado no camelódromo de Balneário Camboriú, foram vítimas de atentado quando saíam do velório. O grupo foi atacado a tiros na madrugada de ontem, em Camboriú. Duas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital.
Segundo o delegado Osnei de Oliveira, os amigos de Gonçalves deixavam o velório quando foram surpreendidos por dois ocupantes em uma motocicleta.
A polícia investiga o atentado e o assassinato do jovem. Já existe um suspeito para o homicídio, mas ainda não houve pedido de prisão. A Divisão de Investigações Criminais ainda apura o motivo do assassinato de Gonçalves. Ele estaria fazendo compras no camelódromo da Rua 1.500, no Centro, quando foi acertado pelas costas e caiu morto, durante a tarde.

 

FUGA DE BICICLETA: Menino espancado pede ajuda

Polícia Civil deve abrir inquérito para investigar caso de criança agredida pelo pai que atravessou a cidade em busca da mãe

Um menino de nove anos cruzou Florianópolis de bicicleta ontem. Pedalou do Bairro Capoeiras, no Continente, até a Trindade, na Ilha, em cinco horas. Conseguiu desviar de atropelamentos e assaltos, mas não havia conseguido escapar da fúria do pai, que o espancou por volta do meio-dia em casa. O motivo da agressão, segundo a Polícia Civil, seria nota baixa na escola.
A criança estaria buscando socorro na casa da mãe, como informou o oficial da polícia que foi visitá-lo no Hospital Infantil. A médica plantonista alegou questões éticas para não informar a situação do menino, mas disse que ele deverá ficar em observação. Com machucados pelas pancadas na cabeça e com dor nas costas, o garoto contou à polícia que foi jogado contra a parede. O menino chegou à emergência às 17h27min.
O pai é policial militar e tem dois boletins de ocorrência na 6a Delegacia de Polícia na Capital feitos pela mulher, que informou ter sido ameaçada uma ocasião e agredida em outra.
José Anselmo Pinho tem 18 anos de profissão em ocorrências contra crianças e mulheres e recebeu as informações sobre o caso. Segundo ele, como não ocorreu o flagrante, o Conselho Tutelar foi avisado e será feito relatório. Um inquérito será aberto se a mãe registrar boletim de ocorrência.
– Vamos esperar o laudo do IML (Instituto Médico Legal) que será realizado. Depois posso avaliar com segurança os fatos – disse o policial civil.
Por intermédio da médica que recebeu o garoto, o Diário Catarinense pediu entrevista à mãe da criança. A mulher preferiu não falar. Por isso, os nomes não foram identificados.

 

ASSUNTO: SISTEMA PRISIONAL

VEÍCULO: Diário Catarinense

Estado ganha mais três meses

O juiz da 3a Vara Criminal de Joinville, João Marcus Buch, prorrogou ontem por 90 dias (até 1o de fevereiro) o prazo da portaria 20/2013 que trata da possível inderdição do Presídio Regional de Joinville. Torturas na unidade foram o estopim da segunda onda de ataques em SC. Para Buch, a interdição pode ser o único caminho para preservar a segurança.
O prazo é para a Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC) apresentar datas e procedimentos de um plano de melhorias. O secretário-adjunto da SJC, Sady Beck Junior, disse que depende de fatores externos e que reformas estão em andamento e nenhum médico nem chefe de segurança quer trabalhar no local.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 03 DE NOVEMBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Guardião cansado

Na área de investigação policial catarinense é grande a reivindicação pela melhoria da tecnologia usada para os grampos telefônicos. O guardião da Deic, por exemplo, está defasado e há tempos os agentes se redobram nos monitoramentos.
Há dificuldade para grampear os aparelhos Nextel e blackberry. Alguns policiais acham que seria mais proveitoso ao Estado a compra de novos equipamentos do tipo em vez de outro helicóptero, adquirido para a Polícia Civil por R$ 4,5 milhões.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 04 DE NOVEMBRO

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Crise de identidade

É grande a desmotivação de alguns policiais, civis e militares, com juízes de varas criminais de Florianópolis. A queixa é pelos constantes indeferimentos de pedidos cautelares, como monitoramentos telefônicos e prisões.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Menores

Decisão do Superior Tribunal de Justiça, reconhecendo a corrupção de menores como crime formal, deve agilizar a votação do projeto do deputado Jorginho Mello (PR). A proposta tipifica os crimes de corrupção de menores como hediondos, em especial, o uso de menores para prática de delitos. As penas serão mais severas. O projeto 5645/13 está pronto para ser votado no plenário da Câmara.

