Clipping do dia 28 de março

CLIPPING

28 de março 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Comcap

                  

Comcap reinicia as atividades na Capital

Os roteiros da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) para coleta de resíduos sólidos e varrição ocorreram normalmente a partir da tarde de ontem em Florianópolis.

Em assembleia com cerca de 800 pessoas, encerrada por volta das 13h, a maioria dos empregados acompanhou a decisão do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Municipal (Sintrasem) e aprovou a renovação do acordo coletivo.

Com isso, termina a paralisação das atividades de recolhimento de lixo e limpeza pública na Capital. Mais cedo, a categoria havia decidido pela greve. O serviço nas ruas estava previsto para começar por volta de 6h30min, mas foi suspenso até assembleia com a decisão dos servidores.

– A proposta poderia ser melhor, mas apesar da votação ter sido bastante dividida, a maioria aceitou e o serviço ocorrerá normalmente. Claro que a proposta não contempla toda a nossa pauta, mas preferimos defender o acordo agora e depois seguir com as nossas reivindicações – afirmou a presidente do Sintrasem, Rosangela Soldatelli.

O diretor administrativo-financeiro da Comcap, Charles Pires, acredita que a proposta da companhia honra os últimos 20 anos da luta sindical da categoria. Segundo ele, a Comcap tem um acordo coletivo de fazer inveja à grande maioria dos trabalhadores do Brasil, não apenas dos municípios de Santa Catarina. Pires disse que a companhia tem em torno de 70 cláusulas sociais e aumento real de 4% ao ano para os servidores, um ano por avaliação de desempenho, outro por tempo de serviço. O documento com o acordo foi encaminhado para registro na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) depois da assembleia.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Plano Diretor

 

Futuro da cidade entra em debate

Documento com mais de 400 páginas foi apresentado ontem à populaçãoFlorianópolis mais verde, com prédios mais baixos e preservando o patrimônio cultural. Com essas características, o Plano Diretor da cidade foi apresentado, em linhas gerais, ontem, à população. Ainda assim, muitos moradores reclamaram que as reivindicações das comunidade não foram contempladas, assim como já não haviam sido em 2010.

O documento de mais de 400 páginas e 370 artigos está disponível no site da prefeitura www.pmf.sc.gov.br. O documento impresso também será colocado em locais públicos, como a biblioteca do Bairro Estreito e escolas municipais.

A apresentação foi a primeira de outras quatro, que serão feitas em abril. O Plano Diretor não está fechado e pode sofrer alterações, que serão discutidas em 13 audiências públicas distritais, previstas para maio.

Entre os pontos apresentados está o aumento das áreas de preservação permanente. Elas somam 42% e passariam para 52%. As chamadas áreas de amortecimento, que têm 90% de preservação e 10% de urbanização, passariam de 17% para 22%.

O plano ainda obriga que seja feito o estudo de impacto de vizinhança para toda construção e que seja criado um conselho da cidade. Essas duas questões não são garantidas pela lei atual. O documento ainda altera o conceito de limite máximo das edificações.

Em vez de falar em gabarito, será usado metragem. Apesar disso, não foram expostos qual será a altura máxima permitida para as regiões. O documento também prevê um corredor de transporte direto entre Norte e Sul da Ilha. Para ligar Ilha ao Continente, foi proposto transporte marítimo. Serão priorizados transportes de massa e ciclovias. Muitas pessoas reclamaram que as diretrizes traçadas pelas comunidades, entre 2006 e 2008, continuam de fora do plano.

___________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Diário do Leitor

Assuntos: Insegurança

                   Multas

 

 

Insegurança

Gostaria que fizessem uma reportagem sobre a situação do estacionamento em frente ao colégio Sesc da Prainha, em Florianópolis. Não sabemos como mais agir naquela região. De um lado, há pessoas fumando entorpecentes logo pela manhã, quando você leva seu filho à escola. Do outro lado, a polícia, que faz que não vê essa situação e ainda multa você ao deixar o carro em frente ao Sesc, pois naquele local é proibido estacionar.

