Clipping dos dias 30 de junho a 02 de julho

 

CLIPPING

02 de julho de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Dia Nacional dos Bombeiros

                   Balanças nas rodovias catarinenses

 

ALERTA VERMELHO

Hoje é o Dia Nacional dos Bombeiros. Em Santa Catarina, a lei 259, de 2004, prevê um efetivo de 4.123 bombeiros, mas atualmente são apenas 2.517. Uma defasagem de 1.606 homens.

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A frota de viaturas pesadas, como auto-bomba-tanque para combate a incêndios, é muito antiga. Das 154 viaturas desse tipo, 81 têm mais de 25 anos de uso e 143 têm mais de 5 anos.

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E olha que, apesar de todas as adversidades, os bombeiros militares estão em 109 municípios catarinenses, além de ser eleita a profissão com maior grau de confiabilidade dos brasileiros nos últimos nove anos consecutivos.

 

VALE QUANTO PESA

Definido o local para instalação da primeira das 36 balanças, entre móveis e fixas, que serão distribuídas pelas rodovias catarinenses: será junto ao posto da Polícia Militar Rodoviária na SC-425, no município de Palmeira (Planalto Serrano). Ela deverá entrar em operação até o final do ano. O Deinfra segue fazendo estudos técnicos para definição dos outros pontos.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Golfinho morre em rede

Surfistas e banhistas que estavam na Praia do Campeche, no Sul da Ilha, na tarde de ontem, tentaram, sem sucesso, salvar um filhote de golfinho que se feriu em uma rede de pesca. O grupo afirma que pediu socorro para a Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros.

Por volta das 13h, um surfista avistou o animal machucado e o trouxe até a praia, onde soltou com um canivete os pedaços de linha que estavam enroscados nele. A Polícia Militar Ambiental informou que não pôde resgatar o animal porque estava atendendo outra ocorrência. O Corpo de Bombeiros garantiu não ter recebido chamados para salvar golfinhos.

 

Mais um bar será demolido

Está marcada para hoje a derrubada do terceiro bar em situação irregular na Praia Brava, em Florianópolis. A prefeitura ordenou a demolição dos estabelecimentos e determinou que na próxima temporada, a praia terá apenas tendas de serviço.

As demolições começaram na semana passada, quando foi colocado abaixo um dos bares mais tradiconais do local, o Kioske do Pirata.

Os cinco terminais da praia que abrigavam bares na orla da Brava pertencem ao município, que precisa fazer a concessão dos pontos.

Como para o próximo verão não haveria tempo para fazer esse processo, a solução encontrada foi colocar tendas para que a praia não fique sem serviço de bar. Elas serão licitadas para uso de um ano. Dono do Kioske do Pirata, Mário Duarte disse que, em tendas, o bar não deverá voltar à Brava. O empresário estuda outra praia para colocar o Kioske.

 

Família se perde em trilha

Um homem e dois filhos permaneceram 15 horas em mata fechada até que fossem resgatadosUm dia ensolarado de sábado e a promessa de um passeio no topo do Morro do Baú, no Vale do Itajaí, resultaram em um resgate de 15 horas que teve um final feliz por volta das 3h de ontem.

O pai, Flaviano Miranda, 36 anos, e os filhos, André Henrique Baron Pereira da Silva, 15, e Daniel Gevaed Miranda, 10, saíram de carro de Gaspar rumo a Ilhota por volta das 7h30min. Ao chegar ao local, deixaram o veículo em uma casa antes do Parque Botânico Morro do Baú e começaram a subir o morro por uma trilha já existente.

O trio pretendia fazer uma trilha e havia chamado outras pessoas, que recusaram o convite por terem assumido outros compromissos. Mesmo assim, o pai resolveu se aventurar no sonho antigo de subir até o topo do Morro do Baú. Para a aventura, eles levaram refrigerante e alimentos. Por volta das 11h30min, eles não conseguiram chegar ao topo, resolveram voltar e foi aí que se perderam.

De acordo com um dos filhos, o trio teve que optar entre duas trilhas no alto do morro. Escolheram a errada e começaram a dar voltas. Quando perceberam que estavam perdidos, o filho mais velho subiu em uma árvore para conseguir sinal da operadora de celular e acionou o 193 – que acionou os bombeiros de Itajaí.

