Clipping dos dias 07 e 08 de setembro

CLIPPING
07-08 de setembro 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Colombo fala sobre segurança
                   Operação Hércules
 
 
SEGURANÇA
Diante da sensação de crescente insegurança, Colombo recorre, novamente, aos investimentos. Diz que estão sendo compradas 600 novas viaturas e, até 2012, cerca de 1,5 mil novos policiais militares estarão nas ruas. O que provoca visível desconforto é a falta de espaço adequado para os menores infratores que são apreendidos.
– Vou dedicar mais atenção a este assunto, porque a situação está amarrada em Brasília.
 
INTEGRAÇÃO?
Secretaria de Segurança lançou na última terça-feira à noite a Operação Hércules, colocando mais policiamento nas ruas da Grande Florianópolis. O objetivo era dar uma resposta à sociedade, que reclama do aumento da criminalidade, e mostrar a integração entre PM e Polícia Civil. Pena que são só eventuais.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Acidente na BR-163
 
Acidente na BR-163 deixa três mortos e 29 feridos
Ônibus que fazia o trajeto Guaíra/Santa Maria bateu de frente em um caminhão em São José do Cedro
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve concluir até segunda-feira o boletim de ocorrência do acidente entre um ônibus e um caminhão que deixou três mortos e 29 feridos na madrugada de ontem, na BR-163, em São José do Cedro, no Extremo Oeste. Os tacógrafos dos veículos serão analisados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
De acordo com levantamento da PRF, o ônibus da Unesul, placas de Porto Alegre, fazia o trajeto entre Guaíra (PR) Santa Maria (RS) e teria ultrapassado um caminhão em local permitido, mas com pouca visibilidade. Os motoristas teriam tentado desviar, mas não conseguiram evitar o choque frontal no lado direito. O ônibus tombou em um barranco.
 
Morreram o motorista do ônibus, Lotário Lawish, 50 anos, e os passageiros Erno João Goelzer, 75 anos, e Nicolina Back Albring, 56 anos. O motorista do caminhão, usado para transportar leite, Claudiomar José Fernandes, 31 anos, teve ferimentos graves e foi levado para o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, em São Miguel do Oeste, onde 12 feridos permaneciam internados na noite de ontem. Outras 17 pessoas foram levadas para o Hospital Beneficente de São José do Cedro e liberadas.
Houve dificuldade para retirar o ônibus da rodovia e as filas chegaram a três quilômetros nos dois sentidos.
O agricultor Lauro Wolfart, que mora a menos de 50 metros do km 96 da BR 163, foi acordado com o barulho do acidente. Pensou que fosse um pneu estourando mas mudou de ideia quando ouviu os gritos. Ele disse que tinha muito sangue e gente até nas árvores.
 
Passageira ficou presa nos galhos de uma árvore
A estudante Débora Cavalheiro, 19 anos, viajava de Toledo (PR) para Três Passos (RS), onde mora a mãe, ficou presa em uma árvore. Havia o risco de o ônibus cair por cima quando ela foi resgatada. Débora teve fraturas nas pernas e passou por cirurgia no Hospital Regional de São Miguel do Oeste. O chefe da PRF de Chapecó, Ivo Silveira, afirmou que o mau tempo pode ter contribuído para o acidente. Os três corpos serão enterrados hoje. O casal Erno João Goelzer e Nicolina Back Albring foram levados para a cidade paranaense de Pato Bragado. O motorista do ônibus, Lotário Lawisch, foi velado em Barracão (PR) até o início da noite e depois levado para Tunápolis, sua terra natal, onde será enterrado hoje.
 
Duas horas para ser resgatada
Um dos resgates mais difíceis foi o da dona de casa Beatriz Schlosser, que mora em Santa Rosa (RS). Ela estava voltando de Toledo (PR) com o marido, Carsildo, e a filha, Caroline:
– Fiquei duas horas até ser resgatada, pois fiquei presa entre os bancos.Fiquei com uma parte do corpo no chão, prensada contra galhos de árvores e os bancos me amassando.
Um homem caiu por cima dela. Beatriz teve que fazer muita força para retirá-lo de cima do seu pescoço.
– Estava ficando sufocada – explicou a dona de casa.
Bombeiros usaram guindaste para tirar dona de casa
Os bombeiros usaram um guindaste para retirar Beatriz do veículo. Ela lembrou que, no momento do acidente, estava cochilando.
– Quando deu a batida, todo mundo acordou e aí o ônibus capotou e começou a cair tudo – contou.
Beatriz quebrou a bacia e teve que passar por cirurgia na tarde de ontem. O marido, Carsildo, teve fratura numa das pernas e também passou por cirurgia. A filha, Caroline, fraturou uma das pernas, mas talvez não precise de cirurgia.
 
 
Família iria a uma festa
A esteticista Loreni Goelzer precisou de muita força para enfrentar a tragédia de ontem. Ela estava na poltrona 10 e seu pai, Erno Goelzer, e a madrasta, Nicolina Back Albring, viajavam no banco da frente. Pouco antes do acidente, uma pessoa desceu e Nicolina mudou de lugar e foi para frente para deixar Erno com mais espaço. Eles iriam participar do 2º Encontro da Família Goelzer, em Horizontina, no Rio Grande do Sul.
Loreni viajou no sábado de Primavera do Leste, no Mato Grosso, até Pato Bragado (PR), para encontrar com os pais. No domingo, houve uma festa antecipada do aniversário do pai, que completaria 76 anos no próximo dia 13. Os dois irmãos também estavam na festa. Loreni disse que, do acidente, lembra do barulho e dos vidros caindo:
– Parecia que iria pegar fogo.
Ela foi uma das primeiras a sair e chegou a dar um cobertor para o motorista do caminhão de leite, que estava ferido.
– Eu chamei pelo nome do meu pai e da minha madrasta e não tive resposta – lembrou.
Mesmo tremendo, ela não quis ir para o hospital com esperança de ver o pai. Nem ele nem a madrastra sobreviveram ao desastre.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Chuvas no Estado
 
