Clipping do dia 25 de janeiro

 

CLIPPING

25 de janeiro 2011

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Videomonitoramento

 

AQUECENDO AS TURBINAS

 Na inauguração da central de videomonitoramento dos Ingleses, segunda à tarde, estavam lá dois postulantes ao cargo de prefeito de Florianópolis. O secretário municipal de Governo, Gean Loureiro (PMDB), de camisa azul, observa atento o discurso do secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, César Souza Júnior (PSD). Resta saber se estarão em campos opostos, como tudo indica, ou lado a lado na campanha. Sabe como é, em política tudo é muito dinâmico…

 

***

Hoje será a vez dos bairros de Coqueiros, Itaguaçu, Abraão e Bom Abrigo receberem o sistema de videomonitoramento. As câmeras das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo também serão ativadas nesta quarta.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: SC-401

 

Melhor, porém mais perigosa

Estudo da Polícia Militar Rodoviária revela que o excesso de velocidade é responsável por 46% das colisões na rodovia situada em Florianópolis

Inaugurada há pouco mais de um mês, a duplicação de 6,6 quilômetros da rodovia mais movimentada do Estado, a SC-401, em Florianópolis, desafogou o trânsito em direção às praias do Norte da Ilha, mas contribuiu para abastecer um quadro alarmante de acidentes e infrações. A média é de quase três ocorrências por dia em toda a rodovia. Um estudo da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) aponta que o excesso de velocidade é o causador de 46% das colisões. Em 2011, 15 vidas foram perdidas na 401. A PMRv ainda não concluiu os dados de 2012 referentes a infrações e acidentes.

O excesso de velocidade em todo o trecho das pistas é assustador. A velocidade permitida é de 80km/h, mas a média de trafegabilidade é de 120km/h. Neste mês, fiscalizações da PMRv registraram veículos circulando a 148km/h. Ontem pela manhã em 60 minutos, 155 veículos passaram pela rodovia com velocidade acima de 100km/h. No período da tarde, a mesma tendência. Em 20 minutos, 46 motoristas dirigiam fora do limite permitido.

Para o major Fábio Martins, a impunidade virou regra. Segundo ele, é raro registrar motoristas trafegando dentro das normas do Código de Trânsito Brasileiro.

– Queríamos flagrar exceções, mas hoje exceção é aquele que respeita as leis. A população deveria nos ajudar a diminuir estes números dirigindo dentro da velocidade permitida – conta.

Na tarde de ontem, ao perceber a ação dos policiais rodoviários, muitos motoristas faziam sinal e diminuam a velocidade em cima da hora, alguns, inclusive, ofendiam os soldados.

– Penso que é questão de educação, as pessoas não são preparadas corretamente para seguir as normas, sem falar na facilidade em se conseguir um veículo, que em mãos erradas é uma arma – diz o major.

Para frear os motoristas infratores, a PMRv conta apenas com radares portáteis. São 26 equipamentos para fiscalizar quase quatro mil quilômetros de malha viária em 96 rodovias estaduais. Em Florianópolis, são apenas três para sete rodovias.

– Dividimos as operações dentro do possível, de qualquer maneira, é humanamente impossível ter policiais militares com aparelhos radares portáteis em todos os pontos da cidade – afirma Martins.

Para fiscalizar as rodovias sem a necessidade do policial militar, a única saída é instalação de lombadas eletrônicas ou radares fixos. O problema é que as duas maneiras estão proibidas em Santa Catarina. O funcionamento das lombadas, que inibiam o excesso de velocidade nas rodovias estaduais, foi interrompido em outubro de 2011 pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). A contratação foi considerada ilegal pela falta de um estudo técnico que apontasse a necessidade dos pontos de fiscalização. O presidente do Deinfra, Paulo Meller, ainda aguarda uma decisão da Justiça que está em andamento no Supremo Tribunal de Justiça.

Quanto aos radares fixos, o uso foi suspenso em todo o Estado em julho de 2002. A determinação é resultado da lei 12.143, do deputado Paulo Bornhausen, aprovada pela Assembleia Legislativa. A norma exige a troca de radares por lombadas eletrônicas. A justificativa é que os radares serviriam apenas como instrumento de arrecadação de multas.