– Meu pai já estava nervoso e eu resolvi ligar para pedir ajuda. Os bombeiros falaram que iam enviar um helicóptero para localizar a gente. Continuamos falando com o resgate pelo telefone – conta.

Quando o helicóptero Arcanjo chegou, o trio foi orientado a fazer uma fogueira para que pudessem ser localizados em meio à mata fechada. Flaviano, que tinha levado alimentos teve que se desfazer deles por causa do peso enquanto caminhavam em círculos. Para fazer fogo, o pai utilizou a roupa do corpo e até os sapatos. Após serem localizados, Daniel Gevaed Miranda, o filho mais novo, foi resgatado e levado até os bombeiros. Três equipes de Gaspar, Ilhota e Blumenau entraram na mata e conseguiram resgatar pai e filho por volta das 3h de domingo.

Em casa e ainda com dores, o filho mais velho ressalta que nunca vai esquecer os momentos de sede, frio e fome. Ele teve escoriações nas pernas e o pai teve um ferimento no olho, mas ambos passam bem. Depois de 15 horas de buscas, a aventura teve um final feliz.

 

Mais um bar será demolido

Está marcada para hoje a derrubada do terceiro bar em situação irregular na Praia Brava, em Florianópolis. A prefeitura ordenou a demolição dos estabelecimentos e determinou que na próxima temporada, a praia terá apenas tendas de serviço.

As demolições começaram na semana passada, quando foi colocado abaixo um dos bares mais tradiconais do local, o Kioske do Pirata.

Os cinco terminais da praia que abrigavam bares na orla da Brava pertencem ao município, que precisa fazer a concessão dos pontos.

Como para o próximo verão não haveria tempo para fazer esse processo, a solução encontrada foi colocar tendas para que a praia não fique sem serviço de bar. Elas serão licitadas para uso de um ano. Dono do Kioske do Pirata, Mário Duarte disse que, em tendas, o bar não deverá voltar à Brava. O empresário estuda outra praia para colocar o Kioske.

 

Mãe e filha morreram na SC-401

Mulher de 27 anos e menina de dois anos foram atropeladas quando tentavam atravessar a via

Mãe e filha, uma criança de dois anos que era levada no colo, morreram atropeladas ao tentar cruzar a rodovia SC-401, no Norte da Ilha, em Florianópolis, no início da noite de sábado. As duas foram atingidas por uma caminhonete S-10 com placas do Paraguai, em um local onde não há passarela. De sexta-feira até ontem, pelo menos outras 14 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Estado.

O acidente aconteceu por volta das 18h30min, no Km 2, próximo ao trevo que vai para Ingleses. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, as vítimas são Lindamir de Souza Oliveira, 27 anos, e a sua filha, Evelin Alves Godoi, de dois anos, que moravam em Monte Castelo, no Planalto Norte do Estado.

Policiais do posto da SC-401 disseram ao DC que que Lindamir e a filha estavam com uma amiga, que presenciou o atropelamento. Ela relatou que Lindamir teria se precipitado ao tentar cruzar a rodovia, pois havia movimento intenso.

 

Segundo carro não conseguiu desviar

O primeiro carro que vinha sentido Canasvieiras-Centro conseguiu desviar indo para o acostamento. Mas o motorista da caminhonete que vinha atrás, Ibere Malty Metzker, 57 anos, acabou atingido as duas, que morreram no local.

Os corpos foram sepultados em Monte Castelo. O DC não conseguiu contato com os familiares das vítimas. A SC-401 é a rodovia estadual mais movimentada de Santa Catarina. A Polícia Militar Rodoviária alerta para o alto risco de atropelamentos de pedestres que se arriscam em atravessar a estrada em pontos sem iluminação e sem passarela.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Homicídios em Joinville

 

 

Violência cresceu em 2012

Maior cidade de SC registrou 38 assassinatos de janeiro a junho, contra 32 no mesmo período em 2011O número de assassinatos registrados em Joinville nos seis primeiros meses do ano foi maior do que os ocorridos no mesmo período no ano passado. Neste primeiro semestre, 38 pessoas perderam a vida de forma violenta. Em 2011, foram 32 mortes.

