Clipping do dia 27 de março

CLIPPING

27 de março 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Reunião com Secretário da Segurança Pública

                   Central de Penas Alternativas

                  

SUPERMEDO

Secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, se reúne, hoje, com a Câmara Empresarial de Supermercados da Fecomércio/SC. Vão discutir estratégias para coibir os roubos a estabelecimentos comerciais. Números da SSP revelam que em 2011, em SC, foram registrados 3.031 ocorrências de roubo a comércio, aí incluídos os supermercados, e este ano, até março, já são 460 atendimentos.

 

PIRES NA MÃO

A Central de Penas Alternativas da Capital, que realiza com sucesso trabalho multidisciplinar com mais de 350 apenados e familiares, volta a enfrentar problemas para sua manutenção. É que o Ministério da Justiça, ao apontar ressalvas na prestação de contas de 2011, só deve liberar os recursos para este ano após a burocrática tramitação das informações adicionais solicitadas. E olha que a Central luta por uma verba de R$ 15 mil mensais. Para efeito de comparação, o valor gasto pelo Estado para a manutenção de um preso, atrás das grades, é de R$ 7,5 mil.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Corpo de turista do Paraná é encontrado

Por volta das 10h30min de ontem, o Instituto Médico Legal da Capital identificou o corpo de Danilo Jacomini Pitol, 31 anos, turista paranaense que sumiu na Praia da Ferrugem no dia 7. O IML ainda não confirmou se a morte foi causada por afogamento ou não. Danilo estava de férias com a noiva, saiu para fotografar um costão e não voltou mais. O corpo do rapaz foi encontrado próximo à Ilha do Arvoredo por um barco de pesca.

 

 

Greve dos servidores completa uma semana

Amanhã a greve dos servidores de São José completa uma semana. Na cidade, desde o início da paralisação, não há aula nas escolas municipais, as creches seguem fechadas e os postos de saúde estão com atendimento comprometido. A pauta dos Sindicato dos Servidores Municipais tem 32 cláusulas, e destas a classe, formada por quase 5 mil trabalhadores, considera 10 primordiais, como um ganho real e reajuste salarial de 5%.

 

Estado de greve segue hoje

Os trabalhadores da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) mantém estado de greve até hoje, quando devem tomar uma posição definitiva em uma assembleia geral às 7h.

Na rodada de negociações, ontem a tarde, o prefeito Dário Berger apresentou propostas consideradas razoáveis pela classe. A coleta de lixo é realizada normalmente.

O diretor do Sindicado de Trabalhadores no Serviço Público de Florianópolis (Sintrasem), Marcio B. do Nascimento, afirma que a proposta definitiva, que deverá ser apresentada na manhã de hoje, deve ter todas as cláusulas analisadas.

– Se a proposta da prefeitura conter as mesmas condições que as apresentadas no encontro na última reunião, ontem a tarde, nós iremos suspender o estado de greve – garante o diretor.

De acordo com ele, a paralisação, com a suspensão total das coletas, iniciada na última quinta-feira teria durado 24h. Um pedido de ilegalidade de greve foi encaminhado ao Tribunal Regional do Trabalho. O diretor administrativo e financeiro da Comcap, Charles Pires, questiona a ação, pois a data-base dos trabalhadores só vence em novembro e teria sido adiantada por questões políticas.

Como se trata de um serviço essencial, para entrar em greve 50% da classe precisa dar continuidade ao serviço e definir as datas das paralisações com antecedência. Se a Comcap paralisar, cerca de 500 toneladas de lixo deixará de ser recolhida por dia.

 

___________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Diário do Leitor

Assunto: Guarda Municipal

 

Prioridades

Na última semana, presenciei uma cena que deixa dúvidas quanto à função da Guarda Municipal e suas prioridades. Enquanto um caminhão baú transitava de ré na Rua Barão do Batovi, em Florianópolis, causando um engarrafamento enorme nas vias próximas, a menos de 50 metros, um guarda municipal motorizado, bem equipado, utilizando um colete à prova de balas, conferia cartões da Zona Azul. Isso não é novidade. A Guarda Municipal deveria rever suas prioridades e dar mais atenção ao que realmente interessa, um problema recorrente, a mobilidade.

