Clipping do dia 25 de setembro

 

Clipping do dia 25 de setembro

 

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto:  Arcanjo 01

 

Racha na conta

 Corpo de Bombeiros Militar encaminhou para a Secretaria de Estado da Saúde pedido de repasse de R$ 900 mil para a manutenção, compra de peças e combustível do Arcanjo 01, helicóptero usado em conjunto entre a corporação e o Samu. O valor equivale a 50% do custo anual da aeronave.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Mergulhadores encontram corpos de jovens

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram ontem os corpos dos dois jovens desaparecidos desde domingo em Fraiburgo, no Meio-Oeste. Leonardo Joaquim Becker e Ronaldo Mateus Pereira, ambos de 17 anos, se afogado enquanto tomavam banho no Rio dos Patos, na localidade de Faxinal dos Domingues, no interior do município.

 

Força-tarefa para inutilizar leite

Vigilâncias sanitárias dos 293 municípios estão visitando supermercados para retirar produto contaminado da prateleira

Vigilâncias sanitárias de 293 cidades catarinenses seguem recolhendo dos supermercados todo o leite e derivados da marca Holandês, contaminados pelo conservante nitrito. Desde sexta-feira, 23 crianças de até três anos ficaram intoxicadas. Das vítimas, ao menos cinco permaneciam internadas ontem.

O caso mais grave está na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Pequeno Anjo, de Itajaí, mas não corre risco de morrer. Outras três são tratadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, e uma outra no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Navegantes. De acordo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, quatro crianças apresentaram diagnóstico, mas não chegaram a ser internadas.

O diretor técnico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), João Marques, informa que o laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina, que analisa amostrar do leite, deve encerrar os testes hoje. Se os resultados forem negativos, a empresa será desinterditada amanhã. Marques alerta aos consumidores para que verifiquem a data de fabricação do leite.

– O período que não pode haver o consumo é de 18 a 22 setembro. Antes ou depois desta data não há risco de contaminação – explica.

Pelo menos 30 mil litros de leite foram inutilizados pela Vigilância. De acordo com o médico-veterinário da empresa, Luiz Carlos Custódio, a suspeita é que houve um problema de resíduo no processo de limpeza de uma das tubulações da pasteurização. A falha, segundo ele, não foi humana.

– Acreditamos que foi um problema em uma das válvulas do equipamento que deveria impedir a passagem de líquidos para o tanque de pasteurização – diz ele.

A intoxicação por nitrito é considerada grave e pode levar à morte se não for tratada a tempo. A substância induz à oxidação do ferro presente na hemoglobina, um dos componentes do sangue, impedindo o transporte de oxigênio.

– Os internamentos são de crianças porque elas têm o organismo mais frágil – explicou Fábio Gaudenzi, diretor de Vigilância Epidemiológica de SC.

 

Suspeito deve se apresentar à polícia

Homem de 32 anos seria o responsável pelo acidente que feriu mãe e filhos

Investigações da Polícia Civil apontam que um homem de 32 anos seria o motorista do Pálio prata, que aparece nas imagens da câmera de segurança de uma loja, atropelando uma mãe e dois filhos, que caminhavam pela na Rua Dilson Funaro, no Bairro Ulysses Guimarães, no domingo, em Joinville.

De acordo com o delegado Abel Mantovani Bovi, a família do suspeito recebeu uma intimação na tarde de ontem. Segundo a mãe do suspeito, o filho deve se apresentar nos próximos dias à polícia, acompanhado de um advogado.

O dia e o horário em que o suspeito prestará depoimento não estão sendo informados porque ele corre o risco de ser linchado pela população, já que o caso teve muita repercussão. Quanto à versão do filho para o acidente, a mãe diz que ainda não teve oportunidade de conversar sobre o assunto.

– Depois do acidente, ele não apareceu mais em casa – relata a mãe.

Enquanto isso, a polícia dá sequência às investigações, analisando imagens de câmeras de segurança que possam servir como prova. Segundo o delegado, a princípio, não é possível ver a placa do veículo nas imagens, mas elas passarão por uma perícia. Paralelamente, policiais realizam buscas pelo veículo.

– Estamos tentando localizar o carro – diz o delegado, que conta com o apoio da população.

 

Quem tiver informações pode ligar para o Disque Denúncia no 181.

