Clipping do dia 25 de fevereiro

CLIPPING
25 Fev 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Consegs
 
CONSEGS AGONIZAM
Os conselhos comunitários de Segurança agonizam na maior parte dos municípios de Santa Catarina, segundo o presidente da Federação dos Conselhos do Estado (Feconseg), advogado Valdir Andrade. Dos 319 Consegs instalados em Santa Catarina, apenas 25% estariam se reunindo regularmente para o planejamento de ações preventivas que ajudem no combate à violência, em especial ao tráffico de drogas. Salvo alguns municípios em que os Consegs seguem atuantes, a exemplo de Blumenau, no restante a tendência é de desmobilização, diz Andrade, que procurou a cúpula da Secretaria de Segurança.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Mapa da violência
 
 
Assassinato de jovens cresce 158% em 10 anos
A imagem que SC tem por todo o país, de lugar calmo, onde quase não há crimes, é posta em cheque pela pesquisa divulgada, ontem, pelo Ministério da Justiça, que mostra um crescimento assustador de 157,9% no número de homicídios de jovens de 15 a 24 anos, de 1998 a 2008. O estudo apresenta um crescimento de 250% no índice na Capital.
Santa Catarina registrou um aumento de 157,9% no número de homicídios de jovens de 15 a 24 anos entre 1998 e 2008. O Estado ocupa a 10ª colocação entre as unidades da federação que tiveram maior crescimento de assassinatos nesta faixa etária durante a década analisada pelo Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil.
O estudo, realizado pelo Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Sangari, é o que oferece dados mais recentes sobre o tema e mostra que o índice catarinense é muito superior ao do Brasil, que foi de 19,9%.
Logo na apresentação do trabalho, os organizadores do Mapa da Violência informam que os crimes contra jovens no Brasil encontram-se num estágio de equilíbrio instável. Significa que a queda nos números de alguns locais é anulada pelo crescimento de outros.
Santa Catarina é um dos estados que contribuíram para a elevação dos índices nacionais. No primeiro ano do estudo, foram registrados 107 homicídios em cidades catarinenses. Passados 10 anos, houve um salto para 276 casos.
Outra característica da criminalidade juvenil no Brasil é a interiorização das mortes violentas. Os crimes se deslocaram das capitais para cidades menores, onde o aparato de segurança é mais frágil.
Neste aspecto, Santa Catarina caminha, mais uma vez, na contramão do cenário nacional. Na década examinada, Florianópolis apresentou um crescimento de 250% no número de jovens assassinados. Neste quesito, a capital catarinense foi acompanhada pela vizinha Curitiba (PR) e as nordestinas Maceió (AL), Salvador (BA) e São Luís (MA). Como comparação, o índice referente às capitais brasileiras no período caiu 1,9%.
 
Brasil ocupa sexto lugar em homicídios
Os pesquisadores que realizaram o estudo ressaltaram a situação de Florianópolis. Ponderaram que a quantidade de homicídios ainda é pequena – passou de 26 em 1998 para 91 em 2008 – mas classificaram o cenário como preocupante.
O alerta no Estado também aumenta de forma significativa quando todas as faixas etárias são analisadas. Percebe-se uma elevação de 97,7% no total de homicídios, o que representa o 13º maior crescimento do Brasil. No período analisado, a variação no país foi de 19,5%.
O Mapa da Violência informa que, apesar da estabilização na faixa etária dos 15 aos 24 anos, o número de vítimas no Brasil ainda é muito maior que em outros países.
Os dados indicam que o país ocupa o sexto lugar no ranking de assassinatos se forem levados em conta somente os casos envolvendo jovens ou incluindo todos os assassinatos.
Estes números colocam o Brasil atrás de países de economia bem mais fragilizada que a nossa – como Tailândia, Cazaquistão, Nicarágua e Paraguai – e outros que apresentam grandes conflitos internos, como Albânia e Croácia.
 
 
Quatro tiros e atropelamento
No mesmo dia em que foi divulgado o Mapa da Violência no país, a estatística de crimes contra jovens cresceu no Estado e mostrou que homicídios são uma cena cada vez mais comum entre os catarinenses. Na tarde de ontem, em Tubarão, no Sul de Santa Catarina, um homem de 28 anos, que havia deixado a prisão no último dia 10, foi morto a tiros.
Maurício Renato Vuelma foi atingido por quatro disparos enquanto andava de moto por uma rua do Bairro Andrino. Ele foi assassinado por um homem que estava em um Santana. Após atirar contra Vuelma, que ficou caído na estrada, o motorista manobrou o carro, passou sobre o corpo da vítima e fugiu. Horas depois, o veículo foi encontrado abandonado e incendiado em uma estrada da localidade rural de Congonhas.
Maurício estava no Presídio Regional de Tubarão por tráfico de drogas. Ele foi preso em dezembro e liberado no dia 10. A suspeita é de que a morte tenha sido um acerto de contas.
A Polícia Militar fez várias rondas no Bairro Andrino e na localidade onde o Santana foi abandonado e queimado. Um grupo de jovens suspeitos foi detido para averiguação, mas foi liberado pouco depois.
 
