Clipping do dia 05 de julho

 

CLIPPING

03 de julho de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assuntos: Gerais

 

Sinte volta a cogitar greve de servidores

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de SC (Sinte) voltou a sinalizar a possibilidade de retomar a greve dos professores estaduais caso o governo não retome as negociações. A maior reclamação é quanto ao desconto de até 16 dias na folha de pagamento. Alguns professores teriam recebido a folha quase zerada.

 

Carro tem perda total após incêndio

Um veículo da marca Chery pegou fogo no início da madrugada de ontem, por volta da 0h35min, na Rua Oswaldo Schatz, no Bairro da Glória, em Blumenau. O incêndio iniciou no interior do capô, passou pelo painel, e se alastrou para os bancos dianteiros e traseiros. O fogo foi apagado com mil litros de água pelo Corpo de Bombeiros e o veículo teve perda total. O condutor Anderson Rafael Vieira, 35 anos, nada sofreu.

 

Carreta com carne tomba na BR-470

Um caminhão com placas de Itajaí tombou no km 84 da BR-470, em Rodeio, ontem, no início da tarde. O veículo trafegava sentido Rio do Sul-Blumenau. O motorista não teve ferimentos e se recusou a ser levado para o hospital pelo Corpo de Bombeiros. A carreta transportava carne suína. O contêiner com a mercadoria deve ser retirado do local somente hoje. Como a carreta está ao lado da pista, o trânsito está liberado.

 

Homem cai de uma altura de três metros

Um homem de 28 anos caiu, ontem, de um andaime a três metros de altura, em uma obra onde trabalhava, na Rua Mondai, no Bairro Saguaçu, em Joinville. O acidente com Oscar Sebastião Terres ocorreu por volta das 15h. Os bombeiros precisaram utilizar a plataforma elevatória para socorrê-lo, já que a queda foi do quarto andar do prédio em construção. Ele foi conduzido ao hospital São José em estado estável.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Informe Político

Assuntos: Acesso aos salários

                   PEC dos bombeiros

                   Carreira jurídica da Polícia Civil

 

Acesso aos salários

O cidadão é o maior interessado em que tudo o que ocorre no serviço público seja divulgado. Afinal, são os tributos pagos por ele que garantem o funcionamento da máquina estatal. A lógica é contemplada pela parte da Lei de Acesso à Informação, o texto que admite a divulgação de todos os atos dos governos municipais, estaduais e federal, inclusive o salário dos servidores.

Polêmica à parte, promovida por representantes do funcionalismo que veem a divulgação dos dados como uma invasão da privacidade e a exposição de uma informação até então sigilosa, a sociedade precisa reconhecer na consulta feita na internet um avanço. O privilégio está em Santa Catarina ser o primeiro Estado em que a Assembleia passou a divulgar os valores das remunerações de seus funcionários efetivos e comissionados, ato que será seguido, nos próximos dias, pelo Executivo, depois que o governador Raimundo Colombo assinou o decreto, ontem, no início da tarde.

Ato contínuo, a decisão tomada pelo Conselho Nacional de Justiça, que determina a todos os tribunais do país o prazo de 20 dias para colocar no ar, via internet, as listagens de seus servidores com os respectivos vencimentos, deverá estender a divulgação das listas ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas catarinense. Não há como se afastar desta realidade. O que alguns consideravam como uma medida temporária, facilmente derrubável por decisões do Judiciário, veio para ficar.

A liberação das listas pelo governo federal comprometeu prefeitos e governadores. A decisão do CNJ antevê que não será no Judiciário que as reclamações terão guarida.

 

Exemplo

Na aprovação da PEC dos Bombeiros, na Assembleia, não só as mãos dadas de adversários na eleição municipal em torno da causa da entidade dos Voluntários de Joinville, chamou a atenção.

Antes, Carlito dispensou o tratamento VIP no restaurante dos parlamentares, e almoçou com um assessor no restaurante dos funcionários do Legislativo.

 

ADENDO

– Delegado de polícia aposentado, Maurício Eskudlark (PSD) disse que o reconhecimento da carreira jurídica da categoria da Polícia Civil é um resgate do que já previa a Constituição.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Bombeiros voluntários

 

Emenda é aprovada na ALA PEC dos Bombeiros Voluntários foi aprovada, ontem, na Assembleia Legislativa.