Apesar do aumento, a estatística se manteve na média dos últimos anos – 2010 também teve 38 homicídios e 2009 foram 36. Caso à parte foi o ano de 2008, que somava 52 assassinatos. Os números são de levantamento feito pelo jornal A Notícia, que inclui também mortes em confronto com a polícia.

A maioria das mortes – 28 ocorrências – foi por disparo de arma de fogo. O Paranaguamirim continua sendo o bairro com mais casos de homicídios, com 11 dos 38, seguido do Jardim Paraíso, com cinco.

O perfil das vítimas, segundo o chefe da investigação da Polícia Civil em Joinville, Luis Felipe Fuentes, ainda tem como maioria jovens de 19 a 30 anos, envolvidos com drogas.

– Pelo menos metade tem alguma relação com entorpecentes, como usuário ou traficante. São pessoas que se expõem aos riscos – avalia.

A motivação dos crimes, observa o delegado, costuma ter origem em acertos de contas, queima de arquivo e cobranças de dívidas.

O que cresceu também foram as mortes provocadas em confronto com a polícia. Foram seis ocorrências nos primeiros seis meses. Em 2011, houve duas no mesmo período.

Uma aposta da polícia para reduzir as estatísticas, destaca Fuentes, é dar atenção também às tentativas de homicídio. Além dos inquéritos de assassinatos, outros 67 foram instaurados em 2012 pela Divisão de Homicídios por causa de ocorrências que não resultaram em morte – alguns envolvem apuração contra o tráfico.

– Se ocorre uma tentativa, ela pode se repetir e acabar em morte. Temos trabalhado para que isso não ocorra.

Os números de Joinville vão contra a tendência de queda no Estado e na Capital. Comparado com o mesmo período de 2011, o primeiro semestre em Santa Catarina mostrou redução de 11% nos homicídios – 354 contra 395. Na Capital, a queda foi de 20% – 37 assassinatos contra 47.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Menores infratores

 

 

 

Vítimas e algozes

É positiva e inspiradora a generalizada preocupação a respeito da atual situação dos menores e jovens brasileiros, que sofrem cada vez mais os efeitos da dissolução familiar, da educação de baixa qualidade, da degradação dos costumes e, principalmente, das drogas. Há fartura de estudos sobre o problema, que é complexo e desafiador. Mas, como foi registrado em um editorial do jornal O Estado de S. Paulo sobre o assunto, a questão é que, concluído o diagnóstico, as autoridades e as comunidades se dão por satisfeitas, como se a identificação do mal, por si só, fosse remédio suficiente para curá-lo. Inegável ser este um vezo bem brasileiro.

Enquanto isso, as estatísticas sobre o envolvimento de menores e jovens com a criminalidade e a violência que assolam as ruas disparam. Delitos de gravidade extrema. Os registros incluem invasões de residências, agressões, assaltos a mão armada e até mesmo estupros e homicídios.

Os jovens são, ao mesmo tempo, vítimas e algozes deles próprios, principalmente nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Pesquisa realizada, não há muito, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também revelou que a faixa etária mais exposta à violência, aí inclusa a do trânsito, situa-se entre os 14 e os 29 anos.

Segundo o psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Joel Birman, em artigo publicado na revista Cult (número 157), despossuídos que foram de qualquer reconhecimento social e simbólico, aos jovens restaram apenas o corpo e a força física. “É por essa trilha que podemos interpretar devidamente a emergência e a multiplicação das formas de violência entre os jovens da contemporaneidade. (…) Pode-se depreender aqui a constituição de uma cultura agônica na sociedade de hoje”.

É neste contexto que se insere a disseminação do bullying, do espancamento e até mesmo do assassinato dos pais por jovens drogados, dos ataques aos gays, aos sem-teto e mendigos e outros atos insanos de igual quilate.

Os alentados números e as características cada vez mais perversas dos delitos cometidos por menores inimputáveis – aqueles que ainda não completaram 18 anos – apavoram a cidadania, que exige ações para cauterizar esta chaga social.