Ederson dos Santos Maciel

Florianópolis

 

Sugestão

Diariamente, policiais comparecem na Rua Souza Dutra, Bairro Estreito, para aplicar multas em veículos que estão estacionados em local proibido. Até aí, tudo correto. Trata-se de uma via estreita, que não permite estacionamento nos dois lados da rua. Ocorre que uma medida simples e sem custo poderia ser adotada pelo Ipuf, transformando esta rua em mão única, liberando os policiais para outras atividades. Por que não o fazem?

Neron Lagranha

Florianópolis

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Jogo do bicho

 

Jogo de azar?

A Polícia Civil, no cumprimento da lei, vem quebrando a sonolência que domina há décadas a repressão ao jogo do bicho em Santa Catarina. A célebre contravenção inventada pelo barão de Drummond tem batido de frente com muitos delegados determinados a prender e levar os contraventores a julgamento. Na contramão dessa onda moralizante, há, na própria polícia, quem diga que a solução definitiva seria a regularização do jogo, considerado por muitos não apenas “simpático” como também “o jogo mais honesto que existe”.

Mas a legalização parece criar outro problema: como premiar as pessoas que um dia tiveram o azar, ou a sorte, de descumprir a lei?

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: SC Saúde

 

Saúde: novos caminhos

Um médico credenciado pelo SUS Sistema Único de Saúde recebe hoje R$ 10 por uma consulta. Se atender 200 pacientes por mês (50 por semana, 10 por dia) terá receita de R$ 2 mil. Descontando os impostos, receberá cerca de R$ 1,5 mil. Um corte de cabelo masculino custa hoje entre R$ 20 e R$ 35. Sem direito a retorno. E sem a responsabilidade pela saúde e a vida de seus clientes.

A saúde pública e a assistência médico-hospitalar em Santa Catarina – e no resto do Brasil – estão com problemas que se agravam a cada mês porque a tabela do SUS está totalmente defasada, acusa o secretário estadual da Saúde, Dalmo Oliveira. Os estados e municípios estão assumindo a responsabilidade pela assistência da população mais pobre. A classe média e os ricos têm planos de saúde ou fazem consultas particulares. Estas estão hoje entre R$ 150 e R$ 450, dependendo da especialidade médica. Também por isso faltam profissionais nas unidades públicas.

A crise vem de longe. Governos estaduais e municipais, médicos, hospitais filantrópicos e clínicas que atendem a maioria da população tinham esperanças de novos dias com a regulamentação da Emenda 29, que obriga o governo federal a destinar 10% da receita líquida só para o setor saúde. A União destina apenas 5%. Fizeram uma mágica no Congresso e as esperanças viraram frustrações.

Um abaixo-assinado de secretários estaduais e municipais da Saúde, bispos e dirigentes de entidades nacionais está sendo elaborado. Será entregue à presidente Dilma Rousseff. Reivindica, basicamente, os 10% da receita federal para a saúde.

A crítica situação está causando outro problema sério no sistema médico-hospitalar, segundo denunciou Tércio Kasten, presidente da Federação dos Hospitais. Cresce o número de clínicas e laboratórios vendidos para grupos multinacionais. Estes, sem vínculos com as comunidades, vêm em busca apenas de lucro.

 

MUDANÇAS

O governador Raimundo Colombo e o secretário Dalmo Oliveira estarão hoje em Itajaí. Assinarão convênio para a elaboração do projeto arquitetônico destinado à construção de um anexo ao Hospital Marieta Konder Bornhausen. O governo vai liberar R$ 12 milhões num período de 24 meses. O novo hospital terá 14 andares, 200 leitos e seis salas de cirurgia. É administrado pelo Instituto Pequenas Missionárias Maria Imaculada.

Outro acordo será firmado com a prefeitura de Itajaí, no valor de R$ 1 milhão, para a implantação da uma policlínica.

A solução para a dramática realidade da assistência médico-hospitalar em Balneário Camboriú não depende do governo estadual, disse o secretário da Saúde. O Hospital Santa Inês, endividado, é particular. Sofreu intervenção da prefeitura e voltou aos antigos donos com mais dívidas. O governo não tem como injetar recursos em instituição privada. Vai liberar agora R$ 1 milhão ao Hospital Ruth Cardoso, mantido pela prefeitura, para a compra de medicamentos. O prefeito Edson Piriquito continua queixando-se de discriminação política.