Menina recebeu alta, mãe e irmão seguem internados. Para a família das vítimas, o dia foi marcado por uma boa notícia. A pequena Natiane da Silva, de 10 anos, recebeu alta na tarde de ontem. De acordo com familiares, o irmão, Marcos, de quatro anos, permanece internado no Hospital Infantil, em Joinville, mas está fora de perigo.

Ele está em observação, porque bateu com a cabeça, deve passar por novos exames e a expectativa é de que receba alta hoje.

A mãe, Naí Lopes Teixeira da Silva, 42, continua internada no Hospital São José, em Jaraguá do Sul. Ela foi transferida para a unidade ainda na noite de domingo, devido à falta de leitos de UTI em Joinville.

Quem também se recupera do acidente é Michel, de oito anos, um dos nove filhos de Naí. Por ter uma deficiência, ele andava mais devagar, logo atrás da mãe e dos irmãos, e viu o momento em que o carro atingiu os familiares. O menino correu até a irmã e depois até a mãe para ajudá-los. Ontem, ele ainda estava em choque.

 

Poeira escondeu a placa

Para quem presenciou o acidente, a cena da família sendo atropelada é algo que jamais sairá da memória.

– Parecia cena de cinema, tamanha a brutalidade, só vi a poeira e as pessoas sendo arremessadas longe – conta Ademir de Borba, morador da região que estava num Celta preto, que aparece nas imagens sendo ultrapassado pelo Pálio prata em alta velocidade.

– Ele devia estar a uns 120km/hora, e como tinha me fechado, encostei o carro e em seguida já vi ele atropelar a família – relata.

Ademir só lamenta não ter tido a iniciativa de correr atrás do motorista que provocou o acidente.

– A poeira não permitiu ver a placa do veículo e, na hora, só pensei em tentar ajudar as vítimas – diz.

Segundo ele, o acidente ocorreu num trecho da Rua Dilson Funaro, que há anos é alvo de reivindicações da população.

– Há tempos que pedimos o asfaltamento e lombadas, para evitar que os carros façam do asfalto uma pista de corrida – diz o morador, que promete organizar um protesto.

O trecho também não tem calçadas ou faixas de pedestre, o que deixa o trajeto mais perigoso.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Estação Carijós

 

Desvio de rota atrasa investigação

Passados 20 dias do incêndio que devastou 20 hectares de uma Área de Proteção Permanente (APP) na Praia da Daniela, no Norte da Ilha de SC, não houve qualquer investigação sobre a origem do fogo que tomou conta da área de amortecimento da Estação Ecológica de Carijós.

Um dia depois do incêndio, a 7a DP da Capital, em Canasvieiras, encaminhou um pedido de análise do local ao Instituto Geral de Perícias (IGP), mas o ofício se perdeu no caminho e só ontem retomou o rumo.

O incêndio ocorreu no último dia 5 de setembro, na área às margens da Rodovia SC-402, a um quilômetro da reserva, de responsabilidade do Instituto Chico Mendes (ICMBio). O delegado da 7a DP, Ilson José da Silva, solicitou o laudo ao IGP após representantes da comunidade denunciarem a possibilidade de o incêndio ter sido criminoso.

Ontem, o IGP informou não ter chegado nenhum ofício. Questionado, o delegado disse que houve um problema no trânsito do pedido.

– O policial deveria ter entregado na sede do IGP, mas protocolou na Delegacia Geral de Polícia. Amanhã (hoje) de manhã, será levado ao IGP.

O diretor de Meio Ambiente do Conselho Comunitário Pontal de Jurerê, Eduardo Bastos Lima, acha que as evidências de um suposto crime se perderão com passar do tempo.

– O bom seria se fosse feito logo após cessar o fogo – disse.

Segundo o chefe da unidade do ICMBio, Silvio Souza, não foram encontradas evidências de crime. A área pertence à Habitasul, dona do empreendimento Jurerê Internacional e que tem planos de loteamento na região.

A diretora Institucional do Grupo Habitasul, Andrea Druck, afirmou que a empresa aguarda o laudo para saber como agir em relação à conservação da área queimada, que já passa por um estudo de impacto ambiental que analisa a viabilidade de construção.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Reportagem Especial

Assunto: Regras para armas voltam à discussão

 

Regras para armas voltam à discussão

Proibir ou não a venda de armas. Quais os critérios que devem valer para o porte de armas. Essa discussão é forte no Brasil, que já fez um plebiscito, em 2005, para que a população decidisse sobre o tema. Agora, um deputado catarinense que retomar o debate ao defender que as regras fiquem menos rígidas.

