Clipping do dia 25 de outubro

 

Clipping do dia 25 de outubro

 

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Doação de livros adolescentes infratores

 

CIDADANIA SE FAZ COM LIVROS

A Fiesc doou, ontem, 900 livros (literatura infanto-juvenil) ao Judiciário catarinense que serão distribuídos nas instituições que abrigam adolescentes infratores. A ação é resultado de uma aproximação entre Federação das Indústrias e Associação dos Magistrados Catarinenses.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Desaparecidos

 

Site vai ajudar na busca de pessoas

Programa lançado ontem na Capital e inédito no Brasil informa e divulga dados aos policiais treinados de todo o Estado

No último dia 18, em Palhoça, a mãe Neicleide de Souza pôde voltar a dormir tranquilamente depois que sua filha de 13 anos, desaparecida há uma semana, foi encontrada pela Polícia Militar em São José. Assim como ela, milhares de famílias sofrem a angústia de procurar por parentes que desaparecem do convívio familiar.

Em SC, cerca de 3 mil pessoas desaparecem por ano. Na tentativa de diminuir este número, a Polícia Militar lançou na tarde de ontem, em Florianópolis, o programa S.O.S Desaparecidos. A inciativa, inédita no país, contará com a capacitação de policiais e de um site exclusivo para que familiares divulguem informações das vítimas.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 200 mil pessoas desaparecem por ano no Brasil, e destas, 40 mil são crianças. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, explica que a ferramenta virtual servirá como um facilitador, onde familiares poderão enviar fotos e informações que auxiliem na localização de parentes. Um policial treinado irá receber as informações, que serão confirmadas e, depois, divulgadas no site e para todos os policiais do Estado.

– A PM não poderia se calar diante de tanto sofrimento. Nossos policiais estão nas ruas diariamente e já era tempo da PM se engajar nesta busca – destaca Marcineiro.

Todos os casos de desaparecimentos no Estado serão encaminhados à coordenadoria criada pela PM, que, segundo Marcineiro, não vai depender da contratação de um número maior de policiais. As solicitações serão recebidas e distribuídas à equipe, além de divulgadas pela internet. Segundo o coordenador do programa, o major Marcus Roberto Claudino, policiais estão sendo treinados para dar um retorno rápido às famílias.

– Não precisamos esperar 24 horas após o desaparecimento, como era feito antes. As informações serão confirmadas e divulgadas no site, que será atualizado constantemente – explica.

Mães, familiares e representantes de ONGs envolvidas na busca de pessoas desaparecidas estavam presentes no evento de lançamento, no Batalhão da PM e comemoraram a iniciativa.

– Trabalhávamos de forma individual, não tínhamos a quem recorrer e as buscas paravam no boletim de ocorrência na delegacia. Hoje nossa esperança é que as informações vão estar sendo divulgadas para todos os policiais – disse Amanda Boldeke, coordenadora da ONG Desaparecidos do Brasil.

O site do S.O.S Desaparecidos é o www.pm.sc.gov.br/desaparecidos e os fones são 0800 481717, 190 ou no plantão 24h (048) 8813-9451.

 

NAZARENO MARCINEIRO, Comandante-geral da PM:

“A PM não poderia se calar diante de tanto sofrimento. Nossos policiais estão nas ruas diariamente e já era tempo da PM se engajar nesta busca.”

3 mil pessoas, aproximadamente, desaparecem por ano em SC, e cerca de 200 mil no Brasil, sendo 40% crianças.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Projeto de lei que trata de crimes e penas

 

Drogados

Emenda a projeto de lei que trata de crimes e penas, em tramitação na Câmara Federal, foi apresentada ontem pelo deputado Esperidião Amin (PP). Prevê a internação compulsória de drogados, por decisão judicial. O propósito é dar tratamento aos dependentes graves e forçar a instituição de políticas públicas.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Pesquisador alemão preso

 

Rotina de detento comum

Professor pesquisador e pós-doutor em matemática preso nesta semana na Capital está em cela do Cadeião do Estreito

Acostumado com bons restaurantes e a companhia de professores de renome, o pesquisador alemão e pós-doutor em matemática Hartmut Erwin Horst Müller, 48 anos, está bebendo água da torneira em uma unidade prisional da Capital. Na vizinhança, criminosos autores de assalto e homicídios.

