Clipping do dia 25 de novembro

 

CLIPPING

25 de novembro 2011

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Funcionários do Detran

 

OPERAÇÃO TARTARUGA

Despachantes têm reclamado que os funcionários do Detran estariam fazendo operação tartaruga para pressionar o governo do Estado por reajuste salarial (leia-se Polícia Civil). A liberação de uma CNH, por exemplo, que deveria sair na hora, fica pronta só no turno seguinte. Transferência de veículo, geralmente feita em 48 horas, estaria demorando até cinco dias. E pode vir mais confusão por aí.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Diário do Leitor

Assunto: Gerais

 

Uma morte na 101

Um acidente no Km 132 da BR-101, na altura de Balneário Camboriú, causou a morte Ezequiel Garcia, 42 anos, e deixou outras duas feridas em estado grave, na tarde de ontem. Quatro carros se envolveram no acidente.

 

Acidente na ponte

Três veículos se chocaram na pista central da Ponte Colombo Salles, que liga a Ilha de Santa Catarina ao Continente, no final da tarde de ontem. Foi um engavetamento, sem feridos. Os veículos foram retirados em menos de 20 minutos.

 

Jovem perde a vida

Um acidente no começo da tarde de ontem, no km 576 da BR-282, em Pinhalzinho, no Oeste do Estado, provocou a morte de Rodrigo Kessler, de 21 anos. O carro onde ele estava capotou. O jovem perdeu o controle do veículo e caiu em um buraco.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Equiparação salarial

 

Projeto veda “troca” de benefícios

O projeto do governo que acaba com as equiparações de salários entre funcionários estaduais não foi bem recebido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Santa Catarina (Sintespe-SC). Na prática, ele veda que benefícios de uma categoria sejam reivindicados por outra.

Para o presidente do Sintespe, Antonio Luiz Battisti, esse projeto é uma “pegadinha” do governo. Ele afirma que a assessoria jurídica do sindicato vai analisar o texto na próxima semana e adianta que a entidade vai se mobilizar para que os deputados não aprovem a proposta.

– Nós entendemos que é preciso ter isonomia de gratificações. Queremos um tratamento igualitário – defende Battisti.

Além de vedar as equiparações, o projeto proíbe, também, que salários de servidores sejam vinculados à remuneração de secretários de Estado e fixa uma série de gratificações que terão como base o valor pago em dezembro de 2011, não podendo receber outro aumento ou reajuste. O secretário de Administração, Milton Martini, afirma que o objetivo do projeto é acabar com o crescimento não linear dos salários:

– Isso é fundamental para que se pratique a justiça com relação ao aumento dado a todas as categorias.

O projeto faz parte da nova política salarial do governo do Estado, anunciada na semana passada pelo governador Raimundo Colombo (PSD).

O Executivo propõe data-base em janeiro, reajuste de 8% e vale-alimentação de R$ 12 por dia. A medida que veda as vinculações e equiparações, foi conhecida apenas nessa semana, quando o pacote chegou à Assembleia Legislativa.

Ele tramita em regime de urgência – precisa ser votado em 45 dias. Na próxima semana, o Sintespe deve participar de uma reunião com o grupo de negociação do governo para discutir as propostas.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Dados criminalidade

 

SC sem dados confiáveis

Por ter deixado de enviar os dados sobre a criminalidade, SC figurou negativamente na apresentação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo fez um raio-x da criminalidade no país, mas a análise do Estado ficou comprometida porque grande parte das informações não foi enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O levantamento – que está em sua quinta edição – é produzido em conjunto com o fórum e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Ali constam informações sobre crimes como assassinatos, tráfico de drogas e estupros, permitindo diagnosticar o crescimento da violência.

Só que SC não poderá levá-lo em conta. Na avaliação do documento, o Estado informou em 2010 apenas 31,7% das áreas cobertas pelas unidades policiais. Isto gerou, por exemplo, uma falsa redução no número de homicídios em algumas análises.

