Clipping do dia 07 de dezembro

 

Clipping do dia 06 de dezembro

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Formatura do CFO

 

Será realizada hoje pela manhã a cerimônia de formatura de 23 cadetes do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da PM.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Multas para motoristas estrangeiros

 

Multas dependem de policiais na fronteira

Detran promete instalar sistema para punir motoristas infratores, mas a eficácia é questionada

A fiscalização policial nas fronteiras catarinenses precisará ser reforçada para garantir a eficácia do sistema de multas a motoristas estrangeiros infratores, cuja promessa é de que começará a ser aplicado nesta temporada em Santa Catarina. Historicamente, a medida não se faz valer na prática e reina a impunidade.

De nada adiantará a autuação nas ruas e rodovias do Estado e um banco de dados das multas, se o condutor conseguir ultrapassar a linha divisória entre os países. Para esclarecer esse e outros pontos duvidosos, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) fará uma reunião na terça-feira com as polícias Rodoviária Federal, Militar Rodoviária, Militar, Civil e guardas municipais, em Florianópolis.

O Estado desenvolveu junto ao DetranNet a ferramenta, que atende a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. Depois de multado, o infrator estrangeiro, se abordado antes de sair do país, receberá uma guia e só poderá ir embora mediante o pagamento. Mas, na prática, isso depende da fiscalização na fronteira, das operações bancárias aos finais de semana e também de um amparo judicial para reter os infratores.

– A Polícia Rodoviária Federal não está 24 horas nas saídas de fronteiras – reconhece o superintendente da PRF em SC, inspetor Silvinei Vasques.

 

Para PRF, a saída estaria em operações especiais

As saídas pelo Estado dos motoristas argentinos, por exemplo, são pela BR-163, em Dionísio Cerqueira, e pela BR-282, em Paraíso, no Oeste.

O chefe do Núcleo de Multas da PRF em Santa Catarina, inspetor Hermes de Lima Santos Neto, considera um avanço o banco de dados. Ele vê como saída para garantir a cobrança das multas a realização de operações especiais na fronteira e em lugares estratégicos em datas específicas de grande movimento.

Nessa ação, estariam presentes funcionários do Detran e de agências bancárias para garantir os pagamentos e a legalidade da cobrança. O Detran pretende fazer antes uma orientação aos turistas em Florianópolis e Balneário Camboriú, regiões em que os estrangeiros costumam veranear.

 

“Abordagens começarão em dezembro”

Entrevista: Graziela Casas Blanco

A operacionalização do sistema será definido dia 11, mas Graziela Casas, do Detran, adiantou alguns pontos nesta entrevista por telefone.

 

Diário Catarinense – Santa Catarina vai ou não multar os turistas estrangeiros infratores?

Graziela – Sim.

DC – E como será a fiscalização desses veículos nas fronteiras?

Graziela – As fronteiras não somos nós quem fiscalizamos. Os órgãos de fronteiras é que vão fiscalizar.

 

DC – Mas historicamente, SC vem tentando e não consegue…

Graziela – Antigamente não conseguia porque não havia um sistema, uma resolução do Contran que definisse os procedimentos. Esta resolução é de 2011, nós começamos a preparar o sistema e agora está pronto. A partir de dezembro, vamos começar a abordar os veículos. Se tiverem cometendo infração, vamos lavrar o auto e cobrar as multas. Se ele não pagar antes de sair, vai ter que pagar na saída, se porventura na saída ele for abordado por quem fiscaliza a fronteira, a PRF.

 

DC – Para isso, vocês tem parceria com o Rio Grande do Sul?

Graziela – Nós temos já um primeiro contato com as polícias Rodoviárias do Rio Grande do Sul e Paraná. Mas isso tudo vai ser feito depois do dia 11. Vamos validar o sistema e começar os contatos com os dois estados, numa outra reunião. É a PRF que vai fazer o intercâmbio, a conexão com as outras superintendências dos estados do Sul.

 

DC – Quem poderá autuar?