O médico Dalmo Oliveira esclareceu que os graves problemas dos hospitais filantrópicos e públicos estão nas tabelas aplicadas pelo SUS. O Ministério da Saúde repasse hoje, a Santa Catarina, R$ 400 milhões aos hospitais. Esta quantia representa 50% do custo total dos atendimentos. A rede precisaria de mais R$ 400 milhões para equilibrar as finanças. A tabela do SUS está sem reajuste, segundo o secretário, há mais de 10 anos

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Geral

Assunto: Compra de avião é avaliada

 

Compra de avião é avaliada

Assunto vem sendo tratado no Centro Administrativo. As quatro aeronaves oficiais estão paradas por problemas mecânicos

Ganham força dentro do Centro Administrativo as discussões sobre a compra de uma nova aeronave para o governo. Hoje, o Estado tem quatro aviões, todos com mais de 20 anos de uso e parados: estão quebrados ou em manutenção. O governador Raimundo Colombo (PSD) está convencido da necessidade do investimento, mas nos bastidores teme-se reações à medida.

Os debates sobre a compra se intensificaram nas últimas semanas, mas o assunto ainda é tratado com reservas. A principal preocupação é com a reação da opinião pública. O comentário é que é fácil para a população aceitar a compra de um helicóptero para o Corpo de Bombeiros, por exemplo, já um avião para o deslocamento do governador poderia ser visto como “mordomia”.

Ao assumir, um dos primeiros gestos de Colombo foi suspender o aluguel de um helicóptero que ficava 24 horas à disposição do governador. Na época, a medida foi também simbólica, já que o governo se preparava para anunciar a intenção de economizar R$ 1 bilhão.

Mas em função das dificuldades com a frota estadual, na semana passada foi publicado no Diário Oficial o contrato de aluguel de um helicóptero até o final deste ano.

Se decidir comprar um novo avião, provavelmente o governo terá que contar com um suporte técnico especializado para elaborar um termo de referência, onde se estabeleceria o tipo de aeronave necessária, número de lugares e média de preço.

A compra seria realizada por meio de licitação. Para fazer caixa, uma opção seria vender algumas ou todas as aeronaves atuais em um leilão.

Os defensores da compra destacam, além da segurança, o fato dos novos aviões serem mais econômicos e terem, em média, garantia de cinco anos. Atualmente, o Cheyenne, uma das aeronaves mais usadas pelo governo, tem um gasto médio anual de manutenção de R$ 130 mil. O Carajátem custo de manutenção médio de R$ 270 mil por ano.

Além disso, com as aeronaves constantemente em conserto, aumentam os gastos oficiais com aluguel de jatinhos particulares.

Em janeiro, a Casa Militar já havia encaminhado ao governador uma “exposição de motivos” demonstrando as condições atuais da frota e também os riscos com relação à segurança nas viagens oficiais.

Das quatro aeronaves, duas são as mais utilizadas: o jato Citation (1989) e o Cheyenne (1982). As outras duas, Carajá (1983) e Xingu (1984), foram fabricadas em série limitada, o que dificulta achar peças de reposição.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Camelódromo de Balneário Camboriú

 

Violência gravada em vídeo

Imagens mostram delegado de Balneário Camboriú usando bastão, pistola e agressividade para dominar dois comerciantes

O delegado da Polícia Civil de Balneário Camboriú, Márcio Colatto, e policiais militares aparecem em um flagrante de violência num vídeo amador feito no camelódromo da cidade, no Litoral Norte. As cenas mostram Colatto com um bastão – um equipamento chamado de aspen – numa das mãos e uma pistola na outra, diante de dois comerciantes desarmados e dominados.

As imagens a que o Diário Catarinense teve acesso ontem foram filmadas após uma briga entre vendedores ambulantes de origem estrangeira (egípcios e libaneses) que ocorreu na terça-feira da semana passada, entre 17h e 18h. Colatto, ex-diretor de polícia do Litoral, está de calça clara e camisa listrada. Ele nega abuso e as agressões.

O delegado aparece dando um chute num dos egípcios. Quarenta e cinco segundos depois, quando um deles está ajoelhado, o acerta com o aspen. Os atos aconteceram diante de policiais militares do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), que estão fortemente armados e também apontam as armas para os dois detidos. No áudio, também é possível escutar a palavra “vagabundo”.