Condenado pela Justiça alemã como autor de um golpe milionário na Europa, Müller foi transferido para a cadeia após ser preso em Florianópolis, anteontem, pela Interpol. A defesa do professor vai a Brasília hoje tentar reverter sua extradição para a Alemanha.

O professor – julgado em dezembro de 2011 por fraude financeira, na qual teria lucrado 4 milhões de euros (equivalente a R$ 10,5 milhões) – está detido na Central de Triagem do Estreito desde a tarde de terça-feira. A Central é conhecida por sua superlotação crônica e condições precárias.

O alemão está sozinho numa cela com banheiro e dormindo com roupa de cama levada por conhecidos. Para comer, recebeu uma quentinha igual à dos outros detentos. Müller não fez nenhum pedido especial ontem. Fala pouco, domina algumas palavras em português e se comunica com agentes penitenciários em inglês.

Pela manhã, recebeu visita da advogada. À tarde, sua namorada italiana foi visitá-lo com um tradutor. O casal não se viu. A mulher levou creme dental, papel higiênico, espuma de barbear e detergente de louça.

A equipe de advogados dele vai hoje a Brasília tentar reverter o processo de extradição, solicitado pelo governo alemão em 3 de setembro. O relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Luiz Fux. Segundo a assessoria do STF, a data de análise do processo de extradição ainda não está definida.

 

Parceiro teria ficado com os 4 milhões

Segundo um integrante da equipe de advogados de São Paulo contratada para defender Müller – que preferiu não se identificar –, o professor recebeu convite de um empresário catarinense da área da tecnologia para testar seu projeto de transmissão de dados para bancos em SC. Este integrante disse que o professor nomeou um parceiro, que teria vendido o projeto na Europa sem seu consentimento, e ficado com os 4 milhões de euros.

De acordo com a defesa dele, Müller entrou no processo como testemunha, mas virou réu e não teria tido direito de defesa. Segundo a defesa, Müller quer comprovar a validade de seu projeto antes de comercializá-lo no Brasil e em outros países.

– 4 milhões de euros (equivalentes a R$ 10,5 milhões) é o valor que o pesquisador alemão teria embolsado ao vender projetos com informações falsas para empresas petrolíferas e órgãos governamentais europeus

 

Fases da extradição

Quando o preso não se opõe

1) Administrativa De responsabilidade do Poder Executivo, em que o Estado requerente envia o pedido pela via diplomática ao presidente da República, porque é a autoridade competente para manter relações com Estado estrangeiro.

2) Judiciária Analisada a admissibilidade do pedido pelo Ministério das Relações Exteriores, com base em tratado internacional ou no Estatuto do Estrangeiro, a solicitação de extradição é encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, que irá analisar a legalidade e a procedência do pedido.

3) Administrativa O presidente da República, na condição de Chefe de Estado, procede à entrega ou não do extraditando ao país requerente. Embora haja somente uma fase no âmbito do Poder Judiciário, tal sistema de extradição é chamado de judiciário.

Fonte: Supremo Tribunal Federal (Lei 6.815/80 – Estatuto do Estrangeiro)

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Advogado falso

 

Advogado falso agia sem obstáculos

Marcelo Paitinger de Figueiredo, 32 anos, foi detido em flagrante ontem, em Lages, suspeito de se passar por um advogado do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Militar, Figueiredo usava o nome de João Marcelo Mariense, advogado de Porto Alegre, e atendia processos num escritório no Bairro Popular.

A mulher de Figueiredo também foi presa. Os dois estavam em uma casa no Bairro Santa Catarina. No local, a polícia encontrou processos, carimbos, documentos, recibos e a placa do escritório. Figueiredo admitiu que exercia a função de advogado havia um ano, antes em Campos Novos e depois em Lages, e que nunca teve dificuldade nos fóruns onde assinava processos:

– Nunca me pediam documentação nenhuma, é muito fácil fazer isso.

 

João Marcelo Mariense, que descobriu que seu nome estava sendo usado em Lages por meio do Facebook, disse que registrou boletim de ocorrência em Porto Alegre e em Lages e comunicou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ele está em Lages para tomar as providências.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Pacto por SC na segurança

 

Pacto por SC na segurança

Modernizar e ampliar o serviço das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Geral de Perícias com a injeção de R$ 530 milhões em recursos. Esta é a meta do governo do Estado com o lançamento do Pacto da Segurança Pública, hoje, no Teatro Pedro Ivo Campos, em Florianópolis, a partir das 10h.