Graziela – O guarda municipal poderá autuar, o policial militar, o policial militar rodoviário estadual, o agente de trânsito, todo mundo que fiscaliza as estradas.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Resgate na Serra Dona Francisca

 

Depois de 84 horas, o reencontro emocionado

Perdido desde domingo na Serra Dona Francisca, em Joinville, Joel Cândido Espíndola, 42 anos, foi resgatado na manhã de ontem em meio à mata fechada.

Eram 14h25min de quinta-feira, quando o barulho abafado de passos sobre galhos secos e uma conversa contida denunciaram a proximidade da equipe do Grupo de Resgate em Montanha de Joinville (GRM) que trazia o motorista Joel Cândido Espíndola, 42 anos, perdido desde domingo na região do Castelo dos Bugres, na Serra Dona Francisca.

 

Na estrada que leva às trilhas, Marga Barbosa Lopes, esperava pelo marido. O reencontro pôs fim à agonia de 84 horas vividas pelo casal.

Ao saber que Joel foi encontrado, Marga ficou em alerta, tinha as mãos inquietas que denunciavam a ansiedade pelo reencontro com o marido.

Joel surgiu à frente da equipe de resgate, em meio ao estouro de foguetes, e foi ao encontro de Marga, a troca de olhares levou a um beijo tímido, seguido por um abraço terno e, após, por um beijo mais demorado.

Quando o motorista ensaiou se afastar da mulher para dirigir palavras de gratidão aos homens que o resgataram, Marga não se conteve.

– O vida, fica aqui! – puxando-o para perto dela.

Ainda assim, Joel fez questão de demonstrar gratidão.

– Quero agradecer todo mundo que participou das buscas – disse, pausadamente, se voltando para cada um dos homens que o trouxeram da mata.

Ao ser perguntado sobre o que mais queria naquele momento ele desabafou:

– Agora eu quero ir para a minha casa. Trilha nunca mais.

O motorista de ambulância do Hospital Municipal São José foi encontrado no Morro do Pelado pela equipe de GRM por volta das 8h de ontem. O grupo permaneceu cerca de uma hora no local prestando atendimento a Joel. Depois, eles caminharam por mais de cinco horas até chegar a estrada, que leva as principais trilhas da região, onde eram esperados.

Joel tinha arranhões pelo corpo e estava desidratado. Logo em seguida, foi levado para o São José para que fosse feita uma avaliação do seu estado de saúde. Ele ficou em observação e tomando soro. A liberação médica estava prevista para a noite de ontem.

A intuição do vice-coordenador do Grupo de Resgate em Montanha de Joinville (GRM), Alan Jacob da Rosa, foi fundamental para a localização de Joel. Ele conta que o grupo estava passando por uma elevação, próxima ao morro, quando ele resolveu apitar mesmo sem acreditar que Joel estivesse naquela área e finalmente o contato:

– Eu “tô” aqui no morro!

– Em cima ou embaixo?

– “Tô” um pouquinho abaixo

Alan disse que logo que ouviram Joel, pensaram que não era ele. Mas ele foi orientado pelos gritos da equipe e depois de 50 minutos o encontraram.

O motorista foi encontrado em estado debilitado e sem condições de andar. Recebeu alimentos e suco.

 

“Eu via o helicóptero, mas eles não me viam, foi angustiante”

Entrevista: Joel Candido Espíndola/Motorista que se perdeu na mata

Os arranhões por todo o corpo dão uma vaga ideia do quanto fechada é a mata na região do Morro do Pelado onde Joel se perdeu na tarde do último domingo. Após ouvir as orientações do Corpo de Bombeiros Militar, enquanto ainda tinha bateria no celular, Joel decidiu subir o morro para ficar num ponto mais alto e facilitar o seu encontro pelas equipes de busca. Como não havia comida no local, ele foi obrigado a racionar os mantimentos que havia levado.

– Comi a última barra de cereal hoje (ontem) de manhã – conta.