SC terá mais dois dias com chuvas
Volume pode ultrapassar o previsto para um mês em algumas regiões
A população de Santa Catarina deve permanecer em alerta, hoje e amanhã, quando o volume de chuva pode chegar a 200 milímetros em algumas regiões, ultrapassando a quantidade prevista – entre 130 e 180 milímetros – para todo mês. O aviso foi dado ontem pela Defesa Civil. Esta é a quarta vez que o Estado está alerta em menos de 40 dias.
A situação é mais preocupante em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, onde 12 famílias foram removidas ontem. No final do dia, o nível do rio estava 6,36 metros acima do normal, sendo a cota de atenção 6,5 metros. Também preocupam o Vale do Itajaí, o Norte do Estado e a Grande Florianópolis.
– Estamos em alerta, porque vem muita chuva. O solo está bastante encharcado – ressaltou o governador.
Alagamentos e deslizamentos são o que mais preocupam. O gerente de monitoramento e alerta, Frederico Rurdoff, disse que é importante moradores ficarem atentos a movimento de solo e rachaduras em muros.
– Se isso for observado, a defesa civil do município deve ser comunicada imediatamente. Níveis de rio a gente consegue monitorar, escorregamento de terra é mais difícil.
Ocorrências foram registradas, ontem, em algumas cidades como Presidente Getúlio e Ilhota, que tiveram deslizamentos. Em Santo Amaro da Imperatriz, a ponte de madeira sobre o Rio Matias chegou a ser interditada por medida de precaução, e depois foi liberada. A chuva ainda provocou o fechamento do Aeroporto Internacional de Navegantes para pousos, no final da tarde de ontem, ficando mantidas as decolagens.
 
Em Joinville, sete novos pontos de deslizamento foram registrados. Com a previsão de mais 60 milímetros de chuva para hoje, o risco de novas ocorrências aumenta. Ontem de manhã, um morro que divide duas casas na Rua Suburbana, no Bairro Itaum, zona sul, cedeu. Parte da terra deslizou ainda na madrugada. Segundo a Defesa Civil, caso ocorra um deslizamento, existe o risco de que a casa que fica na parte de cima seja lançada contra a residência de baixo.
 
Tempo deve melhorar a partir de amanhã
Apesar de ainda haver previsão de chuva para amanhã de manhã, o tempo deve melhorar durante o dia. A partir de sábado, o sol volta a brilhar, mas não estão descartadas chuva isoladas à noite em todas as regiões. No domingo, o tempo volta a ficar estável em todas as regiões e sem chuva. O tempo ficará seco por mais de uma semana no Estado.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Filhote de baleia-franca encalha
 
Filhote de baleia-franca luta pela vida
Mamífero encalhou em um banco de areia na Praia do Pântano do Sul, na Capital. Hoje, os trabalhos de resgate recomeçam
A agonia de uma baleia-franca juvenil tirou moradores da Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, cedo da cama no feriado chuvoso. O mamífero de cerca de seis metros foi avistado por um pescador às 6h encalhado em um banco de areia a 50 metros da costa.
Antes mesmo que a população se aglomerasse na praia, biólogos e a veterinária Cristiane Koslenikovas, da Associação R3 Animal, estavam a caminho do local já pensando em uma maneira de salvar o animal. No fim da manhã, o plano de reboque da baleia com o uso de um barco e cordas terminou frustrado.
A operação era para que o mamífero não voltasse para mais perto da praia. Mas com o fim do combustível, a operação foi abortada. No início da tarde, o procedimento foi retomado com o uso de três barcos de pesca. Com cordas amarradas ao mamífero, as embarcações tentaram puxá-lo para mar aberto.
Quem presenciou a ação não conteve a tristeza. O som da respiração profunda e o esguicho de água ao ser liberado pelo orifício de respiração do animal comoveu quem assistia, ansioso, à tentativa de resgate.
O animal é considerado juvenil por já estar desmamado, o que ocorre quando a baleia tem cerca de um ano. Acredita-se que o mamífero tenha entre 15 e 20 toneladas, mas não foi possível identificar o sexo.
Conforme a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, encalhes de filhotes vivos não são comuns. Esse, por exemplo, é o primeiro da temporada, mas podem ocorrer por desorientação e perda do contato com a mãe.
Até as 17h de ontem o procedimento de desencalhe ainda não havia terminado. Caso não seja possível, o trabalho será retomado hoje ao meio-dia. Devido às boas condições de saúde do animal e do local onde se encontra, com bastante água, é possível que ele consiga sair com vida.
Em 2003, houve o encalhe de uma baleia-franca em Laguna. O animal acabou entrando no canal do Rio Tubarão e foi parar na Lagoa Santa Marta. Depois de 28 horas, ele foi removido. Em 2010, a agonia de outra baleia, desta vez na Praia de Itapirubá, também em Laguna, durou três dias. Para amenizar o sofrimento do mamífero, biólogos resolveram sacrificar o animal, injetando um coquetel de medicamentos.
Neste ano, outras duas baleias- francas encalharam no litoral catarinense já mortas. Um dos encalhes foi na Praia do Gi, em Laguna, e outro no Balneário Rincão, em Içara. De acordo com Karina, a mortalidade de até 10% do número de nascimentos é considerada normal.
Desde 2002, a média de nascimentos é de 38 baleias por temporada no litoral catarinense.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Protesto contra a corrupção
 