Os valores serão usados para compra de equipamentos tecnológicos, veículos, construção e reforma de sedes administrativas, penitenciárias e centros para menores infratores. As obras não têm prazo para entrega.

As secretarias de Estado da Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Cidadania (SJC) irão dividir os recursos ao meio. Cada uma receberá R$ 265 milhões. Para o titular da SSP, César Augusto Grubba, com o pacto as equipes conseguirão dar uma resposta mais rápida às demandas.

– Ele é uma garantia de que os serviços de segurança irão melhorar, pois será investido pesado em novas tecnologias que auxiliarão nas operações – afirma Grubba.

Na área de Justiça e Cidadania o destaque é a construção da Penitenciária de Imaruí, no Sul do Estado, que custará R$ 57,1 milhões. O terreno custou R$ 1,7 milhão e tem área total de 17,5 mil metros quadrados, com capacidade para abrigar 1.304 detentos. O Estado tem 17 mil presos e um déficit de 7,5 mil vagas.

A liberação dos recursos está dentro do programa Pacto por SC, lançado em julho, que prevê o repasse de R$ 3 bilhões do BNDES para as áreas de saúde, educação, segurança pública e assistência social.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: A visão do Capitão Nascimento

 

A visão do Capitão Nascimento

Paulo Storani, Ex-comandante do Bope/Rio

A tatuagem de caveira no braço expõe o orgulho do mestre em Antropologia e pesquisador em Segurança Pública Paulo Storani pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro, o Bope. Storani ficou conhecido por ter inspirado o Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite. Ele participou do 2º Congresso Universitário de Empreendedorismo, que terminou ontem em Florianópolis. Confira a entrevista concedida ao DC.

 

Diário Catarinense – Florianópolis é semelhante geograficamente ao Rio de Janeiro. As medidas de segurança pública do Rio poderiam ser aplicadas aqui para reduzir o tráfico?

Paulo Storani – As duas cidades são semelhantes, com fluxo turístico grande. Sobre segurança, há peculiaridades próximas, mais ainda bem que há outras um pouco distantes da realidade do Rio. O Rio é a segunda maior capital do país. Tem alguns aspectos que agregam ao Rio, principalmente no que diz respeito à administração pública, fatores diferenciados.

 

DC – A retomada dos morros no Rio mudou a cidade ou as medidas foram aplicadas tarde demais?

Storani – As três facções criminosas que dominavam o tráfico no Rio controlavam áreas povoadas. Qualquer ação causava o atingimento da população. Até que se criou o trabalho das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) com a compreensão de que não resolveria o problema com o tráfico, mas a reentrada do Estado. A curto prazo, a ação reduziu os indicadores de violência. O grande problema é o desdobramento. Hoje, a geração do tráfico é aquela que nasceu no momento mais violento da história do Rio, entre 1995 e 2000, por isso é a mais violenta.

 

DC – Apesar da retirada do tráfico dos morros, há o risco do fortalecimento das milícias?

Storani – Se o desdobramento das UPPs não acontecer não haverá diminuição significativa da violência ligada ao narcotráfico. A milícia está crescendo e será ainda maior até o final da década. O combate não é efetivo ainda. O estado não tem estrutura de inteligência e de efetivo.

 

DC – O senhor é a favor da divisão da polícia em militar e civil?

Storani – Este modelo só é aplicado no Brasil e na Turquia. No Brasil, há antagonismo entre as instituições quando não deveria, há disputa entre as duas tanto por espaço mídia quanto em ações de segurança. Sou contra à divisão quando nem o gestor público tem capacidade de promover a integração e fazer com que elas funcionem em sua plenitude. Uma mudança significativa depende de vontade e coragem, mas falta mobilização pública em reivindicar isso.

 

DC – Como o cidadão pode mudar isso?