Na mata densa, ele suportou a chuva de domingo à tarde, e as pancadas que ocorreram na madrugada de terça para quarta-feira. Além de ficar exposto ao frio e à umidade excessiva provocada pela neblina ao anoitecer, o motorista confessa que não acreditava mais no resgate.

– Eu via o helicóptero passando, fazia sinal, gritava, mas eles não me viam, foi muito angustiante.

 

Como você sobreviveu?

Joel Cândido Espíndola – Eu mantive a calma, porque não adianta se apavorar. Como tenho experiência na mata, levei todos os provimentos, como casaco, capa de chuva e comida. Racionei o quanto pude e comi a última barra de cereal hoje de manhã. Se não me achassem, iria ter que começar a procurar comida no mato.

 

Você costuma fazer este tipo de passeio?

Joel – Sim, para mim é normal.

 

Você seguiu as orientações passadas pelos Bombeiros?

Joel – Quando eu me perdi, andei uns oito quilômetros para a frente. Achava que iria sair em algum lugar. A sinalização estava errada e, por isso, me perdi. Aí, foi ficando mais fechada. Eles (os bombeiros) disseram para eu procurar um lugar mais alto. Então andei durante toda a segunda até um ponto alto e fiquei lá até ser encontrado.

 

Qual é o seu desejo agora?

Joel – Ah, agora quero ir para a minha casa!

 

Pensa em fazer trilha de novo?

Joel – Nunca mais, de jeito nenhum.

 

“Quando deram a notícia, meu coração quase saiu pela boca”

Entrevista: Marga Barbosa Lopes/Mulher de Joel

A mulher de Joel, Marga Barbosa Lopes, que acompanhou as buscas de perto desde o início, se diz imensamente grata às equipes que participaram da operação de resgate e revela como se sentiu ao saber que o marido estava vivo. Ela tinha convicção de que Joel sairia desta com vida.

 

Após quatro dias de espera, como foi receber a notícia de que seu marido estava bem?

Marga Barbosa Lopes – A hora em que vieram e falaram “eu tenho uma notícia boa para você”, contando que ele tinha sido encontrado, meu coração quase saiu pela boca. Eu ficava olhando para aquela estrada, esperando para ver ele chegando. Só de saber que ele está bem, mesmo debilitado, mas vivo, foi a melhor notícia do ano.

 

A senhora chegou a desacreditar que ele ficaria bem?

Marga – Eu acreditava na força de vontade dele de viver. Ele gosta de viver, é o jeito dele. É uma pessoa muito regrada, não bebe, não fuma. Eu sabia que isso faria diferença.

 

Agora que as buscas encerraram, ele será repreendido pela aventura?

Marga – Primeiro, vamos tratar bem dele, cuidar dele lá no hospital. Depois que ele melhorar, a gente puxa a orelha e briga (risos).

 

A senhora pareceu nunca duvidar da capacidade dos socorristas.

Marga – Eu não tenho palavras para agradecer. Só de ver todo mundo à procura dele, se preparando para subir, aquilo me servia de apoio. Por mais que eu não tivesse notícias, ver a movimentação de todo mundo era o meu conforto. Às vezes pensamos que, se ficarmos numa situação dessas, não seremos ajudados. Mas eles estavam aqui o tempo todo.

 

O que dizer se o Joel quiser fazer trilhas novamente?

Marga – Por mim, acho que amarrava ele no pé da mesa e não deixava mais sair para a mata. Mas eu sei que a natureza dele é mais forte. Se ele quiser ir de novo, pode até ir. Mas tem que ir um batalhão inteiro atrás. Ou vou colocar um GPS no pescoço dele. Só que é a natureza dele, não posso deixá-lo amarrado.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assuntos: Nova Trento

                   Emprego aos presos

 

Otimismo

A eterna calma da cidade de Nova Trento, com seus 12.190 habitantes, encanta turistas e moradores, fora, é claro, em Vigolo, onde os fieis vão reverenciar Santa Paulina nos finais de semana. Mas, convenhamos, é o exagero do otimismo: para salvaguardar a segurança da comunidade nos seus 402 quilômetros quadrados de área existem de plantão, a cada dia, só dois policiais e uma viatura.