Os dois comerciantes levados para a delegacia são Ahmed Khairat Sayed Hassan e Walid Khairat Sayed Hassan. Um terceiro, Khairat Sayed Hassan, que não aparece no vídeo, também foi preso. Os três são egípcios.

Na delegacia, foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio. Ficaram dois dias presos e foram soltos por ordem do juiz Roque Cerutti. O magistrado entendeu que não houve tentativa de homicídio, e sim lesão corporal, delito considerado de menor potencial ofensivo. Por isso, respondem em liberdade a um Termo Circunstanciado (TC).

Os advogados dos comerciantes acusam o delegado de agressão e enviaram cópia do vídeo à promotora de Justiça em Balneário Camboriú, Maria Amélia Borges Moreira Abbad. Ela não foi localizada, pois estaria fazendo um curso.

O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, admitiu ter conhecimento do fato, mas disse que a informação inicial era de que Colatto – que atua na DP da cidade – teria sido a vítima no episódio.

Ele afirmou que os presos no camelódromo estariam indiciados numa outra investigação, da Polícia Civil local, por formação de quadrilha, estelionato e falsificação de documentos, e que a principal vítima deles seria o libanês.

 

“A Justiça tem que prevalecer”

Alex Blaschke, AdvogadoO defensor dos comerciantes egípcios falou com o DC, ontem à tarde, por telefone, e acusa o delegado Colatto de abuso de autoridade.

 

Diário Catarinense – Qual foi o motivo do que aconteceu?

Alex Blaschke – Há uma rixa entre as famílias Hassan (egípcios) com libaneses que estão no camelô. Os libaneses acusam os Hassan de usar o nome deles para cometer crimes. As ameaças dos libaneses ficaram constantes. Tudo porque têm certa convivência com o Colatto. Ele foi ao camelô uma vez, revistou todos meus clientes e reteve documentos.

 

DC – O que houve na briga?

Alex – O Colatto estava com os libaneses e parece que a irmã dos Hassan passou com o pai, e eles disseram ofensas à irmã. Um escutou, não conhecia o delegado e virou briga. Agrediram-se todos, inclusive o Colatto.

 

DC – Para vocês, houve abuso?

Alex – Houve agressão por parte do Colatto. Chegando à delegacia, o que era uma simples briga virou tentativa de homicídio. Colatto falou, em depoimento, que os Hassan estavam armados, mas mentiu. Aí começou a montagem do flagrante. Os libaneses são amigos do Colatto e usam isso.

 

DC – E sobre as cenas do vídeo?

Alex – Mostram abuso de autoridade do delegado e lesão corporal. Meu cliente está com uma mancha preta enorme no baço. Foi encaminhado o vídeo para o Ministério Público, que vai tomar providências. A Justiça tem que prevalecer. Se meus clientes respondem a processo, também vão pagar. O que não aceito é um delegado se envolver numa briga.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Morte por taser

 

“Minha atitude foi legítima”

Márcio Colatto, DelegadoO delegado Márcio Colatto conversou, à tarde, por telefone, com o DC e negou abuso ou agressão aos detidos que aparecem no vídeo.

 

DC – O que houve no camelô?

Márcio Colatto – Os caras (egípcios) foram autuados por tentativa de homicídio. Tava prendendo eles.

 

DC – Qual o motivo da prisão?

Colatto – Os três investiram contra um libanês. Não agredi. Olha bem o vídeo, dou um chute tentando algemá-lo. O policial militar teve que usar a Taser.

 

DC – E a barra de ferro?

Colatto – É um aspen, um cassetete. Eu não agrido. Eu bato no bolso dele quando ele tenta puxar alguma coisa. Não é agressão, dou uma batida e só digo ‘tira a mão daí’. Eles estavam sendo presos em flagrante.

 

DC – Tentaram matar quem?

Colatto – Tentaram matar uns libaneses que estavam no camelô. Egípcios e libaneses têm banca ali. E eu tô passando quando eles investem. Vejo a tentativa de agressão e me apresento. E os caras nem aí, investiram com arma de fogo, pau e cadeira e deram uma surra no libanês.

