Clipping do dia 21 de agosto

 

CLIPPING

21 de agosto de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Gerais

 

ESTADO MAIOR

O coronel Fred Harry Schauffert passou o comando da 11ª RPM para o coronel Silvio Hernani Fernandes, que responderá pelo policiamento em 12 municípios da Grande Florianópolis, com exceção da Capital. Schauffert assumirá como subchefe do Estado-Maior da PM, onde pretende compartilhar a experiência de 36 anos em segurança Pública.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Gera;

Assunto: Greve da PRF

                  

 

Estradas federais de SC deixam de ser fiscalizadas

Com a paralisação da categoria, o atendimento a acidentes e ao cidadão ficarão comprometidos

Desde ontem, as rodovias federais estão com monitoramento comprometido, sem fiscalização e emissão de laudos e boletins. Apenas acidentes com vítimas estão sendo atendidos em Santa Catarina. O motivo é a greve nacional dos policiais rodoviários federais.

No primeiro dia da paralisação, à tarde, houve ato dos policiais ligados ao Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF/SC) nas margens da BR-101, no acesso a Florianópolis. Eles contaram com o apoio de policiais federais, que também estão em greve.

O grupo não chegou a interromper o tráfego. Por volta das 17h, havia três viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no local e policiais em serviço. O superintendente da PRF, inspetor Silvinei Vasques, disse que os carros estavam no local para dar segurança ao movimento e aos usuários da BR-101.

A adesão é de 90% da categoria em Santa Catarina, conforme estimou o inspetor Hamilton Rodrigues, presidente do SINPRF/SC.

Em relação aos acidentes, Hamilton disse que o deslocamento dos policiais ao local se dará apenas se entre os envolvidos houver algum ferido ou obstrução da pista.

 

Descartado novo bloqueio de trânsito das rodovias

A greve vai criar problemas para quem precisar dos serviços da PRF como boletim de acidente de trânsito e laudos. Estão suspensos ainda o encaminhamento de recursos de multas recebidos nos postos, as escoltas e o auxílio às concessionárias da rodovia.

– Os policiais até vão receber as pessoas no posto e fazer o registro, mas os procedimentos não serão finalizados ou inseridos no sistema – disse Hamilton.

O presidente do SINPRF descartou novos atos com bloqueio de estradas. Mas poderão acontecer caminhadas na Via Expressa (BR-282), na entrada e saída da Ilha, o que poderia criar engarrafamentos na chegada à Capital. A categoria reivindica melhores salários, aumento do efetivo, que é de 450 policiais em Santa Catarina e a valorização da categoria.

 

“A nossa preocupação é o socorro às vítimas”

ENTREVISTA: Silvinei Vasques, superintendente da PRF em SCO comando da PRF no Estado disse que irá acompanhar o desenrolar da greve para medir as suas consequências no Estado. Por telefone, o inspetor Silvinei Vasques conversou com o DC, na segunda-feira à noite:

 

Diário Catarinense – Qual será a postura do comando da PRF em SC diante da greve?

Silvinei Vasques – A gente está aguardando os procedimentos de formalização da federação nacional dos policiais rodoviários federais.

 

DC – O sindicato nos informou que os policiais não vão inserir os dados de acidentes no sistema, que só vão atender acidentes com vítimas e que outros serviços serão afetados. Como avalia isso?

Vasques – A PRF é uma polícia cidadã. Nesses 84 anos de sua existência nunca ocorreu nenhuma greve. Então estamos levando para a linha da conversa. Tivemos uma reunião com todos os chefes regionais do Estado, onde orientamos para que conversem com o nosso público interno e levem em consideração o cidadão, que não pode deixar de ser atendido. Da mesma forma, nossa direção-geral tem trabalhado em Brasília junto ao Ministério da Justiça para que as reivindicações – que são justas – sejam atendidas.

 

DC – Está prevista punição com a recusa do policial, por exemplo, em não atender a um acidente?

Vasques – Naturalmente que existe a normativa dos servidores civis da União e o nosso regimento disciplinar. Qualquer servidor que venha a incorrer em qualquer ato que seja passível de punição a gente tem obrigação legal de apurar os fatos.

 

DC – O sindicato afirma que o efetivo em SC, de 450 policiais, é pequeno e que deveria no mínimo ser o dobro. O senhor concorda?