Policiais

A Associação dos Praças da Polícia Militar – Aprasc – está convocando pelo rádio e televisão, assembleia-geral para terça-feira, na Praça Tancredo Neves. Os policiais civis fazem campanha contra o governo, reivindicando melhoria na proposta salarial. Outdoors pedem “socorro” à população. O pacote salarial com todas as categorias da segurança deve ir à Assembleia no dia 7 de novembro.

 

ASSUNTO: Resgatado pelo Arcanjo

VEÍCULO: Diário Catarinense

ACIDENTE DE PARAPENTE: Julián respira por aparelhos

Carioca de 62 anos está internado na UTI do Hospital Celso Ramos desde o acidente na tarde de sábado

Julián Pereira de Melo, de 62 anos, respira com a ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Celso Ramos, após ter sido operado ontem por ferimentos graves no abdômen. O acidente de parapente ocorreu por volta das 17h do sábado na ponta do Gravatá, em Florianópolis.
A mulher de Julián, Lucila Nobre, de 58 anos, informou que o marido estava passando férias com o filho mais novo e a cunhada. O restante da família também viajaria para a Ilha, porém ele teria chegado antes, às 9h de sábado. Todos moram em Resende, no Rio de Janeiro.
– Ele sempre gostou de esportes radicais. Há três anos que faz voo livre e nunca teve problema. Muito pelo contrário, sempre ajudou os amigos quando tinham algum perigo – contou Lucila.
No momento do resgate pela equipe do helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, o médico havia constatado a possibilidade de uma lesão no abdômen. Julián chegou ao hospital com ruptura no diafragma, baço perfurado e estômago deslocado para próximo do pulmão. Pela fragilidade, precisou ser sedado e recebeu ajuda de aparelhos para respirar.
Por falta de vagas na UTI do Hospital Celso Ramos, no Centro de Florianópolis, Julián precisou esperar para ser transferido. Mesmo assim, recebeu todo o tratamento necessário no Centro Cirúrgico. Ele deve permanecer na UTI pelo menos até esta segunda-feira, quando será feita uma nova avaliação médica.
Acidente ocorreu no Leste da Ilha
O parapente sobrevoava a praia da Joaquina, no Leste da Ilha de Santa Catarina, e perdeu o controle cerca de uns 300 metros à frente de um local seguro para o pouso. O vento estava forte, conforme o major Diogo Bahia Losso, e isso pode ter contribuído para a queda. A ponta do Gravatá é passagem constante para voos de asa-delta e parapente. Segundo o major, outra ocorrência já foi atendida por ele na região em março.

O major Losso fala da ocorrência que atendeu em que Julián de Melo caiu de parapente:

Diário Catarinense – Vocês encontraram o Júlian acordado?
Major Diogo Bahia Losso – Ele estava consciente, mas desorientado. Então não falou muito sobre o que teria acontecido.

DC – Como foi o procedimento no momento do acidente?
Major Losso – Da decolagem à aterrissagem demoramos 10 minutos, sendo que sete foram voando. Ele foi imobilizado e assistido pela equipe médica. No momento o quadro parecia tranquilo.

DC – Como é o local onde ocorreu a queda?
Major Losso – Ele caiu em uns arbustos, entre uma pedra e as árvores. Isso com certeza amorteceu a queda. Na pedra teria sido pior. Um indicativo disso é que ele não tinha lesão nos membros inferiores, como aconteceu com o último homem que sofreu um acidente parecido, em março. Isso também reforça a questão que a queda dele foi amortecida.

 

