Clipping do dia 07 de fevereiro

 

Clipping 07 de fevereiro

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: O calvário dos policiais

 

 

O calvário dos policiais

Não há precedentes na recente história catarinense de uma situação tão enrolada, de tantas promessas, do que esta novela envolvendo a nomeação dos policiais civis aprovados em concurso público. Os fatos:

1 Quando o governador Raimundo Colombo viajou em outubro para o Japão, acompanhado do secretário Cesar Grubba e de toda a cúpula da segurança pública, houve uma decisão de repercussão politica. O Grupo Gestor autorizou a nomeação de 420 policiais civis aprovados em concurso público. A medida englobava os delegados, remanescentes do concurso de 2008. Isso mesmo! Passavam-se mais de três anos e não tinham sido nomeados. A informação sobre as nomeações foi dada pelo coronel Fernando Rodrigues de Menezes, secretário de Segurança, interino. O governador voltou do extremo oriente, o tempo foi passando…e nada aconteceu.

2 No dia 26 de novembro, realizou-se, no Teatro Pedro Ivo Campos, o lançamento do projeto da quarta ponte da Capital. Solenidade presidida por Raimundo Colombo, presente toda a cúpula do governo e muitos convidados. Indagado sobre a prometida nomeação dos policiais civis, o secretário interino da Casa Civil pediu tempo para ter a posição do secretário Milton Martini. Horas depois revelava: “As nomeações serão assinadas ainda em novembro”. Novembro terminou e os concursados continuaram na agonia das nomeações. Perdendo as esperanças com o ano encerrando. Dezenas deles desempregados porque a lei exige que se demitissem de qualquer trabalho remunerado para que possam ser nomeados para o serviço público.

EMBROMAÇÃO

3 Questionado várias vezes porque as nomeações não saiam, o governador explicou que aguardava o fim dos conflitos com os policiais civis para assinar os atos. Os assessores garantiam que estava tudo pronto na Secretaria da Administração. A Secretaria de Segurança Pública confirmava que os atos foram todos enviados em outubro. Acabou o protesto policial, vieram as festas de fim de ano. E nada!

4 Ano novo, vida nova! Nem sempre! No dia 15 de janeiro, a coluna elogiava a decisão do governo de, finalmente, nomear os concursados. Destacava: “Duas boas notícias vieram animar a cidadania neste inicio de ano. Uma, a decisão do governador Raimundo Colombo de nomear 605 novos policiais civis, alguns aprovados em concurso público em 2008.” O anúncio foi comemorado; as nomeações…nem noticia.

 

Dos 605 concursados, há 41 delegados que fizeram concurso em 2008. Para estes a tortura vai completar quatro anos. Um desrespeito, uma afronta do poder público. Outros 350 agentes de policia, mais 185 escrivães e 29 psicólogos foram aprovados em 2010. Todos vivendo idêntica ansiedade.

 

A promessa vai completar um mês e nada de nomeação. E não se ouve nenhuma liderança politica, um parlamentar, um dirigente de corporação, um simples representante da cidadania pedir justiça para estes cidadãos. Afinal, tiveram que pagar inscrições. Sacrificaram-se e as famílias com horas e dias de estudo pesado para conquistar o lugar na Polícia Civil. Celebraram a aprovação. E, de lá para cá, só transtornos, promessas, anúncios não cumpridos, inexplicável embromação.

O efetivo da Policia Civil é de 6.200 homens. Tem hoje pouco mais de 3.000. A criminalidade avança. Assaltos a residências se multiplicam. A sensação de insegurança aumenta em várias cidades. Há carências de pessoal em várias áreas da Policia Civil.

Quatro meses para assinar atos de nomeação? Inexplicável!

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Temporal de verão

 

 

Força da água leva ponte

Estrutura no Bairro Santo Antônio, em Criciúma, já havia sido interditada por falta de manutenção

A Defesa Civil de Criciúma estima que a ponte do Bairro Santo Antônio, destruída pela enxurrada registrada no último domingo, seja reconstruída dentro de um prazo de 30 dias. Mas para isso, o tempo deve colaborar.