Vinicio Olinger Filho

Florianópolis

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Uso de Taser

 

 

Polícia Militar mantém uso de Taser no Estado

SSP considera fatalidade a ocorrência de domingo, quando homem morreu ao receber descarga elétrica de um PMA polícia catarinense vai manter o uso da pistola Taser no Estado. A avaliação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que considera, por enquanto, uma fatalidade a morte de Carlos Barbosa Meldola, 33 anos, após levar um choque de policiais militares na madrugada de domingo, em Florianópolis.

Foram abertas duas investigações para apurar o fato – uma pela Corregedoria da Polícia Militar (PM) e outra pela Polícia Civil. O titular da SSP, César Grubba, considerou, em sua primeira avaliação, que houve fatalidade na morte. Isso porque há relato da mulher de Carlos de que ele teria usado cocaína. Mas é o resultado das apurações que definirá o futuro da utilização desse tipo de armamento em SC.

Desde 2008, quando a pistola começou a ser usada pela PM catarinense, esta é a primeira notícia de alguém que tenha perdido a vida depois de receber o choque. Foram mais de 200 ocorrências com o seu uso, segundo dados oficiais da corporação, que não informa quantos aparelhos dispõe por considerar de que a informação é de caráter reservado e interno.

Saber se houve abuso da polícia no uso da Taser no terceiro andar do apartamento na Rua Brisamar, no balneário dos Ingleses, onde Carlos levou o choque, é o desafio das investigações. O relato da mulher de Carlos é de que ele estava bastante alterado, quebrando os móveis, e que tentou abrir uma janela antes de os policiais o imobilizarem com a pistola.

A arma Taser usada pelos dois PMs foi apreendida pelo delegado da 8ª Delegacia de Polícia da Capital, em Ingleses, Antônio Claudio Joca. O delegado instaurou inquérito, ouvirá os envolvidos e espera que a perícia aponte a quantidade de disparos que foi feita e a dosagem aplicada pelos PMs para imobilizar Carlos.

Os PMs são do 21o Batalhão. O tenente-coronel Fernando da Silva Cajueiro, do Centro de Comunicação da PM, disse que a princípio não houve abuso e que os policiais agiram para impedir que Carlos se jogasse da janela (leia entrevista).

Por enquanto, o secretário Grubba não determinou qualquer alteração no procedimento de uso da arma por policiais. Para usar a Taser, o policial precisa passar por um curso. Só na 1a Região da PM, a Grande Florianópolis, 300 receberam o treinamento e estão habilitados para usá-la quando necessário.

 

Tudo indica que agiram corretamente

Fernando Cajueiro, Tenente-coronelPor telefone, o tenente-coronel Fernando Cajueiro, responsável pela comunicação da PM, falou ao DC sobre o procedimento da madrugada de domingo que resultou na morte de Carlos Barbosa e as providências que estão sendo tomadas.

 

Diário Catarinense – Qual a avaliação da PM sobre o uso da Taser e a morte nos Ingleses?

Fernando Cajueiro – A possibilidade de uma Taser vir a matar alguém é muita pequena. Uma guarnição foi chamada para a atender à ocorrência. O cidadão estava muito excitado no apartamento. Ele fez menção de que pularia a janela. O policial usou da Taser para tentar incapacitá-lo, que ele não se matasse. A princípio, a gente faz essa ligação com esse tipo de morte, mas a gente não sabe a causa da morte e o inquérito ainda não chegou nesse ponto, que a necropsia pode atestar isso. Numa primeira análise, a PM entende que a guarnição agiu corretamente.

 

DC – Foram quantos disparos?