Repita-se: não basta o diagnóstico. Sem a aplicação dos remédios, por amargos que sejam, nada feito. Os menores infratores não podem continuar à solta, delinquindo numa escalada de violência delirante. Retirá-los das ruas é o primeiro passo para a sua reeducação e reinserção na sociedade. Mas pasmem: no momento, na Grande Florianópolis, não há qualquer instalação pública adequada para abrigá-los e cumprir esta missão.

Estamos acalentando o “ovo da serpente”.

 

 

PARA FIM DE PAPO

Procurador-geral do Estado durante o governo de Pedro Ivo Campos, o professor e advogado Paulo Leonardo Medeiros Vieira recebe hoje, junto com outros 13 ex-procuradores, a comenda Conselheiro Mafra, na Assembleia Legislativa, durante a sessão em homenagem à Procuradoria Geral do Estado, que completa 30 anos. Começa às 19h30min.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Carro da PM tem roda quebrada

 

Carro da PM tem a roda quebrada

Policiais militares tiveram um imprevisto quando seguiam para o atendimento de uma ocorrência, na tarde de ontem, em Florianópolis: uma roda da viatura quebrou quando desciam o morro da Lagoa da Conceição. De acordo com informações do Centro de Operações da PM (Copom), a viatura era uma caminhonete Blazer do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), que prestaria apoio a uma ocorrência na Lagoa. Apesar do susto, a equipe não chegou a se acidentar com o veículo, e ninguém ficou ferido. O problema na caminhonete gerou filas no local.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Política

Assunto: Convenções em Florianópolis

 

Convenções em Florianópolis têm finais previsíveis

Campanha eleitoral tem início neste sábado

 Cesar Souza Junior, Angela Albino e Gean Loureiro estão na disputa

Com o fim das convenções, neste sábado, começa oficialmente as eleições municipais que vão eleger o prefeito, o vice-prefeito e, no caso de Florianópolis, 23 vereadores para a Câmara. O período de definições de candidatos e alianças políticas chega ao fim sem apresentar surpresas. O mapa eleitoral foi desenhado com o olho focado em 2014, quando ocorrem as disputas para deputado, governador, senador e presidente da República.

Uma peculiaridade na Capital é que os três principais nomes a prefeito tem apoio nas mais importantes esferas do poder: federal, estadual e municipal. A deputada estadual Angela Albino (PCdoB, PT, PRB, PR, PRP e PT do B) tem como madrinha a ministra das Relações Institucionais de Dilma, a ex-senadora Ideli Salvatti. O candidato Gean Loureiro (PMDB, PDT, PPS, PTB, PV) é apoiado pelo prefeito Dario Berger (PMDB). E o deputado Cesar Souza Junior (PSD, PSC, PP,PSDB,PSB) tem como padrinho da candidatura o governador Raimundo Colombo. Na noite de sexta, ele recebeu o reforço do DEM. Outra peculiaridade é que os três candidatos têm origem no Legislativo. Gean foi vereador por cinco mandatos; Angela Albino passou pela Câmara de Vereadores e hoje é deputada estadual pelo PCdo B; e Cesar Souza Junior é deputado estadual pela segunda vez. Foi o segundo mais votado nas eleições de 2010, com 63.723 votos.

Na vaga de vice desses concorrentes a prefeito estão nomes bem conhecidos. O vereador João Amin, filho do casal Esperidião e Angela; o exreitor da UFSC e ex-secretário municipal de Educação Rodolfo Pinto da Luz; e Nildomar Freire, militante de esquerda e o presidente municipal do Partido dos Trabalhados, que concorreu a prefeito pelo partido em 2008.

Esse quadro vai transformar a eleição na Capital um embate acirrado, mas sem ataques mútuos porque será decidido no segundo turno. Os candidatos que hoje estão separados amanhã poderão estar juntos. Na noite de sexta-feira, a Executiva do Democratas decidiu apoiar a chapa encabeçada por Cesar Souza Junior. O líder do DEM, Doreni Caramori Junior, disse que pesou na decisão o comprometimento do candidato do PSD em adotar as ideias e o conjunto de propostas apresentadas. Neste sábado, o DEM homologa o apoio.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Operação Proditor

 

 

Prostituição, tráfico e violência no km 6

Investigação revelou detalhes do aliciamento de mulheres para trabalhar em casas noturnas de Caçador

A ofensiva da Polícia Civil contra o suposto envolvimento de policiais militares com o crime em Caçador, no Meio-Oeste, revelou como era o aliciamento de mulheres para o submundo da prostituição na região. Até paraguaias seriam recrutadas. O grupo também era violento em caso de ameaças ao negócio.