A estrutura de cerca de 10 metros de cumprimento já estava interditada há aproximadamente duas semanas por apresentar problemas estruturais ocasionados pela falta de manutenção permanente.

O fechamento da estrutura foi para evitar acidentes envolvendo motoristas e também pedestres.

Sem a ponte de concreto que havia no local, os moradores da região estão sendo obrigados a utilizar outras ruas próximas para se deslocarem para a região central da cidade, o que aumenta o trecho a ser percorrido por eles.

A preocupação da Defesa Civil do município, agora, é com a segurança dos moradores. Isto porque várias pessoas insistem em tentar a travessia sobre o Rio Criciúma pelos escombros e barranco.

A coordenadora da Defesa Civil, Angela Melo, faz um alerta sobre os riscos de incidentes para quem insiste em passar pelo local.

Outro prejuízo provocado pela força da água após a forte chuva na região foi a ruptura de uma tubulação de esgoto da Casan. Mas neste caso, a obra de recuperação já foi iniciada e deve ser concluída nos próximos dias, segundo a estatal.

Travessia no Bairro Paraíso também teve que ser fechada

Outra ponte que foi interditada em Criciúma é a do Bairro Paraíso.

A equipe de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana da prefeitura já prepara um projeto para resolver nas próximas semanas o problema de travessia dessa outra comunidade.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: As primeiras decisões de Colombo

As primeiras decisões de Colombo

Nova equipe começa a ganhar forma com as trocas em sete secretarias. Negociações com os partidos da base continuam

O troca-troca no colegiado do governo estadual começa a ganhar um desenho definido. Uma mudança já foi concretizada – do secretário Derly Anunciação na Casa Civil – e alterações em outras seis pastas devem se confirmar nas próximas semanas.

Na Casa Civil, o governador Raimundo Colombo (PSD) vai passar ao novo secretário uma missão de acompanhar as obras do governo do Estado. De acordo com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB), Derly foi chamado por causa de seu perfil:

– Ele é pragmático e objetivo. Derly terá um papel muito importante, teremos um governo mais ágil.

Nessa condição, o foco da pasta seria mais administrativo do que político, diferentemente do que ocorre hoje. O trabalho de articulação do governo seria do secretário Gelson Sorgato (Articulação Estadual). Mas para o líder do governo na Assembleia, deputado Elizeu Mattos (PMDB), que é o responsável no Legislativo pelos contatos com o Executivo, é importante que a Casa Civil mantenha a ponte com os parlamentares.

– Mesmo que seja mínima, precisamos de participação da Casa Civil. A Articulação Estadual é uma secretaria com pouca estrutura para responder as informações rápidas que a gente precisa. Mas não vejo dificuldade. O Derly é bem articulado e preparado – afirma Elizeu.

Além da mudança de função de Derly, nomes indicados pelo PMDB nas secretarias de Saúde e Articulação Nacional também serão trocados. Acélio Casagrande (Articulação Nacional) foi convidado por Colombo para ser secretário adjunto na Saúde e seu lugar deve ser ocupado pelo ex-deputado João Matos. Acélio disse que ainda precisa conversar mais uma vez com o governador para acertar os detalhes. Matos disse que ainda não recebeu o convite oficial, mas conversou com o vice-governador e seu nome está à disposição.

Na cota de indicações do PSDB, é certo que dois secretários deixarão a equipe do governo. O que ainda está indefinido são as substituições e a forma como o partido será compensado pela saída dos dois nomes. Marco Tebaldi (Educação) e Serafim Venzon (Assistência Social, Trabalho e Habitação) devem desembarcar do governo nas próximas semanas.