Cajueiro – A informação que nós temos é de que foi um disparo. Mas, veja bem, essa arma projeta dois dardos. Eles conduzem a energia elétrica no corpo da pessoa, que encosta e por 30 segundos descarrega a energia. Após esse tempo, se for necessário um segundo disparo, não há problema.

 

DC – Mas houve mais disparos?

Cajueiro – A informação é de que foi um. Eram dois policiais no local. Tudo está sendo apurado no inquérito policial militar, que corre paralelamente ao inquérito policial (na Polícia Civil). Temos 40 dias para concluí-lo.

 

DC – É comum a PM usar a Taser?

Cajueiro – Essa pistola foi adquirida no final de 2007 e usada cerca de 200 vezes. Foi a primeira morte. Não estamos atribuindo, a princípio, a morte à pistola. É bem possível que seja, combinado com outros fatores, à condição de saúde do cidadão na hora.

 

DC – A PM estuda rever o uso?

Cajueiro – A princípio, não. Pode ser que mude, de acordo com o inquérito. Mas, tudo indica que eles agiram corretamente, para evitar que ele saltasse do prédio. Vamos que o policial tentasse agarrá-lo, ele caísse, batesse a cabeça e viesse a falecer. É outro risco.

 

Armas têm caixas-pretas

Cada Taser conta com uma espécie de caixa-preta, na qual é possível descobrir e analisar quantos disparos foram feitos e a voltagem utilizada.

A informação é do superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em SC, inspetor Silvinei Vasques. Ele afirma que este tipo de arma dispõe de um sistema que permite, no computador, rastrear toda a ação. Ou seja, faz com que a sua própria utilização ou até abusos sejam descobertos.

Segundo Vasques, ainda não houve a necessidade de utilização da arma pela PRF em SC. Ele considera positivo o equipamento “menos letal”.

– Infelizmente, alguns problemas estão sendo registrados com a Taser. É importante analisar a maneira que o uso foi feito e também a saúde da pessoa atingida – disse Vasques.

Na PM, a Taser é usada em 59 cidades. A Polícia Civil também tem a arma, mas elas não estão sendo utilizadas. As pistolas (cerca de 50) foram recolhidas em 2010 porque os policiais estavam com a certificação vencida e não fizeram mais cursos.

No sistema penitenciário, há 90 pistolas disponíveis.

 

Especialistas divergem sobre o uso

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em SC (OAB/SC), Dorian Ribas Marinho, “só uma mente doentia pode ser a favor de provocar choque em uma pessoa”.

– É melhor insistir em novos modelos e conceitos, na capacitação dos policiais e em melhores salários do que na compra de aparelhinhos – concluiu Marinho.

O especialista em segurança Eugênio Moretszohn afirmou que a Taser pode matar, conforme a saúde do alvo e do que ele consumiu.

– A cocaína provoca aceleração dos batimentos cardíacos e a arma de choque provoca sobrecarga no coração. Então, nessas condições, é possível que o alvo venha a óbito – afirmou o especialista.

Para o instrutor de armas letais e não letais da Brigada Militar do RS e instrutor de armas letais da Força Nacional, major Érico Flores, só o choque da Taser não é capaz de matar, mesmo combinado com drogas.

– Ela não mata, mesmo o alvo que usa marca-passo ou tem problemas cardíacos – disse Flores.

Mas o consultor e especialista em segurança privada Jonas Alves esclarece que armas não letais atuam no sistema motor e, se for usada na dose errada, pode fazer com que a pessoa pare de respirar, devido à contração do diafragma.

– Ela trava a musculatura. Se a pessoa tiver problemas cardíacos e tiver sofrido cirurgias, pode morrer.

 

Carlos era considerado educado e tranqüilo

A primeira vítima oficial da pistola Taser em Santa Catarina, em ação da Polícia Militar, era conhecida entre os vizinhos como um homem educado, tranquilo, sempre pronto a ajudar. Carlos Barbosa Meldola, 33 anos, nascido no Paraná, morava há pelo menos um ano num prédio de bom padrão na Rua Brisamar, no Bairro Ingleses, Norte da Ilha de SC. A viúva de Carlos seria síndica do prédio, segundo vizinhos.