 

Perigo na duplicação feita anteriormente

Com a entrega da duplicação do trecho entre o trevo de Jurerê e Canasvieiras, o outro trecho, já duplicado (entre o trevo de Jurerê e o do Itacorubi), revelou falhas na infraestrutura que não existem na parte nova. Uma delas é a falta de iluminação por tachões ou postes de luz. Onde não há comércio, a escuridão toma conta das pistas e os motoristas precisam aumentar a intensidade dos faróis. Também não conta com ciclovia e algumas placas de trânsito confundem turistas que estão na cidade pela primeira vez.

Como é o caso da placa que indica a entrada de Jurerê antes de Ratones. Sem conhecer a rodovia, neste verão muitos motoristas entram em Ratones pensando estar no caminho certo.

Na curva da morte, km 19, perto ao Bairro João Paulo, a obra que previa a correção da pista para diminuir o número de acidentes não iniciou. No local, o raio da curva deve aumentar de 115 para 180 metros, a elevação de 6% para 8% e um alargamento de quatro metros da pista. O processo de licitação foi aberto em outubro do ano passado e a empresa vencedora foi definida em dezembro. As obras, segundo o presidente do Deinfra, Paulo Meller, não iniciaram por causa do verão. O investimento será de R$ 1.127.698,93 e o prazo para execução é de cinco meses.

 

Na SC-402, muitos animais atropelados

Se na SC-401 o excesso de velocidade contribui para o número elevado de colisões, na SC-402, em direção às praias da Daniela e Jurerê, também no Norte da Ilha, a imprudência dos motoristas está afetando o meio ambiente. Às margens da Estação Ecológica de Carijós, o analista ambiental, Apoena Calixto Figueiroa, coleciona imagens de animais atropelados na rodovia, boa parte deles são espécies que estão em extinção. O número de registros é tão expressivo que eles pararam de contar.

Na lista dos animais mortos estão lontras, cuíca d’agua, gambas, saracuras e tatu.

– Se em áreas onde há residências a velocidade deve ser reduzida, em áreas de preservação ambiental a regra deveria ser a mesma, afinal, estamos perdendo animais raros – diz Figueiroa.

Além dos animais, no mesmo ponto, muitos carros perdem o controle do veículo e vão parar na sede da estação. A cerca que delimita a área quase não para em pé e está sempre em manutenção.

– Em um ano há umas 15 ocorrências destes tipo – calcula o analista ambiental.

 

Falta preparo e monitoramento

Para o presidente do Movimento Nacional de Educação no Trânsito (Monatran), Roberto Alvarez de Sá, para andar na linha, os motoristas precisam ser monitorados durante todo o tempo.

 

Segundo ele, quando os veículos passarem a ser vigiados com eficiência, o condutor pensará duas vezes antes de cometer uma infração:

– Se não há fiscalização, não há radar, não há nada que impeça os motoristas de cruzar uma rodovia em alta velocidade. Eles continuarão cruzando. Além disso, é necessário uma melhor preparação nas autoescolas.

Em Florianópolis, apesar da cidade ser cortada por rodovias, aqueles que estão tentando obter uma carteira de motorista passam apenas três horas em treinamento nas SCs.

– Em 20 horas/aula não se consegue passar tudo o que o futuro motorista precisa saber. Nas rodovias, eles são orientados a seguir a velocidade permitida, mas depois, ganham autoconfiança e esquecem das regras – diz o proprietário de uma autoescola, Luis Brinhosa.

Infrações em 2011

– Foram emitidas 60.322 por excesso de velocidade nas rodovias estaduais. Na SC-401, Norte da Ilha, somente em quatro meses (agosto a novembro), 6.800 motoristas foram multados pelo mesmo motivo.

– Nesta quarta-feira, pela manhã, em uma hora, 155 motoristas foram flagrados trafegando em velocidade superior a 100km/h. No mesmo dia, à tarde, em 20 minutos, 46 passaram pela rodovia com velocidade superior a 100 km/h.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Acidentes

 

Seis horas e sete mortes no Norte do Estado

Em pouco mais de seis horas, sete mortes foram registradas nas rodovias da região Norte do Estado. O primeiro acidente aconteceu por volta das 2h de ontem, quando quatro pessoas da mesma família morreram, na BR-116, em Papanduva.