Vasques – É. O nosso efetivo tinha que ser de 800 policiais. Hoje, somos o Estado que mais tem flagrado condutores infratores. Temos uma grande presença no número total de apreensões no Brasil de drogas, armas e procurados. Mas há uma grande falta de servidores.

 

DC – O sindicato diz que postos poderão ser fechados no Estado?

Vasques – Pelo contrário. Estamos aguardando a formatura de policiais para iniciar a abertura de novos postos. Serão 20 policiais para SC.

 

DC – Quantos postos deverão ser reabertos no Estado?

Vasques – Temos que abrir mais dois: na BR-153 em Água Doce (divisa com o Paraná) e na BR-163 em Guaraciaba, na fronteira com a Argentina. Um (Água Doce) já existe, está em reforma, mas não era da PRF.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Assalto na madrugada

 

Imagens esclarecem ação durante assalto no posto

PM se baseia em gravação para contrapor suspeitas da família de que o rapaz teria sido executado

A gravação com ameaças no telefone celular de um adolescente morto em confronto com a Polícia Militar, na madrugada de domingo, é visto como um indício da periculosidade desses jovens. O aparelho foi encontrado perto do corpo de Eduardo Ferreira da Luz, 16 anos, com um recado de vingança.

A voz do homem questiona a morte do rapaz, a quem chama de “camarada”, e ameaça: “Nós vamos matar tu e tua família toda”.

A família do rapaz morto suspeita de execução, pois um dos tiros teria acertado as costas de Eduardo.

O comando-geral da PM emitiu nota oficial questionando a matéria de ontem do DC. A corporação afirma que a conduta dos PMs, em tese, foi baseada na técnica policial e destaca a rapidez do atendimento à ocorrência. A nota ressalta que Eduardo tinha 15 passagens criminais e teria atirado nos PMs. A polícia também questiona a imparcialidade da reportagem, que ouviu a versão da família do rapaz. Procurada no domingo, a Comunicação Social da PM marcou para ontem sua manifestação.

 

Policiais faziam ronda quando foram acionados

A ação da PM foi rápida. Os policiais faziam ronda no Bairro Santa Mônica quando foram alertados do assalto ao posto de combustível na Avenida Madre Benvenuta.

Ontem, enquanto o corpo do adolescente que tinha passagens por tráfico de drogas, assaltos e roubos era enterrado, polícia e funcionários do posto divulgaram o áudio no celular e imagens do assalto, cedidas ao DC pela RBS TV.

As filmagens registram a dupla chegando de moto, por volta de 2h, o assalto, a abordagem policial e os disparos. A imagem mostra Eduardo armado. Após renderem e roubarem funcionários e clientes, eles deixam a loja. Quando percebem a chegada da PM, ficam nervosos, deixam a moto cair e correm. Um deles fica para trás.

Um PM atira para cima, e o outro segue até a loja. Um policial vai atrás do assaltante, que coloca a mão na cintura para pegar a arma. Atingido, ele cai, mas a câmera não mostra.

A informação do boletim de ocorrência da 5a DP, de que seriam cinco ladrões, foi descartada pela polícia. Jonatan Leandro Ventura, 18 anos, suspeito de participação, está preso.

A família de Eduardo ainda espera o laudo do Instituto Geral de Perícias, que deve esclarecer as circunstâncias da morte. O pai dele, José Maria Ferreira da Luz, tem a certidão de liberação do corpo, que atesta a morte por disparo de arma de fogo no tórax.

 

“A ação foi dentro dos limites”

ENTREVISTA: Araújo Gomes, comandante do 4o BPM

Um dia após preferir não se manifestar à reportagem do DC, o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4o Batalhão da PM, na Capital, falou sobre o caso. Na entrevista, na redação do DC, ele disse ter ficado “desarmado” ao ouvir da reportagem sobre as suspeitas de familiares do adolescente, com 15 passagens pela polícia, de que teria havido uma execução.

A conversa foi gravada, mas não publicada, uma vez que Gomes confirmou o que a Assessoria de Comunicação da PM havia dito minutos antes: na segunda-feira haveria uma manifestação oficial. Confira a entrevista.

 

Diário Catarinense – Quanto tempo durou a ação dos PMs?

Araújo Gomes – Coisa de segundos. Os policiais estavam na ronda quando foram alertados do assalto. Um dos assaltantes saiu correndo e o outro ficou para trás. Este coloca a mão na cintura para pegar a arma.

