Clipping do dia 05 de abril

CLIPPING

05 de abril 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: BR 101 vigiada

 

Rodovia terá uma câmera a cada dois quilômetros

Concessionária testará neste final de semana sistema que prevê a instalação de 122 equipamentos de monitoramentoO telão que cobre a parede de uma das salas do prédio no Bairro Bom Retiro, zona Norte de Joinville, lembra o de uma sala de cinema. Nele são projetadas cenas captadas em tempo real na BR-101. Nos 335 quilômetros de cobertura da concessionária Autopista Litoral Sul, serão 175 câmeras, sendo 122 nos 221 quilômetros no Estado. Neste final de semana, será feito um teste parcial do sistema, que só começará a funcionar em maio.

O serviço está previsto no contrato de exploração firmado em 2008. A demora na instalação do sistema chegou a ser questionada pelo Ministério Público Federal na ação que reverter o reajuste da tarifa do pedágio em novembro. O gerente de tráfego da concessionária, Ademir Custódio da Silva, explica que o sistema é inédito.

– Temos um relevo diferenciado neste trecho. Em São Paulo, por exemplo, podemos colocar uma câmera a cada quatro quilômetros. Aqui não tem como. Temos muitas montanhas e o trecho é sinuoso.

O trecho em SC terá, em média, uma câmera a cada 1,8 quilômetro.

– Por isso, fica humanamente impossível controlar todas as 175 câmeras. O software que foi adquirido para o sistema vai identificar uma situação diferenciada e automaticamente jogar para a tela – diz Silva.

O programa de computador adotado no trecho catarinense é espanhol e já vem sendo utilizado na Europa. No Brasil, será usado pela primeira vez em Santa Catarina. Por isso, precisa ser “tropicalizado”, como definiu o gerente de operações.

– Além de traduzir para o português, estamos definindo quais situações consideramos anormais. Por exemplo, poderemos identificar quando um carro para no acostamento ou se está trafegando no sentido contrário. Assim, diminuímos nosso tempo de resposta e melhoramos o atendimento ao usuário.

Os dados serão repassados a uma das dez bases operacionais do trecho ou para a Polícia Rodoviária Federal, quando necessário. Também serão instalados sete painéis de aviso no trecho catarinense, que alertarão sobre as condições da rodovia.

 

Previsão é de um feriadão com filas

Quem aproveitar o feriadão para percorrer o Litoral Catarinense pela BR-101 pode ter uma viagem “nada doce” por conta dos problemas na rodovia. No trecho Sul, os desvios das obras de duplicação nas regiões de Araranguá e Laguna exigem atenção extra por parte dos motoristas. No Norte do Estado, o elevado número de veículos causa congestionamentos.

Conforme a concessionária responsável pela rodovia, Autopista Litoral Sul, o tráfego deve aumentar 35%. A preocupação é com o grande número de acidentes com mortes que costumam acontecer nos feriados prolongados. No ano passado, foram oito nas rodovias federais do Estado. Em 2010, cinco.

Entre Araranguá e Sombrio, os motoristas precisam ficar atentos para os desvios onde estão sendo construídos os elevados. A pista duplicada dá lugar a pista simples, o que causa afunilamento. O resultado é tráfego lento, mas não costuma parar.

O trânsito deve ficar difícil também entre Laguna e Tubarão, no lote 25. Há desvios devido à construção de viadutos e elevados, o que acaba por causar filas. Só que diferente do trecho de Araranguá e Sombrio, ali pode-se demorar até três horas para percorrer pouco mais de 20 quilômetros. A dica, nesse caso, é tentar viajar pela região o mais cedo possível e de preferência antes das 9h. Trafegar pelo Lote 25 durante a madrugada significa escapar dos congestionamentos, mas por outro lado, o motorista vai enfrentar a má sinalização dos desvios. Se essa for a opção, a dica é dirigir com atenção, respeitando os limites de velocidade.

– A BR-101 no Rio Grande do Sul está toda duplicada há um bom tempo, enquanto aqui, no Sul, a obra está inacabada. Quem paga por esse prejuízo é todo o Estado de Santa Catarina – lamentou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Criciúma (Acic), Olvacir Bez Fontana.

No Norte do Estado, a previsão também é de muito movimento, principalmente nas rodovias que levam às praias. Na região de Joinville – que abrange ainda São Francisco do Sul, Barra Velha, Guaramirim e Araquari – serão 18 policiais por dia na Operação Semana Santa.

De acordo com um dos inspetores responsáveis pela região Luis Ortega, o movimento deve dobrar na BR-280, entre Araquari e São Francisco, a partir de hoje à noite. O fluxo também deve ser intenso amanhã à noite.