Do virtual ao mundo real
Em Florianópolis e outras capitais, manifestantes mobilizados via redes sociais da internet saíram às ruas contra a corrupção
Quando o objetivo é protestar contra a corrupção, ficar quase duas horas abaixo de chuva não é empecilho. Que digam as cerca de 80 pessoas que compareceram à Beira-Mar Norte, em Florianópolis, na tarde de ontem, nas mobilizações #NasRuas e #Dia do Basta. Com guarda-chuvas, capas plásticas, faixas e cartazes, os manifestantes “varreram” a corrupção da avenida.
Alguns carregavam bandeiras do Brasil e tinham os rostos pintados com as cores verde e amarelo. O público foi democrático: pessoas de todas as idades acompanharam a mobilização, organizada pela internet, por meio das mídias sociais.
Uma faixa, feita na hora da mobilização, chamou a atenção. Com 30 metros quadrados e com a inscrição #ForaCorrupção, os manifestantes deixaram o seu “carimbo”, ao pintar a mão e marcar o símbolo “curtir” no tecido. Houve ainda uma faxina simbólica, com vassouras e sabão em pó.
O aposentado mineiro Mário Chapuis, 63 anos, que mora há mais de 20 anos em Florianópolis, ficou sabendo pelo jornal que ocorreria um protesto contra a corrupção. Mesmo com o tempo fechado, não teve dúvida em sair de casa em pleno feriado. Disse que participou do protesto pela neta de quatro meses.
A mobilização contou com o apoio do promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto, idealizador da campanha O que você tem a ver com a corrupção?. Para ele, mobilizações populares são o único caminho para começar a pressionar políticos e instituições. Ele diz que as mídias sociais tiveram um papel fundamental para disseminar a ideia e aumentar a adesão.
Para um dos organizadores, o analista de negócios e estudante de Economia Bruno Negri, 22 anos, o fato de o protesto ter ocorrido mesmo em um dia chuvoso e frio mostrou a “força” da vontade de ter um país mais justo e honesto.
Em Joinville, apenas 13 pessoas foram até o Shopping Mueller às 13h30min para se manifestar contra os escândalos envolvendo políticos. Com o baixo número de participantes, não houve marcha. Mas isso não desanimou os integrantes que, juntos, planejaram um outro evento, em data a ser divulgada, para realizar a primeira Marcha contra a Corrupção.
Em Jaraguá do Sul, o protesto foi cancelado por causa do mau tempo.
 
Estudante fala em deixar “marasmo”
Clênia de Mattia, 27 anos, estudante de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), pintou o rosto com verde e amarelo e colocou uma bandeira brasileira nos cabelos. Para ela, a realização do protesto mostra que os brasileiros estão dispostos a deixar o marasmo e o conforto de lado para assumir a responsabilidade de mudar o país.
Clênia diz que está cansada de ver a corrupção em várias esferas do poder e no cotidiano. Ela comenta que as pessoas às vezes nem percebem que estão errando porque o limite entre o “jeitinho brasileiro” e a corrupção é muito tênue.
A estudante cita que furar a fila, tirar vantagem no trânsito, guardar lugar para conhecidos em eventos e não devolver o troco são atitudes corriqueiras, mas condenáveis.
 
Bacharel diz que é alerta aos políticos
O protesto pacífico é a melhor forma de demonstrar a insastifação contra a corrupção no Brasil, defende o bacharel em Direito Michel Pinheiro, 28 anos. “Armado” com uma vassoura, ele pretendia limpar o país da desonestidade.
Michel disse que protestos como o de ontem servem para mobilizar o cidadão para a escolha correta de seus governantes, além de mostrar que os eleitores estão atentos em relação ao que vereadores, prefeitos, deputados, governadores, ministros e presidente estão fazendo.
Para ele, a aprovação da lei da Ficha Limpa e a transformação da corrupção em crime hediondo são prioridades para combater irregularidades no meio político. Sobre a chuva, Michel disse que, por uma causa nobre, compareceria ao protesto mesmo que estivesse “caindo granito do céu”.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Vigilância Eletrônica
 
Mais 339 câmeras de segurança
Edital para compra será lançado na semana que vem. Até fevereiro de 2012, devem ser 47 municípios atendidos em SC
Na próxima semana, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão (SSP) deve lançar novo edital de licitação para a compra de 339 câmeras de vigilância eletrônica para serem instaladas em 33 cidades. Com a ampliação do sistema, até fevereiro de 2012, Santa Catarina deve ter mais de mil pontos de monitoramento nas ruas de 47 municípios.
A compra será realizada em convênios entre o governo do Estado e as prefeituras, com investimentos divididos igualmente. A Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes (SOL) vai investir R$ 2 milhões para a ampliação do sistema de Florianópolis – com mais 50 câmeras , além da instalação nas cidades litorâneas de Laguna, Palhoça, Bombinhas, Itapema, Navegantes, Penha e Piçarras. Nos outros 26 municípios, a SSP vai injetar R$ 3,2 milhões.
– A verba do turismo será para atender os principais corredores turísticos da Capital, incluindo as pontes e suas passarelas, e as cidades litorâneas, o restante será arcado pela Secretaria de Segurança. A nossa expectativa é lançar o edital na semana que vem – afirma o coordenador de Projetos Especiais da SSP, Vânio Luiz Dalmarco.
 
Conforme o coronel Dalmarco, a ideia é colocar em funcionamento as câmeras no litoral até o começo de janeiro. O prazo para os municípios do interior ficaria para o final de fevereiro. O coordenador explica que serão feitas licitações separadas para a compra das câmeras e dos links de fibra ótica – responsável por ligar os pontos de monitoramento as centrais.
– Temos uma programação para os lotes das 33 cidades. Em alguns daremos 90 dias para a instalação dos cabeamentos, outros 120 dias a 150 dias – observa.
Diferente das últimas câmeras adquiridas pelo governo do Estado, a nova leva será em tecnologia high definition (HD), que oferece imagens em alta definição, facilitando a identificação de infratores.
Dalmarco garante que o preço não deverá ser muito superior aos aparelhos da licitação realizada em agosto, quando o custo de cada câmera saiu por R$ 9,2 mil.
 