Uma das aspirações dos tucanos com o troca-troca é ficar com a pasta de Turismo, Cultura e Esporte, que está sendo desocupada por Cesar Souza Junior, que vai disputar a eleição municipal de Florianópolis.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Guarda Municipal em debate na Câmara

 

Guarda Municipal em debate na Câmara

Volta a ser discutido hoje, na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, o projeto que altera artigos da lei que regulamenta as atividades da Guarda Municipal Armada da cidade. A discussão começou em novembro e o projeto teve uma série de pedidos de vistas. Depois, com o impasse na greve dos médicos e dentistas da cidade, alguns vereadores de oposição decidiram trancar a pauta e nenhum projeto foi votado, deixando a discussão para 2012. Alguns artigos causaram polêmica, como a obrigatoriedade dos guardas de prestar continência, nos moldes militares, ao saudar os superiores.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

 

Um dia, um casal, dois furtos

Um casal de Porto Alegre viveu uma situação que a polícia catarinense disse nunca ter visto antes. De férias em Florianópolis, os turistas tiveram a chave do hotel furtada dentro do carro e, enquanto registravam a ocorrência, os ladrões faziam a limpa no quarto deles. Só com a roupa do corpo, um prejuízo perto de R$ 20 mil, o casal pegou a estrada de volta para casa.

Enquanto viam as tartarugas do projeto Tamar, na Barra da Lagoa, às 12h30min de sábado, o advogado Laerte Roberto Marques, 54 anos, e a fotógrafa Marinês Winter Ferreira, 43, tiveram documentos, dinheiro, uma lente profissional e a chave do hotel furtados de dentro do carro.

Eles registraram ocorrência e retornaram ao Praiatur Hotel Express, nos Ingleses. Ao chegar no apartamento, não acreditaram no que viram.

– Limparam tudo. Levaram todo o meu equipamento de trabalho, dois notebooks, três celulares, duas malas com roupas, e ainda jogaram a chave em cima da cama – disse Marinês.

O policial que registrou a segunda ocorrência se surpreendeu com a ousadia inédita dos bandidos.

– Nos sentimos impotentes. Viemos passar férias num lugar que deveria ser seguro – lamentou Laerte.

O casal fez um levantamento dos preços dos objetos e indicou ao gerente as lojas com os valores mais baratos. Sem contar a câmera Nikon D200 – avaliada em mais de R$ 7 mil – e as duas malas com roupas, o total do prejuízo foi de R$ 9.140.

– Só cobramos o que foi furtado no hotel. Entendemos que eles erraram em ter a chave do apartamento com o nome gravado e também pela falta de segurança da recepção. Fizemos foto do local vazio, em horários diferentes – contou Laerte.

Ele disse que viu imagens dos três bandidos entrando e saindo do hotel com os objetos e a recepção vazia. A gerência ofereceu dois dias de hospedagem para que eles esperem a polícia recuperar o que foi furtado.

– Só queremos o que foi furtado no apartamento. Mas estão nos enrolando. Esta semana, entraremos com ação contra o hotel – disse Laerte.

 

Mais um suspeito se apresenta no RJ

Rafael Zanini Maiolino, 18 anos, um dos suspeitos de espancar o estudante Vítor Suarez Cunha, 21, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, na quinta-feira passada, se apresentou ontem à polícia. Rafael estava foragido desde a sexta-feira, após ter a prisão temporária decretada por tentativa de homicídio qualificado. Na sexta, Tadeu Assad Farelli Ferreira, 20 anos, e William Bonfim Nobre Freitas, 23, já haviam sido presos, suspeitos de agredir um morador de rua e Vitor, que tentou defender o mendigo. Um quarto integrante do grupo já foi identificado como Edson Luís Junior e está sendo procurado.

 

Polícia e populares frustram criminosos

Um empresário de Braço do Trombudo, no Alto Vale do Itajaí, sofreu uma tentativa de sequestro no sábado. Ele foi encapuzado e colocado no porta-malas do carro. No momento em que eles saíam com o carro da vítima, dois homens se aproximaram e impediram a fuga. Os criminosos se assustaram e fugiram pelo mato. Pouco depois, outro homem passou pelo local em um Gol e foi abordado pela Polícia Militar. Ele teria confessado que participaria do sequestro. No carro havia uma sacola com luvas, uma faca, cordas e documentos que seriam dos homens que fugiram.