É necessário ainda prestar atenção a trechos em obras. No km 662,4 da BR-376, no Paraná, tráfego flui por uma faixa na pista norte (sentido Curitiba) e segue normalmente na pista Sul. No km 156 da BR-101, tráfego flui no dois sentidos em pista simples devido a obras de reforço na ponte sobre o rio Perequê.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Flagra de carona perigosa em caminhão na BR-116

Empresário que viajava a São Paulo filmou homem sentado no para-choque traseiro de caminhão

O empresário Gabriel Cória da Silva, 29 anos, registrou uma cena inusitada quando trafegava pela BR-116, no Paraná, com destino a São Paulo, em março: um homem de carona no parachoque traseiro de um caminhão. O homem viajava totalmente desprotegido na rodovia, principal ligação entre o Sul e Sudeste do país.

 

O vídeo foi feito no dia 23 de março, às 7h56min, durante a viagem que Gabriel fez de Florianópolis a São Paulo, logo após um posto de combustível onde o empresário havia abastecido o carro.

– Acredito que o carona deve ter subido no caminhão neste mesmo local – contou Gabriel.

O empresário relatou ainda que, enquanto eles filmavam, um caminhoneiro sinalizou ao outro sobre o que estava acontecendo, mas eles o perderam de vista sem saber qual foi o desfecho da história.

– Não avisamos à Polícia Rodoviária Federal, pois, infelizmente, aquele trecho é pouco fiscalizado e o posto policial mais próximo estava muito distante – explicou o empresário.

Segundo Gabriel, o homem estava tranquilo e até sorriu para ele. O empresário disse fixar seu smartphone junto ao para-brisa do carro para realizar filmagens sempre que viaja.

– Vejo muitas coisas surpreendentes, mas esta superou todas – disse.

 

Cadeira de rodas em alta velocidade na 101

Em 2010, a ousadia de um cadeirante flagrado por um cinegrafista amador também virou notícia. O vídeo mostrava o pescador aposentado Francisco Carlos Roma trafegando, em alta velocidade, com sua cadeira de rodas motorizada, em meio aos automóveis na BR-101, em Itapema, Litoral Norte. A ação perigosa e inusitada chegou à Justiça, onde Roma respondeu a um termo circunstanciado por direção perigosa.

Aos 24 anos, Roma teve de amputar um dos braços e as duas pernas após sofrer uma descarga elétrica. Mesmo com apenas uma das mãos, adaptou a cadeira de rodas. Além do motor, colocou freio e até rodas de motocicleta na cadeira. O restante foi improvisado com ferro e outros materiais. O equipamento tem motor de motocicleta de 125 cilindradas.

Nas imagens, Roma passa por carros e caminhões e só para quando um policial rodoviário consegue interceptá-lo. A cadeira foi apreendida e ficou por cerca de dois meses na delegacia de Itapema. Uma ordem judicial permitiu que o aposentado a pegasse de volta.

 

Ibama retira animais de zoológico

Dezenas de bichos sofreriam maus-tratos e receberiam uma alimentação inadequadaDesde terça-feira, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizam uma operação de retirada de dezenas de animais do Zoológico Cattoni Tur Park, em Salete, Norte de Santa Catarina, que foi interditado.

Entre os animais removidos estão dois tigres, um leão, três onças-pintadas, uma jaguatirica, dois pumas, duas elefantas, 15 araras, seis papagaios, 20 macacos, seis avestruzes e quatro emas. O órgão ambiental atuou em parceria com a ONG Rancho dos Gnomos, criadora conservacionista e mantenedora da vida silvestre, de São Paulo. Segundo os fiscais, entre as irregularidades constatadas havia maus-tratos, recintos inadequados, condições precárias de higiene, fuga de animais, falta de segurança para os visitantes e para os próprios animais e tanques de água vazios. Além disso, receberiam alimentação inadequada.

– Não havia registros dos animais que fugiram ou morreram, a documentação apresentava muitas falhas, em alguns casos havia mais animais do que o registrado, e em outros, menos. Sem autorização, os recintos do hipopótamo e das elefantas foram diminuídos, o que deixava os animais em níveis altos de estresse – explica a coordenadora da equipe do Ibama que foi ao local, Gabriela Breda.

 

Cão morre após sofrer maus-tratos

Um cão da raça pitbull vítima de maus-tratos foi resgatado, ontem, pela Coordenadoria de Bem Estar Animal de Florianópolis (Dibea) em um depósito de peças às margens da SC-401, em Canasvieiras, Norte da Ilha.

O animal não resistiu à ação da bicheira, uma doença cutânea comum, e morreu. O estado do cão chocou os técnicos da prefeitura.