Pelo estudo, SC teve 270 homicídios em 2010, quando, na realidade, foram 882. O Estado ficou devendo também estatísticas de outros tipos de crimes. “(…) em paralelo ao necessário investimento na estruturação de ferramentas e tecnologias que permitam reverter o cenário de piora na qualidade da informação, o Brasil enfrenta o desafio de pactuação de regras transparentes e obrigatórias de registro e publicação dos dados na área”, diz o estudo, ao criticar a falta de transparência de SC.

O secretário de Segurança Pública, César Grubba, afirmou em nota que desconhece os motivos para o não repasse das informações de 2010. Grubba informou que, ao assumir o cargo, em 1o de janeiro, uma das primeira medidas foi reestruturar a Diretoria de Informação e Inteligência, que hoje conta com efetivo formado por policiais militares e civis.

_________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Dinamite será destruída

 

Dinamite será destruída

Por medida de segurança, as 37 bananas de dinamite apreendidas pela Polícia Militar na quarta-feira, em uma casa na Costeira do Pirajubaé, na Capital, foram levadas ao 63o Batalhão de Infantaria do Exército, no Estreito. A transferência dos explosivos envolveu cinco viaturas da Polícia Militar e foi considerada uma operação de alto risco.

Na quarta-feira, o Instituto Geral de Perícias (IGP) analisou o material e não conseguiu identificar o proprietário. Por isso, segundo o tenente Rafael Vicente, do 4o Batalhão da Polícia Militar, o Exército deverá destruir a dinamite ainda esta semana. Segundo ele, os 74 quilos seriam utilizados para explodir caixas eletrônicos.

O tenente diz que, segundo informações preliminares, uma quadrilha da Capital venderia o material para criminosos da Grande Florianópolis. Pela quantidade de dinamites, Vicente acredita que seria possível explodir pelo menos 30 caixas eletrônicos..

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Homem assassinado com três disparos

Dirceu Martins, 42 anos, foi morto com três tiros, na quarta-feira, em Tangará, no Meio-Oeste. Um homem de 32 anos, apontado pela polícia como suspeito do crime, está foragido. Segundo o delegado Gustavo Madeira, o criminoso já tem passagem pela polícia e teria fugido em um carro preto para o município de Monte Carlo. Ninguém foi preso ainda.

 

Polícia Civil investiga o sumiço de bebê

A Polícia Civil de Camboriú investiga o suposto sumiço de um recém-nascido do hospital da cidade. O bebê teria sido levado, três dias após o parto, por uma mulher que ficou cuidando da criança. A mãe teria dito aos funcionários do hospital que a suspeita do rapto afirmava ser do Conselho Tutelar de Camboriú.

 

Hacker que invadia contas é preso

Foi preso ontem, em Palhoça, na Grande Florianópolis, Rodines Miranda Peres, 38 anos, acusado de invadir contas bancárias de clientes e de instituições financeiras desde 1999. Ele era foragido da penitenciária da Capital, e havia fugido quando obteve uma progressão de regime. Rodines foi preso dentro de sua loja.

 

Família de Palhoça conta a sua sexta vítima do tráfico

Investigação suspeita de que o motivo das seis mortes em um ano foi disputa entre grupos rivais

A dona de casa Marlete da Silva, 47 anos, estava preparando o tempero para o jantar de quarta-feira, depois de voltar do mercado, quando o neto de seis anos entrou gritando em casa, transtornado. – Vó, vó! Corre, vó! Mataram a mãe! – berrou o menino.

Apavorada, Marlete procurou o marido, pegou o carro e correu para o local do crime – uma lan house em cima do mercadinho de onde acabara de sair, havia menos de meia hora, no Loteamento Vila Nova, na Barra do Aririú, em Palhoça. Foi lá que ela viu a filha, Zenita Maria da Silva, 27 anos, pela última vez.

Zenita estava com a irmã mais nova, de 20 anos, e o filho, jogando no computador. De acordo com a Polícia Civil, ela estava de costas para a porta quando foi atingida por quatro tiros de revólver calibre 38 disparados por um jovem, acompanhado de um comparsa.

Os investigadores suspeitam que o crime tenha sido motivado por disputas entre grupos rivais de tráfico de drogas. Ela seria a sexta vítima da mesma família assassinada na disputa. O irmão mais novo de Zenita também foi morto, no início do ano.