A investigação apurou que a rede de prostituição no km 6, conhecido ponto de casas noturnas de Caçador, buscava jovens na região, no Litoral Norte e no Paraguai. Assim, movimentavam o local e lucravam com o tráfico de drogas – com a suposta proteção de quatro policiais armados e fardados do 15o Batalhão.

O delegado Daniel Régis, responsável pela Operação Proditor, diz que os PMs garantiam o funcionamento das boates e agiam contra as concorrentes. O contato com as garotas seria Adelita Aparecida, dona de casas no km 6 que também está presa.

– Era um esquema muito bem montado. Ela (Adelita) tinha muitos contatos nesse mundo da prostituição, promovia festas e trazia mulheres do Litoral Norte e também do Paraguai. Os policiais militares protegiam em troca de dinheiro e outros favores – apurou o delegado.

A entrada no mundo do sexo pago geralmente se torna um beco sem saída para as garotas. Obrigadas a dividir os valores dos programas, elas fazem dívidas com a casa e, intimidadas, são impedidas de abandonar o trabalho ou mudar de ponto.

Em março, um homem de 50 anos viajou a Caçador para recrutar mulheres do km 6. Levou R$ 600 para pagar as contas que elas tinham com a casa. Adelita teria ordenado que ameaçassem a vítima para que nunca mais oferecesse trabalho às prostitutas. Seis pessoas espancaram e tentaram roubar o homem, que teve fraturas múltiplas na face.

Após a operação, nove casas foram lacradas e seguem fechadas. Os lugares eram frequentados por pessoas de várias classes sociais. Há suspeita que integrantes da quadrilha ficassem na rua para guiar os clientes. Pelo menos 50 pessoas trabalhavam no local. Não se sabe para onde foram.

O inquérito deve ser concluído até o dia 23. O delegado vai pedir à Justiça a prisão preventiva do bando. A reportagem não conseguiu contato com o advogado de Adelita. Os defensores dos outros presos afirmam que os seus clientes negam os crimes.

 

“A polícia é intransigente com o crime”

Nazareno Marcineiro/Comandante-geral da PMO comandante-geral evitou prejulgar os PMs presos. Veja os principais trechos da entrevista dada ao DC, na última quinta-feira, no intervalo do seminário de segurança na Capital.

 

Diário Catarinense – Qual a sua avaliação sobre a prisão dos PMs?

Nazareno Marcineiro – Fomos nós que prendemos (a investigação foi da Polícia Civil). Toda a ação foi desenvolvida em conjunto com a PM, corregedoria e MP. Eu trabalho com conceito de intolerância. E quanto a isso, é zero. Numa organização como a nossa, de 11 mil homens espalhados pelo Estado, vão aparecer algumas atitudes erradas. Por isso temos uma corregedoria, uma auditoria da Justiça Militar e estamos punindo todos os que tenham feito algo errado.

 

DC – Segundo a investigação, os PMs estariam acobertando prostituição e envolvidos com tráfico de drogas. Qual será a punição?

Nazareno – Eu não posso adiantar o resultado do inquérito. Encontrando elementos de convicção, tanto para botar na cadeia quanto na rua, sem dúvida faremos.

 

DC – Qual a sua avaliação sobre a investigação da Polícia Civil?

Nazareno – O que me parece é que há indícios muito fortes de envolvimento (dos PMs presos), mas é preciso terminar o inquérito para ver o grau de envolvimento que eles têm, o grau de comprometimento.

 

DC – Haverá expulsão?

Nazareno – Não tenho como adiantar a punição. O policial encarregado vai apresentar os indícios e, se houver indícios, vai para a Justiça para responder. A PM é intransigente com a prática do crime entre nós. Certamente haverá responsabilização conforme nossas normas.

 

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