A emenda constitucional que permite aos municípios o direito de realizar convênios com bombeiros voluntários para a fiscalização de projetos, edificações e obras e certificação – teve 24 votos favoráveis, o mínimo necessário. Enquanto isso, três deputados votaram contra e dois se abstiveram. Onze não estavam em plenário. Com a aprovação em primeira e segunda instância, a PEC vira lei automaticamente – não precisa de assinatura do governador Raimundo Colombo.

O texto aprovado tem uma emenda do deputado Elizeu Mattos (PMDB) que limita a possibilidade de convênios das prefeituras apenas com associações de bombeiros voluntários criadas até maio de 2012. A nova lei não muda a rotina da corporação de Joinville, que já tinha convênio municipal. Mas a PEC muda a situação de outros bombeiros voluntários do Estado e que estavam sem convênio. Isso porque a nova lei dá segurança jurídica aos convênios já realizados.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Tiros em escola

 

Diretor é baleado no rosto

Hélio Coelho, de 76 anos, foi atingido durante assalto ao Colégio Dom Jaime Câmara, em São JoséO sinal que anuncia o término de mais uma manhã de aulas no Colégio Dom Jaime Câmara, escola privada localizada no Bairro Kobrasol, em São José, soou normalmente, às 11h50min, ontem, mas encontrou eco em salas de aulas vazias e no silêncio da quadra esportiva, onde poucos alunos ainda aguardavam a chegada dos pais.

Livros e cadernos já haviam sido guardados às pressas nas mochilas havia cerca de uma hora, quando correu pelos corredores a notícia de que a secretaria da escola tinha sido assaltada, e o diretor, Hélio Waldony Coelho, 76 anos, baleado no rosto. A bala ficou alojada na bochecha, e ele foi levado ao Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, consciente e fora de perigo.

Quando as turmas foram liberadas, os carros das polícias Militar e Civil já ocupavam a rua da escola, diante de olhares curiosos dos estudantes. A via ficou congestionada pelos carros de pais de alunos que, ao ouvir a notícia, correram para buscar os filhos.

– A gente estava na metade da aula quando um aluno da turma do lado chegou dizendo que tinha gente atirando. Trancamos a porta e ficamos esperando, porque achamos que podiam subir atirando – conta uma aluna do 3o ano do ensino médio.

Ao encontrar com a mãe, uma estudante da 6a série apressou-se em abraçá-la com força.

– A professora ia levar a gente para a aula de ciências e foi buscar a chave na secretaria. E não voltou mais. Depois de um tempo, outro professor voltou e disse o que tinha acontecido – diz, impressionada.

 

A busca por notícias mobilizou pais de alunos e funcionários

O movimento de pais de alunos e de funcionários em busca de notícias do diretor era grande.– Ele muito querido. Sempre fica no portão cumprimentando os alunos – diz a avó de um estudante da 7a série do ensino fundamental.

Hélio fundou o colégio há 25 anos. No início, a instituição oferecia cursos pré-vestibular e 2º grau completo. Em 2004, o diretor carismático e atencioso ampliou o espaço físico e, também, o atendimento, que até hoje abrange do maternal ao terceirão.

O ex-aluno Diego Simão Rizatki afirma que mesmo morando em Goiás, soube poucos minutos depois que o diretor do colégio em que estudou havia sido assaltado. Segundo ele, um amigo ligou só para dar a notícia, pois muitos ex-alunos guardam um carinho especial por Hélio. Antes de fundar o colégio, ele foi diretor administrativo em uma empresa. Ele é casado e tem três filhos.

 

Dupla leva R$ 7 mil do pagamento

De acordo com a equipe de investigação da 3a DP do município, por volta das 10h50min, os dois jovens, armados, estacionaram uma moto numa rua ao lado da escola e desceram até o portão de acesso ao setor administrativo, que estava aberto.

Com uma pistola e um revólver calibre 32, entraram na secretaria aos berros, anunciando um assalto e ordenando aos quatro funcionários que deitassem no chão. Entraram na sala do diretor, nos fundos da secretaria, exigindo dinheiro, nervosos e agressivos, sem esconder o rosto.

– Que brincadeira é essa? – exclamou o diretor, descrente, enquanto um dos homens revirava a secretaria.