Carlos dividia o apartamento com a companheira de 31 anos, também do Paraná. Ela contou que é administradora de empresas e que os dois tinham um relacionamento de quatro anos, sem filhos. Os vizinhos não lembram de terem ouvido brigas entre o casal e disseram que nunca souberam que Carlos usava drogas. Contaram que a família da viúva tem empresa própria de máquinas para construção no Paraná e que a jovem teria participação no negócio e que Carlos estaria procurando emprego.

Há diversos registros sobre supostas profissões do rapaz. No boletim de ocorrência registrado na 8a DP, em Ingleses, consta que ele trabalhava em serviços de transportes. No cadastro do cemitério onde o corpo de Carlos foi sepultado, está escrito gerente. A mulher dele disse que ele era assistente de controladoria, ramo especializado de empresas de contabilidade administrativa.

De acordo com a mulher de Carlos, ele era um companheiro carinhoso e em nenhum momento a agrediu ou xingou na noite que ele morreu. Ele conta que só chamou a polícia porque estava com muito medo dele. Segundo ela, Carlos estava “muito alterado, com alucinações, surtado”. Ela não soube dizer a quantidade de cocaína que o companheiro havia consumido durante a noite porque falou que estava dormindo e só acordou quando ele já estava “surtado”.

– Ele pedia para eu tirar as pessoas. Na cabeça dele, tinha pessoas ao redor. Na verdade, não tinha ninguém. Era tudo alucinação – contou a viúva, que pediu para não ser identificada.

No boletim de ocorrência registrado por ela, consta que Carlos havia usado “muita droga a noite inteira”. A companheira de Carlos disse que ele usou cocaína algumas vezes na vida, em um período de 20 dias. Ela disse que ficou chocada com o comportamento de Carlos e por isso ligou para o hospital, sem sucesso, e depois para a PM.

– A polícia tentou conversar, algemar e segurar. Mas ele (Carlos) não parava de se debater, estava se machucando muito. Foi uma cena bem chocante. Daí dispararam (PM) aquele negócio (Taser) nele. A primeira vez não fez efeito. Só na terceira vez – contou a mulher.

Segundo a Polícia Civil, no boletim de ocorrência consta que, depois de ser imobilizada com a Taser, a vítima ficou em pé, escorada na parede, sem reação. E que os policiais militares tentaram reanimá-lo, sem sucesso.

A mulher da vítima afirmou que não vai responsabilizar o policial nem processar o Estado pela morte do companheiro.

– A culpa é da cocaína, essa droga que nem deveria existir. Não vou dar queixa. Não tem volta – concluiu a viúva de Carlos.

A polícia não soube dizer se os dois PMs que atenderam à ocorrência foram informados pela mulher que o companheiro havia consumido cocaína. O policial que disparou a pistola Taser contra Carlos e o que estava junto na ocorrência (registrada como Maria da Penha) ainda não prestaram depoimento na delegacia.

O corpo de Carlos Meldola foi sepultado ontem, às 10h, no Cemitério Orleans, no Bairro Orleans, em Curitiba. A mulher teria lido uma carta de despedida depois do velório.

A família havia optado pela cremação, mas não teria conseguido autorização do juiz, por se tratar de morte violenta e sob investigação policial. Por ter sido sepultado, é possível coletar DNA do corpo, se for necessário.

Segundo funcionário do cemitério, na certidão de óbito de Carlos não consta a causa da morte, apenas “precisando de exames complementares”.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Policial militar é suspeito de três estupros

Um policial militar de 45 anos, morador de Biguaçu, é suspeito de ter abusado sexualmente de três crianças entre oito e 10 anos e uma jovem com problemas mentais de 23. O Ministério Público da cidade pediu a instauração do inquérito ao ser informado sobre uma denúncia realizada pelo Disque Denúncia Nacional 100. Sete dias depois, segundo o delegado Nilton César da Silva, a mãe de uma das vítimas teria registrado um boletim de ocorrência sobre o caso. Laudos periciais para comprovar os abusos sexuais deverão ser entregues ao delegado nos próximos dias. As vítimas e familiares prestaram depoimento na tarde de ontem e confirmaram as acusações. O suspeito deve ser interrogado esta semana.