 

Homem é morto a tiros no Norte da Ilha

Um homem foi assassinado a tiros no Bairro Rio Vermelho, região Norte da Ilha de SC. O crime ocorreu por volta das 22h de domingo. A polícia ainda não tem informações sobre suspeitos nem o motivo do crime. O titular da Delegacia de Homicídios da Capital, delegado Ênio Mattos, afirmou que o homicídio tem relação com o tráfico de drogas, e que a vítima estava sem identificação.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Guardas municipais

 

 

Guardas municipais de Florianópolis lutam pelo reconhecimento

Profissionais querem ser respietados pelo trabalho, não pelo poder ou uso de armas de fogo

 

Agentes atuam na abordagem de usuários de drogas nas ruas

Com oito anos de atuação nas ruas da Capital, a GMF (Guarda Municipal de Florianópolis) quer abandonar o papel de coadjuvante no atendimento à comunidade. Os agentes pretendem conquistar o respeito da população pelo trabalho, não pelo poder de aplicar multas aos motoristas imprudentes ou uso de armas. A busca é por uma contribuição maior para garantir a segurança pública. Atividades de fiscalização ao comércio ilegal de mercadorias e abordagens a usuários de drogas começam a dar visibilidade à atuação da corporação.

Até o fim do mês passado, poucas pessoas sabiam que a Guarda poderia efetuar prisões. Após uma ocorrência ao lado da base, os servidores prenderam três arrombadores. Os criminosos haviam furtado o carro de um casal de turistas argentinos. O comandante da instituição, Ivan Couto, explicou que fazer detenções não é o foco da GMF. “Só fizemos isso em casos de flagrante ou por ordem judicial”, ressaltou. O centro de controle da entidade não tem à disposição um número sobre a quantidade de prisões. Porém, diariamente alguém é conduzido para a delegacia de polícia.

Entre as atribuições da corporação estão tarefas de fiscalizar o trânsito, orientar a entrada de estudantes em 20 escolas municipais, zelar pelo patrimônio público e, desde o fim do ano passado, coibir vendedores ambulantes ilegais. Durante a temporada, já foram registradas 20.000 apreensões, somando 200 mil itens.

Couto justificou a nova atribuição. Para ele, a comercialização irregular de produtos está ligada diretamente ao crescimento das favelas na Capital. “As pessoas vêm para trabalhar no verão. Gostam da cidade e acabam ficando. O problema é que, sem qualificação, não conseguem se emprego e são empurradas para locais como as favelas Papaquara e do Siri, no Norte da Ilha. São regiões marcadas pela criminalidade”, avaliou.

 

Impressão é de um serviço tranquilo

Para a produção da reportagem, a equipe do Notícias do Dia acompanhou o trabalho de uma guarnição pela região central de Florianópolis. Em uma hora de trabalho, houve aplicação de multas, morador de rua se negando a dar explicações e abordagem a usuários de drogas. A impressão é que o serviço de rua é tranquilo Faltou ação.

Fábio Luiz Mendes, 36 anos, explicou que a rotina é normal. Tudo depende do dia. “Às vezes, nada acontece. De repente, chove, e são dois ou três acidentes de trânsito ao mesmo tempo”, disse. Na corporação, há equipes responsáveis pelo trânsito, fiscalização de ambulantes e para acompanhar os usuários de drogas.

A atuação da GMF é restrita ao Centro da Capital e ao Continente. O comandante Ivan Couto estima que sejam necessários 900 guardas para atender toda a cidade. Atualmente, são 147 servidores Pelo menos para este ano, não há previsão de novas contratações.

O secretário municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, Hamilton Pacheco da Rosa, reconhece a necessidade de reforçar a instituição. Segundo ele, no ano passado, a falta de recursos impediu a possibilidade de realizar um concurso. “A Guarda vem se destacando e merece novos agentes, mas surgiram outras prioridades”, justificou.

Dos 100 primeiros agentes chamados, em 2003, para formar a Guarda Municipal, 24 abandonaram o cargo devido à má remuneração e à falta de estrutura da corporação. A segunda turma, convocada em 2008, encontrou melhores condições ao se beneficiar da lei 321. Os novatos entraram com salário inicial valorizado, aproximadamente R$ 2,2 mil. Em contrapartida, a jornada de trabalhou passou de 30 para 40 horas semanais. E ficou definido que, em caso de novo concurso, os candidatos teriam que ter curso superior.