Quando ameaçou chamar a polícia, um assaltante atirou nele, que se esquivou. O segundo tiro acertou a bochecha direita e a bala ficou alojada.

 

Ladrões conheciam a rotina do local

Depois de atirar, os assaltantes apanharam uma bolsa azul que estava em cima da mesa do diretor, com cerca de R$ 7 mil destinados ao pagamento de funcionários. Fugiram correndo até a motocicleta e se deslocaram em alta velocidade na direção do Bairro Roçado.

– Não há dúvidas de que os assaltantes conheciam a rotina de pagamento da escola, o que indica que o crime pode estar relacionado a qualquer pessoa que já trabalhou lá. Eles tinham uma informação privilegiada – diz o investigador André Baron.

Ele explica que a entrada de alunos ocorre por outro portão, resguardada por um segurança, enquanto que o da secretaria possui acesso livre.

A câmera de segurança de um prédio residencial localizado atrás da escola flagrou o momento em que os assaltantes chegaram e fugiram do colégio. A equipe de inteligência do 7o Batalhão da PM está trabalhando nas imagens, que podem levar à placa do veículo e ao rosto dos assaltantes.

No local do crime, a equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontrou digitais nas gavetas. De posse delas, será possível varrer o banco de dados da Polícia Civil. Se tiverem passagem, os autores serão identificados.

 

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Rebelião em Lages

 

Celular causa rebelião em Lages

Detentos entraram em confronto com agentes penitenciários após aparelho ser encontrado durante revista surpresa às celas

A localização de um celular durante uma revista motivou uma rebelião, na manhã de ontem, no Presídio Masculino de Lages, na Serra Catarinense. Detentos entraram em confronto com agentes penitenciários. A situação foi controlada ainda de manhã. Agora, a direção quer saber como o celular entrou lá.

Por volta das 6h30min de ontem, agentes prisionais iniciaram uma revista de surpresa nas celas e localizaram um aparelho celular e um carregador. A carga da bateria era feita mediante uma “gambiarra” com os fios do próprio carregador, conectados à lâmpada da cela, já que as tomadas são desligadas.

No pátio, quatro detentos se revoltaram e incitaram os demais a atacarem os agentes. Quinze se rebelaram e precisaram ser contidos com armas não-letais – balas de borracha, pistolas de choque e spray de pimenta. Quatro ficaram feridos e foram atendidos no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, mas voltaram para o presídio ainda pela manhã e passam bem.

 

Primeira ocorrência desde a inauguração

A prioridade, agora, é descobrir onde foi a falha da segurança.

– Desde que o presídio foi inaugurado, é o primeiro celular que encontramos. Mas não era para ter entrado. Pode ter sido falha humana. Vamos investigar todas as hipóteses – disse o diretor, Marcio de Oliveira.

Inaugurado em 4 de dezembro passado, o presídio tem capacidade para 352 homens, mas, na hora da rebelião, abrigava 319. Fazia um mês que a direção da unidade investigava o comportamento de alguns deles. Lideranças estavam sendo formadas, e o objetivo era identificar essas pessoas, que estariam ameaçando as famílias dos demais presos.

– Se um preso dava a ordem de não sair para o pátio, os demais não podiam sair, pois suas famílias eram ameaçadas – afirmou o diretor.

Por causa da rebelião, as visitas desta semana foram suspensas e só voltarão ao normal na segunda-feira. A Polícia Civil vai apurar a origem do celular. Os presos que participaram da rebelião serão ouvidos, mas não devem ser punidos ou transferidos, segundo o diretor.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Batalhão de Joinville

 

Polícia apura o sumiço de armamentos

A Polícia Militar apura o desaparecimento de armas que estavam no 8o Batalhão, em Joinville. O sumiço foi percebido na contagem mensal de junho. A PM trabalha com a hipótese de estarem faltando até cem armas, além de munição.

Pelo menos 10 policiais que durante o mês tiveram acesso à sala onde estava o equipamento estão sendo investigados. O inquérito policial militar foi aberto na terça-feira.

Segundo a PM, os revólveres serviam para o treinamento e instrução dos policiais – no policiamento diário em Joinville são usadas pistolas. As armas também foram utilizadas na Operação Veraneio 2011/2012 nas praias do Litoral Norte. São revólveres antigos, com cabo de madeira, que seriam encaminhados para a destruição, mas que ainda funcionam.