 

Ressocialização

Um exemplo a ser muito copiado e de imenso alcance humano. Das maiores indústrias de Brusque, a Irmãos Fischer está oferecendo 300 vagas, com salários muito bons, aos presos da penitenciária de Itajaí. Nota 10.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Reportagem Especial

Assunto: Caça da FAB

 

Treino fatal no Meio-Oeste de SC

Caça da FAB estava em missão de reconhecimento ontem pela manhã, no Meio-Oeste, quando chocou-se contra cabos de energia. O piloto acionou o sistema de ejeção mas não conseguiu sobreviver no acidente às margens do Rio Pelotas.

Destroços espalhados pelo rio e uma grande clareira aberta na mata indicavam o local exato da queda de um caça AMX da Força Aérea Brasileira (FAB). O piloto estava sozinho na aeronave e morreu após o acidente na manhã de ontem em Zortéa, no Meio-Oeste catarinense.

Ele fazia um treinamento de reconhecimento e havia decolado às 8h30min da Base Aérea de Santa Maria (RS). O retorno da aeronave militar estava previsto para as 10h na cidade.

 

As causas da queda ainda são investigadas. Testemunhas contaram aos peritos que, por volta das 9h30min, o caça pilotado pelo capitão aviador André Ricardo Halmenschlager chocou-se com fios elétricos que passam por cima do Rio Pelotas, que liga a cidade de Zortéa a Machadinho (RS).

A aeronave caiu na mata, em local de difícil acesso, e o piloto morreu após se ejetar da aeronave da FAB. O paraquedas foi localizado pelo resgate.

O corpo de Halmenschlager foi localizado cerca de uma hora depois do acidente, em meio aos destroços e muita fumaça causada pelas explosões durante os choques.

Toda a área do acidente, cujo acesso só é possível de barco, foi isolada pela equipe de resgate da Aeronáutica. Peritos estiveram no local atrás de provas que podem indicar os motivos que levaram à queda do avião. Ainda não é possível afirmar, por exemplo, se houve alguma falha mecânica.

O avião havia decolado da Base Aérea de Santa Maria (Basm) para um treinamento operacional, o que justificaria a baixa altura do voo, quando bateu nos fios de alta tensão que levam a energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Machadinho até uma subestação de Campos Novos.

Com o choque, uma das torres de ferro que sustenta a rede foi partida ao meio. Testemunhas afirmam que o avião explodiu antes da queda, pois foram ouvidos pelo menos dois fortes estrondos nas redondezas.

 

Um piloto dedicado à Força Aérea

Em nota, o Comando da Aeronáutica informou que já iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente. Os laudos devem ser divulgados em um prazo máximo de 90 dias.

O capitão aviador André Ricardo Halmenschlager tinha 33 anos. Era piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) e atuava na Base Aérea de Santa Maria (BASM) há oito anos. Ele era casado com Nivia Bezerra de Almeida Halmenschlager e tinha dois filhos, cujas idades não foram divulgadas.

O militar era de Estância Velha (RS), mas morava em Santa Maria com a família em função do trabalho como piloto militar. Durante quatro anos, o atual comandante da Basm, David Alcoforado, trabalhou com o piloto:

– Ele era uma pessoa maravilhosa, um piloto dedicado à FAB. Os colegas estão em luto.

 

“Foram duas explosões e o avião caiu na mata”

Entrevista: Cornélio Funkler Neto/Aposentado

O aposentado Cornélio Funkler Neto foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente. Ele mora há cerca de 10 anos na comunidade de Volta Grande, às margens do Rio Pelotas, e já havia visto diversos aviões barulhentos da FAB passar pelo local. Só que na manhã desta quarta-feira, foi surpreendido por duas explosões, quando estava sentado na frente de casa e presenciou o acidente com o caça AMX. Neto chamou por socorro e, de barco, foi atrás de sobreviventes.

 

Diário Catarinense – Como foi o momento do acidente?