Um casal e os dois filhos estavam em uma caminhonete S10 que bateu de frente em um caminhão. A colisão aconteceu no km 48,1 da rodovia. Valmir Frederico, 47 anos, Nara Raquel Nuck Frederico, 42, e os os filhos, Luiz Miguel Frederico, 21, e Gabriela Frederico, 9, não resistiram aos ferimentos após a batida. O motorista do caminhão, Adenilson da Silva, 28, sofreu lesões graves e foi encaminhado ao hospital.

No início da manhã, por volta das 6h30min, outras duas mortes foram registradas, desta vez em Jaraguá do Sul. Duas motos bateram de frente, quando uma delas tentou ultrapassar um carro na rodovia. O acidente ocorreu no trecho que passa no Bairro Rio Cerro 1. José Altair Castro, 37 anos, morreu no local.

O outro condutor, Márcio Toewe, da mesma idade, chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu e morreu ao chegar no Hospital São José.

Duas horas depois, um motorista morreu após perder o controle de sua caminhonete e bater no pneu traseiro de um caminhão Mercedes-Benz. O acidente ocorreu na BR-280, no Bairro Lençol, em São Bento do Sul.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a caminhonete ficou totalmente destruída. Leandro Rodrigues era natural de Londrina (PR), e estava sozinho no veículo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O condutor do caminhão teve ferimentos leves e passa bem.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Eleições

 

Dário alerta Colombo

Uma longa conversa entre o prefeito Dário Berger (PMDB) e o governador Raimundo Colombo (PSD), testemunhada pelo vice-governador Eduardo Pinho Moreira, marcou a primeira avaliação do ano sobre a eleição do novo prefeito de Florianópolis. As articulações mantidas até agora colocam as duas autoridades em polos opostos: o governador respaldando a candidatura do deputado Cesar Souza Junior, do PSD, e o prefeito apoiando o deputado Gean Loureiro, do PMDB.

Um alerta feito pelo ex-governador Paulo Afonso Vieira, na histórica reunião dos três ex-governadores do PMDB com Raimundo Colombo, sobre a radicalização da campanha na Capital, foi enfatizado com fatos novos por Dário Berger. Ele disse claramente que se sente “desconfortável”, como prefeito da Capital e como membro da tríplice aliança, com a coligação entre o PSD e o PP, que define como “adversário histórico”.

Avalia que a disputa vai transcender as candidaturas, com respingos durante toda a campanha eleitoral sobre as administrações municipal e estadual. Prevê uma acirrada batalha entre Dário e Colombo e entre os dois governos. Lembrou que o governador prometeu respeitar a geografia político-partidária e que “tinha compromissos com o prefeito, o PMDB e os partidos da tríplice aliança”.

Pediu a interferência de Raimundo Colombo para impedir que a coligação PSD-PP seja oficializada e ofereceu-se para montar uma chapa unindo PMDB e PSD. Os três voltarão a se reunir dentro de 15 dias para uma nova apreciação das candidaturas.

Pela versão do prefeito, o governador concordou com as avaliações, lembrando que conquistou os mandatos de senador e governador graças ao apoio do PMDB. E que nunca pensou em se afastar do partido.

Dário Berger jogou o bode na sala. Profetizou: “Se a disputa for entre Gean Loureiro e Cesar Souza, o pau vai fechar. Vamos comparar a segurança, a saúde e a educação de Florianópolis com a do governo estadual. O resultado desta guerra seria imprevisível em relação ao futuro.”

 

 

INTERPRETAÇÕES

O prefeito foi muito claro em relação a seu projeto. Está decidido a fazer o sucessor. Especula-se que tem pretensões em 2014. Seu nome já é citado como vice na chapa de Colombo na reeleição. Eduardo Moreira sonha com o Senado.

Havendo disputa acirrada na eleição de Florianópolis, mesmo que seu candidato seja vitorioso, as pontes estarão implodidas e se criariam dificuldades de recomposição.

Dário fez a mesma exposição em conversa com o senador Luiz Henrique, quando ambos defenderam candidatura única da tríplice aliança. O problema é que Raimundo Colombo já deu seu aval político à coligação PSD-PP, com a dobradinha Cesar Souza Junior–João Amin. Respaldo que teve a chancela do governador em encontros com a ex-prefeita Angela Amin, líder absoluta das pesquisas.