A PM ainda não tem um número exato das armas desaparecidas. A corporação aguarda a checagem de uma lista de armas de cautela – aquelas que policiais são autorizados a portar fora de serviço.

– A inteligência e a corregedoria estão voltadas a essa questão – afirmou o comandante do 8o BPM, tenente-coronel Eduardo Luiz do Valles.

Além da PM, estão envolvidos na investigação o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Joinville e o Ministério Público de SC.

____________________________________________________________________________ Veículo: A Notícia

Editoria: Polícia

Assunto: PM que teve o corpo queimado volta pra casa

 

 

Sargento da PM que tratava queimaduras em Joinville volta para casa

Policial foi atingido por um jovem que ateava fogo numa agência bancária em Abelardo Luz

O sargento da Polícia Militar de Xanxerê, Valmir Bressan Camargo, que teve quase 50% do corpo queimado no atendimento de uma ocorrência em janeiro deste ano, no município de Abelardo Luz, no Oeste de Santa Catarina, e estava em tratamento em Joinville, voltou para sua cidade na tarde desta terça-feira.

O sargento foi recepcionado por colegas e autoridades e falou sobre a vontade de voltar à ativa. O policial, que tem 18 anos de corporação, disse estar triste por não estar trabalhando e também por não saber se poderá voltar.

—  Sonho poder retornar ao serviço e fazer muito pela sociedade. Mas, se não for possível, de alguma forma quero fazer algo de bom para a sociedade, como filho de Deus — disse o policial, que segue afastado das atividades, em recuperação.

Valmir acabou ferido nas pernas e nos braços em confronto com um rapaz que tentava atear fogo a uma agência bancária em Abelardo Luz. O autor do crime, Fábio Bevilaqua, de 30 anos, que ficou com 90% do corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Sistema carcerário na capital

 

Sistema carcerário pode entrar em colapso na Capital

A interdição temporária da galeria E no presídio vai reduzir ainda mais as vagas na cadeia, mas os delegados vão continuar efetuando prisões

Xilindró lotado

Se a Polícia Civil já está com dificuldade em conseguir vagas no sistema carcerário,  agora vai ser mais complicado por causa da interdição temporária da galeria E do Presídio Masculino de Florianópolis, onde ficam presos provisórios. Setenta detentos s promoveram um quebra-quebra desencarrilando quatro portas de ferro e tiveram que ser removidos para a galeria ser reformada. A entrada no sistema carcerário começa pelas delegacias, com os suspeitos presos em flagrante. Dali eles são encaminhados para o Cadeião do Estreito para se acostumarem com o convívio carcerário. O próximo estágio é a Central de Triagem da Trindade e depois o presídio. Com setenta vagas a menos, o processo de remoção fica complicado porque o sistema funciona como uma engrenagem: a falta de vagas lá na frente vai refletir na ponta, superlotando as carceragens de delegacias. Apesar das dificuldades, os delegados já me adiantaram que não tem desdém, vão continuar executando prisões.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Paulo Alceu

Assunto: PEC carreira jurídica para delegados

 

Vitória

Aprovada na Assembleia, a PEC que reconhece a carreira de delegado de polícia como atividade essencial na defesa da ordem jurídica. Reconhecer a carreira jurídica do delegado de polícia é luta histórica, como frisou o presidente da Adepol/SC, Renato Hendges. Não deixa de ser uma conquista em direção à independência funcional.

 

 

 

ACONTECEU NA ALESC

 

 

Deputados aprovam PEC dos Bombeiros em dois turnos   

Às 16h05 dessa quarta-feira foi colocada em discussão e votação a Proposta de Emenda à Constituição PEC 1/2012, que acrescenta o parágrafo único ao art. 112 da Constituição do Estado de Santa Catarina, nos seguintes termos: Art. 1º O art. 112 da Constituição do Estado de Santa Catarina passa a vigorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação: “No exercício da competência de fiscalização de projetos, edificações e obras nos respectivos territórios, os Municípios poderão, nos termos de lei local, celebrar convênios com os corpos de bombeiros voluntários para fins de verificação e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio.” A PEC foi aprovada em dois turnos.