 

A alteração também permitiu o uso de armas de fogo. Nesses quatro anos, os agentes fizeram só um disparo, durante uma perseguição. Foi em dezembro de 2010. Um pedestre foi atingido no pé.

Vágner Manoel Canela, 36 anos, atua desde o início da Guarda. Ele destacou que a população ainda vê os agentes como aplicadores de multa, mas a percepção está mudando. “As pessoas veem que estamos nos estruturando. Somos um ponto de apoio à comunidade”, afirmou. A estruturação deve continuar neste ano. A Guarda foi beneficiada por um projeto da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que destinou R$ 1 milhão para a aquisição de veículos, armas não letais e capacitação dos servidores.

 

Coronel afirma que atuação é importante

O coronel Araújo Gomes, da Polícia Militar, trabalha com mais que o dobro do efetivo da Guarda Municipal, no comando do 4º Batalhão da PM. São 350 policiais militares à disposição, além de reforço eventual em dias de eventos e de operações especiais. Para ele, a atuação dos guardas no ordenamento do trânsito é importante. Isso, no entanto, não significa que possa ser aumentado o número de policiais militares para fazer o trabalho de prevenção a crimes nas ruas.

Gomes argumentou que a ideia de montar a Guarda, em 2003, na gestão da então prefeita Angela Amin (PP), foi vendida como solução para a falta de efetivo da PM. “É só procurar nos jornais da época. Na prática, isso nunca ocorreu. Não há como desvincular o policiamento ostensivo do trabalho no trânsito”, afirmou.

 

Confira os números

147 agentes

14 viaturas

17 motos

6 bicicletas

R$ 2,2 mil é o salário médio de um guarda municipal, já com gratificações

A jornada de trabalho é de 8 horas

13.617 foi o número de ocorrências acionadas pelo centro de operação, no telefone 153, no ano passado

60 mil multas foram aplicadas em 2011

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Revolta das detentas

 

Massa carcerária não admite quem espanca criança e castiga o agressor

Simone estava separada das detentas e deveria ser transferida para outra unidade prisional,mas não deu tempo: foi estrangulada por uma presa

Olho por olho, dente por dente

Crimes contra a criança mexem com o sentimento das pessoas. Até de policiais que atendem este tipo de ocorrência. Para proteger a integridade física dos que praticaram crueldade é oferecido um local seguro e longe da massa carcerária, ou  transferência para uma unidade prisional distante da cidade onde ocorreu o crime. Foi assim com um casal de pedófilo capturado no mês passado em Ingleses e transferido para outro município.  O destino de Simone, que espancava a filha de dois anos e dois meses, também poderia ser igual.  Mas não deu mais tempo. A revolta das detentas, que também são mães, foi surpreendente.  Logo no  segundo dia de cárcere em Florianópolis uma presa  recebeu a missão de matar Simone. “Se eu não executasse a ordem morreria”, disse na polícia.

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Portais

Editoria: Brasil

Assunto: Greve da Polícia em Salvador

O clima foi de tranquilidade na madrugada desta terça-feira na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, onde estão reunidos cerca de 300 policiais militares em greve desde a semana passada.

O cerco ao local continua. Nesta manhã, por volta das 8h, ocorreu a substituição das tropas do Exército que passaram a noite no local.

Na madrugada, um veículo blindado foi colocado na principal entrada do local e um helicóptero também sobrevoou a área.

A maior parte dos grevistas continuava na parte interna do prédio.

Tropas do Exército continuam cerco à Assembleia Legislativa da Bahia, ocupada por policiais militares em greve

Na madrugada, um policial deixou o local. Ele saiu sozinho, passou por triagem da Polícia Federal e foi liberado após a constatação de que ele não tinha nenhum mandado de prisão contra ele. Mulheres e crianças também deixaram o local na noite de ontem (6).

Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, o governador Jaques Wagner (PT) disse que interlocutores do governo conversaram até de madrugada com os grevistas.

Segundo o governador, as conversas estão evoluindo e uma nova rodada de negociações deve começar na manhã desta terça-feira.