Em junho, o marido dela, Fernando da Silva Rocha, foi assassinado a tiros em frente a uma danceteria no Bairro Ponta de Baixo, em São José. Além deles, dois cunhados e um primo foram mortos.

Segundo a polícia, Zenita cumpria pena por assalto e havia conquistado liberdade provisória há menos de um mês.

 

Assustada, a mãe agora quer mudar de cidade

Um adolescente que estava ao lado de Zenita também foi atingido na mão por um quinto disparo, quando tentava se proteger. Ele foi encaminhado para o Hospital Regional para retirar a bala, que ficou alojada na mão, mas já estava fora de perigo.

Assustada com ameaças que diz receber do grupo que matou a filha, Marlete quer morar longe de Palhoça, onde vive há 20 anos.

– Tem gente próxima vigiando. A gente vai dormir fora de casa hoje, porque tá muito perigoso aqui – disse, com a voz trêmula.

Zenita era a filha mais velha da dona de casa, que tem mais sete filhos – alguns deles ainda têm menos de 15 anos. Nascida em Alfredo Wagner, Marlete foi mãe solteira aos 20 anos. Além dos filhos, cuidava também dos netos, um deles de um ano, deixados por Zenita quando ela foi presa por assalto.

– Desde que saiu, ela estava trabalhando em uma empresa de limpeza de ônibus. Dizia que queria sustentar os filhos, dar uma vida melhor para eles – lamentou.

Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso.

____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Segurança

Assunto: Câmeras começam a ser instaladas em São José

 

Mais 30 câmeras começam a ser instaladas em São José

Monitoramento 24h será feito em oito bairros por outras 30 câmeras

Desde o começo da semana, as outras 30 câmeras que irão compor o programa de videomonitoramento de São José estão sendo instaladas. O prazo é que até o dia 30 de novembro, todas estejam em seus devidos lugares. No município, nove equipamentos operam 24h por dia nos bairros Campinas e Kobrasol. Com a ampliação do número de câmeras, mais oito bairros serão beneficiados.

Conforme a Secretaria do Estado da Segurança Pública, no mês de dezembro, as 39 câmeras estarão em pleno funcionamento. Os bairros Barreiros, Praia Comprida, Forquilinha, Fazenda Santo Antônio, Centro Histórico, Roçado, Jardim Zanelatto e Bela Vista serão contemplados com os novos equipamentos.

As avenidas mais movimentadas de São José, a Beira-mar, Presidente Kennedy e Leoberto Leal, receberão três equipamentos de videomonitoramento cada. Na avenida das Torres, duas câmeras, uma no começo da via e outra na altura da rua Otto Júlio Malina, serão instaladas.

O coronel da Polícia Militar, Vânio Luis Dalmarco, coordenador do sistema de videomonitoramento do Estado, avisa que o lote de 358 câmeras deve ser instalado até o mês de abril de 2012 em 35 cidades de Santa Catarina, priorizando os municípios litorâneos. O recurso necessário é de R$ 6 milhões, proveniente da parceria entre Governo do Estado, prefeituras e projeto ForçaTour.

 

Queda nas ocorrências

Um policial militar e um guarda municipal operam as nove câmeras de videomonitoramento em funcionamento em São José. De acordo com o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar Romualdo Weiss, há queda no número de crimes de contravenção, furtos e arrombamentos de veículos.

No primeiro semestre, há 10% menos furtos em veículos na região, se comparado com o mesmo período de 2010. “É um número significativo e, com certeza, devido a instalação das câmeras”, afirma Weiss. Crimes menos ofensivos, como os de contravenção (pena simples ou multa), diminuíram quase 20%.

Coronel Weiss destaca ainda que, nos primeiros dez meses deste ano, foram 31 homicídios registrados, quatro a menos que o mesmo período de 2010. “Em novembro do ano passado, foram cinco homicídios. Neste ano, somamos três”, explica.

“Com nove câmeras estamos fazendo um bom trabalho. Com 39 equipamentos, faremos ainda melhor”, acrescenta o comandante. As câmeras de videomonitoramento têm um alcance de até 300 metros de distância e amplitude de 360 graus.

 

Enquete: As câmeras ajudarão na diminuição da criminalidade?