 

DC – Os PMs serão afastados?

Araújo Gomes – Não há motivos. A ação foi de extremo, mas dentro dos limites. Eles terão acompanhamento com um psicólogo militar.

 

DC – Os PMs são jovens. Isso poderia ter precipitado a ação?

Araújo Gomes – Eles são jovens, mas agiram tecnicamente muito bem: a aproximação foi correta (evitaram a frente do posto onde os assaltantes estavam com as vítimas), não dispararam contra o interior do estabelecimento e nem nas bombas de combustível. A dupla de PMs se separou na hora da ação e foi dado um tiro para o alto.

 

DC – Qual a idade e a formação dos policiais?

Araújo Gomes– Eles têm menos de 30 anos, um é formado em Publicidade e Marketing e o outro em Teologia. Um estuda Direito pois deseja ser oficial. Eles têm boa formação e tecnicamente agiram muito bem.

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Veículo: A Notícia

Editoria: Geral

Assunto: Cheias em Joinville

 

Plano para amenizar cheias no rio Cachoeira em Joinville prevê R$ 1,32 bilhão em intervenções

Achar dinheiro é o grande obstáculo do município – tanto que resolver o problema sairia tão caro que seria inviável

Um cidadão que recebe R$ 1 mil por mês teria de trabalhar 100 mil anos para pagar as obras e intervenções necessárias para por fim às inundações e alagamentos na bacia do rio Cachoeira, na região central de Joinville.

A comparação é absurda, mas dá uma noção do quanto caro é resolver o problema das cheias nesta região – acabar exigiria gastos fora da realidade. O custo é uma cifra de 12 dígitos (R$ 1.323.208.989,87).

O custo está no Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) da Bacia do Rio Cachoeira, uma série de estudos de 1,5 mil páginas que está servindo para a elaboração de uma política municipal de saneamento, drenagem e resíduos sólidos.

O plano de ações tem de passar pela Câmara de Vereadores até 2014 e vai colocar regras e obrigações para que a drenagem da bacia não ocorra sem critérios, com pontes e galerias estreitas, por exemplo, às vezes mais pensadas para resolver problemas de trânsito do que de escoamento de chuvas.

Só as desapropriações – terrenos que a Prefeitura toma de particulares para obras e uma grande pedra no sapato do município, já que é ele que tem de bancá-las – representam 31% de todos os gastos previstos no PDDU. As obras em si, isto é, cimento, ferro, areia e a mão de obra, representam 51% dos custos.

Outros 18% são gastos com fiscalização das obras, demolição das existentes, transporte de materiais, entre outras etapas. Os percentuais tomam por base o total de R$ 1,29 bilhão (o valor de R$ 1,32 bilhão inclui obras em execução no rio Morro Alto, no América, que não está no PDDU porque já tinha estudos específicos).

 

Região em volta do rio Jaguarão é a mais cara

A sub-bacia do rio Jaguarão é a que tem o maior custo para intervenções, boa parte por causa das desapropriações. De cada R$ 3 para drená-la, R$ 2 terão de ir para a compra de terrenos onde as obras serão feitas.

O que sobra vai para as obras e outros custos. O gráfico da página ao lado ajuda a dar ideia da representatividade do tipo de gasto no total de cada obra e o quanto cada uma irá consumir desse valor bilionário.

As desapropriações são caras por causa da ocupação da sub-bacia. Por cortar bairros antigos como Anita Garibaldi e Bucarein, o rio acabou estrangulado por casas, prédios, muros e galerias estreitas em épocas em que não existiam preocupação ambiental nem fiscalização e quando a impermeabilização era pequena.

A obra individual mais cara do PDDU é a regularização do leito principal do rio Cachoeira, que nasce no Costa e Silva, corta o Centro e deságua na lagoa do Saguaçu.