Cornélio – Fiquei impressionado com o barulho que a aeronave fazia. Ela parecia estar voando baixo, quando bateu na fiação. Foram duas explosões e o avião caiu na mata. Os estouros foram muito altos e corri para chamar socorro.

 

DC – E o cenário do local?

Cornélio – Telefonei para o socorro e peguei o barco para ver se tinha sobreviventes. Estava com medo de chegar perto porque a fiação caiu em cima do rio e poderia haver descargas elétricas. Coloquei botas de borracha e também tenho proteção de isolamento no barco, daí consegui chegar perto. Havia muita fumaça e bastante cheiro de combustível.

 

DC –O senhor foi o primeiro a chegar ao acidente?

Cornélio – Cheguei praticamente junto com outros três homens que estavam roçando em uma mata próximo. Os destroços do avião estavam muito espalhados e não tínhamos a mínima ideia de como procurar o piloto. Abriu uma grande clareira na mata e tinham muitos destroços espalhados pelo rio.

 

DC – Quando o senhor viu o avião passando, havia algum indício de falha técnica?

Cornélio – Parecia estar tudo normal, embora ele estivesse voando baixo. Já tinha visto outros passarem por aqui e sabia que o barulho do motor é muito alto. O susto mesmo veio quando ocorreram as explosões, assim que a aeronave bateu nos fios. É uma coisa que vai ficar marcada para o resto da vida.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria:  Política

Assunto: Deputada defende revisão da Lei da Anistia

 

 

Deputada defende revisão da Lei da Anistia

Mentora da homenagem feita ontem pela Câmara aos 173 deputados federais que tiveram seus mandatos cassados no regime militar (1964-1985), a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) aproveitou a solenidade para pedir a revisão da Lei de Anistia. Ela disse que o “processo de redemocratização permanecerá inconcluso” enquanto a lei não for revista.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria:  Política

Assunto: Deputada defende revisão da Lei da Anistia

 

Tráfico aliciava em torcida organizada

Quadrilha desbaratada pela PF em SC também recrutava jovens portugueses

Integrantes da torcida organizada Gaviões Alvinegros, do Figueirense, e jovens portugueses eram recrutados para atuar como mulas para o tráfico internacional de drogas entre Santa Catarina e países da Europa.

 

O grupo que estaria à frente dos aliciamentos foi alvo da Operação Curió, da Polícia Federal(PF), desencadeada na manhã de ontem. Treze pessoas foram presas e quatro estão foragidas.

A investigação chegou ao que os policiais federais afirmam que se tornou uma praga na Grande Florianópolis: jovens envolvidos com o tráfico de ecstasy, deslumbrados com o dinheiro fácil, belos carros, baladas e mulheres. Eles são aliciados pelo tráfico para atuar como mulas. Viajam à Europa levando cocaína e retornam com comprimidos de ecstasy.

Agostinho Laus Neto, o Jogador, 37 anos, integrante da Gaviões Alvinegros, é apontado pela PF como um dos líderes da quadrilha que aliciava jovens, entre eles alguns do próprio grupo de torcedores. A polícia o prendeu no apartamento em que mora, no Bairro Kobrasol, em São José.

– No começo, ele foi mula, viajou quatro vezes à Europa. Depois, passou a recrutar as mulas e liderar o grupo. Só que nos últimos tempos fizemos sete apreensões das drogas. Em cinco delas ele estava envolvido e então se quebrou financeiramente – disse o delegado Gustavo Trevisan, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF.

O que chamou a atenção da PF nesse caso foi que os investigados estavam fazendo um consórcio para contratar quatro ou cinco mulas. Em caso de prisão de alguém, outras continuassem a fazer o transporte e a perda financeira fosse menor.

Outra cena incomum era o aliciamento de estrangeiros, principalmente portugueses, para transportar a droga até Santa Catarina.

A operação foi batizada de Curió porque a ave seria presa fácil do Gavião, e também porque os alvos seriam falantes e pela ave ser nativa. O DC não teve acesso aos presos nem aos seus advogados.