 
Praias também vão ter o equipamento
 Até a temporada de verão, Florianópolis deverá ter 281 câmeras públicas, sem contar as instaladas por iniciativa privada, como as cinco localizadas na Praça Celso Ramos. Depois de concluída a instalação, a capital catarinense terá mais equipamentos que a maior cidade do Brasil, São Paulo, que tem 272.
Até este ano, Florianópolis tinha 63 câmeras instaladas na área central da Ilha e no Continente. Estão em fase de instalação 168 equipamentos comprados no ano passado em um convênio entre prefeitura e Estado, que deverão estender a cobertura para as praias. As 50 que serão licitadas na próxima semana serão para os corredores turísticos, como a Via Expressa. Outra novidade é que as imagens também chegarão à Polícia Civil. Hoje o monitoramento é feito apenas pela PM.
O projeto de monitoramento eletrônico foi lançado pelo Estado em 2000. Primeiro, foram atendidas a Capital e Joinville. Em meados de 2010, a Secretaria de Segurança Pública ,junto com as prefeituras, adquiriu 258 equipamentos para ampliar e instalar o sistema em seis cidades. Mas, somente um ano depois, em agosto de 2011, a concorrência para a escolha das empresas de telecomunicações – que cedem a rede de fibra ótica – foi concluída.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Complexo prisional em Palhoça
 
Terreno para a obra está definido
Área na Baixada do Maciambu fica a quatro quilômetros da BR-101. Sem entraves ambientais, decisão depende do governador
O complexo prisional de Florianópolis deve ser transferido a uma área de Palhoça conhecida como Baixada do Maciambu. A informação foi divulgada pela RBS TV, ontem. A confirmação ainda depende da aprovação do governador Raimundo Colombo, o que deve acontecer até o final desta semana.
 
O terreno mede 464 mil metros quadrados e está a quatro quilômetros da BR-101. Os donos devem receber R$ 2 milhões pela desapropriação, segundo a reportagem da RBS TV. Segundo a Secretaria de Administração, a área atende às exigências físicas e ambientais.
 
De acordo com a assessoria de Colombo, não há nenhuma confirmação dele a respeito.
Se Colombo autorizar, caberá à à Secretaria da Justiça e Cidadania cuidar dos trâmites. Para a secretária Ada de Luca, são necessários R$ 80 milhões para fazer a obra. Parte da verba será do governo federal.
A intenção é criar 2 mil vagas e transferir os 1,7 mil presos que estão hoje no complexo da Agronômica, de onde 150 escaparam em fugas no primeiro semestre deste ano, causando medo à população e desconforto às autoridades da segurança pública.
A prefeitura de Palhoça já ensaia uma reação à escolha do governo do Estado, que deve ser comunicada oficialmente. O procurador do município, Ezair Meurer, disse que a cidade não quer ter uma unidade prisional deste porte e que está conversando com o governo do Estado uma solução para o caso.
No governo do Estado, há uma forte mobilização política para que o prefeito de Palhoça Ronério Heiderscheidt aceite a prisão no município. O Estado articula uma reunião entre a Procuradoria Geral com autoridades de Palhoça.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Operação Hércules
 
Operação vai seguir nos próximos dias
A Operação Hércules, feita em conjunto pelas polícias Civil e Militar, vai continuar nos próximos dias em Florianópolis. O reforço do patrulhamento será à noite no Centro, Continente e Norte da Ilha. Na primeira mobilização, que terminou na madrugada desta quarta-feira, dois adolescentes foram apreendidos na comunidade Chico Mendes, no Continente. Eles estavam com uma pistola 380 e foram encaminhados para a 6ª DP. No mesmo local, policiais civis haviam sido recebidos a tiros na noite anterior por criminosos suspeitos de assaltar a mãe de um policial civil no Bairro Trindade. A Secretaria de Segurança Pública divulgou que 64 pessoas foram abordadas e 15 veículos vistoriados.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Dois assaltos simultâneos
Moradores de Apiúna, no Vale do Itajaí, foram despertados por dois estrondos na madrugada de quarta-feira. Assaltantes haviam explodido a área de auto-atendimento da agência do banco Bradesco, que ficou destruída.
 
Segundo a polícia, os bandidos pretendiam roubar também a agência do Banco do Brasil, que fica na mesma rua, mas desistiram porque havia operários no local trabalhando numa reforma. Os assaltantes chegaram a atirar em dois vigilantes durante a ação, mas ninguém ficou ferido.
Segundo uma testemunha, por volta das 3h30min, seis homens vestidos de preto, encapuzados e armados, chegaram num Golf vermelho e se dividiram: três para cada banco.
Na agência do BB, os assaltantes foram surpreendidos por um vigilante, que fazia guarda enquanto trabalhadores cuidavam de uma reforma interna. Um dos bandidos atirou contra o homem, que teria tentado se proteger embaixo de uma mesa. Nesse momento, ouviram-se duas explosões no auto-atendimento do Bradesco e a rua foi encoberta por fumaça.
– Logo que explodiu os assaltantes entraram e saíram arrastando uma bolsa grande. Então entraram no carro e fugiram – disse uma testemunha vizinha dos bancos.
Os bandidos teriam fugido em direção a Rio do Sul. A polícia não informou quanto foi roubado do banco. Imagens de câmeras de segurança dos bancos e de empresas próximas podem dar pistas sobre os bandidos.
 
Laudo afirma que vítima foi asfixiada
A médica Simone Paschoal Pereira, 31 anos, foi asfixiada antes de ser jogada no Rio Negro, entre as cidades de Rio Negro (PR) e Mafra, no Planalto Norte. Esta é a conclusão do Instituto Médico Legal (IML).
O corpo de Simone foi encontrado enroscado em alguns galhos em 23 de novembro do ano passado. Ela já era considerada desaparecida quatro dias antes.
A investigação depende do resultado de provas técnicas para confirmar o envolvimento de suspeitos. Desde o começo desta semana, o processo judicial, elaborado com base no inquérito policial, passou a ser tratado em segredo de Justiça. Isto porque a polícia já tem pistas que podem apontar a autoria do crime.
Duas pessoas já foram indiciadas e continuam em liberdade. O delegado Milton Gomes, antecipa que não existem provas testemunhais do assassinato. Mas ele espera a confirmação de algumas pistas recentes para poder avançar no inquérito.
– A investigação está na fase final. Esperamos o resultado de provas tecnológicas, envolvendo movimentação de telefone celular, para chegarmos a uma conclusão. Qualquer informação a mais que divulgarmos pode atrapalhar o trabalho – afirma.
Segundo ele, o conteúdo do inquérito passou a ser considerado segredo de Justiça por causa da delicadeza do momento da investigação. Quando o caso veio à tona, a polícia passou a investigar três homens que teriam dirigido a caminhonete de Simone por algumas horas depois de supostamente terem encontrado o veículo com a porta aberta e a chave na ignição.
A caminhonete estava abandonada em uma região isolada de Rio Negro, sem o aparelho de som e com uma bolsa no banco do caroneiro. Mas nenhuma prova confirmou a participação dos três homens no crime.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Operação para reduzir criminalidade
 