ASSUNTO: Opinião da RBS

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIAL: O PAÍS DA INSEGURANÇA

A morte de um menino de oito anos e de um policial durante tiroteio no fórum de Bangu, no Rio de Janeiro, numa tentativa frustrada de libertação de prisioneiros por uma quadrilha de criminosos, expõe mais uma vez, em dimensão nacional, o clima de insegurança do país. A criança passava na calçada, acompanhada pela avó, quando o grupo de pelo menos oito bandidos cercou e invadiu o local e trocou tiros com os policiais. A reação da avó é emblemática da perplexidade que sobrevive à banalização da violência: ela e o neto não deveriam, disse ela, estar naquele lugar naquele momento. Na verdade, lugares públicos aparentemente seguros passaram a oferecer, em qualquer momento, riscos à população, em metrópoles, cidades médias e em vilarejos.
O que ocorreu no Rio não é mais caso típico de uma capital violenta, onde o Estado se vê constantemente desafiado pelo tráfico. Esse não é mais um cenário urbano das grandes cidades. As estatísticas mostram que a violência, principalmente a que se manifesta em homicídios, não para de crescer. O número de assassinatos no país aumentou 7,6% ano passado em relação a 2011. Foram 50 mil casos.
Confirma-se assim a percepção generalizada de que governos, formuladores de leis e todas as instituições fracassam no combate ao crime. Fracassam na prevenção, na repressão e na investigação policial. Fracassam quando da formalização de indiciamentos pelo Ministério Público. E voltam a fracassar na Justiça, com processos inconclusos e o precário cumprimento das penas.
É compreensível que, ao lado da sensação de insegurança, prospere a certeza de que os responsáveis por todo tipo de violência se protegem na impunidade. No caso do menino assassinado, o governo do Estado determinou, enquanto procurava os invasores do fórum, que os dois traficantes que mobilizaram os comparsas deveriam ser transferidos para um presídio federal. É uma providência óbvia, mas sem maior significado diante do ocorrido. As autoridades deveriam ter evitado o que ocorreu. Numa situação normal, seria inconcebível que um grupo de marginais entrasse atirando num lugar que abriga a Justiça. No Brasil, nenhuma situação nessa área passa pelos parâmetros da normalidade.
A violência é diária e constante: bancos de pequenas cidades do interior viraram alvo dos assaltantes, não há local seguro para estacionar um carro nas grandes metrópoles, é cada vez mais arriscado sair à noite, supermercados e shoppings são assaltados à luz do dia, o tráfico e o crime organizado atuam livremente até no interior dos presídios. Até quando? As autoridades e as instituições não podem continuar fracassando na busca de respostas.

 

ASSUNTO: FOGO EM ÔNIBUS

VEÍCULO: Diário Catarinense

Ocupantes sofreram ameaças

A empresa Transtusa aguarda o resultado da perícia no ônibus incendiado na madrugada de sábado para domingo no Bairro Jardim Paraíso, em Joinville. O veículo fazia o último horário da linha Paraíso via Canto do Rio.
Quatro bandidos armados pararam o ônibus e entraram com uma garrafa pet cheia de gasolina. Jogaram combustível no motorista e em dois passageiros. Num primeiro momento, segundo testemunhas, os bandidos não queriam deixar as pessoas saírem de dentro do ônibus.
Minutos depois, os ocupantes conseguiram deixar o veículo correndo e muito assustados. Os bandidos, então, atearam fogo ao coletivo.
O ônibus ficou completamente destruído e o incidente ainda causou transtornos aos moradores. Chamas romperam cabos de energia elétrica.
A assessoria da Transtusa informou ontem à tarde que, por enquanto, a empresa não acredita em atentado, apenas em um ato isolado.
Já a Polícia Militar acredita que o atentado pode ser uma represália de criminosos à morte de Deivid da Costa, de 18 anos. Ele tinha passagens por tráfico e morreu ao reagir a uma revista policial, no sábado.

 

ASSUNTO: Morte em São Francisco do Sul

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia investiga morte em veículo

A Polícia Civil de São Francisco do Sul vai investigar as circunstâncias da morte de Ademir Alves da Silva, de 49 anos. O corpo dele foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro em uma rua paralela à BR-280. Segundo moradores, o motorista estava sozinho e teria ficado acelerando o carro por vários minutos antes de o fogo começar a consumir a parte dianteira do veículo. Ademir, que era mototaxista, teria saído de um baile minutos antes de morrer. Para a polícia, não ficou claro porque o motorista não saiu do veículo assim que o fogo começou, nem esboçou qualquer reação à chegada dos moradores. Ele foi encontrado com as mãos no volante. O Instituto Geral de Perícias de Joinville fará a análise do incêndio.

 

ASSUNTO: Plano de Carreira para policiais e bombeiros militares

VEÍCULO: Portal da PMSC 01.11

Comandante-geral reúne militares em dia histórico para divulgar novo Plano de Carreira

LINK: http://www.pm.sc.gov.br/noticias/comandante-geral-reune-militares-em-dia-historico-para-divulgar-novo-plano-de-carreira-.html

O dia de hoje entrou para a história dos militares catarinenses como um dia ímpar de conquista para a carreira das praças. Cerca de 500 militares, dentre oficiais e praças, em sua maioria cabos e soldados se reuniram no ginásio do Centro de Ensino da Polícia Militar (CEPM) para uma reunião realizada pelo Comando-Geral da Polícia Militar que contou com a participação da Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina (ACORS), Associação Barriga Verde dos Oficiais (ABVO), Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (APRASC), Associação Elói Mendes e do Corpo de Bombeiros Militar.