Storani – Vejo pseudo líderes que governam a democracia, sem defendê-la. Só um imbecil que não conhece o mínimo de história para cair em um discurso como o destas pessoas. Mas não há mobilização. Vivemos onde acontece um Mensalão, com pessoas julgadas e culpadas e ninguém fala disso. Num país sem lideranças legítimas, cria-se espaço para demagogos. Nunca vi uma classe estudantil, uma OAB, entidades e sindicatos tão silenciosos.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Geral

Assunto: Polícia Militar lança programa para pessoas desaparecidas

 

 

Polícia Militar lança programa para pessoas desaparecidas

Coordenadoria priorizará casos de crianças e adolescentes que muitas vezes são vítimas de aliciamento

 

Familiares de desaparecidos participaram de lançamento do programa

No último dia 11 de outubro, Maria Lavínia, de 13 anos, fugiu de casa, deixou uma carta para a mãe, e passou a fazer parte dos mais de 2.600 registros de desaparecidos no Estado este ano. Para a felicidade da família, a angústia de ter um ente sumido durou poucos dias: no dia 15, a menina foi encontrada pelo major Marcos Claudino, e voltou para casa. Este foi o último caso de desaparecimento na Grande Florianópolis.

Nesta quarta-feira (24), familiares de desaparecidos, organizações não-governamentais e entidades ligadas à causa se reuniram na sede do Comando Geral da Polícia Militar para o lançamento do Programa S.O.S Desaparecidos. O programa é inédito no país e contará com uma estrutura própria na busca de desaparecidos. A Coordenadoria de Pessoas Desaparecidas será chefiada justamente pelo major Marcos Claudino, que encontrou Lavínia e já realizava trabalhos com entidades ligadas ao tema.

“Com uma estrutura própria poderemos ter respostas mais rápidas. Esse tipo de dedicação exclusiva vai ajudar muito”, explicou major Claudino. Como a Polícia Militar trabalha 24 horas por dia os sete dias da semana, a coordenadoria passará informações para as guarnições de rua. “A grande sacada é que teremos os 11.000 policiais militares ligados a esta coordenadoria”, declarou o comandante geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro.

Nenhuma cidades catarinense possui delegacia especializa em desaparecidos. Por ano, no Brasil, são cerca de dois mil casos, 20% são crianças. Em Santa Catarina, são cerca de três mil casos por ano.

 

ONGs trabalharão em conjunto com a PM

 

Amanda Baldeke, da ONG Desaparecidos do Brasil, aprovou a iniciativa da Polícia Militar. “Será muito importante termos um órgão do Estado trabalhando nesta causa. Nós sempre contávamos com o apoio deles, mas agora isso se dará de forma oficial”, declarou.

Segundo levantamentos da Desaparecidos do Brasil, os desaparecimentos seguem certos padrões: crianças que são seqüestradas por pedófilos ou para tráfico humano; adolescentes, que podem ter seus paradeiros ligados desde a aventuras juvenis até aliciamentos para prostituição, principalmente, na Europa; adultos que muitas vezes insatisfeitos por diversos motivos decidem desaparecer; e os idosos, que muitas vezes sofrem de doenças que levam à delírios e perdas de memória.

“O principal foco é a criança e o adolescente, pois esses casos envolvem rapto para tráfico de pessoas. Nos casos dos adultos, quando se percebe que foi algo espontâneo, nós acabamos por não procurá-los mais”, explica Amanda.

Durante a solenidade de inauguração da coordenadoria, o soldado Lisboa, da PM de Itajaí, foi homenageado pelo comandante geral. O soldado, mesmo fora do horário de trabalho, se deslocou até Curitiba, no Paraná, atrás de uma menina que foi desaparecida na cidade de Itajaí.

 

 

BLOGS

 

Moacir Pereira

 

Governo estadual lança outro Pacto, agora pela segurança

Confira o texto da assessoria de imprensa do governo estadual.

O Governo do Estado lança, nesta quinta-feira, 25, o Pacto da Segurança Pública, que prevê investimentos de R$ 265 milhões. O programa foi dividido em oito tópicos (veja quadro abaixo) e os recursos direcionados para quatro importantes áreas da Segurança Pública: estrutura, mobilidade, equipamentos e ampliação do sistema de vigilância eletrônica. A solenidade de lançamento do programa ocorrerá no teatro Pedro Ivo Campos, a partir das 10 horas, com a presença do governador Raimundo Colombo, do vice Eduardo Pinho Moreira, autoridades e convidados.