Quando chancelou a equação PSD-PP, Colombo procurou matar dois coelhos com uma só paulada: prestigiar seu secretário de Turismo e correligionário, fortalecendo seu projeto com a poderosa oxigenada do PP; e tirar Angela Amin do jogo, com a vice entregue ao filho João Amin. Eram fortes as especulações sobre uma possível aliança entre o PP e o PSDB, com Angela Amin liderando chapa para a prefeitura.

Na conversa com Colombo, Dário Berger afirmou, de forma categórica, que para o prefeito e o governador estarem juntos no projeto de reeleição em 2014 teriam que participar do mesmo projeto eleitoral este ano.

A dúvida: Colombo está disposto a tirar o bode da sala?

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Alianças para eleições

 

Um longo projeto de poder

Vinte anos no poder. Este será o saldo alcançado por Luiz Henrique da Silveira (PMDB) se conseguir concretizar as projeções de alianças feitas para 2014 e 2018 no governo do Estado. Desde 2002, já são 10 anos no grupo que está poder na administração de Santa Catarina.

Estratégias do PMDB e do PSD para garantir a reeleição de Raimundo Colombo e a manutenção do comando do governo do Estado pelo menos até 2022, reveladas pelo senador Luiz Henrique, repercutem no meio político. Negociações que estão sendo conduzidas pelas cúpulas partidárias começam pelas eleições municipais deste ano.

Os detalhes da troca de apoios entre peemedebistas e pessedistas ainda estão sendo delineados em encontros sigilosos. Lideranças do próprio PSD consideram que as projeções ainda precisam de um debate partidário mais aprofundado.

– É um gesto de boa vontade a intenção de continuar juntos. São pessoas qualificadas e que têm toda legitimidade para fazer essa discussão (sobre o encontro dos ex-governadores do PMDB). Mas essas projeções vão carecer de um debate partidário – diz o vice-presidente do PSD em Santa Catarina, Paulo Bornhausen.

A contar pelo histórico de articulações feitas Luiz Henrique, o caminho é de vitórias. Em 2010, depois de uma série de turbulências e o quase fim da tríplice, o peemedebista conseguiu manter a aliança e saiu como grande vitorioso, elegendo seu sucessor em primeiro turno, garantindo sua vaga e a do tucano Paulo Bauer ao Senado.

Mas nas projeções feitas para as campanhas de 2014 e de 2018, o terceiro elo da cadeia não foi mencionado. O lugar do PSDB na aliança das próximas eleições não foi citado e as declarações do ex-governador repercutiram mal entre o tucanato.

O presidente do partido, ex-governador Leonel Pavan, disparou mensagens pela sua conta no Twitter com ar de indignação. “LHS. Tem coisas que às vezes é bom olhar pelo retrovisor e olha que tem muitas coisas boas que aconteceram graças ao PSDB”, escreveu no microblog.

Por telefone, Pavan disse que recebeu diversas mensagens, e-mails e ligações de tucanos indignados e surpresos com a entrevista de LHS.

– Cada um tem direito de projetar o futuro que quiser. O que estranhamos é que isso tenha partido do Luiz Henrique. Ele deve ao PSDB explicações, ou vamos achar que fomos usados – disse Pavan.

O líder dos tucanos na bancada estadual, deputado Dado Cherem, analisou as declarações com mais cautela. Ele diz que vê com naturalidade a situação porque o senador fala pelo PMDB e defende seu partido.

– Tem muito tempo ainda até as eleições de 2014. Nosso projeto, hoje, é cumprir o que foi prometido na campanha de 2010. Não adianta fazer projeção se o governo não for bem, e o importante é continuar dando respaldo à administração de Raimundo Colombo (PSD) e ajudar o governo a acertar – disse Dado.

Mesmo assim, depois da entrevista de Luiz Henrique ao colunista Moacir Pereira, publicada na edição de ontem, o parlamentar tucano procurou o senador para conversar. Eles devem se encontrar na próxima semana.