Se depender do deputado federal catarinense Rogério Peninha Mendonça (PMDB), a venda de armas voltará a ser assunto. Ele tem um projeto de lei que muda o Estatuto do Desarmamento e permite que qualquer pessoa possa comprar revólveres e pistolas. A proposta enfrenta resistência de grupos sociais, especialistas e do governo federal. O Ministério da Justiça informou que acompanha a tramitação e que defende a manutenção das regras atuais.

A intenção de Peninha é permitir que todas as pessoas possam sair na rua com uma arma, o chamado porte, desde que passem por um curso de tiro, um teste psicológico e não tenham antecedentes criminais. O deputado defende a alteração no resultado do referendo de 2005, quando a maioria da população foi contrária à proibição da venda de revólver e pistolas. Ele também defende a diminuição nos custos para legalizar a situação, que pode chegar a R$ 1,3 mil.

Outra mudança é quem autoriza o uso de armas. Pela regra atual, só a PF e o Exército podem fazer este serviço, mas pela proposta do catarinense as policiais civis de cada Estado poderão desempenhar a função.

Peninha discorda que flexibilizar o estatuto levará ao aumento da violência. Argumenta que as armas usadas em crimes não são legalizadas, mas contrabandeadas de outros países. Acrescenta que o efeito seria o inverso, porque o bandido pensaria duas vezes antes de agir pois o cidadão teria possibilidade de se defender.

Tornar o porte de armas mais acessível é válido, mas deve ser feito com cuidado para não banalizar a situação afirma Renato Boabaid, diretor da Associação Catarinense de Advogados Criminalistas. Mas a aprovação será bastante complicada porque o governo federal é favorável a manutenção das regras atuais.

 

Ministério diz que lei ficará branda

O Ministério da Justiça considera que as alterações deixarão a lei branda e atribui as tentativas de mudanças a iniciativas da bancada da bala, grupo parlamentar que defende os interesses de fabricantes de armas.

A diretora do Instituto Sou da Paz, Melina Risso, classifica o projeto de lei como um grande retrocesso e motivo de preocupação. Ela diz que revogar ao Estatuto do Desarmamento e voltar a permitir que as polícias civis emitam portes fará as autoridades perderem o controle do número de armas e levará a adoção de critérios em cada Estado. Ela concorda que as armas não são a causa da violência, mas justifica que, atualmente, é crucial regular o uso de revólver e pistolas, responsável por 70% dos homicídios conforme o Mapa da Violência.

A representante da ONG carioca reclama, ainda, que o projeto derruba os incentivos que as pessoas têm para entregar as armas. A diretora do Sou da Paz também condena o item da proposta de Peninha que diminui de 25 anos para 21 anos a idade mínima para ter um revólver ou pistola.

 

“É muito difícil legalizar uma arma no país”

ENTREVISTA: Rogério Mendonça, Deputado federal (PMDB-SC)

Nesta entrevista, feita por telefone, o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB) expõe os argumentos para tornar menos rígido o Estatuto do Desarmamento.

 

Diário Catarinense – Por que o senhor propôs mudanças no Estatuto do Desarmamento?

Rogério Mendonça – No plebiscito realizado em 2005, a tese da proibição da venda de armas no país foi derrotada por cerca de 66% (exatos 63,94%) dos brasileiros. No Estado de Santa Catarina, o percentual contrário foi ainda maior e chegou à casa dos 76% (76,64%). Mesmo assim, seguimos uma lei que é extremamente rigorosa, uma regra restritiva.

 

DC – Como o senhor pretende flexibilizar a lei?

Mendonça – As pessoas terão direito a ter armas, mas o rigor será mantido. Continuará a exigência de treinamento, psicotécnico e atestado de antecedentes criminais. Não queremos que o Brasil se transforme num novo Estados Unidos, onde as pessoas podem comprar uma arma na internet.

 

DC – O senhor defende também a liberação do porte de arma (quando a pessoa pode sair na rua armado.)?

Mendonça – O projeto pretende liberar o porte e a posse de arma (arma em casa). Hoje, o porte é uma situação bastante rara e o prazo da autorização á pequeno (varia entre três e cinco anos).

 

DC – Não existe risco de aumentar a violência?