 

GREVE

A greve dos PMs da Bahia começou na semana passada. Eles reivindicam aumento salarial e a incorporação de gratificações aos salários.

O governador Wagner disse à Folha que não pagará nada acima do reajuste já concedido ao funcionalismo do Estado.

A Assembleia Legislativa foi invadida pelos grevistas e está cercada por homens do Exército desde a madrugada. A luz foi cortada no local.

Na manhã de ontem, diversos focos de tumulto ocorreram no local, e homens do Exército usaram balas de borracha e bombas de efeito moral.

 

Grevistas começam a liberar crianças da Assembleia na Bahia

Ao menos oito crianças já deixaram o prédio; as crianças foram utilizadas pelos policiais para evitar a entrada do Exército

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 Depois da visita de um representante do Conselho Tutelar, na noite desta segunda-feira,  filhos e mulheres dos policiais grevistas estão, aos poucos, deixando o prédio da Assembleia Legislativa. Quinze crianças estavam sendo utilizadas como escudo humano para evitar a entrada do Exército no prédio.

Ao menos oito crianças, entre elas um bebê, já deixaram o prédio. O oficial de Comunicação do Exército, tenente Cunha, informou que as crianças estão sendo avaliadas por um médico e depois liberadas, junto com as mães, para irem para casa. Ao menos sete crianças continuavam no prédio da Assembleia na noite desta segunda-feira.

O Juizado da Infância e da Adolescência havia expedido liminar, na tarde desta segunda-feira (6), determinando a retirada das crianças do local. O pedido havia sido feit0, pela manhã, por promotores do Ministério Público Estadual e pelo coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira.

Cerca de 1.000 homens, entre soldados do Exército, da Força Nacional e da Polícia Federal, cercam a Assembleia, utilizada como base pelos grevistas desde o início da greve, há sete dias.

Os agentes federais utilizam metralhadoras, fuzis, pistolas e bombas de efeito moral. A tropa afastou a imprensa do local e fechou as ruas de acesso ao Centro Administrativo da Bahia (CAB).

 

 

Cardozo diz que, se preciso, governo aumentará contingente na Bahia

Se comandante das forças de segurança julgar necessário, será feito, disse.

‘O que for necessário […] será colocado à disposição’, afirmou ministro.

 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda (6) que o governo federal tem condições, se necessário, de elevar o contingente de 4 mil homens do Exército, da Força Nacional e da Polícia Federal que passaram a atuar na Bahia depois de deflagrada a greve de policiais militares no estado.

Segundo o ministro afirmou ao G1, a situação no estado ainda é instável e não está descartado o envio de reforços. Mas Cardozo disse que um eventual aumento do contingente militar dependerá de decisão do general Gonçalves Dias, do Exército, comandante das forças de segurança na Bahia.

“Se houver avaliação de elevar o contingente, temos totais condições de elevar. É uma decisão do general Gonçalves Dias. O que for necessário para manter a ordem será colocado à disposição”, declarou Cardozo, para quem o governo federal e o estado estão garantindo a “tranquilidade” da população”.

O ministro disse que se mantém em contato direto com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), com que falou por telefone por diversas vezes nesta segunda.

Se alguém acha que, através de expedientes de tirar a tranquilidade da população, vai conseguir fazer com que o Congresso Nacional se curve, que as instituições se curvem, está muito enganado. O Brasil é um país que tem uma institucionalidade forte. Não dá para acreditar que pessoas com base na delinquência vençam o estado brasileiro”

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça

De acordo com José Eduardo Cardozo, “é fato que existem fatos de vandalismo isolados, é fato que existe a busca da disseminação da intranqüilidade por parte de alguns policiais que não honram a farda que veste, pois quem é pago para garantir a ordem usa a farda para fazê-lo e não para desestabilizar situações a favor das suas respectivas causas”.

Ministro rejeita ‘efeito dominó’

O ministro da Justiça classificou como “inaceitáveis” os episódios de “transgressão” e “criminalidade” ocorridos na Bahia e negou que haja temor do governo federal de que o movimento grevista dos policiais baianos se espalhe por outros estados da federação.