– Em todos estes anos que estou cuidando de casos de maus-tratos nunca vi algo assim. Fiquei muito chocada e revoltada – conta a coordenadora do Dibea, Graça Dutra.

A equipe chegou a local por meio de uma denúncia e foi acompanhada de um policial militar. No depósito estava apenas um homem que se identificou como um zelador.

O dono da empresa, que seria o responsável pelo animal enfermo e por outros dois cães, não estava. Mais tarde, ele encaminhou um advogado para representá-lo. Para Graça, independente de quem é o proprietário do cão, os dois homens serão denunciados ao Ministério Público:

– Com um remédio, o problema poderia ser resolvido. Por isso, entendemos que a pessoa que via o animal naquele estado poderia ter agido. Mas infelizmente a penalidade não é suficiente pela gravidade dos fatos.

 

 

Bebê de um ano é abandonado

Uma mulher de cerca de 25 anos abandonou, ontem, um bebê com cerca de um ano de idade numa calçada, em Jaraguá do Sul. O crime aconteceu por volta das 17h. A acusada parou ao lado de uma mulher desconhecida, disse que precisava pegar um ônibus e saiu correndo em direção a um casarão abandonado em frente ao terminal urbano, onde há usuários de drogas. Rondas foram feitas nas proximidades, mas a mulher não foi encontrada.

A menina foi levada pelo Conselho Tutelar para um abrigo até que algum parente apareça. A polícia está investigando o caso. Esta é a segunda criança abandonada desde o começo do ano na cidade. Em fevereiro, policiais encontraram uma menina de 11 meses no colo de uma usuária de crack, no centro. A mulher disse que a mãe pediu que ela tomasse conta do bebê enquanto ia fazer um programa.

_________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Farra do boi

 

Exagerados

Governo do Estado de Santa Catarina está com uma propaganda sobre a farra do boi que ajuda a queimar a imagem dos catarinenses por causa de uma tradição que vem perdendo força. O locutor diz que aqui em Santa Catarina “os animais são machucados, torturados, queimados vivos, sem nenhum motivo, colocando em risco a vida de outras pessoas, e divulgando o número 190 para as denúncias da população acabar com essa barbárie…”

 

Autor do texto deve ser um inimigo de Santa Catarina. O governo – todos os governos – sabe onde as farras acontecem, algumas financiadas por políticos do próprio governo, inventam o que não existe se passando por bonzinhos e ainda fazem o povo de palhaço, dizendo que ele tem que denunciar. Quer dizer que queimamos e torturamos animais vivos neste Estado? Me diga onde, senhor publicitário?

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Serra do Tabuleiro

 

Inferno na Serra do Tabuleiro

Incêncio, supostamente criminoso, destruiu de 70 a 100 hectares da maior unidade de conservação de Santa Catarina, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Fogo foi controlado, mas ainda não é possível calcular os danos causados na rica biodivesidade da regiãoAs montanhas do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro ficaram escondidas pela fumaça cinza e preta que se formou sobre a Baixada do Massiambu, em Palhoça, em um dos maiores incêndios no parque, com prejuízos incalculáveis para a fauna e a flora.

 

O cenário era de devastação na maior unidade de conservação de Santa Catarina. Entre 70 e 100 hectares (70 e 100 campos de futebol) de mata nativa ficaram carbonizados. Os animais que não conseguiram fugir, como uma capivara filhote que se perdeu da mãe e atravessou a estrada, morreram queimados.

 

A suspeita é de que a causa do incêndio seja criminosa. O fogo começou terça-feira à noite e, segundo a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), administradora do parque, estaria controlado às 21h de ontem. Os dois últimos focos seriam apagados durante esta madrugada, caso não mudasse o vento. Ontem, o vento mudou algumas vezes.

 

Quem colocou fogo na Àrea de Preservação Permanente (APP)? Esta é pergunta que a perícia do Corpo de Bombeiros vai tentar responder nos próximos dias.

 

A informação de que seria criminoso partiu de moradores e a suspeita foi confirmada pelos bombeiros. Donos de gado que criam os animais dentro do perímetro do parque têm o costume de colocar fogo na mata para renovar o pasto. Disseram que o gado que pastava na Baixada foi retirado, “curiosamente” há dez dias. Um morador informou que a prática de preparar a pastagem é antiga, repassada de pai para filho.

 

Focos múltiplos e em locais distintos

 

Os bombeiros receberam a informação de que dois homens sem camisa, em uma moto azul, placa MES 1501, teriam ateado fogo em uma determinada área da Baixada, ontem à tarde.

 

– Isso faz sentido porque os focos estão múltiplos e em locais distintos – observou o comandante de área do 10º Batalhão de Bombeiro Militar de São José, tenente Anderson Sarte.