 

PP no governo é “líquido e certo”

O PP vai mesmo integrar o governo Colombo. O momento dessa participação, contudo, vai depender de novas conversações entre o presidente estadual do partido e o governador, além de reuniões de avaliação da bancada estadual e da executiva.

A informação partiu do deputado Joares Ponticelli, a propósito das articulações sobre a reforma do secretariado e das revelações do senador Luiz Henrique, em entrevista ao DC.

Ele esteve reunido mais uma vez com Colombo sobre a presença do PP no governo, antes de embarcar para Nova York, com o filho menor, para um programa cultural. Só retorna no dia 31. Deixou pré-agendada uma audiência com o governador que poderá selar o destino do partido no primeiro escalão.

– É líquido e certo que vamos estar no governo. Falta avaliar e decidir apenas qual o melhor momento, se antes ou depois das eleições – disse Ponticelli, ao confirmar que teve “uma boa conversa” com Colombo.

Ele lembrou que o PP foi convidado a integrar o governo antes da posse do governador. Convite que foi reiterado na reunião entre Colombo e os parlamentares progressistas no Hotel Majestic, em Florianópolis.

O principal líder do partido, deputado Esperidião Amin, tem uma opinião distinta sobre a presença no governo. Defende a participação desde que seja dentro de um projeto político-eleitoral, isto é, alianças entre PP e PSD. Hoje, os dois partidos estão juntos em cerca de cem municípios. Amin prevê que alianças eleitorais aconteçam em mais de 160 cidades.

– Aderir ao governo é muito difícil explicar à população. Considerar uma coalizão dentro do projeto político-eleitoral comum em 2012 está justificado – afirmou, ao defender que o PP discuta e defina seu futuro.

– É o mais sensato.

Esperidião falou também sobre as repercussões da entrevista de Luiz Henrique, que defendeu a reeleição de Colombo em 2014 e apoio ao PMDB na campanha de 2018:

– Estou tentando absorver a proposta de destinação do Estado até 2018. Não assimilei completamente. Nem os oligarcas tornaram explícita esta ideia de capitanias hereditárias.

 

Para PT, cenário pode modificar

Com a adesão do PP à aliança que sustenta o governo do Estado, o PT tornou-se o maior partido de oposição e aquele que poderia interromper o projeto de Luiz Henrique de manter seu grupo político por mais 10 anos no poder em Santa Catarina. Na avaliação de lideranças petistas, ainda é muito cedo para negociar apoios para as próximas duas eleições.

– Pela lógica de Luiz Henrique, o governador Raimundo Colombo ficaria oito anos no poder. Mas ele combinou isso com o PMDB? – questiona o presidente do PT, José Fritsch.

O petista avalia que o cenário político muda a cada dois anos com as eleições – estaduais ou municipais. Assim, ainda não seria possível projetar 2014 sem passar pelas disputas às prefeituras catarinenses que serão realizadas neste ano.

Ele diz ainda que, como maior partido de oposição, o PT irá construir uma proposta que represente uma alternativa ao atual governo.

– Vamos trabalhar para ter nosso projeto e para interromper esse projeto de reeleição.

Para o líder da bancada estadual da sigla, deputado Dirceu Dresch, o cenário político em Santa Catarina não está tão claro assim para que se programe os próximos 10 anos.

– Acho que a política é mais dinâmica. No próprio PMDB, também não é muito tranquilo, a ida do PP para a aliança. E o PT participou bem das últimas eleições estaduais.

Dresch lembra que todos os partidos vão fazer suas movimentações para as eleições municipais deste ano e que isso vai influenciar o quadro para a campanha de 2014.

Na avaliação do petista, na disputa pelas prefeituras, a partir de julho deste ano, tanto PP quando PMDB tentarão se aproximar mais do governo de Raimundo Colombo.

O líder da bancada considera ainda que o desempenho do governador precisa ser pesado nas projeções e articulações políticas.

– O Estado está deixando a desejar em diversas áreas. Na segurança pública, por exemplo – criticou Dresch.