 

Homem assassinado na Beira-Mar de São José

Um homem morreu após ter sido baleado no abdômen, por volta de 3h40min de ontem, na Avenida Beira-Mar de São José. Diogo André Teixeira, 36 anos, retornava de um caixa eletrônico de banco em direção ao seu carro, um Celta, quando teria reagido ao assalto. Os bandidos teriam fugido a pé depois dos disparos, sem conseguir levar o veículo. Ele foi encaminhado para o Hospital Regional de São José, mas não resistiu aos ferimentos. Amigos que teriam testemunhado a ação criminosa prestaram depoimento na tarde de ontem ao delegado responsável pelo inquérito, Rodolfo Cabral, na 2a Delegacia de Polícia da cidade. Há suspeita de que o autor do crime seja morador do Bairro Chico Mendes.

 

Rotas de fuga facilitam ação em Blumenau

As possibilidades de rotas de fuga e a vulnerabilidade da Zona Norte de Blumenau preocupam as autoridades policiais diante dos ataques a caixas eletrônicos. Entre domingo e ontem, houve duas tentativas de arrombamentos nos bairros Vila Itoupava e Itoupavazinha, concentrando a atenção das polícias Civil e Militar na região.

Na Itoupavazinha, pela primeira vez em Blumenau os bandidos usaram artefatos explosivos para tentar levar o dinheiro de caixas eletrônicos. Mas o material não explodiu e os ladrões fugiram sem levar nada.

A preocupação das autoridades policiais aumentou no fim de semana dos dias 17 e 18 de março, quando a Polícia Militar (PM) teve acesso à fita de uma das agências da Vila Itoupava que mostrava um homem entrando no local e verificando as condições do caixa eletrônico e as câmeras. Por isso, a PM intensificou a fiscalização no local durante o período.

– Não temos condições de manter uma equipe direto no local – explicou o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Blumenau, Claudio Roberto Koglin.

Mesmo não conseguindo fixar policiais nas agências da região, a orientação da PM é de que sejam feitas rondas nas unidades quando não houver atendimento de ocorrências. A proximidade com a BR-470 e as várias saídas para outras cidades são as maiores preocupações.

– Na Vila Itoupava, por exemplo, se fôssemos pegá-los, teríamos de cobrir cinco rotas de fuga – ressalta a capitã da Polícia Militar Patrícia Maccari.

As investigações dos assaltos estão centralizadas na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, onde foi montada uma força-tarefa com este fim.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Morte por Taser

 

Polícia investiga se arma de choque elétrico teria provocado morte de homem em Santa Catarina

Vítima estaria sob efeito de drogas e teria tentado se atirar do terceiro andar antes de ser atingido no bairro Ingleses

“Não podemos afirmar que a morte foi pelo uso do Taser”, disse o comandante Ribeiro.Por volta da 1h30 da madrugada de sábado (24), os gritos vindos do apartamento 301 chamaram a atenção dos moradores da rua Miramar, nos Ingleses. Pedidos de socorro se misturavam com sons de vidros estilhaçando seguidos por pancadas nas paredes e nas portas. A gritaria seguiu por quase duas horas, até que foi tomada pelo silêncio. O último barulho ouvido foi o do disparo do Taser, arma de descarga elétrica usada pela Polícia Militar de Santa Catarina. O gerente Carlos Barbosa Meldola, 33 anos, foi o alvo dos policiais, que morreu no local vítima de uma parada cardiorrespiratória. A morte do homem reacendeu o debate sobre o uso das “armas não letais”. Na semana anterior um brasileiro morreu depois de ser atingido por uma equipamento similar em Sydney, na Austrália.