“Em qualquer estado que, porventura, se imagine que a maneira de conquistar direitos é através da violência e de atos abusivos, o governo federal tem totais condições de oferecer o apoio aos governadores através das operações de garantia da lei e ordem”, disse Cardozo.

Para o ministro, a situação no estado da Bahia se agravou porque os policiais militares extrapolaram o direito de manifestação para reivindicar e negociar aumento salarial, garantido pela Constituição.

“A reivindicação é legítima. Agora, a transgressão, a tentativa de intimidação da população, a utilização de armas que são custeadas pelo próprio povo para se voltar contra a população, para acusar terror, isso inaceitável”, afirmou Cardozo.

PEC 300

Perguntado sobre a aprovação pelo Congresso Nacional da PEC 300, que cria um piso salarial nacional para policiais e bombeiros, o ministro citou a falta de condições dos governos dos estados de arcar com os custos se a proposta for efetivada.

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Para Cardozo, diante da disparidade entre os salários pagos a policiais e bombeiros em diferentes estados, é “normal” que os profissionais busquem a equiparação.

“É natural, e acho justo que se busque o melhor possível para remunerar o policial. Mas tem de ser feito dentro da realidade orçamentária de cada ente federativo. É uma discussão que os estados têm de fazer com seus servidores dentro de um clima democrático e normal. O que não se pode admitir é a anormalidade, o abuso, a ilegalidade, o vandalismo”, declarou o ministro da Justiça.

De acordo com Cardozo, o uso da violência por parte de movimentos grevistas não tem o poder de pressionar o governo federal ou o Congresso para acelerar a votação da PEC.

“Se alguém acha que, através de expedientes de tirar a tranqüilidade da população vai conseguir fazer com que o Congresso Nacional se curve, que as instituições se curvem, está muito enganado. O Brasil é um país que tem uma institucionalidade forte. Não dá para acreditar que pessoas com base na delinquência vençam o estado brasileiro”, afirmou o ministro da Justiça.

Negociação salarial

Segundo o ministro da Justiça, o papel do governo federal é auxiliar na manutenção da segurança da população da Bahia. As negociações sobre reajustes salariais e benefícios, disse, estão a cargo do governo do estado.

“Nossa ação é de apoio ao governo do estado da Bahia é para manutenção da ordem publica e da tranquilidade da população do estado da Bahia. A nossa ação não se prende à discussão de reivindicação e negociação”, disse.

 

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Veículo: Último Segundo

Editoria: Brasil

Assunto: Explosão deixa uma criança morta

 

Explosão deixa uma criança morta em São Bernardo do Campo

Prédio de 14 andares desabou parcialmente depois de uma explosão; 6 pessoas ficaram levemente feridas e uma criança morreu

Seis pessoas ficaram levemente feridas e uma criança, de aproximadamente 3 anos, morreu no desabamento parcial de 13 lajes em um prédio comercial de 14 andares no centro de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas. O acidente aconteceu às 19h40 de segunda-feira (6).

Segundo o Corpo de Bombeiros, resta apenas a estrutura do prédio. Os conjuntos comerciais com final 4 colapsaram totalmente. O desabamento ocorreu depois de uma explosão, ainda de causa desconhecida, mas o fogo já foi controlado. A avenida Indico, local do acidente, está interditada com a rua Jurubatuba.

O prédio fica próximo à sede de Secretaria de Segurança Urbana da prefeitura. Além das 19 viaturas do Corpo de Bombeiros, estão na região funcionários da Defesa Civil, Eletropaulo e Polícia Militar. Continuam no local 19 viaturas dos Bombeiros, realizando vistoria. As vítimas foram socorridas pelo Samu e encaminhadas a hospitais da região.

Segundo o tenente-coronel Roberto Rense, oficial que comanda o trabalho dos bombeiros no local, não há previsão de término dos trabalhos. “Não tem hora para terminarmos os trabalhos de buscas; só sairemos daqui depois que cumprirmos nossa missão”, disse o oficial. As ruas no entorno do prédio estão bloqueadas.

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