No plano nacional, os petistas seguem a mesma direção da estratégia de peemedebistas e pessedistas no Estado. O partido está no poder desde 2002, com a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e tentará a reeleição de Dilma Rousseff na disputa pelo Planalto em 2014.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Câmeras em fase de testes

 

Câmeras ainda em fase de testes

Equipamentos que identificam e buscam informações dos veículos pelas placas começarão a funcionar hoje em Florianópolis

Ainda estão em caráter experimental as câmeras da Polícia Militar (PM) que vão filmar e identificar os veículos nas pontes que ligam Ilha e Continente, em Florianópolis. Dos 13 equipamentos previstos, nove foram instalados. A PM afirma que o atraso deve-se a alterações e a acertos do programa com o banco de dados do Estado.

Na tarde de ontem, ainda faltava a conexão de internet na torre da PM na cabeceira continental para habilitar o sistema em definitivo.

A principal novidade são as quatro câmeras instaladas na Ponte Pedro Ivo Campos, usada para entrar na Ilha. Elas farão o reconhecimento das placas dos veículos. Segundo a empresa que instalou os equipamentos – a Neoway, de Florianópolis –, as câmeras têm índice acima de 96% de assertividade na identificação.

Lida a placa, o sistema busca o cadastro do veículo no banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Informações como registro de furto e situação de licenciamento aparecem na tela. As imagens são armazenadas por até 30 dias.

Por enquanto, o programa buscará dados de carros emplacados em SC. Para outros estados, seria necessário um banco de dados nacional.

Desde 12 de janeiro, na fase de testes, 73.620 veículos que passaram pela Pedro Ivo estavam com licenciamento irregular. O tenente-coronel Vânio Dalmarco, coordenador de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública, diz que as câmeras vão ajudar em ocorrências como furtos, assaltos e fugas, e não autuar veículos em excesso de velocidade.

Ainda falta instalar as câmeras na Ponte Colombo Salles. Segundo Dalmarco, a expectativa é de que nas próximas semanas todos os equipamentos estejam funcionando.

Também estão instaladas cinco câmeras de visualização da movimentação – três na passarela de pedestres, uma em cima da torre continental e outra na torre insular da PM.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário do Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Pai suspeito de abusar das filhas

A Polícia Civil prendeu, na manhã de ontem, em Joinville, um homem de 31 anos suspeito de abusar sexualmente das filhas de seis e oito anos de idade. Ele foi detido no local de trabalho, um hotel no Centro da cidade, por volta das 8h e levado para a Central de Polícia.

A denúncia, segundo a delegada responsável pelo caso, Alessandra Rabello, da Delegacia da Mulher, partiu da mãe, após a filha de oito anos contar que ela e a irmã eram molestadas pelo pai dentro de casa.

– O exame de corpo de delito comprovou a violência e, assim que o juiz emitiu mandado de prisão preventiva, nós efetuamos a prisão – disse a delegada Alessandra

De acordo com ela, os exames realizados na menina de seis anos não foram conclusivos e nada indica que o primeiro filho do casal, um menino de 10 anos, também tenha sofrido abuso. Mas a polícia prosseguirá com as investigações.

– De acordo com o relato da menina mais velha, ele se deitava só com as meninas – conta a delegada, que interrogaria o suspeito ainda ontem e terá 10 dias para concluir o inquérito.

O pai foi levado ao presídio regional. As meninas estão recebendo suporte psicológico. Elas foram encaminhadas ao programa Sentinela, da Secretaria de Assistência Social, destinado a vítimas de violência sexual.

 

Polícia busca quem explodiu bomba em Itajaí

Policiais fizeram buscas, ontem, para tentar encontrar os responsáveis pela explosão de uma bomba no Presídio Regional de Itajaí. O artefato foi arremessado para dentro da unidade na noite de segunda-feira e por pouco não atingiu agentes prisionais que estavam no pátio. Análise preliminar do material recolhido no local afastou a possibilidade de se tratar de uma bomba de fabricação caseira. A polícia não descarta a hipótese de atentado. A explosão fez um buraco na parede (foto abaixo) e danificou o forro. Pela manhã, o material foi recolhido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Um laudo deverá apontar o ponto de onde o artefato foi arremessado, e a extensão dos danos. Os responsáveis poderão responder por danos ao patrimônio, uso de material explosivo e tentativa de homicídio.