A polícia foi chamada pela própria companheira de Meldola. Segundo ela, o casal estava tendo uma briga e o companheiro estava descontrolado, querendo quebrar tudo que havia dentro da casa. No relato à polícia, ela afirmou que Meldola consumiu drogas a noite toda, mas sem especificar no registro que tipo de droga. O corpo do homem foi enterrado ontem em Curitiba.

O chamado dela foi atendido por uma viatura do 21º Batalhão da Polícia Militar, com dois policiais a bordo. Os PMs chegaram a pedir reforço, mas por falta de viaturas decidiram subir até o terceiro andar. Antes de descarregarem a pistola de choque em Meldola, com carga de 50 mil volts, os policiais teriam tentado convencer ele a ir para a delegacia, mas o homem não se entregou. Meldola teria aberto uma das janelas da casa e ameaçado a se atirar. “Foi aí que o policial usou o Taser. Ele iria se jogar do terceiro andar!”, explica o comandante do 21º BPM, tenente-coronel Silvio Gomes Ribeiro. Após o disparo, Meldola se escorou numa parede e os policias perceberam, mas já sem sinais vitais.

 

Perícia apontará causa da morte

Para a Polícia Militar, o cabo que usou a arma de choque contra Meldola é habilitado e agiu corretamente segundo as normas da corporação. “Não podemos afirmar se a morte foi provocada pela arma ou pelo uso excessivo de drogas”, disse o comandante Ribeiro. O comandante defende que, nas circunstancias em que estavam os dois policiais, o uso do Taser era o mais indicado. Por estar muito agitado e supostamente sob forte efeito de cocaína, “seria necessário pelo menos seis homens para conter ele”, declarou Ribeiro.

Um inquérito policial foi instaurado para esclarecer se a morte do homem foi causada pela arma. O equipamento foi recolhido pela Polícia Civil e será submetido a uma perícia. Paralelamente também é aguardado o laudo da causa mortis. “Só com os laudos poderemos afirmar se a parada cardiorrespiratória foi causada pelo choque ou por outra situação”, disse o delegado Antônio Cláudio Seixas Jóca, que investiga o caso.

A arma usada pela PM de Santa Catarina é fabricada pela empresa Taser, que também é inventora do equipamento. Em todo o Estado, já foram realizadas cerca de 200 ações envolvendo esses equipamentos. Esta é a primeira vez que uma morte é relacionada ao uso da arma, que é tida pelos policiais como “não letal”.

 

Dois casos em seis dias

Para usar uma arma por energia de indução, como a Taser, cada policial passa por um treinamento de 15 horas. Segundo o capitão Maurício Silveira, instrutor da PM, todos os alunos do curso, além de usarem a arma, também servem como alvos dos colegas. “Todos que passam pelo curso sabem o efeito do choque. A fabricante nos garante que a arma não é letal”, diz o capitão Silveira. O disparo de cinco segundo emite uma carga de até 50 mil volts, mas a uma potencia de 0,0036 amperes, equivalente ao choque provocado por uma lâmpada como as usadas nas árvores de natal. O policial teria pressionado o gatilho duas vezes contra Meldola.

No dia 18 de março, o estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, foi morto em Sydney, na Austrália, depois de ser atingido por uma arma semelhante, que emite choque. Grupos ligados aos direitos civis na Austrália pedem que a polícia suspenda o uso deste tipo de equipamento até a conclusão das investigações sobre a morte do brasileiro.

O uso da arma pode ficar em xeque também no Brasil. “Se confirmado que a morte foi mesmo por causa da arma o governo deverá tomar alguma decisão quanto ao seu uso”, disse o comandante Ribeiro.

 

Três tipos de órgãos podem adquirir Tasers. Primeiro, os de segurança pública e Guardas Municipais, que compram diretamente no fabricante estrangeiro. Depois, empresas de segurança privada, com autorização da Polícia Federal e do Exército para importar esse tipo de arma, que não é fabricada no Brasil. Por último, outros órgãos públicos podem ser autorizados a comprar, de acordo com a necessidade.