Peninha – As armas usadas para cometer crimes não são as que estão com o cidadão, mas aquelas que vêm de contrabando de outros países que fazem fronteira com o Brasil. Não são as legalizadas.

 

DC – E a possibilidade dos homicídios crescerem?

Peninha – Pelo contrário, acredito que vai cair. Hoje o bandido pode cometer um crime porque sabe que vai encontrar um cidadão desprotegido. Com a mudança, a situação muda e a criminalidade vai diminuir.

 

DC – O senhor tem arma?

Peninha – Já tive no passado, mas não tenho mais porque é muito difícil legalizar uma arma no país.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Comandante do 5º Distrito Naval em Florianópolis

 

– Comandante do 5º Distrito Naval, vice-almirante Paulo Cezar de Quadros Küster, e o diretor-geral da Marinha, almirante de esquadra Arthur Pires Ramos, estarão hoje em Florianópolis. Serão homenageados pela Soamar no Iate Clube de Santa Catarina, às 20h30min.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria:  Segurança

Assunto: Sistema socioeducativo

 

Governo tem 30 dias para iniciar obras do São Lucas

Decisão da juíza da Vara da Infância e Juventude de São José atende a pedido do Ministério Público

Quinze meses após a demolição do prédio antigo e a consequente falta de vagas para internação de adolescentes infratores na Grande Florianópolis, o Centro Educacional São Lucas terá finalmente de ser reconstruído. Uma sentença judicial obriga o Estado a começar as obras em 30 dias como medida emergencial no sistema socioeducativo.

A determinação, da semana passada, é da juíza da Vara da Infância e Juventude em São José, Ana Cristina Borba Alves. A magistrada atendeu a pedido do Ministério Público como medida de agilizar a reconstrução.

Com a decisão, a Secretaria da Justiça e Cidadania e o Departamento de Administração Socioeducativo (Dease) executarão as obras com dispensa de licitação. O valor estimado é de R$ 11 milhões.

O diretor do Dease, Sady Beck Junior, afirmou que isso não significa a condição de que poderá haver superfaturamento, pois o orçamento foi aprovado antes da decisão judicial.

– As pessoas às vezes veem as obras sem licitação achando que vai haver superfaturamento. Mas não tem como isso acontecer, porque o orçamento dessa obra está aprovado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da nossa secretaria – destacou Beck, que acredita ser possível cumprir a decisão judicial no prazo estipulado.

Nas últimas semanas, Judiciário e MP fizeram críticas ao governo do Estado na área. As manifestações foram de descaso e omissão em relação à falta de vagas para os adolescentes infratores e ao cumprimento das medidas socioeducativas aplicadas.

A criação de uma força-tarefa entre os órgãos ficou definida, mas até ontem à tarde não havia sido oficializada. Beck disse que aguarda o retorno dos ofícios enviados aos convidados a integrar o grupo para redigir uma portaria e marcar a primeira reunião.

A primeira missão da equipe será encerrar o imbróglio que se tornou a construção do novo São Lucas. Está definido que a obra será no mesmo lugar de antes, em São José. O governo acredita que termina em menos de um ano. A unidade terá 90 vagas.

 

“Os internos não estão sendo ressocializados”

ENTREVISTA: Sérgio Heil, Desembargador da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude

O magistrado é um dos que criticam a atuação do governo do Estado na questão dos adolescentes infratores.

 

Diário Catarinense – Os senhores falam em omissão e descaso do Estado. O que seria isso?

Sérgio Heil – Quando nós falamos da omissão do Estado, é que, de fato, a situação é comprometedora. Em SC, temos 360 internos em Chapecó, Lages, Criciúma e Blumenau, e temos 134 vagas para internação imediata. Se acontecer de o Estado nos dar estas vagas, vamos preenchê-las imediatamente. Se acontecer ato infracional hoje, não temos para onde encaminhar esse adolescente.

 

DC – Falam ainda em violência crescente…

Heil – Os internos não estão sendo ressocializados. Não há trabalho de educação, cursos profissionalizantes, lazer, esporte. Só estão contidos em celas. O máximo que recebem é o sol.

 

DC – Mas não há dúvidas também que a violência tende a aumentar com eles na rua ?

Heil – Sim. O que queremos é ressocializá-los para que eles possam voltar para à sociedade. O contrário é estarmos encaminhando, empurrando esses adolescentes para o crime.