 

DC – Após serem dominados, por que não levaram à delegacia?

Colatto – É isso que tava tentando fazer, mas eles não queriam se entregar. Aquilo ali foi na tentativa de algemar eles. Queria fazê-los se ajoelhar para serem algemados.

 

DC – Não interpreta como abuso seu e dos policiais militares?

Colatto – Absolutamente. Minha atitude foi legítima. Agi corretamente dentro do exercício da minha profissão. Defendi um cidadão que estava sendo violentamente agredido.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Morte por taser

 

Policiais são intimados a depor no caso

Os dois policiais militares que atenderam à ocorrência que resultou na primeira morte no Brasil com uso da pistola Taser (a pronúncia é têiser) foram intimados ontem a depor.

A mulher da vítima, uma administradora de empresas de 31 anos, ainda não foi intimada porque está no Paraná, segundo a polícia. Os depoimentos começam na semana que vem, na 8a Delegacia de Polícia da Capital, em Ingleses, Norte da Ilha.

A pistola de eletrochoque usada para imobilizar Carlos Barbosa Meldola, 33 anos, no domingo, está no Instituto Geral de Perícias. Os laudos devem ficar prontos em 15 dias, segundo o delegado Antônio Claudio de Seixas Joca, da 8a DP.

Entre os questionamentos do delegado à perícia estão a quantidade de disparos, o intervalo entre as descargas, se a pistola foi usada com a potência recomendada pelo fabricante, se estava em perfeitas condições de uso e se foi capaz de provocar a morte da vítima. As informações poderão ser respondidas também com o uso da memória digital da arma.

O Instituto Médico Legal vai apontar a causa da morte e a quantidade e o tipo de droga consumida por Carlos naquela noite. O laudo toxicológico deve revelar também se ele estava no início de um processo de overdose e se o choque pode ter acelerado a perda de seus sinais vitais.

– É prematuro falar se a Taser causou a morte porque, segundo relato da própria esposa da vítima, ele consumiu droga a noite inteira – observou o delegado Joca.

 

PM está abalado, mas tranquilo

Os laudos serão enviados à PM e anexados ao inquérito policial militar aberto pela corporação. Segundo o comandante do 21o Batalhão, tenente-coronel Sílvio Gomes Ribeiro, caso os laudos apontem que a morte foi causada pela Taser, o caso será levado à Justiça Militar. Ribeiro ressaltou que o PM que disparou a Taser é um excelente policial e agiu corretamente.

– O policial tentou acalmá-lo. Ele estava totalmente alterado, violento, tinha conhecimento de arte marcial, e estava sob efeito de droga, segundo a esposa. Depois da verbalização, a próxima etapa era a Taser. O homem tentou se jogar (pela janela). Não tinha condição de imobilizá-lo corpo a corpo. O policial tentou reanimá-lo. A ação foi correta – observou Ribeiro.

Segundo a PM, o policial que disparou a Taser é um bom profissional e está abalado com o que aconteceu, mas, ao mesmo tempo, está tranquilo, porque agiu corretamente.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Professor atacado na rua

O professor Henrique Finco, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi atacado e levou uma facada no pescoço na noite de segunda-feira, numa rua do Bairro Agronômica, na capital.

O agressor, que teria transtornos mentais, foi localizado em seguida portando a faca usada no ataque. Ele já havia cumprido pena por um homicídio cometido em 2001, e há alguns meses teria tentado suicídio. As causas do crime ainda não foram esclarecidas. Segundo a polícia, o agressor foi levado à central de triagem do Complexo Prisional de Florianópolis.

Segundo a esposa do professor, Janete Biella, Finco recebeu atendimento médico e não corre riscos. Ele foi operado e levou pontos no pescoço.

– Meu marido estava comprando um lanche. Esse homem, que estava com um dos braços engessado, perguntou se ele queria um presente. Meu marido disse que não tinha dinheiro e em seguida foi atacado. E foi um ataque gratuito, sem motivos – relatou Janete.

O professor recebeu alta na manhã de ontem e foi para casa, onde deve permanecer em repouso.