As armas de choque são conhecidas como não-letais ou menos letais. Elas são invenção da Taser International, que começou a fabricá-las no início dos anos 1990.

 

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Ocorrências

 

Caminhoneiro é preso após tentar subornar agentes da Polícia Rodoviária Federal

Motorista foi parado na BR-101 após denúncia de que havia bebido e prosseguido viagem

Paulo Conceição fez teste de bafômetro e ficou constatado que ele havia ingerido bebida alcoólica

O caminhoneiro Paulo Henrique Carvalho da Conceição, 40 anos, foi preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no distrito de Pirabeiraba, em Joinville, no final da noite de domingo (25), ao tentar subornar dois policiais que o flagraram dirigindo embriagado pela BR-101. De acordo com o policial rodoviário Anderson Cipriano, o motorista guiava uma carreta Mercedes, placa AOL-6141, de São José dos Pinhais (PR), carregada com produtos farmacêuticos.

Paulo Conceição foi denunciado após beber em um restaurante e seguir viagem. Ele foi submetido ao teste do bafômetro e ficou provado que a quantia de álcool por litro de sangue chegava a 1,30 mg/dl, quando o máximo permitido por lei é de 0,30 mg/dl. Paulo foi detido e levado ao posto da PRF, onde ofereceu R$ 250 para que os patrulheiros Cipriano e Antunes o liberassem.

 

 

Professor da UFSC é agredido a facadas em Florianópolis

Henrique Finco recebeu uma facada no pescoço na noite de segunda feira (26) em um bar da Capital

O professor do curso de jornalismo da UFSC Henrique Finco (foto), 58, foi esfaqueado no pescoço por volta das 20h25 de segunda-feira (26), em Florianópolis. A agressão aconteceu em uma lanchonete da rua Juvan Rocha, que dá acesso ao Hospital Infantil Joana de Gusmão.

 A polícia foi acionada por meio do 190, mas quando a viatura chegou ao local o agressor, Sebastião Germano, 40, havia fugido para a rua Tangará, próxima do local. Por meio de dica de testemunhas, a polícia localizou o suspeito ainda com a arma do crime na mão, uma faca de cozinha de mais de 15 centímetros.

Finco foi atendido pelos bombeiros e encaminhado para o Hospital Universitário.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Impressora da 3ª DP

 

Impressora da 3ª DP não funciona e complica a vida de quem registra b.o

Em outras delegacias o desânimo começa a bater na tiragem porque falta de estrutura para trabalhar. A DP de Palhoça é uma delas

Delegacia sem impressora

Na coluna de ontem falei sobre o encolhimento no efetivo da Polícia Militar em Palhoça. Hoje quero registrar a falta de policial civil no município. No Setor de investigação da DP de Palhoça, onde está o coração da Instituição, trabalham apenas um delegado e três policiais para seguir rastros de crimes numa cidade com cerca de 140 mil habitantes.  Eles investigam desde um simples furtos até casos complicados sem autoria definida. No entanto, o índice de resolutividade dos crimes é bom. O delegado Attílio Guaspari Filho conduz muito bem seus agentes e ainda tem na retaguarda o veterano Pedrão.  A equipe é pequena e já começou a bater o desânimo por causa da falta de estrutura.  Mas não é somente na Delegacia de Palhoça onde há falta de material de trabalho. Na 3ª DP do Estreito (Florianópolis) a impressora não funciona. A vítima registra ocorrência num dia e volta no outro para buscar a cópia.

 

 

BLOGS

 

Cláudio Prisco

 

Discussão

Ada de Luca participa hoje, em Brasília, da reunião extraordinária do Conselho Nacional dos Secretários da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária. Na pauta do encontro, o debate sobre o Plano Nacional de Apoio ao Sistema Prisional.

 

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