 

DC – Pelas notícias que temos em SC, a reincidência dos adolescentes no crime é grande…

Heil – É grande. Porque o adolescente está em total ostracismo, não tem atividade nenhuma. Ele faz a rebelião, foge, faz a violência por falta de educação, cursos, lazer…

 

DC – Quais ações a curto prazo o senhor sugere para ao menos amenizar o problema?

Heil – Estamos mantendo diálogo e interesse de tentar fazer alguma coisa, de que as secretarias, por exemplo, de Saúde, da Educação e da Assistência Social e Trabalho falem entre si para que forneçam a eles a possibilidade da ressocialização.

 

DC – Como chegou a este ponto?

Heil – Isto já vem de governos anteriores. SC era privilegiada, mas hoje somos o quarto pior do país.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Denúncia de tortura

 

Denúncia de tortura por PMs no Sul

Dois moradores de Florianópolis e um de São José acusam policiais militares de Imbituba e Laguna, no Sul do Estado, de tortura durante abordagem na BR-101. Eles dizem que foram espancados para confessar um assalto, na noite da quarta-feira.

O vendedor Matheus Jaison da Luz, 33 anos, o garçom Ederson Junior dos Santos, 35, e Daniel Franciscon, 27, deram queixa contra os PMs na delegacia de Imbituba. O caso será levado à corregedoria da PM e ao Ministério Público.

Os três contam que foram abordados pela PM às 22h, na BR-101, quando iam para Porto Alegre.

– Mandaram a gente deitar no chão e começaram a bater. Levamos socos, chutes, choque e golpes com cassetete – lamenta Matheus.

O grupo diz que foi levado para um lugar isolado perto da rodovia, onde ficou por cerca de duas horas sofrendo tortura e ameaças para que confessassem o roubo a uma farmácia em Imbituba. Eles afirmam também que tiveram roubados R$ 800 em dinheiro, um perfume e um pen-drive.

Levados à delegacia de Imbituba pelos PMs, o trio foi liberado após não ter sido reconhecido pela vítima.

Segundo o delegado de Imbituba, Raphael Johann Giordani, além da falta de reconhecimento, havia outras informações que os inocentavam.

 

Contraponto

O que disse a Polícia Militar

Procurada pelo DC, a PM disse, por meio de sua assessoria de comunicação, que abrirá sindicância para apurar a denúncia. Segundo o major Alessandro Marques, os três foram abordados por uma equipe da PM de Laguna – que prestou apoio a pedido da PM em Imbituba – e levados à delegacia também por causa de um projétil de pistola encontrado no veículo. O major observou que seria interessante que os três formalizassem a denúncia à corporação.

– A Polícia Militar tem o maior interesse apurar toda denúncia que envolva qualquer um de nossos policiais – diz.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Geral

Assunto: Centro de Internação para menores

 

Justiça manda que obras de novo centro de internação de menores comecem em até 30 dias

Com interdição do PAI, no feriado da Independência, Grande Florianópolis ficou sem local para abrigar jovem infrator

As obras do novo centro de internação de adolescentes da Grande Florianópolis deve começar nos próximos 30 dias, essa é a determinação da juíza Cristina Borba Alves, da Vara da Infância e Juventude de São José, em atenção ao pedido formulado pelo Ministério Público. A informação foi divulgada no site do TJ (Tribunal de Justiça) no último dia 21. No início deste mês o projeto do novo centro foi aprovado pela SDH (Secretaria Nacional de Direitos Humanos). A obra custará R$ 11,5 milhões. E levará um ano para ficar pronta.

O diretor de Atendimento Socioeducativo, Sady Becker Júnior, manifestou intenção da SJC (Secretaria de Justiça e Cidadania) iniciar as obras com dispensa de licitação. “Esse é um caminho, mas só faremos se for consenso da força-tarefa que foi criada para monitorar o caso do São Lucas”, disse. Sady espera Ministério Público e Judiciário apresentarem seus representantes na equipe formada recentemente.

O governador Raimundo Colombo e a secretaria de Justiça e Cidadania, Ada de Luca, são partes na ação da juíza. Até segunda (24), a determinação ainda não tinha chegado à SJC.

O edital de licitação para o início das obras estava marcado, segundo a SJC, para ser lançado após as eleições. Mas com a nova determinação da Justiça o quadro precisará ser reavaliado.