 

Suposto gerente de facção criminosa é preso

Um homem que a polícia diz ser gerente de uma facção criminosa que age nos presídios catarinenses foi preso ontem de manhã, em São José, na Grande Florianópolis. Ronaldo Ávila, o Cicatriz, dormia em casa, no Loteamento Dona Wanda, quando foi cercado pela equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Segundo a PM, ele não resistiu à prisão e foi levado à 2a DP de São José.

Cicatriz estava foragido da Colônia Penal Agrícola de Palhoça, onde cumpre pena por homicídio. Segundo o capitão Daniel Nunes, ele seria um dos “torres” da facção, nome dado aos representantes dos líderes encarcerados. Os torres ou gerentes comandam nas ruas os negócios do grupo. Para a polícia, Cicatriz seria o gerente na região do Loteamento Dona Wanda e do Jardim Zanelatto.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Guarda municipal de São José ganha novas viaturas

 

 

Guarda municipal de São José ganha novas viaturas

Segurança. Corporação recebeu treze veículos e espera por coletes a prova de balas

Ampliação. Agentes recebem novos equipamentos para atender São José

Mais eficiência. Este é o objetivo da conclusão da primeira etapa do projeto da Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José, que ontem entregou 13 veículos, sendo 12 carros e um micro-ônibus, à Guarda Municipal. A renovação e ampliação da frota não param por aí. No mês de fevereiro, a corporação receberá mais cinco caminhonetes e 150 coletes balísticos.

Conforme o comandante da Guarda Municipal de São José, Jeferson Lima, o incremento é de 100%, além da resposta rápida às solicitações e abrangência em todo o território. “Tínhamos seis carros, agora teremos 12, mais o micro-ônibus e as caminhonetes”, explica. De acordo com ele, os veículos são equipados com rádio comunicador, sirene e iluminação de emergência. O secretário Sanderson de Jesus destaca que os novos veículos são sinais de menos problemas, redução nos gastos de carros que esperam conserto, economia e mais pessoal trabalhando nas ruas. O convênio para renovação da frota, equipamentos e cursos de capacitação é de aproximadamente R$ 1,2 milhão.

Para o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar de São José, Romualdo Weiss, as viaturas representam mobilidade. “A PM e a Guarda Municipal precisam de bons equipamentos para atender as ocorrências rapidamente”, ressalta. Weiss anuncia que nos próximos dias o órgão receberá de 10 a 15 novas viaturas para a troca da frota.

 

Armamento para os 136 agentes pode chegar este ano

Diferente da Guarda Municipal de Florianópolis, a corporação josefense não é armada. De acordo com o comandante Jeferson Lima, o projeto para armar os 136 agentes está pronto e já foi enviado à Polícia Federal e ao Ministério do Exército, que precisam aprovar a solicitação. “A Câmara de Vereadores também já recebeu o projeto de criação da corregedoria exigido e aguardamos”, observa.

Lima comenta que o recurso para adquirir as 150 armas calibre 380, as quatro espingardas calibre 12 e as munições, previstas no projeto, está assegurado. “Depois do edital lançado e concluído, adquirimos as armas compradas e começamos o treinamento, que será ministrado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal)”.

 

Florianópolis está vivendo o boom dos assaltos: é roubo para todos os lados

Bandidos agridem vítimas para impor terror. Se a Operação Veraneio funcionasse com mais policiais nas ruas, a situação seria diferente

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Assaltos em Florianópolis

 

 

O boom dos assaltos

Florianópolis está vivendo o boom dos assaltos. É roubo por todos os lados: em casas de famílias, a pedestre, em estabelecimentos comerciais, etc. Neste início de temporada, a recém-criada Delegacia de Repressão a Roubos já recebeu boletins de ocorrências das delegacias da Capital para investigar cerca de 15 invasões a casas de família e mais de 20 ocorrências em estabelecimento comerciais. Em algumas ações, os bandidos agridem as vítimas com coronhadas, ou então atiram para impor o terror. A Polícia Militar tem se esforçado no policiamento ostensivo e preventivo para encurtar as distâncias dos criminosos, mas reclama da falta de efetivo. É bem verdade que os PMs receberam equipamentos modernos como quadriciclos, patinetes motorizados e até iPads  para registrar saldo de operações, apreensão de drogas e prisões consideradas importantes em contas particulares de Facebook. Mas se a Operação Veraneio funcionasse com mais policiais nas ruas a situação seria diferente.