“Vai melhorar em partes. Precisamos de mais policiamento. Sempre que solicitamos à PM, estamos sendo atendidos”, Nelito Raimundo, 56, comerciante.

“Com certeza vai melhorar e inibir outros crimes. Se o bandido fugir, pelo menos, é possível acompanhar para onde ele foi”, Luiz Carlos Oliveira, 48, comerciante.

“Minha loja tem grades para todos os lados para evitar furtos ou assaltos. Com as câmeras, os crimes devem diminuir”, Luana dos Santos, 28, empresária.

“A loja dos meus pais, no Kobrasol, foi assaltada sete vezes. Espero que as câmeras diminuam o número dos furtos e assaltos”, Tainá Santos, 16, estudante.

 

BOX

Redução nos crimes (comparado com o mesmo período de 2010)

-10% menos furtos nos primeiros seis meses

-20% menos crimes de contravenção no primeiro semestre

-Quatro homicídios a menos nos primeiros dez meses

 

 

BLOGS

Cláudio Prisco

 

Recado

O ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ademir Serafim, contratou criminalista Cláudio Gastão da Rosa Filho para defendê-lo das acusações de envolvimento com jogos ilegais de azar. O advogado promete reviravolta neste caso, com desdobramentos políticos. 

Serafim foi preso no início do mês, em Balneário Camboriú, durante a Operação Jogo Duplo, mas foi solto após permanecer 10 dias detido. Um novo pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público acabou sendo negado pela Justiça.

 

 

Paulo Alceu

 

Melhorias na gestão

Uma meta que o governador Raimundo Colombo também pretende alcançar é a de reduzir em R$ 320 milhões as despesas do Estado. Pelo menos foi o que anunciou na Fiesc ontem ao Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina, garantindo que deverá ocorrer em 18 meses. Mas não fica só na redução de despesas. Tem outra meta ambiciosa, a de aumentar em R$ 680 milhões as receitas, com um detalhe fundamental: sem elevar impostos. Programa audacioso que começará com a contratação do Instituto de Desenvolvimento Gerencial – INDG -do professor Vicente Falconi – para consultoria e implantação das medidas gerenciais. A expectativa é de que haja participação financeira dos empresários para viabilizar a consultoria. Medidas muito bem recebidas, como afirmou o presidente da Fiesc, Glauco José Corte, destacando a disposição do governo em adotar os métodos de gestão do setor privado, modernizando a administração pública além de racionalizar gastos. Corte garantiu que ouvirá as bases e os industriais para ver como participar desse processo. O governador está empenhado nessa empreitada que passa inclusive pela diminuição da burocracia visando avanços na capacidade de execução. Como expressou o empresário Jorge Gerdau Johannpeter “os investimentos dos governos, seja municipal, estadual ou federal, todos são insuficientes em relação às necessidades de infraestrutura. Então, só por melhoria de gestão teremos condições de gerar mais investimentos e qualidade dos serviços sem aumentar mais impostos que já são elevados e caros no Brasil”. Uma ideia bem recebida e aplaudida, agora é executar.

 

Problemas à vista

Entre os projetos que tratam da política salarial para os servidores estaduais está um que poderá provocar muita discussão. É o que acaba com as vinculações. Mas por que discussões? Acabando com as vinculações salariais 12 mil servidores, que recebem vantagens pessoais, não terão mais esse benefício. Ou seja, quando há um aumento de um lado acaba favorecendo outro grupo. Fim.

 

Moacir Pereira

 

 

Salários: governador questiona servidores

O governador reiterou seu compromisso com a melhoria da gestão pública e mais eficiência da máquina. Citou a SC-401 como exemplo de que é possível economizar e atuar com agilidade e competência. A obra foi contratada para terminar em maio de 2012 e vai ser inaugurada em 15 de dezembro. Falou também da SC-405 e SC-407, que tiveram idêntica prioridade.

No setor rodoviário, anunciou como meta atacar a malha estadual, que tem identificados 125 pontos de estrangulamento e causadores de graves acidentes. Tem 50 milhões para as correções, mas que sistematizar o processo para reduzir custos operacionais.