 

A Polícia Militar fez buscas na região por possíveis criminosos. O serviço de inteligência da Polícia Militar Ambiental localizou a residência do dono da moto, mas ele não estava em casa.

 

O incêndio teria começado por volta das 19h de terça-feira, nas imediações da sede do parque. Moradores disseram que ligaram diversas vezes para os bombeiros, sem sucesso.

De acordo com o tenente Anderson Sarte, não havia o que fazer à noite porque além do risco aos combatentes, não se podia ter a dimensão do incêndio sem os helicópteros, que não podem voar à noite e as viaturas não podiam entrar na área das queimadas porque o local é banhado.

Sarte informou ainda que o combate começou ontem de manhã, com a identificação dos focos pelo Arcanjo, helicóptero dos bombeiros, e que 30 homens foram acionados, em sistema de revezamento.

O tenente Sarte comandou sozinho toda a operação e as forças que deram apoio em terra como equipes da Defesa Civil Estadual, da Polícia Ambiental, e de brigadistas (voluntários treinados pelos Bombeiros).

Por volta das 16h de ontem, um comando de gerencimento de crise foi montado na sede da 7ª Companhia de Polícia Militar Ambiental, localizada dentro do parque. No início da tarde, com a situação cada vez mais crítica, foi pedido apoio em Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, nos bairros Trindade e Estreito, em Florianópolis, e de 30 alunos que estão se formando nos bombeiros para montarem novas frentes de trabalho. Ao todo, foram cerca de 100 homens no combate ao incêndio, dois caminhões e dois helicópteros (Águia e Arcanjo).

Na 7ª Companhia, o sargento Luiz Osnildo Moreira disse que a guarnição de serviço monitorou a partir de terça à noite a possível chegada do fogo nas casas. Informou que o efetivo de 29 homens é insuficiente para fiscalizar a área de 85 mil hectares que abrange oito municípios e outros oito localizados fora do parque.

 

Área queimada é irrecuperável

A região atingida pelo incêndio de ontem, a Baixada do Massiambu, pode ter perdido boa parte de sua vegetação formada por restinga, terreno arenoso e coberto por plantas rasteiras, bromélias de chão e samambaias. Até o fechamento desta edição, as equipes que trabalhavam no local não sabiam informar quantas espécies de plantas e animais foram mortos. A área conta com rios, córregos e importantes nascentes. Também ainda não se sabe se elas foram afetadas pelo fogo.

Um relatório deve ser divulgado hoje pela Fatma. No entanto, a região pode ter perdido um dos seus maiores símbolos: o gato-do-mato. Semelhante à jaguatirica, o animal se distingue pelo tamanho. Ele é o menor dos felinos silvestres brasileiros e está ameaçado de extinção.

A técnica administrativa do parque Morgana Eltz disse que a área queimada é quase irrecuperável e que os animais que não conseguiram fugir como a capivara (fotos ao lado), morreram. Entre eles podem estar diversas cobras, pequenos roedores, aves, milhares de insetos e possivelmente o gato-do-mato. Entre os animais nativos estão a anta, capivara, marreco selvagem, ema, jabuti, veado, arara, sagui e tucanos, que também podem ter sido queimados.

– Foi um incêndio que causará terríveis danos ao meio ambiente. A área é muito importante para a biodiversidade porque preserva banhado e animais – diz.

No Parque da Serra do Tabuleiro o ecossistema também é formado por mata de araucária, restingas e trilhas ecológicas para educação ambiental. As araucárias podem chegar a 50 metros de altura e produzem pinhão todos os anos.

 

Vento veio para ajudar

Às 14h, o incêndio se agravou. O fogo atravessou uma estrada de terra que corta o parque e alcançou o Bairro Morretes, ficando distante menos de dois quilômetros das casas. As chamas chegaram a sete metros de altura. A Defesa Civil começou a remoção das duas famílias em risco, mas elas não quiserem sair porque não tinham para onde ir.

A sorte ajudou os antigos moradores: o vento, que estava virando para leste, na direção deles, voltou a soprar nordeste. Mas o alerta continua, inclusive nas estradas. A SC-433 foi fechada pela PM porque o fogo chegou ao asfalto.

– A mãe não quer sair, mas se apertar, levo ela junto comigo. Não tenho medo, sou corajosa, várias vezes enfrentamos incêndios aqui – contou Júlia Ondina da Silva dos Santos, 47 anos, moradora há 24 anos.

Ela é filha de Pertolino Theófilo da Silva, 80, funcionário aposentado do parque, que trabalhou com Raulino.

– Fiz cerca, tratei dos hibiscos. E Já apaguei muito fogo aqui – disse Pertolino.