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

 

Veículo: Agência Brasil

Editoria: Brasil

Assunto: Remoção de móveis e demolição no Pinheirinho

 

Polícia espera concluir nesta quarta-feira remoção de móveis e demolição de casas no Pinheirinho

São José dos Campos (SP) – Em um clima mais tranquilo, continuou hoje (24) o trabalho de remoção de móveis e demolição de casas desocupadas na área conhecida como Pinheirinho, na periferia da cidade. Na manhã desta terça-feira, porém, hoje houve uma tentativa de incêndio de um caminhão, mas ação foi controlada rapidamente. Ontem (23) à noite, um veículo foi incendiado nas proximidades da área, ocupada há sete anos e 11 meses por cerca de 6 mil pessoas. A Polícia Militar estima que a operação termine amanhã (25).

A demolição das casas começou na tarde de ontem – havia cerca de 1.700 imóveis no terreno, de 1,3 milhão de metros quadrados. No local viviam 1.600 famílias, que estão sendo acompanhadas por policiais militares e por um oficial de Justiça na retirada de seus pertences, que saem em caminhões contratados pela massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas, ou pelos próprios moradores. Aqueles que não têm para onde levar seus móveis e utensílios dispõem de depósitos, também de responsabilidade da massa falida, para guardá-los.

Alguns moradores que permaneciam no centro de triagem montado pela prefeitura para cadastrar os desabrigados reclamaram, porém, que, quando foram buscar seus pertences, o imóvel já tinha sido demolido e os móveis tinham sido recolhidos sem sua presença.

O lubrificador Manoel Nascimento Paim, de 56 anos, disse que tentou se certificar de que só iam demolir seu barraco depois que ele retirasse suas coisas de lá, mas, ao chegar hoje de manhã, ao local tudo já estava no chão. “Perdi meus documentos e estou de chinelo. Que cidadão sou eu que não tenho mais nada? Virei um mendigo, porque não me deram a chance de tirar as minha coisas de dentro da minha casa. E ainda paguei transporte e não encontrei minhas coisas”, reclamou.

A atendente Quézia Vieira da Silva, de 30 anos, passou pela mesma situação quando foi procurar seus móveis e roupas: só encontrou a casa no chão. Quézia contou que tentava buscar suas coisas desde às 9h da manhã de ontem. “Temos que pegar uma senha e esperar nossa vez para pegar as coisas. Cheguei lá e não tem mais nada. Eles demoliram tudo. Eles falaram que minha mudança foi para um depósito, e eu fui lá e não encontrei nada. Fico indignada, onde está meu direito?”, perguntou.

A doméstica Maria de Lurdes da Silva disse que está há três dias com a roupa do corpo e sem conseguir pegar seus pertences. “A Polícia não deixa entrar e os tratores já estão lá dentro quebrando tudo. E nossos móveis? E nós, sem roupas para trocar? Estou sem trabalhar há três dias, vou perder meu emprego desse jeito. Meus três filhos estão com a mesma roupa há três dias”, contou a doméstica.

De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do município, até a manhã de hoje haviam sido cadastradas 925 famílias e 250 já tiraram a mudança de casa. Segundo a secretaria, aqueles que não têm para onde ir estão sendo encaminhados para três abrigos. Eles recebem alimentação, colchões, cobertores e kits de higiene. Até a manhã de hoje permaneciam nos abrigos 770 pessoas.

O capitão Antero Alves Beraldo, da Polícia Militar, informou que 400 policiais trabalharam na operação de hoje dando cobertura aos 45 oficiais de Justiça que trabalham no local. No início, eram cerca de 2 mil policiais. De acordo com o capitão, isso indica que o trabalho está bem adiantado e fluindo mais tranquilamente. Ele confirmou que não houve mortos, nem feridos graves ou mesmo leves durante a operação. Balanço parcial da operação diz que foram detidas 32 pessoas e nove presas.

 

Notícias Recentes:

ACORS se reúne com a presidência do IPREV para tratar do SPSM
Diretoria Executiva da ACORS se reúne para deliberação de ações da associação
Comissão divulga cartilha para composição de chapas para as eleições da ACORS
Prestação de contas da ACORS é aprovada por unanimidade