Polícia de Florianópolis realiza operação de guerra para reduzir criminalidade
Comandante do Bope passou as instruções para as equipes antes da operação
 A Agência de Inteligência da Polícia Militar divulgou, nesta quarta-feira (7), o resultado da Operação Hércules, realizada em conjunto com a Polícia Civil, durante seis horas ininterruptas, das 19h de terça-feira à 1h de ontem. Foi mobilizado um verdadeiro exército, com 10 viaturas, com 60 agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e do Canil da PM, reforçados por alguns civis. Apesar do forte aparato, foram detidos apenas dois suspeitos, um deles por consumo de crack e tentativa de assalto e outro por porte de arma.
Foram realizadas incursões na área Central da cidade – avenidas Hercílio Luz, Mauro Ramos e Beira-mar Norte e rua Conselheiro Mafra, locais vulneráveis e previamente mapeados. O planejamento da operação, no entanto, não incluiu áreas como a Vila Cachoeira e Sol Nascente (Saco Grande), Quilombo (Itacorubi), Tapera e Panaia (Sul da Ilha), Vila União, Travessão e Siri (Norte da Ilha), maciço do morro da Cruz (Centro), Vila Aparecida (Continente), consideradas de alta periculosidade.
No Centro da Capital, foi flagrado Gilmar Rodrigues dos Santos, 25 anos, suspeito de tentativa de furto. Ele nega. “O dono do veículo quebrou a chave e pediu para eu ficar aqui dentro enquanto ele foi ao chaveiro. Sou guardador de carro, não sou ladrão”, alegou, ontem de manhã, já na carceragem do Cadeião do Estreito, para onde foi levado após ser autuado em flagrante.
Santos está dividindo uma cela com Richard da Silva Ferreira, 18 anos, capturado na mesma noite. Ferreira foi preso nas imediações do Monte Cristo, após disparar vários tiros numa viatura do Bope. Em poder do suspeito os policiais apreenderam uma pistola semiautomática 7.65mm. 
 
Intenção é dar visibilidade
Durante seis horas de policiamento ostensivo e repressivo pela área central da Capital, os agentes vistoriaram 15 veículos e abordaram 64 pessoas, além da detenção de outras duas. Segundo o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Araújo Gomes, que também participou das incursões policiais, a operação Hércules é resposta aos recentes casos de roubos, sequestros e outros crimes na cidade. “Nosso objetivo é mostrar que estamos na rua e, sobretudo, capturar criminosos. O trabalho será repetido outras vezes”, avisa.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Transferência do Complexo Penitenciário
 
Transferência do Complexo Penitenciário de Florianópolis está nas mãos de Colombo
Terreno foi escolhido entre dez áreas destacadas na região da Baixada do Massiambu, em Palhoça
Depois de décadas, transferência está mais próxima do qe nunca
 A transferência do Complexo Penitenciário da Trindade para um terreno na Baixada Massiambu, em Palhoça, depende, agora, apenas da aprovação do governador Raimundo Colombo. O processo de escolha da área adequada foi finalizado esta semana pela Secretaria de Administração, e deve ser assinado pelo governador até amanhã. A nova unidade terá capacidade para abrigar até 2.200 presos.
Pelo menos dez áreas foram mapeadas, na região sul de Palhoça, e inspecionadas pela comissão formada por técnicos da Fatma (Fundação do Meio Ambiente) e membros do Deap (Departamento de Administração Prisional) e Secretaria de Justiça e Cidadania. As áreas foram avaliadas pela Diretoria de Patrimônio, que garantiu que as negociações com os proprietários estão avançadas. “O governador deve assinar o decreto na quinta ou sexta para darmos início as desapropriações”, informou Pedro Abel, diretor de Patrimônio.
O terreno escolhido abrange várias propriedades e tem uma área de 460 mil m². “Demos como encerrado o processo”, explica Abel.
 
Complexo completa 81 anos
A promessa de transferir os presos da área urbana de Florianópolis é antiga, e está prestes a se concretizar no mês em que o Complexo Completa 81 anos de fundação. No próximo dia 21, durante a solenidade de comemoração do aniversário do complexo, a secretária de Justiça e Cidadania deve inaugurar também as obras emergenciais iniciadas este ano após uma sequência de fugas.
A solenidade também contará com a inauguração de um Espaço da Memória, que abrigará objetos, fotografias e equipamentos que são utilizados no complexo desde a década de 30, como o sino instalado em uma das galerias e que ainda é utilizado para o toque da alvorada e do silêncio. Funcionários aposentados que trabalharam no local também serão homenageados.
 
Aconteceu na ALESC
 
 
Projeto de lei prevê parcelamento de multas de trânsito      
O deputado Maurício Eskudlark (PSD) é autor de um projeto de lei que propõe parcelamento das multas de trânsito em até 10 vezes, o que já acontece com o IPVA (Imposto de Propriedade de Veículos Automotores). De acordo com o parlamentar, o parcelamento vai favorecer os proprietários de veículos e reduzir a quantidade de veículos apreendidos em pátios de delegacias e postos da Polícia Rodoviária Federal.
“O grande problema é o valor das multas, quase sempre mais elevado do que o próprio IPVA, o que tem causado grandes transtornos aos proprietários de veículos, que em sua grande maioria, não tem condições de pagar os valores á vista, quando ficam acumulados”, justifica o deputado. Mauricio acrescenta que o parcelamento em até 10 vezes permitirá a quitação do débito antes do próximo licenciamento do veículo, favorecendo tanto os proprietários quanto o poder público que aumentará sua arrecadação, além de desafogar os pátios de automóveis apreendidos evitando ainda sua deterioração.
 
FORÇA AÉREA NA FRONTEIRA OESTE
O deputado Mauricio Eskudlark disse que vai sugerir ao governo federal a transferência, no todo ou em parte, da Base Aérea de Florianópolis para a região da Fronteira Oeste, em Dionísio Cerqueira ou São Miguel do Oeste, dada a proximidade com a fronteira da Argentina. “A Aeronáutica e as Forças Armadas como um todo podem colaborar com o combate ao contrabando e ao tráfico de drogas aqui em Santa Catarina, a exemplo do que já acontece no Norte do país”, disse Eskudlark. O deputado também defende maiores investimentos para a ampliação e a modernização dos aeroportos da região Oeste.
 