Perto dele, um grupo chamava a atenção. Eram os brigadistas, moradores voluntários treinados pelos bombeiros.

– Este é o maior incêndio que vi aqui – contou o monitor do parque Victor de Freitas Batista, 24 anos.

 

Arcanjo foi fundamental

Na avaliação do copiloto do Arcanjo e tenente do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Sandro Fonseca, a situação no parque se complicou porque a área é grande, toda de banhado, e por isso não era possível transitar a pé ou de carro sobre ela. Por cima do banhado, havia uma vegetação seca altamente inflamável. Segundo ele, o fogo começou contra o vento e, por isso, não estava com muita velocidade. O vento estava nordeste, em direção a SC-433, que liga a BR-101 com a Praia da Pinheira. E depois mudou para leste, perto do Bairro de Morretes, em Palhoça.

Na manhã, a boa notícia era de que o fogo não atingiria a mata fechada nas montanhas.

Cinco bombeiros do Arcanjo combateram o incêndio pelo ar: localizando os focos e jogando água na mata para resfriar a temperatura para que os combatentes em terra pudessem trabalhar. Pegavam água no mar da Pinheira, a um quilômetros do incêndio, e lançavam por meio do long jump – cestinha que despeja, por vez, 500 litros de água.

De acordo com o tenente Fonseca, aviões-tanque – que não tem no Sul do país – não resolvem sozinhos incêndios florestais.

– Mesmo depois das chamas serem apagadas, é preciso o pessoal em terra com batedores fazer o rescaldo, evitando que as chamas voltem a acender – observou Fonseca.

Combatentes em terra também usam bomba costal de até 25 litros para pulverizar os focos com água. Fonseca descartou o uso de força-tarefa com equipes dos 12 batalhões estaduais neste incêndio.

– Quando acabar tudo, vamos tentar identificar o foco inicial. É uma tristeza. Com certeza, tem aves com ninhos que provavelmente foram queimados. Foi um dano grave para os animais e a vegetação – lamentou Fonseca.

 

Impasse na área se arrasta há 37 anos

Famílias que se instalaram no parque e que nunca tiveram sua situação regularizada transformam os 85 mil hectares em regiões públicas e privadas ao mesmo tempo. E este é um dos motivos para os incêndiosA maior unidade de conservação do Estado resguarda, além de espécies raras, um impasse judicial que se arrasta desde sua criação, há 37 anos. A área de 85 mil hectares é pública e privada ao mesmo tempo.

Em 1975, o governo estadual delimitou o parque, mas até hoje não indenizou as famílias que moravam e ainda moram dentro da área de preservação. Este é apontado como um dos motivos pelo qual as pessoas ateariam fogo na mata. O gerente do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Alair de Souza, não descarta a reincidência de atos criminosos por vingança, descontentamento e também falta de conhecimento da importância da preservação.

– Há muitos criadores de gado ao redor do parque. Sem saber que o fogo se alastra rápido em longas distâncias, eles colocam fogo no mato para aumentar a área de pastagem e as labaredas voam, atingindo a área de preservação. Mas tem muita gente que faz de propósito e se aproveita do clima seco – diz.

De acordo com Alair, nas décadas de 1960 e 1970 a exploração de madeira na região era legalizada e, inclusive, fonte de renda das famílias. Em 1975, quando o Estado delimitou a área de abrangência do parque, deveria indenizar os proprietários das terras:

– O Estado ainda tem uma dívida com a comunidade e ela com o Estado, já que deveria desocupar as áreas. É uma situação muito delicada.

A Fatma, responsável pelo parque, deve criar até o fim deste ano um novo modelo de gestão da unidade e com ele encontrar soluções para este impasse e para a prevenção dos incêndios. O diretor de proteção dos ecossistemas da Fatma, Paulo Roberto Mundt, diz que a ideia é formar de três a quatro núcleos de gerência divididos por região. Assim, o parque passaria a ter de um chefe para três subchefes, aumentando a capacidade de gerência.

– Estas pessoas estariam mais próximas da comunidade e passariam a intermediar estas indenizações e o plano de manejo – explica.

Quanto à prevenção de incêndios, Paulo Roberto explica que um plano de contingência está sendo elaborado. Com ele, serão levantados o número de focos já registrados, as causas e um programa de queimada para orientar os moradores da região.

– Passaríamos a ter dia, hora e local para queimadas de pastos, evitando que as chamas se alastrem como ocorreu hoje (ontem). Nossa intenção é colocá-lo em prática ainda este ano – diz.

 

Uma região densa e de difícil acesso

Há seis anos no Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, o tenente Fernando Ireno Vieira se especializou em combate a incêndios em matas fechadas e diz que esta modalidade sempre foi um desafio aos soldados. No Parque da Serra do Tabuleiro, ajudou a combater as chamas duas vezes. Segundo ele, a área é densa, de difícil acesso e de alto risco para os bombeiros.