O objetivo da reunião foi esclarecer aos militares o novo Plano de Carreira, celebrado entre as entidades acima mencionadas, que será encaminhado na próxima quinta-feira, para a Assembleia Legislativa, em caráter de urgência. Além do Plano de Carreira, a proposta salarial (subsidio) que está em discussão também foi citada durante a reunião.

Dentre as conquistas históricas figuram a promoção imediata à graduação de cabo com 12 anos de efetivo serviço e à graduação de 3º sargento com 20 anos de serviço, sem limite de vagas. Ainda, estão presentes na proposta, 300 vagas anuais para o Curso de Formação de Cabos, dividido em três turmas, na modalidade à distância e 180 vagas para o Curso de Formação de Sargentos, previstos na lei, todos os anos.

Estavam presentes o comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, o subcomandante-geral, coronel Valdemir Cabral, o chefe de Estado Maior-Geral, coronel João Schorne de Amorim, o presidente da ACORS, coronel RR Fred Harry Schauffer, o presidente da ABVO, coronel Rogério Martins, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Marcos de Oliveira, o presidente da APRASC, soldado Elisandro Lotin, além de oficiais e praças de batalhões e unidades especializadas da capital.

O coronel Nazareno enfatizou a satisfação em vivenciar um momento tão significativo para a história da Polícia Militar, tendo em vista o tempo e a quantidade de negociações realizadas para se chegar a um denominador comum, que pudesse satisfazer as praças e lhes dar o merecido reconhecimento. “A partir de agora nenhum policial passará para a reserva sem a almejada promoção. A Polícia Militar de Santa Catarina é referência no Brasil e tal medida mostra mais um dos avanços que conquistamos nos últimos anos”.

Sobre o subsidio, o comandante-geral da PM afirma que esta alternativa vem ao encontro dos anseios dos militares. A proposta que também será encaminhada à Assembleia na próxima semana, foi estudada com afinco e demonstrou ser a melhor opção dentre as que figuram atualmente, pois é a que oferece a melhor condição para os militares em curto prazo. O comandante-geral lembrou-se do esforço conjunto com a APRASC na busca das conquistas mencionadas e agradeceu ao governador, João Raimundo Colombo pelas possibilidades de crescimento profissional aos militares aos policiais militares catarinenses.

 

ASSUNTO: Plano de Carreira para policiais e bombeiros militares

VEÍCULO: Portal do CBMSC 01.11

ANUNCIADA PROPOSTA DE REAJUSTE SALARIAL E PLANO DE CARREIRA

LINK: http://www.cbm.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1850:cbmsc-anunciada-proposta-de-reajuste-salarial-e-plano-de-carreira&catid=76:noticias-cbmsc&Itemid=117

Os Comandantes-Gerais das Corporações Militares de Santa Catarina (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar) divulgaram nesta sexta-feira (1°/11), em Florianópolis, o texto final da proposta de reajuste salarial e do Plano de Carreira a ser encaminhado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa. O plano, que depende de aprovação pelos Deputados Estaduais para ser efetivado, é considerado uma vitória histórica para os servidores militares da pasta da Segurança Pública.

“Considero que estamos prestes a realizar a maior conquista salarial de toda nossa história corporativa”, avaliou o Coronel BM Marcos de Oliveira, Comandante-Geral do CBMSC, sobre a finalização da proposta de aumento salarial por meio de subsídio – que proporcionará significativa reposição salarial  – e as alterações positivas no plano de carreira, com a redução do tempo de serviço para a promoção a Cabo do Quadro Especial (QE) para 12 anos  e a  promoção aos 20 anos,  de Cabo BM para 3º Sargento BM do QE.

O anúncio dos detalhes da proposta ocorreu no ginásio do Centro de Ensino da Polícia Militar (CEPM) com a participação dos representantes da Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina (ACORS), Coronel PM Fredy Harry Schauffert, e Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (APRASC), Soldado PM Elisandro Lotin de Souza, integrantes do processo de elaboração do projeto de reajuste e Plano de Carreira, além de aproximadamente 360 militares de ambas as corporações da região da Grande Florianópolis.

A reunião caracterizada pelos discursos inflamados dos Comandantes-Gerais PM e BM e dos membros das entidades representativas de Oficiais e Praças foi encerrada com os presentes cantando os hinos do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar – marcando a data histórica.

 

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