Momentos antes da votação da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 1/2012, denominada popularmente de PEC dos Bombeiros, o segundo secretário da Assembleia Legislativa, deputado Reno Caramori (PP), pronunciou-se saudando Bombeiros Voluntários e Militares e reafirmando que a aprovação da PEC representaria uma grande vitória, não para a corporação A ou para a corporação B, mas sim para toda a sociedade catarinense. Foi aplaudido pelas representações comunitárias, políticas e empresariais presentes na Casa.

O parlamentar lembrou na ocasião a origem da PEC aprovada, que começou a tomar forma quando em comitiva com bombeiros, representantes da ABVESC – Associação dos Bombeiros Voluntários em Santa Catarina foram ao procurador geral do Estado buscar soluções para a regularização e regulamentação das atividades dos Bombeiros Voluntários em Santa Catarina. “O assunto foi amplamente debatido e analisado e a PEC foi formatada pela Mesa da Alesc a pedido do governo do Estado”, revelou o deputado Reno.

Ao assegurar que não foi constatada qualquer inconstitucionalidade na PEC elaborada a muitas mãos, o deputado Reno relembrou aos presentes que são 171 municípios sem a presença de bombeiros em Santa Catarina e que, a partir da aprovação da PEC, Santa Catarina começará a economizar, pois poderá evitar a duplicidade de atendimento que acontece em alguns municípios atendidos pro bombeiros voluntários e bombeiros militares num claro desperdício de efetivo e de recursos.

 

Parlamento aprova PEC dos bombeiros voluntários

Com 25 votos favoráveis, três contrários e uma abstenção foi aprovada, já em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição nº 1/12, a chamada PEC dos Bombeiros Voluntários. A modificação acrescentou parágrafo único ao artigo 112 da Constituição Estadual, autorizando os municípios a celebrar convênios com os corpos de bombeiros voluntários para verificação e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio.

A aprovação põe fim à discussão de mais de uma década que dividiu a opinião de bombeiros militares e voluntários. A polêmica foi superada graças a uma proposta do deputado Elizeu Mattos (PMDB), transformada em emenda pelo deputado Darci de Matos (PSD), que acrescentou à redação a expressão “bombeiros voluntários legalmente constituídos até maio de 2012”. Segundo o presidente Gelson Merisio (PSD), tão logo esteja finalizada a redação final, a PEC será promulgada e publicada no Diário Oficial. A votação foi acompanhada com emoção por bombeiros voluntários e comunitários de Joinville, Jaraguá do Sul, Concórdia, Arabutã, Jaguaruna e Irani, que lotaram as galerias.

 

Votação pode influenciar debate nacional

Neodi Saretta (PT) leu na tribuna e-mail que recebeu do tenente coronel bombeiro Paulo Chaves de Araújo, de São Paulo, parabenizando os deputados catarinenses pela alteração constitucional. “Uma vitória da cidadania. Abre espaço para o debate nacional visando regulamentar os corpos de bombeiros voluntários e municipais, para que possam se instalar nos 4.429 municípios, onde, por falta de efetivo, não existem corporações de bombeiros.

Reno Caramori (PP) afirmou que estava feliz com a votação da PEC 1/12. “Mais de 170 municípios catarinenses não têm corporação de bombeiros. Defendemos a sociedade, o homem, a mulher e os seus bens. Se o governo não tem dinheiro, seria muita ignorância não aceitar a oferta dos bombeiros voluntários, que custam muito pouco”.

De acordo com Reno, o estado vai economizar em diárias, aluguel e equipamentos. “Os bombeiros voluntários de Caçador têm viaturas, equipamentos e efetivo treinado, mas agora os bombeiros militares estão alugando um prédio para lá se instalarem. Que estado é este, que permite a duplicidade de atendimento numa região e deixa as outras à mercê da sorte”, argumentou.

 

Emenda conciliadora permitiu a solução definitiva

Darci de Matos declarou que a PEC recebeu o apoio do governador, além da anuência dos bombeiros militares, graças à emenda idealizada pelo deputado Elizeu, que consolidou a atuação das corporações comunitárias e voluntárias devidamente regularizadas até maio de 2012. “A emenda mantém os voluntários que estão atuando”, avaliou Darci, que ratificou compromisso da criação de uma junta médica para os bombeiros militares e a ampliação do quadro. “Haveremos de sensibilizar o governador”, prometeu.