Em operações como as de ontem, ele explica que é indicado o trabalho de 30 a 40 homens, de caminhões carregados de água, em média de 8 mil a 10 mil litros cada, de helicópteros e de abafadores. Ele explica que em razão do vento e das características do parque, as chamas se alastram rapidamente. Muitas vezes, mesmo com o uso da água ou de toda a equipe disponível não se consegue conter o fogo.

– Já tivemos que usar somente abafadores, que apagam as chamas sem água, porque não se tinha acesso até o foco. É um trabalho braçal, que exige muito fôlego dos bombeiros. Revezamos as equipes porque o calor é muito intenso.

 

 

Só pude dizer “meu Deus”

O rádio trazia cedinho uma notícia triste: incêndio de grandes proporções no Parque da Serra do Tabuleiro. Eu já tinha visto de perto a destruição pelo fogo no primeiro incêndio que cobri no parque, em 2009, mas não tão impressionante quanto o de ontem. A fumaça era visível da Ponte Colombo Salles, a 53 quilômetros da Baixada do Massiambu. O ar já estava diferente no pedágio de Palhoça.

Quando fizemos a curva depois do Morro dos Cavalos e vimos a Serra do Tabuleiro lá longe, só consegui dizer “meu Deus! “. Uma camada de fumaça tomava conta do horizonte. Ao chegar à SC-433, rodovia que margeia a área que pegou fogo, a cena era assustadora. Tons de fumaça variavam entre o cinza-escuro e o preto, o mato carbonizado no chão, estralando com o fogo, as labaredas dançando entre a vegetação pareciam cena de filme. Em alguns trechos, não dava para enxergar nada. O olho ardia, a boca e a pele ficaram secas. O ar era pesado, quase irrespirável em alguns momentos. Os focos eram distantes uns dos outros e a equipe chegou a se perder dentro do parque.

Fomos recebidos com toda a hospitalidade quando chegamos às casas em risco. Lá, almoçamos pitangas. E ganhamos máscaras e água dos bombeiros. Escrevo na redação com a roupa impregnada do cheiro da fumaça.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Ataque à delegacia

 

Dono de carro usado na ação tem medo de ajudar

Vítima disse não ter segurança para descrever características dos suspeitos que levaram seu veículoO dono do carro roubado e provavelmente usado por criminosos no ataque à 2a Delegacia de Polícia de São José entrou em contato, ontem, com o DC para esclarecer que não irá contribuir com as investigações. O veículo foi encontrado horas depois da ação criminosa, carbonizado em uma rua de Biguaçu.

Ele lamenta não ter segurança para relatar aos policiais as características dos suspeitos armados que roubaram seu carro, um Peugeot, por não se sentir protegido.

– Infelizmente, sabemos que os criminosos não permanecem presos. Quando fui abordado, não reagi e não vou mais me envolver com o caso. Não é a primeira vez que fui vítima de roubo e, como em outros casos, não soube da prisão dos criminosos, ou mesmo da permanência deles na cadeia – esclarece a vítima.

O carro carbonizado foi recolhido pela seguradora, mas os documentos da vítima e o celular, abandonados no veículo por causa da rapidez com que teve que entregar o carro aos assaltantes, não foram encontrados. A vítima foi ameaçada pelos criminosos com armas, mas não foi agredida. O cidadão está indignado com a situação da segurança pública no Brasil.

– Daqui a pouco será mais seguro dormir na cadeia, ao menos lá temos certeza de que não estaremos correndo riscos, pois os bandidos estão soltos – ironiza.

Para a vítima, a falta de punição adequada deixa todos os brasileiros na mira de pessoas sem responsabilidades e escrúpulos.

– Não é só em casos de crimes como roubo e tráfico de drogas que percebo esta impunidade. Há poucos dias, fizeram alterações na Lei Seca e reforçaram ainda mais as chances de motoristas embriagados saírem ilesos de acidentes com morte.

As polícias Civil e Militar continuam o trabalho para identificar e capturar os responsáveis pelo atentado da última terça-feira. É possível que os criminosos tenham agido por vingança, mas a equipe de investigação não confirmou o motivo até o encerramento desta edição.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Submetralhadora

 

Comprador ainda é mistério

Apesar de não ter dado detalhes sobre a origem da submetralhadora apreendida, anteontem à tarde, no Terminal Rita Maria, na Capital, o serralheiro Leonardo Friedrich, 26 anos, confirmou que a arma seria vendida em Florianópolis.