 

Dois suspeitos são presos

Para a Polícia Civil, o companheiro da vítima e dois amigos teriam forjado um sequestro para matá-laA polícia prendeu temporariamente, na manhã de ontem, em Videira, no Meio-Oeste catarinense, dois homens suspeitos de terem forjado um sequestro para assassinar a jovem Sabrina Pinto Alves dos Santos, 18 anos. Ela foi morta por esganadura no sábado, em Lebon Régis, também no Meio-Oeste.

Um suspeito, de 27 anos, era companheiro da vítima havia dois anos. Segundo o delegado Fabiano Locatelli, o casal tinha uma relação conturbada e o motivo do crime seria uma suposta traição.

Para matar a companheira, o homem teria contado com a ajuda de dois amigos para forjar um sequestro. Um deles, de 19 anos, está detido, e o outro, de 26, continuava foragido até o final da tarde de ontem.

Segundo a investigação, os três teriam planejado o crime por telefone, na noite da sexta-feira. No sábado, eles se reuniram para acertar os detalhes e seguiram para Lebon Régis, onde a jovem foi executada.

Sabrina e o companheiro saíram de Videira, onde moravam, por volta das 8h30min, e viajaram na picape do casal. Os outros dois comparsas utilizaram um segundo veículo, que ainda não foi localizado pela polícia. Todos teriam se encontrado em um bar, momentos antes do assassinato.

Depois disso, Locatelli afirma que o marido da jovem levou-a até um matagal, às margens da SC-457, onde Sabrina foi atingida por chutes e morta por esganadura, provocada pela pressão de um calçado.

Em seguida, ele teria colocado o corpo da mulher na carroceria da picape, levada por um dos comparsas até o Bairro Abraão Maciel, onde o carro foi encontrado por populares por volta das 14h de sábado. O outro comparsa teria amarrado as mãos do companheiro de Sabrina e provocado alguns ferimentos no rosto dele, antes de abandona-lo às margens da rodovia próximo de onde a jovem foi assassinada, para simular agressões durante o suposto sequestro.

O homem foi encontrado por um motorista que passava pelo local, por volta das 12h de sábado, e levado à delegacia. A polícia desconfiou das contradições durante o depoimento.

 

Comparsas ganhariam R$ 1 mil pela ajuda

O delegado também estranhou o fato de o companheiro não ter comparecido ao velório de Sabrina e ter se escondido na casa de uma amiga em uma comunidade do interior, onde foi preso ontem.

O rapaz preferiu ficar calado durante os interrogatórios policiais. Outro suspeito do homicídio foi levado ao local do crime na tarde de ontem, onde contou à polícia como tudo teria ocorrido. Ele revelou que receberia R$ 1 mil pelo serviço.

Todos os envolvidos no caso devem ser encaminhados ao Presídio Regional de Caçador, onde vão responder por homicídio duplamente qualificado. A polícia apurou ainda que o trio praticava outros crimes na região, como furtos e receptação.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Ladrão invade casa e leva carro da SSP

 

Ladrão invade casa de PM em Florianópolis e leva carro da SSP que estava na garagem

 A casa do tenente coronel do policial militar Cláudio Gomes foi invadida na madrugada desta terça-feira (27), por volta das 5h30. O ladrão fugiu da casa do policial levando um notebook e o veículo da SSP (Secretaria de Segurança Pública) que estava na garagem da casa, localizada no morro da Cruz. O carro foi encontrado 10 minutos após o crime, abandonado na praça Celso Ramos, a poucos metros da casa do policial.

Segundo informações da polícia, a mulher do tenente-coronel ouviu barulho e chamou o marido, que desceu rapidamente dando voz de prisão. Antes de conseguir fugir, o criminoso chegou a bater o carro. Como os veículos são equipados com rastreadores, o policial prontamente entrou em contato com os administradores do sistema. Dez minutos após o crime o Renault Logan foi encontrado, mas o ladrão já havia se evadido.