O São Lucas foi demolido há 15 meses. No último feriado de Sete de Setembro, a única unidade que abrigava adolescentes em conflito com a lei na capital, o PAI (Plantão de Atendimento Inicial) foi interditado, depois de uma rebelião. Desde então, não há vagas para o cumprimento de medidas socioeducativas na região.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Ronda Escolar

 

No Continente a ronda escolar funciona muito bem, mas na Ilha…

Professoras telefonam, em casos de emergência, e a resposta é rápida. Semana passada um foragido foi recapturado na porta do colégio

Ronda escolar

A ronda escolar funciona, e muito bem, no bairro Estreito, Florianópolis.  No colégio, as professoras têm o número do telefone do sargento ronda. E quando ocorre uma emergência, elas não acionam a Central de Emergência 190 (antigo Copom). Ligam diretamente para o número do sargento ronda que é bem mais rápido. Foi assim, na semana passada quando uma professora avisou à PM que um foragido da Justiça iria buscar a filha na creche. O colégio foi avisado pela mãe da aluna, depois que ela apanhou do companheiro. O policiamento preventivo nas portas dos colégios é de fundamental importância e ainda tem o diferencial de o atendimento ser mais rápido do que o deslocamento de uma viatura pela Central de Emergência.  Na Ilha, o serviço da PM não está tão eficiente quanto no ano passado. O policiamento preventivo vem sendo executado pela Guarda Municipal, mas que não pode fazer muito porque o efetivo é pequeno.

 

 

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Portal R7

Editoria: Geral

Assunto: Menina morta por viatura

 

Mãe de menina morta atropelada por PM diz que viatura estava com sirene desligada

Mulher também afirma que teve que pedir a policiais para socorrer a criança

  Rosilene Alves, mãe de Ketlen Silva, que morreu após ser atropelada por uma viatura da PM no último sábado (22)

 A mãe de uma menina de cinco anos que morreu após ser atropelada por uma viatura da PM no último sábado (22), afirmou, nesta segunda-feira (24), que a sirene da viatura estava desligada no momento do acidente.

Segundo Rosilene Alves, que viu o momento do acidente, o veículo também estava em alta velocidade, e não foi possível ajudar a garota, que voltava de uma padaria no bairro Itaipu, na região do Barreiro.

— Se eu ouvisse pelo menos a sirene, mas eu não ouvi. O que ouvi foi a pancada na minha filha.

A mulher afirmou ainda que teve que pedir para os policiais socorrerem a filha.

— Eu pedi. Porque se eles não pegassem (a menina) eu ia pegar.

Em nota , o coronel José Geraldo dos Santos Silva, comandante do 41º Batalhão da Polícia Militar  lamentou o acidente, e afirmou que os militares deram socorro à vítima.

— Lamentavelmente, a vítima do atropelamento faleceu, o que também causa dor a todos os milicianos e milicianas da unidade, em especial aos pais e mães.

O soldado que dirigia a viatura foi autuado em flagrante e está detido na sede do batalhão. O corpo da menina foi enterrado na tarde deste domingo (23), no Cemitério da Paz, que fica na região noroeste de Belo Horizonte.

 

O acidente

Ketlen Emanuele Alves Silva, de cinco anos, havia saído de uma padaria e atravessava a via perto de um quebra-molas, em um trecho plano e com boa visibilidade, quando foi atingida. Segundo testemunhas, a viatura estaria em alta velocidade e não freou a tempo. A criança foi lançada a 4m do local da batida.

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Veículo: Portal R7

Editoria: Geral

Assunto: Presídio ganha fábrica de lapidação de pedras semipreciosas no Ceará

 

 

Presídio ganha fábrica de lapidação de pedras semipreciosas no Ceará

Serão produzidos 12 mil peças de semijoias e bijuterias por mês no local

A partir desta terça-feira (25), 90 detentos do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II, em Itaitinga, no Ceará, passam a trabalhar em uma fábrica montada no local para a produção de 12 mil peças de semijoias e bijuterias por mês. O projeto “Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho” tem o objetivo de ofertar postos de trabalho contribuindo para a capacitação profissionalizante do preso, a geração de trabalho e, por consequência, diminui a ociosidade dentro da unidade prisional.

Atualmente, a unidade possui 632 presos. Ao todo, cerca de 300 internos trabalham ou estudam. A fábrica também será a primeira no Norte e Nordeste na lapidação de pedras para o mercado, chegando a produção de 18 mil pedras por mês.

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