Friedrich é de Cascavel (PR) e foi flagrado por agentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) quando desembarcou com a arma no terminal. Ele estava em um ônibus de linha que havia partido de Curitiba. A arma estava embrulhada em plástico dentro de uma mochila.

Segundo o diretor da Deic, delegado Claudio Monteiro, o rapaz também tinha munição de calibre 9 mm, que é de uso restrito. O preso se negou a informar para quem o equipamento seria vendido.

– Preocupa muito esse tipo de apreensão. É uma arma que tem grande poder de fogo – avaliou o delegado Monteiro.

O paranaense deverá responder por comércio ilegal de arma, com o agravante em razão do calibre ser de uso restrito. Ele pode pegar pena de quatro a oito anos de prisão.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Bomba explode em bar

Uma bomba explodiu num bar do Bairro Bucarein, em Joinville, na madrugada de ontem, e danificou toda a fachada e a entrada do estabelecimento. Passava das 3h quando um forte estrondo acordou os vizinhos do bar Capim Teimoso, na esquina das ruas São Paulo e Rio do Sul, na área central da cidade. A Polícia Militar (PM) esteve no local durante a madrugada e recolheu os restos do explosivo. O material foi encaminhado ontem mesmo para a Polícia Civil. De acordo com a PM, ninguém viu quem lançou o explosivo no estabelecimento.

 

Ex-deputado ganha indulto do Judiciário

O ex-deputado estadual João Rosa recebeu indulto na última terça-feira e teve sua pena com a Justiça extinta. Rosa, que também foi vereador e delegado em Joinville, estava preso desde maio de 2006 no 8o Batalhão de Polícia Militar de Joinville.

Em 2006, Rosa foi condenado a 10 anos de prisão por peculato. A pena foi anulada pelo juiz João Marcos Buch, da 3a vara criminal.

Buch levou em conta decreto presidencial que permite a réus primários, com problemas de saúde e que tenham cumprido um terço da pena terem suas sentenças anuladas.

Na sentença de extinção, o juiz diz que o Ministério Público e o Conselho Penitenciário foram favoráveis ao deferimento do pedido.

A reportagem tentou contato com João Rosa pelos telefones celular e residencial, mas não obteve sucesso.

 

Suspeito tem prisão preventiva decretada

Foi decretada ontem a prisão preventiva do homem suspeito de ter matado Rafaela Schlemper de Melo, 10 anos, com uma bala perdida, em março. Ela brincava na frente de casa, no Bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, quando foi atingida pelo tiro, desferido pelo suspeito numa briga de bar. O alvo era Cleito Teles, 25, que também foi alvejado e morreu no Hospital Regional de São José.

 

 

 

ACONTECEU NA ALESC

 

Reunião entre MP e bombeiros tentará pôr fim a impasse sobre votação de PEC

Uma reunião entre Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), bombeiros militares, voluntários, comunitários e Defesa Civil do Estado, marcada para a próxima quarta-feira (11), às 14 horas, tentará pôr fim ao impasse em torno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 1/12, de autoria da Mesa da Assembleia, que concede aos municípios a possibilidade de celebrar convênios com bombeiros voluntários para fiscalização de projetos, edificações e obras e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio. O assunto foi novamente discutido na manhã desta quarta-feira (4), em reunião ordinária da Comissão de Segurança Pública.

No encontro, as partes envolvidas avaliaram a proposta elaborada pelo MPSC em substituição à PEC, que obteve parecer contrário na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se encontra atualmente. O Ministério Público propõe que os voluntários possam realizar o trabalho de vistoria de obras, porém a fiscalização, normatização e autuação ficaram sob responsabilidade dos bombeiros militares, que também seriam responsáveis pela fiscalização do trabalho realizado pelos voluntários.

Inicialmente, militares e voluntários não concordaram com a proposta do MP. Os militares aceitam trabalhar em conjunto com os voluntários, como já ocorre em seis municípios catarinenses, mas insistem que qualquer outra atribuição seria inconstitucional. Já os voluntários defendem a aprovação da PEC, pois só ela resolveria os problemas da corporação.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Secretaria de Segurança Pública do Estado manifestaram-se contra a PEC. A Defesa Civil demonstrou preocupação com o fato dos municípios assumirem a responsabilidade do controle à prevenção de incêndios.

Na próxima quarta-feira, o MP e as partes envolvidas tentarão chegar a um acordo em torno da proposta apresentada pela promotoria. O objetivo será esclarecer pontos da proposta que ainda geram discordância entre voluntários e militares.

 

Impasse

O deputado Kennedy Nunes (PSD) criticou a falta de consenso entre as partes. “Espero que todos revejam suas posições, senão vamos jogar fora a oportunidade de resolver essa questão que se arrasta há vários anos”, destacou.