Dentre os investimentos previstos estão a ampliação do sistema de videomonitoramento em mais 100 municípios, a partir de convênios com as prefeituras municipais, renovação da frota policial, com a compra de 1,6 mil novas viaturas, compra de kits de proteção ao profissional de segurança pública, beneficiando cerca de 16 mil policiais militares e civis, modernização do sistema de comunicação e a construção de um moderno complexo de segurança que integre os comandos da Secretaria de Estado da Segurança Pública (parte administrativa), polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Estadual de Trânsito e Segurança Viária (Detran) e Instituto Geral de Perícias.

O programa também terá recursos, no valor de R$ 25 milhões, para a compra de equipamentos de combate a incêndio e de socorro ao Corpo de Bombeiros Militar. Será o primeiro investimento de porte feito na Corporação desde 1982. Entre as aquisições já definidas estão a compra de 50 ambulâncias de auto socorro de urgência, 50 caminhões autobomba – para combate a incêndios -, 18 embarcações e um ônibus.

Para o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, o Pacto da Segurança trará ainda uma série de outros benefícios, como redução de custos, efetiva integração dos organismos policiais, aumento da sensação de segurança, melhoria no atendimento à comunidade e uma resposta mais rápida às demandas da população.

“O Pacto da Segurança é uma garantia de melhoria nos serviços de segurança com benefícios para a comunidade, governo e às próprias instituições”, disse Grubba. O secretário também destaca o uso de metodologias ágeis e tecnologias para auxiliar as operações e melhorar a efetividade e a eficiência policial.

 

Confira abaixo os principais investimentos do Pacto da Segurança:

Construção de sedes administrativas próprias, reduzindo os custos com aluguel que chegam a R$ 10 milhões de reais/ano. No momento, a administração da Segurança Pública está distribuída em 19 pontos na capital do Estado, o que compromete a integração das ações, a comunicação entre as instituições e o atendimento à comunidade;

Construção de prédios próprios para instalação de centrais integradas de atendimento ao público em 17 cidades, beneficiando mais de 2 milhões de habitantes. Serão construídas unidades de Ciretrans e Núcleos Regionais de Perícias mais quartéis e centrais regionais de emergência e delegacias de polícia. Investimento previsto de R$ 57 milhões. Cidades beneficiadas:Pouso Redondo, Palmeira, Chapecó, Itajaí, Camboriú, Cocal do Sul, Lages, Palhoça, Gaspar, Biguaçu, Xaxim, Massaranduba, São José, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Ibirama e Balneário Camboriú;

Renovação da frota policial com a aquisição de 1,6 mil veículos, todos com sistema de rastreamento. Investimento de R$ 60 milhões;

Ampliação do sistema de videomonitoramento urbano – projeto Bem-Te-Vi de Segurança por Videomonitoramento. Mais 1.000 pontos de monitoramento em 100 cidades a partir de convênios com as prefeituras municipais. Investimento de R$ 10 milhões;

Aquisição de conjuntos de proteção, coletes à prova de balas, armamentos e equipamentos fundamentais para o desempenho das polícias Militar e Civil;

Modernização de sistema de comunicação com aquisição de 400 rádios portáteis, 500 rádios móveis, 200 rádios fixos, 17 torres, 17 contêineres e um Centro de Atendimento e Despacho.

 

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Rio divide jovens sob custódia por facções, afirmam juízes

 

 

Rio divide jovens sob custódia por facções, afirmam juízes

Nas unidades de internação do Rio, adolescentes em conflito com a lei são divididos de acordo com a facção criminosa à qual estão ligados ou à comunidade onde moram, apesar de desde 2009 haver uma lei impedindo a prática, para adultos ou não.

 

Divisão por facção acabou em 2009, diz governo do Rio

Análise: Fracasso de instituições de privação de liberdade é apontado há décadas

A constatação foi feita por juízes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que fiscalizaram as seis unidades que abrigam jovens infratores no Rio, em agosto de 2011 e em setembro deste ano.

Segundo eles, no Rio, pertencer ao Comando Vermelho, ao Terceiro Comando ou à ADA (Amigo dos Amigos) é mais importante, como critério para se determinar para onde o menor será encaminhado, do que a idade, a gravidade dos delitos ou a compleição física, como acontece em outros Estados.