Raimundo Colombo foi crítico sobre a posição dos partidos e seus representantes no Congresso Nacional, dizendo que hoje está tudo nivelado. “Os que implantaram a DRU hoje votam contra e os que votaram contra ontem, hoje estão defendendo a Desvinculação das Receitas da União. E nós aqui como idiotas. Isto tudo mostra que o ciclo está terminado.”

A polêmica politica salarial também foi objeto de análise. O governador disse que tem 32 demandas diferentes do funcionalismo por melhoria nos salários. Decidiu unificar a politica. Tem sido cobrado. Mas também tem questiona os servidores. Perguntou a um grupo que protestava durante visita a Rio do Sul se conhecia a realidade salarial dos empregados do hotel em frente e do posto de gasolina ao lado. E comparou: “Vocês tem triênio… e eles não tem. Vocês tem gratificações… e eles não tem. Vocês tem vantagens que eles não tem. Não podemos criar duas categorias distintas de trabalhadores”.

O programa de modernização tem como meta reduzir as despesas púbicas em 320 milhões de reais e elevar as receitas em 680 milhões. Para isso, serão necessários 14 milhões de reais, dinheiro que deverá ser arrecadado entre as empresas e o governo para contratação do Instituto Vicente Falconi.

 

 

A anistia na Policia Militar

É o seguinte o comunicado do comandante geral da Policia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, sobre a decisão de anistia dos militares excluidos pela participação no motim de 2008:

“Senhoras e Senhores Policiais Militares,

Dirijo-me a todos para comunicar que no dia 22 de novembro de 2011, das 0900h às 1230h, foi reunido o Conselho Estratégico da Polícia Militar para deliberar sobre a concessão da anistia aos policiais militares que participaram do movimento reivindicatório que ocorreu entre os dias 22 e 27 de dezembro de 2008.

É sabido que do incidente decorreram enormes traumas que até hoje interferem e impactam a vida individual de muitos policiais militares, suas famílias e a Corporação em geral.

Na referida reunião foram analisados os diversos cenários para que se pudesse, ao final, tomar uma decisão.

Um dos aspectos analisados foi o jurídico. Verificou-se que a Presidência da República sancionou a lei federal nº. 12.191/2010 concedendo anistia a policiais militares e bombeiros militares de várias unidades da federação, incluindo o Estado de Santa Catarina. Muito embora tenha o Estado recorrido no que se refere a abrangência da anistia sobre as transgressões disciplinares, é sabido que, mais cedo ou mais tarde, o entendimento da lei federal prevaleceria ou então seria ratificado na Assembléia Legislativa através de uma lei estadual. Ainda sobre isto, a história brasileira tem demonstrado que todas as manifestações dessa natureza foram objeto de anistia.

Outro aspecto analisado foi a relevância social do tema, o impacto perante as lideranças políticas e até mesmo o senso comum interna corporis que, revendo conceitos e atualizando concepções de ordem social, vem ao encontro do apaziguamento das relações entre os militares estaduais, bem como a melhora dessa relação com as instituições governamentais. Cabe ressaltar que em quase todos os momentos em que se mantinha contato com autoridades das diversas forças da sociedade, inclusive as políticas, o tema sempre era tratado. Com isso, verifica-se que a anistia tornou-se um assunto recorrente e que deveria ser resolvido o mais rápido possível, pois saindo da pauta política, poderá propiciar novos espaços e oportunidades de melhorias para a classe policial militar.

Este Comando-Geral também se valeu do posicionamento das duas Associações de Oficiais – ACORS e ABVME – que declararam de forma explícita, em várias oportunidades, a vontade dos seus representados pelo caminho da anistia como forma de vislumbrar melhores dias para os policiais militares.

Coube, então, a este Comando-Geral analisar tudo o que foi apresentado nas esferas jurídica, política, social, associativista e o que foi deliberado pelo Conselho Estratégico para a tomada da decisão. E esta decisão veio sob a forma de concordar com o encaminhamento pela anistia das transgressões disciplinares e seus desdobramentos decorrentes do Regulamento Disciplinar e da lei do Conselho de Disciplina.

Ato contínuo será enviado de imediato ao Senhor Governador uma minuta de Decreto que assegure a referida anistia, restando aguardar seus efeitos.