 

Três foragidos no exterior

Nas investigações da Polícia Federal por tráfico internacional de ecstasy, três moradores de SC aparecem como foragidos no exterior. Eles estão com mandados de prisão decretados.

Dois são de SC. O terceiro, Carlos Eduardo Gonçalves Monteiro, nasceu em Brasília, mas morava em Florianópolis. Estariam em Amsterdã, na Holanda. Um dos catarinenses, que não teve o nome divulgado por ainda não figurar no site da Interpol, é um surfista morador do Campeche, considerado playboy do crime pelo modo de vida que levava na Capital.

O outro é Eder Ignacio Coelho, de Florianópolis. Procurado há um ano pela polícia, ele seria fornecedor aos mulas que levam cocaína à Europa. Os três atuariam associados aos residentes no continente europeu.

A Curió foi a segunda operação da PF no Estado em oito dias. Na Operação Garnaal, dois irmãos da Capital foram presos – um deles apelidado de Camarão, a tradução de Garnaal.

A proliferação desse tipo de crime revela o intenso consumo do ecstasy em Florianópolis e a ineficiência da fiscalização das bagagens em aeroportos brasileiros e estrangeiros. A PF afirma que as operações fizeram cair esse tipo de tráfico em SC, e que apenas na Curió as apreensões evitaram que mais de 400 mil doses de ecstasy e LSD chegassem ao Brasil.

_____________________________________________________________________________

Veículo: Notícias do Dia

Editoria:  Hélio Costa

Assunto: Delegacia de Repressão a Roubos comemora um ano

 

 

Delegacia de Repressão a Roubos comemora um ano de sucesso

No período foram realizados 207 procedimentos policiais, com média de duas prisões de assaltantes de residências por semana

Delegacia de Repressão a Roubos

Policiais da DRR (Delegacia de Repressão a Roubos) da Capital comemoram a semana de aniversário da especializada com 207 procedimentos policiais.  Ao invés do tradicional  bolo, os tiras apresentam serviço. A média de prisões de envolvidos em assaltos a residência é de duas por semana. Os delegados Luís Felipe Rosado e Marcos Fraile trabalham unidos com uma tiragem experiente que vão buscar bandidos até de madrugada. Conheço todos e sei o quanto eles são esforçados e dedicados.  Os agentes memorizam tatuagem ou cicatriz no suspeito descrito pelas vítimas para identificá-los e levá-los ao reconhecimento. Assim, a tiragem vai “derrubando” quadrilhas.  Durante este período,  a DRR instaurou 184 inquéritos policiais. Deste total, 149 possuem autoria definida; além de oitenta e quatro prisões e outros 13 suspeitos com mandados de prisões ativos que podem ser capturados a qualquer momento.

 

Aconteceu na ALESC

 

Em ato solene, SJSC instala Comissão da Verdade, Memória e Justiça

Com a missão de colher depoimentos, informações e documentos sobre jornalistas que foram vítimas da ditadura militar no estado, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) lançou oficialmente a Comissão da Verdade, Memória e Justiça durante audiência pública realizada na noite desta quarta-feira (05), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa.

Segundo o coordenador do projeto “Direito à Memória e à Verdade”, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gilney Viana, a missão assumida por comissões como a dos jornalistas catarinenses é uma das tarefas mais urgentes do Brasil.

Em seu pronunciamento, Viana destacou que se trata do esclarecimento dos crimes da ditadura e de todos os danos causados à sociedade brasileira. “O tema não interessa apenas a alguns familiares e amigos de presos, desaparecidos e assassinados, interessa a toda a sociedade, pois eles mataram o sonho de uma geração, com resquícios presentes ainda hoje”, disse. “Os jornalistas, com relatos consistentes, podem ajudar a desmascarar a ditadura. Se a pressão social existir, vamos desvendar muitos mistérios”, completou o ex-preso político no período da ditadura militar.