 

 

 

MUDANÇAS

Em nota, a pasta afirma que o relatório refere-se à visita feita em 2011 e que, em nova inspeção em setembro passado, “foram constatadas mudanças, que fizeram com que o Estado se tornasse referência na execução de medidas socioeducativas”.

Agentes que trabalham nas instituições contaram à Folha, sob condição de terem suas identidades preservadas, que a divisão por facções se mantém. A informação também foi confirmada pela defensora pública Márcia Fernandes, que atua em duas unidades para adolescentes no Rio.

 

 EFEITO COLATERAL

No relatório de 2011, os juízes Daniel Issler e Reinaldo de Carvalho afirmam que a medida reforça as facções.

Reconhecem que a situação “ajuda a evitar conflitos entre grupos rivais”, mas alertam para um efeito colateral: “Quem não participava do crime organizado passa a ser obrigado a fazê-lo”, escreveram.

Segundo a defensora, além da divisão, há outros problemas. “Também me preocupa muito o acesso que alguns internos do sistema têm a medicamentos de tarja preta. Não sei se essa é uma medida de controle, mas alguns deles parecem estar dopados”, conta.

O documento do CNJ foi encaminhado ao governador Sérgio Cabral, ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público Federal e Estadual.

 

 COMO NA PRISÃO

Para os magistrados, a situação reproduz o que existe no sistema prisional.

Nas penitenciárias, porém, desde 2007 a Secretaria de Administração Penitenciária tenta enfraquecer as facções adotando medidas como o estabelecimento de unidades de presos neutros, além de separá-los de acordo com a ficha criminal, e não mais pelo local de moradia.

Para Carlos Nicodemos, conselheiro do Conanda (Conselho Nacional da Criança e do Adolescente), o problema do Rio é a demonstração de que não existe uma política pedagógica para o jovem em conflito com a lei.

“Essa divisão é uma forma de controle, assim como a aplicação de medicamentos em excesso ou a tortura.”

 

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Veículo: Portal G1

Editoria: Geral

Assunto: Polícia registra dez casos de pessoas baleadas em São Paulo

 

 

A polícia registrou dez casos de pessoas baleadas em São Paulo e nas cidades da região metropolitana entre a noite desta quarta (24) e a madrugada desta quinta-feira (25). Cinco morreram. Na capital, os crimes aconteceram nas zonas Leste, Norte e Sul.

O policial militar Gilmar Gabriel dos Santos, de 42 anos, morava perto de um bar, na região de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Os vizinhos disseram que ele tinha saído do trabalho por volta das 21h desta quarta, quando parou no estabelecimento para tomar um refrigerante. A polícia contou que dois homens chegaram de moto, desceram, entraram no bar e renderam o PM. Os criminosos, que não estavam armados, pegaram as duas armas do policial e atiraram nele.

 

Policial militar morre após ser baleado com a própria arma em SP

Na madrugada desta quinta, mais três pessoas foram baleadas. Os crimes aconteceram na Zona Norte da capital. Segundo a polícia, um homem e uma jovem passavam pela Estrada do Corredor, no bairro do Jaraguá, pouco depois da meia-noite, quando um grupo de pessoas atirou contra os dois. A jovem foi levada para o hospital com ferimentos no abdômen. Os policiais encontraram o homem no quintal de uma casa também no Jaraguá, com ferimento na perna.

O outro baleado da Zona Norte, um rapaz de 28 anos, estava em frente de casa em Pirituba quando dois homens chegaram de moto atiraram oito vezes. Ele não resistiu aos ferimentos.

No fim da noite de quarta-feira, a polícia registrou outras quatro ocorrências na Zona Sul. No bairro do Campo Limpo, três pessoas foram baleadas. Uma delas morreu e as outras duas permaneciam internadas na manhã desta quinta. Em um outro caso, no Jardim São Luís, uma pessoa morreu.

A nona vítima baleada na capital, estava em Cidade Líder, na região de Itaquera. O homem ferido foi internado em estado grave.

Já em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, um policial militar, que estava à paisana, chegava em casa com a mulher quando foi atacado por dois criminosos. O PM reagiu e teve troca de tiros. Um criminoso morreu e o outro ficou ferido, mas conseguiu fugir.

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