 
Dos Gabinetes – Sopelsa faz defesa dos bombeiros comunitários de Concórdia    
A defesa da autonomia dos bombeiros voluntários de Concórdia para vistoriar obras e conceder alvarás foi motivo de pronunciamento do deputado Moacir Sopelsa (PMDB) durante a sessão desta terça-feira (6), sob argumento que a corporação “presta relevantes serviços à comunidade há mais de 50 anos”. O parlamentar manifestou contrariedade com a possibilidade da transferência dos serviços ao Corpo de Bombeiros Militar, que mandou oficiais ao município comunicar à prefeitura o respaldo legal para conceder licenças, com a contrapartida na cobrança de taxas. “Essa é uma das principais receitas da nossa instituição, mudar é uma injustiça”, desabafou Sopelsa.
“Não quero fazer juízo sobre o poder de cada instituição, não discuto a legalidade, mas é inadmissível ver os voluntários perder a receita, quando há mais de 50 anos são eles que estão lá, para prestar esses serviços e salvar vidas, dia e noite, a qualquer hora. Vamos fazer tudo o que for possível para defender a nossa corporação”, adiantou o vice-presidente da Assembleia.
“Os militares que se apresentem em municípios onde não existe bombeiro e comecem a prestar serviços a essas comunidades”, avançou Sopelsa, logo recebendo manifestações solidárias de outros deputados. Reno Caramori (PP) lembrou que os voluntários estão muito bem organizados em municípios como Concórdia, Arabutã, Caçador, Araranguá e Joinville. Darci de Mattos (DEM/PSD) sugeriu que o foco dos militares se volte para 170 municípios onde não há bombeiros, nem voluntários, nem comunitários ou militares.
 
BALANÇO DO DIA
 
Soldado PM Klettemberg
O deputado Nilson Gonçalves (PSDB) homenageou o soldado PM Fábio Fuscolim Klettemberg pelos repetidos atos de bravura praticados em Joinville. Klettemberg trocou tiros com assaltantes quando estava de folga, evitando a ação dos marginais. Segundo o parlamentar, que entregou uma Menção Honrosa ao soldado, “devemos prestigiar os atos de bravura”.
 
Bombeiros x Bombeiros
O deputado Moacir Sopelsa (PMDB), vice-presidente da Assembleia, ocupou a tribuna para lamentar a decisão do Corpo de Bombeiros Militar que procurou a prefeitura de Concórdia para celebrar convênio para realizar a fiscalização de obras e conceder alvarás no município. “Nunca vou aceitar que os bombeiros voluntários sejam substituídos. Os bombeiros militares que procurem se instalar nos municípios que não têm bombeiro”, defendeu o parlamentar.
Segundo Sopelsa, os bombeiros voluntários há mais de 50 anos atuam em Concórdia e têm na fiscalização de obras e concessão de alvarás uma fonte de receitas. “Vamos nos dedicar e fazer tudo o que pudermos para preservar aqueles que cuidaram da nossa vida por mais de meio século”.
O deputado Darci de Matos (DEM), em aparte, lamentou que “exista uma briga desnecessária entre os bombeiros militares, os voluntários e os comunitários”. Para o deputado, ?Santa Catarina precisa de todos?.
 
Segurança
O deputado Sargento Soares (PDT), que preside a Comissão de Segurança Pública, informou que todos os dias chegam à Comissão pedidos para a realização de audiências públicas para discutir a insegurança. O deputado afirmou que “não dá para recompor o efetivo, defasado em 10 mil homens, de uma hora para outra”.
Soares recomendou ao governo que além de contratar novos policiais, valorize os atuais, uma vez que a segurança pública tem o pior piso salarial entre os servidores do estado. O parlamentar citou o caso dos guarda-vidas civis, que estão reivindicando do governo uma diária de R$ 100,00, mais os equipamentos necessários, como óculos, nadadeira e agasalho.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Polícia de Florianópolis dá resposta ao crime
 
Polícia de Florianópolis dá resposta ao crime
Tática. Ação identifica grupo que saqueou casa de empresário no Córrego Grande e mantém rondas noturnas em áreas de risco
Policiamento esta sendo reforçado em todas as regiões da cidade
  A polícia deu, nesta segunda-feira (6), uma resposta à ação de assaltantes que vem aterrorizando comerciantes e famílias na bacia do Itacorubi. Pela manhã, policiais do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar) começaram a desbaratar a quadrilha que na manhã de segunda-feira invadiu e saqueou a casa do empresário José Carlos Benatto, 64 anos, no Córrego Grande. À noite, 60 agentes civis e militares participaram da “operação Hercules”, com incursões a áreas de risco do maciço do morro da Cruz, Vila Cachoeira (Saco Grande), Continente e Norte e Sul da Ilha.
Pela manhã, após trabalho do serviço de inteligência do 4º batalhão, a PM começou a identificar e mapear o esconderijo dos assaltantes da casa de Benatto, que decidiu não mudar de bairro e contratar segurança particular. “Foi difícil dormir à noite, a cena da violência vinha à mente a todo instante. Agora, vamos repensar nossa rotina”, disse o empresário, após a operação policial que prendeu um dos ladrões e recuperou parte do roubo.
Um dos suspeitos, L.J.D., 17, foi surpreendido numa casa no morro Pedra de Listra, Saco Grande. O rapaz foi obrigado a levar os policiais comandados pelo tenente coronel Araújo Gomes ao endereço dos comparsas, mas eles não estavam.
A quadrilha é composta por quatro adolescentes entre 16 e 17 anos, e dois adultos. O empresário do ramo de móveis, a mulher Julia, o filho, uma prima e o caseiro ficaram amarrados por mais de uma hora. Os bandidos roubaram joias, dois carros importados (Hyundai I.C 30 e JAC J 3), US 3 mil, R$ 2 mil, seis televisores de 50, 42 e 32 polegas e outros produtos valiosos. Os carros e parte das jóias foram devolvidos ontem mesmo à família.
 