O custo é de R$ 421,6 milhões, 58% voltados a obras como novas pontes, regularização de margens e dragagens. Essas intervenções podem ser feitas em partes, da foz às nascentes, até para ajudar as obras feitas nas sub-bacias a terem a vazão projetada.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Policiais concorrendo a cargos eletivos

 

Cinquenta e seis policiais licenciados para concorrer a cargos eletivos

Eles estão fora da rotina da segurança pública desde sete de julho e só retornam após as eleições, mas continuam recebendo salários

Mamata oficial

Cinquenta e sete servidores da Secretaria da Segurança Pública pediram afastamento do serviço para concorrer às eleições municipais. São 14 delegados de polícia, 37 agentes, quatro escrivães, um perito criminal e um técnico em atividades administrativas. Os servidores estão afastados desde sete de julho, mas continuam recebendo normalmente seus salários e só retornam ao batente após o dia sete de outubro. A lei eleitoral permite essa aberração. Enquanto isso, os gestores da SSP têm que se virar para repor esse déficit que já é grande. Na Secretaria de Estado da Educação o número de professores afastados para concorrer à eleição é de 624 servidores.  Muitos aproveitam a folga remunerada para descansar ou fazer política no boca-a-boca com os amigos. Será que eles conseguem se eleger? Vamos acompanhar.

 

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Maior projeto de segurança da Copa-14 tem atraso de até um ano

 

 

Maior projeto de segurança da Copa-14 tem atraso de até um ano

O calendário de segurança para a Copa-2014 sofrerá um atraso de até um ano em relação aos planos originais do governo federal, de 2010.

Cronograma do Ministério da Justiça de outubro daquele ano previa a instalação de 12 centros de comando e controle até o fim de 2012.

Agora, o ministério diz que parte do centros ficará pronta no final do ano que vem.

Os centros são o principal projeto para a segurança da Copa. Cada cidade-sede terá um, concentrando as polícias e equipamento de inteligência, além de aparato móvel e uma “filial” dentro ou nos arredores dos estádios.

O cronograma de 2010 foi fixado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em consonância com os Estados.

Os prazos, contudo, estão estourados. O governo nem sequer lançou edital de licitação para a compra de equipamento –a concorrência deverá sair em novembro, para que os aparelhos comecem a ser distribuídos até fevereiro.

O governo quer concluir metade dos centros até junho nas cidades que vão abrigar jogos da Copa das Confederações-2013. Os demais ficarão prontos até dezembro.

Apesar da diferença em relação aos prazos fixados no governo Lula, o Ministério da Justiça diz que não há atraso.

Como hoje a segurança do Mundial está sob responsabilidade da Secretaria de Grandes Eventos –criada em agosto de 2011–, a alegação é que o documento de 2010, sem o selo do ministério, não vale.

 

Segurança da Copa-2014 – Plano criado em 2010 está atrasado

“Nunca houve esta meta [de 2010], uma vez que o documento não tem qualquer força legal ou administrativa”, informa a secretaria.

O governo federal tem como atribuições organizar os preparativos e fornecer equipamentos e treinamento para 50 mil policiais. O investimento será de R$ 1,17 bilhão.

Pelo cronograma de 2010, além dos 12 estaduais, o governo também se comprometeu a construir dois centros de segurança nacionais, em Brasília e no Rio. Eles deveriam estar até dezembro de 2011 com 80% de conclusão.

A Folha consultou o Ministério da Justiça sobre o percentual do projeto executado até agora. A Secretaria de Grandes Eventos, entretanto, disse apenas que o cronograma é mensal e está 100% dentro do que foi planejado.

O governo federal e as 12 sedes prometem que tudo estará pronto a tempo da Copa.

 

ESTADOS

O centro de comando e controle será a maior experiência feita, até hoje, para reunir policiais estaduais (Polícia Militar e Civil) e federais. O objetivo é ter uma ação integrada, com ajuda de equipamentos de última geração.

Para deslanchar o projeto, os Estados dependem do governo federal, uma vez que oferecerão a estrutura física dos centros, enquanto o ministério deverá equipá-los.

Para oficializar todos os investimentos e dividir responsabilidades, o governo federal e as sedes devem assinar a chamada “matriz de responsabilidade”, a exemplo do que já fizeram para estádios e obras de transporte.

A elaboração do documento ficou empacada por causa de uma disputa entre os ministérios da Justiça e da Defesa. Foi solucionada só no mês passado, quando o grupo de trabalho aprovou o modelo a ser submetido a ministérios, Presidência e governadores.

A Folha apurou que Defesa e Justiça divergiram sobre a tecnologia de segurança, adiando o texto comum. Oficialmente, o governo afirma que o Ministério da Defesa demorou em razão da Rio+20.

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