Peço a todos os policiais militares que reflitam sobre tudo o que foi colocado nesta Nota, bem como sobre o que ocorreu na história recente da Corporação. Peço ainda que reflitam sobre a necessidade de mantermos uma Polícia Militar forte e coesa, lastreada nos princípios da hierarquia e disciplina, onde buscar direitos é um direito, mas sempre dentro de parâmetros legais e que respeitem nossas crenças e valores.

Que a lição aprendida por todos possa valer como algo positivo para construirmos uma Corporação melhor para os policiais militares de hoje e das gerações que nos sucederão.

Por fim, desejo registrar um agradecimento a todos os Coronéis da Polícia Militar presentes na reunião do Conselho Estratégico pela atitude firme, coesa, madura e revestida de interesse público ao decidirem por proteger a Corporação, nossos policiais militares e seus familiares.

Atenciosamente,

Nazareno Marcineiro

Coronel PM Comandante-Geral da PMSC.”

 

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

Veículo: Último Segundo

Editoria: Brasil

Assunto: Greve no Maranhão

 

Coronel da PM pede prisão de 8 policiais grevistas no Maranhão

Governo do Estado pede e Força Nacional, Exército e Aeronáutica vão ajudar a policiar ruas e a conter grevistas

O subcomandante geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Edílson Moraes Gomes, ingressou nesta quinta-feira (24) com uma representação na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) pedindo a prisão de oito líderes da greve dos policiais militares e membros do corpo de bombeiros do Maranhão.

A partir desta representação, o Ministério Público Estadual poderá ingressar com uma ação, na Justiça Militar, pedindo a prisão preventiva dos líderes. Entre os homens que comandam a manifestação estão os ex-comandantes do Policiamento Metropolitano de São Luís, coronéis Ivaldo Barbosa e Francisco Melo. A solicitação do subcomandante foi encaminhada à promotora de Justiça Militar do Maranhão, Maria do Socorro Assunção Gomes.

Por meio de nota oficial, a promotora de Justiça Militar afirmou que “os líderes do movimento afrontaram a garantia da ordem pública e a exigência da manutenção das normas ou princípios da hierarquia e disciplinas militares”. Isso fere o artigo 255 do Código de Processo Penal Militar, diz a polícia.

Durante a tarde, líderes do movimento já tinham informações sobre esse pedido de prisão preventiva. O presidente da Associação dos Policiais Inativos da Polícia Militar do Maranhão, sargento Da Hora, disse que, se os líderes do movimento forem presos, outros policiais também estavam dispostos a serem detidos. “Eles vão ter que levar todos daqui”, disse.

 

Exército

Por conta da greve dos policiais militares e homens do Corpo de Bombeiros do Maranhão iniciada na noite de quarta-feira (23), o governo do Estado pediu ajuda ao Exército e à Aeronáutica para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas. Sem a PM, hoje essa tarefa cabe aos homens da Força Nacional.

Oficialmente não se tem informações sobre quantos membros da Força Nacional estão em São Luís. O comando da tropa afirma que não divulga dados por questões “estratégicas”, mas estima-se que pelo menos 300 integrantes estejam na capital maranhense.

O Exército deslocará homens que já trabalham no Maranhão e também mandará soldados do Piauí e Pará para o Estado. Até o momento, segundo o governo do Estado, mesmo com a greve “nenhum incidente mais grave foi registrado”.

De acordo com o movimento grevista, pelo menos 70% dos policiais militares pararam no Maranhão. Nas principais cidades, como São Luís, Imperatriz, Timon e Bacabal, a Força Nacional foi obrigada a assumir o policiamento ostensivo. O governo do Estado também disponibilizou um site para registros de ocorrências considerada leves, como furtos ou extravio de documentos e roubos de celulares. Os policiais militares que estão nas ruas atendem apenas às ocorrências mais graves, como crimes contra a vida e contra a honra.

 

Invasão

Os militares ainda não deixaram a sede da Assembleia Legislativa do Maranhão. O protesto começou na noite de quarta-feira e não tem data para terminar. Pelo menos mil militares, bombeiros e familiares estão no prédio. A justiça considerou a paralisação e a invasão do prédioilegais.