Presos e liberados três vezes em um mês
Segundo o tenente-coronel Araújo Gomes, que coordenou a operação no morro Pedra de Listra, disse que três dos quatro menores envolvidos no assalto de segunda-feira haviam sido presos três vezes em menos de um mês, e liberados. A última prisão ocorreu na semana passada, quando o grupo assaltou um restaurante na rota gastronômica de Cacupé e fugiu com o Honda Civic da vítima.
Araújo Gomes reclama que a PM prende adolescentes infratores, mas eles não ficam contidos. No Judiciário, o argumento é que não existe na região local adequado para cumprimento de medidas socioeducativas.
As duas únicas unidades foram interidadas. O extinto Centro Educacional São Lucas, onde havia denuncias de torturas, chegou a ser demolido, apesar de a Secretaria de Justiça e Cidadania ainda não ter nem dotação orçamentária para construção do prédio novo, nem local definido para a obra.
A outra unidade, o PAI (Plantão de Atendimento Inicial), na Agronômica, fechada para ampliação, deve ser reaberta até o final deste mês. O gerente do PAI, Júlio Olegário dos Anjos, informou que foram construídos banheiros, refeitório, sala multiuso, enfermaria e salão de visitas.
 
Vítima e algoz ficam cara a cara
Encolhido no porta-malas da viatura da PM estacionada no pátio da 6ª DP, J não fixava o olhar no empresário José Carlos Benatto, 64 anos, que ele torturou psicologicamente e amarrou pelos pulsos com cadarço de sapato. “Ele desvia o olhar”, comentou a vítima. O rapaz se resumiu a assumir o crime sozinho. “Fui eu que fiz isso , senhor, assumo a minha parte”, declarou.
Na manhã de ontem foram recuperados os dois carros importados da família, um litro de uísque, cerca de R$ 1 mil e outros objetos. “O restante do roubo eles passaram para frente. Os US$ 3 mil cambiaram na cotação de um por um”, disse Benatto.
Os policiais não tiveram dificuldades para encontrar os endereços dos suspeitos, que promoveram uma festa no morro e deixaram um rastro de pistas após o roubo. “Eles têm este hábito. As bebidas roubadas são para as comemorações”, contou um cadete PM que atuou na operação de ontem pela manhã.
Nem todos os envolvidos usam drogas como maconha, cocaína ou crack. Como os envolvidos estão identificados, o tenente-coronel Araújo Gomes acredita que a captura deles é questão de tempo.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assuntos: São Lucas
                   Delegado aposentado questiona a briga entre PM e PC
 
O governo adotou decisão errada ao mandar derrubar prédio do São Lucas
A determinação do M.P. era interditar para reformas. A implosão do reformatório custou caro à sociedade que está refém de garotos infratores
Decisão errada
O governo do Estado tem que construir o mais rápido possível, na região metropolitana da Grande Florianópolis, um complexo para adolescente infrator cumprir medidas sócio educativa. Fontes do Ministério Público Estadual confidenciaram que o São Lucas, em São José, onde abrigava garotos em conflito com a lei foi implodido por ordem do governo em dezembro de 2010. A determinação do MPE era apenas interditar o prédio devido às denúncias de maus tratos e fazer algumas reformas. Ora, o Colégio Celso Ramos e a escola Otília Cruz também foram interditados, mas o governo não botou os prédios no chão como fez com no São Lucas. A decisão de terminar com o educandário em São José trouxe desespero e pavor para a sociedade refém de adolescentes que roubam, sequestram e estupram. A polícia apreende os garotos, mas a justiça os libera por falta de local onde eles possam cumprir as punições. Não culpo a Justiça nem o MPE, mas o governo tem mea culpa neste dilema.
 
 
Leitor da coluna, delegado aposentado Neves, questiona a briga entre PM e PC
Delegado concluiu que a briga de vaidade não interessa ao povo catarinense que a cada dia que passa sente-se mais refém da insegurança
Guerra e Paz
Reproduzo o e-mail que meu amigo, o delegado aposentado Paulo Roberto Neves postou a coluna. As perguntas que ele faz eu também, já fiz e não encontrei resposta. O que ele questiona: “A quem interessa a desunião das polícias? A quem interessa que essas instituições gastem suas energias combatendo uma a outra? A quem interessa que o ódio chegue a tal ponto que, ao invés de buscarem melhorias próprias, prefiram ver a outra naufragar? A quem interessa que fragilizados, não tenham sequer forças para indicar seus comandos e de seu próprio órgão central? A quem interessa que esses profissionais tenham os piores salários do Brasil e poucas oportunidades para lutarem pela dignidade remuneratória? Com certeza, não interessa aos próprios protagonistas, pois imbatíveis seriam se unidos fossem. Mas, com certeza absoluta, não interessa ao povo catarinense que a cada dia que passa, sente-se mais refém da insegurança”.
 
Sade
Delegações de policiais militares dos estados de Amazonas, Goiás e Pará já programaram uma visita à Florianópolis para conhecer o Serviço de Atendimento e Despacho de Emergências. A caravana de PMs deve chegar nesta amanhã, ou sexta. Os oficiais, que têm como objetivo implantar este sistema nos estados deles, farão também uma visita ao Centro de Informática e Automação de Santa Catarina. 
 