Claudio Gomes é diretor de formação da PM e coordena cursos da corporação. Como trabalha em uma unidade com apenas mais dois funcionários e sem motorista, o tenente coronel tem autorização da SSP para ir com o veículo do trabalho para casa. O mesmo sistema de rastreamento que localizou o carro também verificou que o policial saiu do trabalho e dirigiu até em casa. A polícia ainda faz buscas para tentar recuperar o notebook do PM da marca Apple.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia da Capital às 15h, mas desde cedo, por volta das 7h, os técnicos do IGP (Instituto Geral de Perícias) coletavam as primeiras informações e pistas que podem ajudar na identificação dos bandidos.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assuntos: Unidade militar da PM em São José

                   Efetivo

 

Unidade militar da PM na avenida Beira-mar de São José precisa ser reestudada

Até uma televisão já foi furtada da base. No começo da semana um homem foi assassinado próximo a unidade policial a PM não viu nada

 

PM inoperante

“Para que serve a base da Polícia Militar na avenida Beira-mar de São José”? O questionamento é feito por várias pessoas que usam a estrutura da via repleta de praças, pista de cooper, ciclovia, pista de skate e outros lazares. Na madrugada da última segunda-feira, um homem foi assassinado a poucos metros da base da PM e da Guarda Municipal. Nenhum das duas forças viu nada. A guarda não faz rondas. Foi criada para cuidar do patrimônio municipal. Mas a PM que deveria estar mais presente nas praças e nos cantos considerados vulneráveis da Beira-mar de São José, não marca presença. Até do postinho os ladrões levaram uma televisão. Aposentados e caiçaras que se reúnem nos ranchos de pescadores denunciam o constante furto de fios de energia que deixaram áreas de lazer da avenida às escuras. A PM precisa circular mais por ali e retirar de circulação estes fios desencapados com muita malícia na cabeça.

 

Efetivo

Cerca de 350 futuros policiais já começaram na Academia da Polícia Civil. Há turmas para formação de delegados, escrivães, agentes e psicólogos. Todos terão uma extensa grade de disciplinas a serem vencidas antes de ingressarem na instituição, pois a carga horária varia de 600 a 900 horas aula, dependendo da carreira policial. Nos próximos dias os remanescentes do concurso também serão chamados, aumentando para 500 o número de futuros policiais.

 

 

 

BLOGS

 

 

Moacir Pereira

 

Policia Civil: abuso de poder27 de março de 2012

De um policial civil que pede sigilo de fonte, mas devidamente identificado, acusando abuso de poder na POlicia Civil:

“Senhor Moacir,

Sou um grande admirador seu, onde confio muito na sua postura e imparcialidade. Há 23 anos sou policial civil e nunca vivi situação tão ruim onde somos perseguidos pela cupula. Falo das atitudes do Delegado Bada atual Diretor de Polícia do Interior, faz ”moral de cuecas” não trabalha e só pensa em cantar. Se fosse um bom cantor, mas é péssimo. No ultimo dia 17/03/2012(sábado) ele fez um show na sede do SESC uma viatura Fiesta descaracterizada NOVA de cor vermelha, de placa oficial MJZ 7968 em nome da secretaria de segurança, mas usa a placa fria(falsa) MLN 3826.

O mais interessante é que ele usa a viatura e a mulher dele, que não é policial, também dirige a viatura.

Mando foto do carro na frente do SESC, a propaganda do show, provando o que digo.

Por favor publique isto e desmascare estes e outros absurdos feitos por ele.”

 

Militares criticam SC-Saúde

 As duas principais associações que congregam policiais militares de Santa Catarina emitiram nota, intitulada SOS SAÚDE: A VIDA NO BALCÃO DE NEGÓCIOS”, em que disparam críticas contra o SC-Saúde, implantado em fevereiro pelo governo do Estado. Confira o texto:

“A Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina –Acors – e a Associação de Praças de Santa Catarina – Aprasc – tornam pública a insatisfação dos policiais e bombeiros militares com o Plano SC Saúde.

A disputa velada entre grupos privados de saúde e a empresa que gerencia o SC Saúde coloca diariamente em risco a vida de milhares de servidores públicos e dependentes. A tabela de procedimentos oferecida pelo SC Saúde aos médicos é a melhor do país, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Administração. Mesmo assim, a maioria das clínicas e dos profissionais de saúde não aderiu ao plano, deixando os servidores sem opção de atendimento.