Na opinião do jornalista e escritor Paulo Markun, autor do livro “Meu Querido Vlado – a história de Vladimir Herzog e do sonho de uma geração”, a comissão catarinense deve pesquisar fatos, episódios e personagens locais e disponibilizar o resultado do trabalho ao público, de forma transparente e de fácil compreensão. “A questão do resgate da história é importante, demanda trabalho e esforço, e por isso a comissão pode colaborar. É uma oportunidade de descoberta, de esclarecimento, e, eventualmente, de punição”.

Markun salientou que o trabalho deve ser orientado pelo rigor da pesquisa e alertou que na base de dados disponível há muitas informações distorcidas ou mentirosas. Outro ponto destacado pelo jornalista é o valor da iniciativa. “Se ficarmos somente na questão de resgate da memória, já estaremos dando um grande passo para que a história não se repita”, falou.

O deputado Sargento Amauri Soares (PDT), que coordenou o evento, também defendeu o resgate histórico da ditadura.  “Precisamos conhecer a verdade. De forma geral, os militares são estigmatizados pelos fatos do passado. Se conhece muito pouco da história, inclusive a de muitos militares que também foram vítimas da ditadura. Só tem a perder quem cometeu crimes”, afirmou.

 

Comissão da Verdade, Memória e Justiça

A criação da comissão catarinense é resultado de um movimento encabeçado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Os resultados dos levantamentos feitos em Santa Catarina e em outros estados serão encaminhados à Comissão Nacional Memória, Verdade e Justiça dos Jornalistas, lançada pela Fenaj em novembro de 2012.

Esta comissão fará o compilamento das informações recebidas e enviará um relatório à Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12.528/2011 e instituída pelo governo federal em maio deste ano com o objetivo de apurar as violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988.

De acordo com o presidente do SJSC, Valmor Fritsche, o trabalho da comissão será iniciado imediatamente e seguirá até o dia 31 de março. “É uma satisfação poder dar essa contribuição em respeito à memória de tantas pessoas perseguidas, torturadas, assassinadas nesse período”, frisou.

A comissão catarinense é composta pelos jornalistas Celso Martins, Leonel Camasão, Paulo Lehmkuhl Vieira, Elaine Borges e pelo professor e advogado Prudente José Silveira Mello, assessor jurídico do sindicato e conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Mello enfatizou que o processo deve ser pautado no compromisso de garantir a reparação, buscar a memória e trazer a verdade à tona, identificando os criminosos da época e os colocando no rol de culpados. “Devemos lembrar que foram interrompidos projetos de vida e mais, foi interrompido um projeto de país, com consequências sentidas até hoje”.

A jornalista Elaine Borges ressaltou em sua fala a responsabilidade de realizar esse trabalho. “É uma missão muito séria. Nesse primeiro momento, há uma lista com cerca de 400 pessoas das quais devemos levantar informações, pesquisar a respeito”.

A instalação da comissão é uma promoção do sindicato em parceria com a Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher do Parlamento catarinense, Cesusc e Instituto Paulo Stuart Wright. A audiência pública foi proposta pelas deputadas Luciane Carminatti (PT) e Angela Albino (PCdoB).

 

Proposta de Comissão Estadual da Verdade

Na ocasião, foi entregue a Gilney Viana uma cópia do Projeto de Resolução 4/2012, de autoria da deputada Angela Albino, que tramita no Parlamento catarinense.

A proposição trata da criação da Comissão da Verdade do Estado de Santa Catarina no âmbito da Assembleia Legislativa para colaborar com a Comissão Nacional da Verdade na apuração de graves violações dos direitos humanos ocorridas no estado ou praticadas por agentes públicos estaduais no período de 1964 até 1985.

Notícias Recentes:

Projeto de Integração Regional da ocorrerá amanhã em Joaçaba
ACORS, ADEPOL-SC e SINPOSC na luta pela valorização dos integrantes da Segurança Pública do Estado
Comissão Eleitoral apresenta chapas concorrentes à Diretoria Executiva e Conselho Fiscal
ACORS se reúne com a presidência do IPREV para tratar do SPSM