 
BLOGS
 
Moacir Pereira
 
 
Celesc: relatório indica descontrole
A instauração de inquérito administrativona Celesc foi decidida pelo Conselho de Administração, por recomendação do Conselho Fiscal há 50 dias. A comissão com cinco membros tem ainda 60 e 90 dias para concluir as investigações.   As notificações às empresas e servidores envolvidos começarão agora. A Monreal, que está exigindo na justiça acesso ao relatório, será intimada esta semana para provar os pagamentos.
Estes pagamentos foram objeto de denúncias do investidor Lirio Parisotto durante anos.   Questionava esta operação, considerando o contrato desnecessário. Alegava que a Celesc tem o SPC, o Serasa, o corte da luz e muitos empregados para cobrar os atrasados. Condenou a alteração contratual que reduziu de 60 para 45 dias o direito de cobrança pela Monreal. A média das demais empresas está entre 60 e 90 dias.   Parisotto criticou em reuniões do Conselho de Administração e em conversas com Luiz Henrique, a gestão do presidente Eduardo Moreira. O ex-governador acusava o acionista defender só os seus interesses pessoais para valorizar seus investimentos no mercado. Moreira está em viagem particular pela Europa e só retorna no final da próxima semana.   
A matéria veiculada pelo DC no domingo teve origem em documento de três páginas do Conselho Fiscal sobre a não comprovação de 51,7 milhões de reais. O relatório da KPMG é muito mais contundente.Tem   50 páginas e revela que imperava na Celesc o mais absoluto descontrole. Sistema de informática não funcionava, documentos sumiam, despesas pagas com notas de segunda via, enfim, uma gestão precária.
O presidente Antônio Gavazzoni sustentou em nota de sua assessoria que o relatório da KPMG não é conclusivo e que a contratação da auditoria foi decidida pelo antigo Conselho de Administração. Vai aguardar o fim do inquérito para se pronunciar. Em seu gabinete, a romaria politica aumentou nos dias antes do feriado.  
O líder do governo na Assembleia, Elizeu Matos, do PMDB, anunciou um fato novo. A emenda constitucional proposta por Raimundo Colombo, dispensando o plebiscito para venda de ações da Casan e da Celesc, sofrerá emenda. A Celesc será excluída do projeto.
 
 
Celesc: crise tem desdobramentos imprevisíveis
Uma crise política de desdobramentos imprevisíveis instaurou-se dentro do governo por conta do vazamento parcial do relatório de auditoria sobre contrato da Celesc com a Monreal para cobrança de faturas atrasadas. A questão é financeira, ainda depende de conclusão de inquérito instalado na estatal, mas os reflexos políticos já são registrados dentro da coalizão governista.
O governador Raimundo Colombo acompanha os acontecimentos, por envolver a gestão do ex-presidente Eduardo Pinho Moreira, o vice e o presidente do PMDB. O pagamento de 51,7 milhões de reais feito pela Celesc à Monreal e a mudança do contrato ocorreram na gestão de Moreira. Não faltam especulações dentro e fora do governo, no PMDB e nas bancadas de que o vazamento teve objetivo politico.
A bancada federal do PMDB vem procurando inteirar-se dos fatos. Os deputados estaduais discutiram a delicada questão na última reunião.   O governador tratou do processo com assessores, aos quais não escondeu sua preocupação. Ouviu o presidente Antônio Gavazzoni sobre as providências que estão sendo tomadas.
A nova direção da Celesc vem executando uma gestão mais técnica e profissional, aplaudida pelo Conselho de Administração e reconhecida pela Aneel. Uma orientação que blinda a empresa para a costumeira interferência politico-partidária e, aí, gerando contrariedades.
A população acompanha com o maior interesse o noticiário sobre a crise. Aguarda com expectativa o resultado do inquérito que vai revelar onde estão, afinal, os 51,7 milhões de reais que a KPMG diz terem sido pagos pela Celesc sem prestação de serviços pela Monreal.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Morro do Alemão
 
Exército: Traficantes entraram no Alemão para desmoralizar Força de Pacificação
Há indícios de que o ataque foi improvisado por criminosos de outras regiões
O chefe do Comando Militar do Leste (CML), general Adriano Pereira Junior, disse na quarta-feira (7) que traficantes armados articularam a entrada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, para tentar desmoralizar a presença do Exército no conjunto de favelas. Segundo ele, o anúncio do prolongamento da presença do Exército, com mais de 1.600 homens no local, até meados de 2012, causou as recentes ações desses traficantes.
O general admitiu que o Exército foi pego de surpresa, pois há indícios de que o ataque foi improvisado horas antes por criminosos de outras regiões. Os desentendimentos dos últimos dias entre moradores e militares da Força de Pacificação, que ocupam os complexos da Penha e do Alemão desde dezembro do ano passado, de acordo com o oficial influenciou a ação dos traficantes.
 “Nossa inteligência não tinha levantado essa ação de ontem, foi muito rápida a decisão deles. Mas lá dentro eles não vão permanecer. Jogo meus 43 anos de serviço nisso. Quero um Brasil melhor para os meus netos. Enquanto tivermos a população do nosso lado, a sociedade carioca não será vencida”, disse. “A população tem muito medo de que esses homens voltem. As ameaças continuam. Recebemos muitas denúncias por telefone e a maioria das pessoas contribui e reconhece nosso trabalho”, completou o general.
No domingo (4), militares dispararam balas de borracha e jogaram gás de pimenta nas pessoas que estavam em um bar de uma das comunidades do Complexo do Alemão. Segundo o comandante do CML, os quatro homens do Exército envolvidos no incidente foram afastados por conduta inapropriada.
“Eles foram atrás de dois suspeitos de tráfico de drogas que entraram no bar, mas deviam ter percebido que era uma armação e que deviam ter desengajado. Então, houve uma falha de percepção e eles se comportaram de maneira inapropriada”.
Desde terça-feira (6), 100 militares foram enviados para o local e mais 200 estão disponíveis para atuarem imediatamente na região. “Se preciso enviaremos mil homens para lá e quantos forem necessários”, disse. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, declarou que os morros do Adeus e da Baiana, de onde partiram os tiros na noite de terça-feira na direção das tropas de ocupação, ficarão sob o cerco de 120 policiais militares por tempo indeterminado.
“Os incidentes irão acontecer. São 40 anos de abandono, mas não vamos arredar o pé e estamos articulados, porque este projeto [unidades de Polícia Pacificadora] vai avançar”, disse Beltrame. O secretário informou ainda que serão feitas buscas e apreensões de armas nos lugares de onde tiros foram disparados e que sabe o número de homens que invadiu as comunidades e de onde eles vieram.
Os morros do Adeus e da Baiana, de onde foram feitos os disparos, não estão incluídos no território ocupado pela Força de Pacificação. Na época do acordo entre o governo do estado e o Exército as duas comunidades não apresentavam a necessidade de ocupação, segundo a avaliação das autoridades de segurança.

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