Mais grave ainda é o fato de que diversas clínicas e médicos que constam na lista fornecida pelo SC Saúde ainda não estão prestando atendimento, alegando a falta de conclusão dos trâmites burocráticos e em alguns casos até o desconhecimento do cadastro no plano. Nesse sentido, temos orientado os associados para que procurem o Procon e o Ministério Público para garantir o atendimento e cobrar punição aos responsáveis pelo descaso. Até porque, diferentemente do atendimento e cadastramento de médicos, a cobrança das mensalidades do SC Saúde funciona perfeitamente, desde o primeiro dia de atuação da empresa.

Apelamos ao Governo do Estado para que atue com mais firmeza e atenção para garantir o atendimento aos servidores que até o momento pagam por um plano de saúde inoperante. É preciso a intervenção do Estado para não deixar que a briga de bastidores envolvendo médicos e empresas privadas de saúde coloque em risco a vida dos policiais e bombeiros militares, que já arriscam diariamente a vida para cumprir a árdua missão de defender a sociedade catarinense.

Florianópolis, 26 de março de 2012

FRED HARRY SCHAUFFERT AMAURI SOARES

Cel PM Presidente da ACORS 2º Sgt RR Presidente da APRASC

 

 

ACONTECEU NA ALESC

 

 

CCJ adia votação da PEC dos Bombeiros

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em reunião presidida pelo deputado Romildo Titon (PMDB) na manhã desta terça-feira (27), aprovou o adiamento por quinze dias da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 1/2012. A chamada PEC dos Bombeiros tem por objetivo estender aos municípios o direito de realizar convênios com os corpos de bombeiros voluntários para fiscalização de projetos, edificações e obras e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio.

O deputado Gilmar Knaesel (PSDB), autor do requerimento para extensão do prazo, justificou a medida como necessária para a elaboração de uma nova redação que contemple as expectativas dos bombeiros voluntários sem ferir as legislações estadual e nacional. Atualmente, cabe aos bombeiros militares, de forma exclusiva, a tarefa de realizar fiscalizações.

“Este é um tema extremamente importante e polêmico e precisa ser discutido com mais profundidade. O Ministério Público já apresentou uma proposta de reordenamento jurídico, em nível constitucional e infraconstitucional, que pode resolver essa questão de forma definitiva”, disse Knaesel, que preside a Comissão de Segurança Pública, que coordena os debates.

Na mesma linha, o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) acrescentou que, se a nova proposta tiver sucesso, ambas as corporações, juntamente com os comunitários, “terão as competências divididas, podendo atuar no mesmo território”. 

 

 

MP-SC esboça proposta para solucionar conflito entre bombeiros militares e voluntários

 

Uma proposta do Ministério Público de Santa Catarina, com um esboço de projeto legislativo e sugestões para prefeituras, foi apresentada aos membros da Comissão de Segurança Pública a fim de buscar uma solução no conflito entre os Bombeiros Militares e Voluntários.

Depois de emitir parecer, na Comissão de Constituição e Justiça, pela inadmissibilidade da PEC-01/2012, que trata dos Bombeiros Voluntários, no dia 6 de março, o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) está acompanhando o desenrolar das tratativas entre bombeiros militares e voluntários. Desde a apresentação do parecer, o projeto está sobrestado para buscar uma “solução negociada”.

“A CCJ por entendimento de todos seus integrantes resolveu acatar o pedido da Comissão de Segurança e aguardar mais duas semanas, na perspectiva de que aja um consenso, que seja uma proposta construída pelo debate entre as posições”, explicou o deputado Sargento Soares.

A proposta do MP, na leitura do parlamentar, pode alterar o artigo 108 da Constituição do Estado, que trata especificamente das atribuições dos Bombeiros, e não o artigo 112, sobre a Defesa Civil. Também apresenta sugestão de proposta legislativa infraconstitucional e apoio às prefeituras para edição de legislação municipal. Para o deputado, se houver uma posição unificada, pode ser feita uma emenda substitutiva global à PEC e ser votada de forma consensual. “Se a nova proposta tiver sucesso, ambas as corporações, juntamente com os comunitários, terão as competências divididas, podendo atuar no mesmo território”, argumentou.

A proposta do MP vai ser debatida, no dia 4 de abril (quarta-feira), na reunião da Comissão de Segurança Pública pelos representantes dos bombeiros militares, voluntários e comunitários, do próprio Ministério Público e da Secretaria da Defesa Civil. 

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