Para o deputado Sargento Amauri Soares (PDT), a emenda proposta por Elizeu diminuiu a gravidade da PEC, porque “estreitou a proliferação de bombeiros não militares para todas as cidades catarinenses”. Soares, entretanto, ponderou que a atribuição concedida aos bombeiros voluntários e/ou comunitários pode levar a situações “em que a mesma pessoa assina o projeto e libera a obra”.

O deputado Sandro Silva (PPS) ressaltou a importância dos bombeiros em geral e agradeceu o governador “por ter permitido que a Casa tratasse do assunto com liberdade”. Moacir Sopelsa (PMDB) declarou que sempre defendeu os bombeiros voluntários e se congratulou com os colegas pelo encaminhamento de uma solução definitiva para o problema.

 

 

PEC aperfeiçoa a função de delegado da Polícia Civil – carreira jurídica

De autoria do deputado Maurício Eskudlark (PSD), foi aprovada na tarde de hoje (4) a Proposta de Emenda Constitucional 9/11, que acrescenta os parágrafos 4° e 5º da Constituição do Estado. A proposta tem o intuito de incluir a vedação à vinculação remuneratória da carreira de delegado da Polícia Civil em relação às demais carreiras jurídicas de Estado.

Além disso, a PEC assegura à categoria a independência funcional pela livre convicção nos atos de polícia judiciária

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Folha Online

Editoria: Brasil

Assunto: Mortes cometidas por policiais da Rota sobem 45% em SP

 

 

 

Mortes cometidas por policiais da Rota sobem 45% em SP

 

Policiais militares da Rota, espécie de grupo especial da PM de São Paulo, mataram 45% mais neste ano do que entre janeiro e maio de 2011.

É o que revela análise da Folha feita com os dados de letalidade policial da Corregedoria da Polícia Militar.

Nos cinco primeiros meses de 2011 foram 31 mortes. Em igual período deste ano, 45.

Quando a comparação dos cinco primeiros meses deste ano é feita com o mesmo período de 2010 (quando foram registradas 22 mortes), o aumento é ainda maior: 104,5%.

“O cenário mais grave para a segurança pública não é apenas quando o crime se exacerba, mas quando a própria polícia atua de forma descontrolada e ilegal”, diz a cientista social Silvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, no Rio.

“Há fortes indicações de que existem grupos autônomos na polícia, que respondem por conta própria às dinâmicas que encontram nas ruas”, afirma.

O tenente-coronel Salvador Modesto Madia, chefe da Rota desde novembro, diz “não se importar com números, mas, sim, com a legalidade dessas mortes” (leia abaixo).

Maio deste ano foi o mês em que a Rota mais matou em São Paulo. Foram 17 mortos.

Seis delas ocorreram numa operação que, segundo a polícia, visava prender suspeitos de integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Cinco dessas mortes foram no estacionamento de um bar. A sexta foi cometida pelo sargento Carlos Aurélio Nogueira, 42, o soldado Marcos Aparecido da Silva, 37, e o cabo Levi Cosme da Silva Júnior, 34, na rodovia Ayrton Senna, a cerca de quatro quilômetros.

Segundo a Polícia Civil e a Corregedoria da PM, Anderson Minhano, 31, foi preso pelos três PMs, levado para a rodovia e torturado antes de ser morto com tiros. Os três PMs foram presos pelo homicídio.

Após as seis mortes, sete PMs foram assassinados (entre 13 e 30 de junho) em crimes com características de terem sido encomendados. Para setores de inteligência da polícia, as mortes dos PMs são uma retaliação. Desde então, 15 ônibus foram queimados e bases da PM, atacadas.

 

           

 

OUTRO LADO

Ao ser questionado anteontem sobre as mortes cometidas pela Rota, o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, chefe do grupo, afirmou “não me importo com números, mas, sim, com a legalidade dessas mortes”.

Após fazer a afirmação, o tenente-coronel disse estar disposto a falar com a Folha sobre a letalidade da Rota, mas que a conversa dependia da autorização do Comando-Geral da PM que, por sua vez, não permitiu a entrevista.

Madia é um dos réus pelas mortes de 111 presos no Carandiru, em 1992, e um dos homens de confiança de Antonio Ferreira Pinto, secretário da Segurança Pública.

O delegado Jorge Carrasco, chefe do departamento de homicídios, não quis comentar.

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