O presidente da casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), pediu a todos os funcionários a deixarem o prédio durante a paralisação dos policiais militares. Os manifestantes armaram barracas, estão com colchonetes, carros de som e fazem vaquinha para comprar comida e água. Eles manterão vigília até terem um indicativo de que a governadora Roseana Sarney (PMDB) atenderá a pauta de reivindicação da categoria. Os militares exigem aumento salarial de 30%.

____________________________________________________________________________ Veículo: Agência Estado

Editoria: Brasil

Assunto: Policiais Militares do Maranhão invadem Assembleia

 

Policiais militares do Maranhão invadem Assembleia Legislativa

Categoria decretou greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira no Estado:

Cerca de mil policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros do Maranhão invadiram na noite desta quarta-feira (23) a Assembleia Legislativa do Estado após a categoria decretar greve por tempo indeterminado. A ocupação das dependências do prédio também não tem data para terminar.

A ideia do movimento grevista é pressionar o governo do Estado a conceder aumento salarial de 30%, referentes a perdas salariais dos últimos três anos. Eles também reivindicam modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação de jornada de trabalho de 44 horas semanais, eleição do Comandante Geral da Polícia Militar, entre outros benefícios.

Cerca de mil PMs e oficiais do Corpo de Bombeiros participaram do protesto na Assembleia

Até o início da madrugada, o clima era tenso e os policiais militares que aderiram ao movimento falam que se houver qualquer tentativa de tirá-los do edifício haverá confronto. Os policiais estão nos gabinetes, nos jardins e alguns tentaram entrar no plenário, mas foram impedidos pelo gabinete militar da casa. Não há informações sobre depredação de patrimônio do imóvel.

Na entrada da Assembleia, os militares fizeram uma espécie de barricada com veículos prevendo uma possível intervenção da Força Nacional que está no Maranhão a pedido da governadora Roseana Sarney (PMDB). A Força Nacional fará o policiamento ostensivo no Estado durante a paralisação da PM e Corpo de Bombeiros. Não foram divulgados números de quantos homens foram deslocados para o Estado, mas fala-se em 300. Hoje, a PM do Maranhão tem cerca de 7,5 mil policiais.

Na manhã desta quinta-feira (24) está previsto um café da manhã entre os grevistas. Eles também esperam conversar com os deputados da base do governo na Assembleia Legislativa para iniciar o processo de negociação. A sessão ordinária da casa está prevista para acontecer às 9h horário local (8h, horário de Brasília).

Segundo um dos integrantes do comando de greve da PM do Maranhão, William Dourado, como policiais não podem oficialmente participar de um movimento de greve, todos os militares concordaram em não ir para os quarteis e batalhões durante a paralisação. “Mas no oitavo dia, todos irão para registrar presença para não serem processados por deserção”, explicou Dourado. Há também policiais que ficaram aquartalados no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, em São Luís.

Pelas informações do comando de greve, a paralisação atingiu as principais cidades do Estado, entre as quais Imperatriz, Bacabal e Pedreiras. O comando de greve informou também que a brigada de combate a incêndio do aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, também deve deixar de trabalhar na greve.

No dia 08 de novembro, as categorias fizeram uma paralisação de advertência de quatro horas. Na ocasião eles tiveram a promessa do governo do Estado que a pauta de reivindicação seria levada análise do governo do Estado.

Os militares reclamam que não houve avanço até então. Em nota oficial divulgada no início da madrugada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que “sempre manteve aberto o diálogo. Uma comprovação disso é que durante o processo de conversação com policiais e bombeiros militares diversos avanços foram obtidos pelas categorias”.

Ainda segundo o governo do Estado, os militares receberam 29% de reajuste nos últimos dois anos e também houve elevação do vale-refeição em 150% no período. “(O governo) Reitera ainda que um estudo está sendo concluído objetivando o realinhamento salarial dos servidores públicos estaduais ativos e inativos, contemplando também os policiais militares.

A Força Nacional já está operando em São Luís e Imperatriz, além de outras cidades do interior do Maranhão. A SSP afirma que estão sendo empregados todos os esforços para garantir que a população não seja penalizada”.

 

 

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