Darci de Matos (PSD) comentou a diferença nos valores dos recursos repassados pelo Estado para os militares e para os voluntários. Ele voltou a defender a atuação dos voluntários, principalmente em Joinville, e sugeriu uma audiência com o governador para resolver o impasse.

Sargento Amauri Soares (PDT) defendeu a proposta apresentada pelo MP e criticou a postura dos voluntários. “Não aceitam ter papel complementar às atividades do Estado, querem realizar essas atividades de Estado e não aceitam ser fiscalizados pelo Estado”.

Neodi Saretta (PT) e Maurício Eskudlark (PSD) também defenderam a proposta do MP e sugeriram o seu aperfeiçoamento, principalmente a elaboração de legislação específica para regulamentar a atuação dos bombeiros voluntários e a regulamentação da destinação dos recursos arrecadados com os serviços de avaliação e fiscalização de edificações.

A reunião foi presidida pelo deputado Gilmar Knaesel (PSDB), que voltou a pedir um acordo entre militares e voluntários. “Ganhamos mais um fôlego com essa reunião entre o MP e as partes envolvidas”, ressaltou o parlamentar. 

 

 

 

 

 

 

PEC dos bombeiros – O deputado Kennedy Nunes (PSD) destacou a importância do debate sobre a da Proposta de Emenda Constitucional 1/2012 na terceira reunião relativa ao tema realizada pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa. A PEC, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tem por objetivo estender aos municípios o direito de realizar convênios com os corpos de bombeiros voluntários para fiscalização de projetos, edificações e obras e certificação do atendimento às normas de segurança contra incêndio. O Ministério Público já apresentou uma proposta de reordenamento jurídico, de abrangência constitucional e infraconstitucional, que pode resolver a questão. “A PEC que está na CCJ não resolve o problema. Na verdade, cria outro, o que não é a nossa intenção. Queremos resolver a questão e encerrar a disputa”, disse. Em aparte, o deputado Romildo Titon (PMDB), presidente da CCJ, frisou a necessidade de apresentar uma proposta adequada para que a PEC não seja arquivada por inconstitucionalidade. 

 

 

 

 

 

 

Bombeiros x bombeiros

Sargento Amauri Soares (PDT) destacou a participação do Ministério Público na discussão sobre as atribuições legais dos bombeiros militares, comunitários ou voluntários. “Poucos gostaram da proposta, a começar pelos bombeiros voluntários”. Para Soares, o país já possui uma legislação acerca do tema, “basta que todos cumpram”.

O presidente da Comissão de Segurança Pública, Gilmar Knaesel, informou que na próxima semana a Comissão patrocinará uma reunião técnica somente com a presença do Ministério Público e com representantes dos bombeiros militares, voluntários e comunitários, “para daí sair uma proposta definitiva” de regulamentação da atividade no estado. 

 

 

 

 

Tentativa de agressão ao Deputado Darci de Matos

 

 

A tentativa de agressão sofrida pelo deputado Darci de Matos (PSD) durante reunião da Comissão de Segurança Pública (CSP), na manhã desta quarta-feira (4), na Assembleia, repercutiu na sessão ordinária da tarde. Darci informou o presidente Gelson Merisio (PSD), através do microfone de apartes, que “se não fosse a ação rápida de um funcionário da Casa, teria sido agredido pelo coronel Mauro, do Corpo de Bombeiros Militar”.

Segundo Darci, o militar tentou “desarticular toda a pauta e a reunião da Comissão”. O parlamentar considerou a atitude do oficial como algo isolado, que não condiz com o comportamento dos oficiais e praças da Polícia Militar barriga verde. Gilmar Knaesel (PSDB), presidente da CSP, cobrou uma ação “enérgica e dura” contra o oficial. Segundo Knaesel, Darci de Matos “foi agredido moralmente e quase fisicamente por uma autoridade militar. Isso não condiz com o espírito democrático do Parlamento”, afirmou. O presidente do Legislativo garantiu aos seus pares que “a Casa tomará as medidas cabíveis”. 

 

 

Ataque à delegacia

Maurício Eskudlark (PSD) lamentou o ataque sofrido pela delegacia de São José, que recebeu cerca de 25 tiros disparados por marginais. “O importante é que o estado dê uma resposta. Se o estado não der a resposta, se o marginal não respeita a instituição, ele também não vai respeitar a casa do cidadão”, explicou Eskudlark.

O deputado elogiou o jornalista Moacir Pereira, que aplaudiu a atuação das forças de segurança catarinenses. “O policial precisa de palavras de apoio, de reconhecimento. De um lado vem a cobrança da sociedade e de outro a ameaça dos criminosos. Ele não pode se sentir desprotegido”, ponderou Eskudlark. 

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