 
Estado lidera em mortes de trânsito.
O estudo divulgado ontem mostra que Santa Catarina é o estado com mais jovens entre 15 e 24 anos mortos no trânsito. Em 2008, 37,6% das pessoas dessa faixa etária que não morreram de causas naturais se envolveram em acidentes fatais.
– O dado não surpreende – diz o professor Wilson Pacheco, especialista do Núcleo de Estudos Sobre Acidentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Ele lembra que as três principais rodovias do Estado apresentam problemas. A BR-282 e a BR-470 não são duplicadas. Parte da BR-101, também não. Aliado à falta de investimento em infraestrutura, o número de veículos aumenta todo ano, causando problemas de fluxo e estressando os motoristas. Outro fator é que jovens costumam andar com carro cheio de amigos para festas. Estudo da UFSC mostrou que pessoas no banco de carona ou de trás representam 80% dos mortos ou feridos em acidentes.
O engenheiro especializado em tráfego Severino Soares Silva reclama que não há políticas nem diretrizes para tratar do assunto. Ressalta que sequer são realizados estudos para fazer um diagnóstico do problema.
Ele declara que, neste cenário, não existe a menor condição de atacar as causas. O engenheiro diz que o mínimo a ser feito é aplicar a receita básica para a área de segurança de tráfego, que consiste em investir em engenharia, fiscalização e educação.
Severino explica que é necessária a execução simultânea das três frentes.
– De forma isolada, elas não surtem efeito – garante o engenheiro.
Ele cita o caso de São Paulo, que desde a década de 1970 conta com um órgão específico de trânsito, formado por engenheiros, psicólogos e administradores. O reflexo é que a cidade apresenta padrões similares a países europeus e o Japão, com os menores índices de morte em acidentes da América Latina.
O professor Wilson elenca fatores que fazem dos jovens um grupo de risco: menor maturidade, apelo pela velocidade, má formação nos cursos de preparação e falta de noções de cidadania e convivência no trânsito.
 
“A médio e longo prazo, o investimento na educação de jovens também pode mudar essa realidade.”
JULIANO KELLER DO VALLE
Advogado
 
“Há relação direta das mortes com o tráfico. Jovens sem perspectiva entram e morrem no crime.”
ALCEU DE OLIVEIRA PINTO
Professor de Direito Penal
 
“Engenharia, fiscalização e educação. É necessária a execução simultânea das três frentes. De forma isolada, elas não surtem efeito.”
SEVERINO SOARES SILVA
Engenheiro
 
 
Resultado reflete falta de políticas
Especialistas em segurança pública concordam quando o assunto é assassinato de jovens: trata-se de reflexo direto do baixo investimento do Estado em políticas públicas. Na maioria das vezes, sem conseguir entrar no mercado de trabalho, o jovem ingressa no crime e vira vítima fácil.
Na opinião do presidente da comissão de segurança, criminalidade e violência pública da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Juliano Keller do Valle, a matança de jovens está relacionada à atuação do poder público em áreas como educação, trabalho e renda, além da redução dos investimentos em segurança pública.
O crescimento de 250% no número de assassinatos de jovens em Florianópolis é visto por ele como consequência da atração que a Capital exerce sobre pessoas desta faixa etária, que vêm do interior e acabam envolvidas com o tráfico de drogas.
Ele sugere, a curto prazo, ações para frear o número de mortes, como o aumento do efetivo de policiais e a criação de unidades pacificadoras em áreas críticas, como o Maciço do Morro da Cruz, na Capital. Os morros de Florianópolis ainda não contam com a presença contínua de policiais.
A prevenção pode vir também com trabalhos sociais. Um exemplo é a ação liderada pelo padre Vilson Groh no morro do Mont Serrat, na área central, região que está há seis anos sem registrar assassinato.
– A médio e longo prazo, o investimento na educação de jovens também pode mudar essa realidade – diz Juliano, mestre em Ciências Jurídicas.
 
Crime seduz jovens que sonham com independência
O professor de Direito Penal Alceu de Oliveira Pinto enxerga as mortes como resultado do envolvimento juvenil em crimes.
– Há relação direta das mortes com o tráfico. Jovens sem perspectiva entram e morrem no crime – analisa.
Alceu pensa também que a dinâmica da atividade criminosa seduz jovens que sonham com independência financeira. Segundo ele, no mundo do crime, o jovem está inserido na chamada zona potencial de conflito, onde o risco de ser morto é maior.
– Aí eles têm de encarar a polícia e acabam morrendo – comenta.
 
 
132 assassinatos em 2011
Os primeiros meses de 2011 indicam que os dados do passado também fazem parte do presente. Os jovens entre 15 e 24 anos figuram nas estatísticas recentes de assassinatos. Na Capital, 30,7% das pessoas assassinadas de 1º de janeiro até ontem estavam nesta faixa etária.
Segundo levantamento do Diário Catarinense, ocorreram em Florianópolis, este ano, 13 assassinatos. Em quatro deles – equivalente a 30,7% dos casos – as vítimas tinham entre 15 e 24 anos. Duas delas morreram por causa do tráfico de drogas. Foi o caso do jovem Alexandre Fernandes, o Chorão, 20 anos, morto a tiros numa cachoeira no Bairro Monte Verde, a mando do chefe do tráfico de drogas do Morro do Horácio.
 
No geral, policiais apontam a disputa por pontos de bocas de fumos, dívidas ou vingança entre rivais como as principais causas de mortes de jovens envolvidos com o tráfico na Grande Florianópolis.
Nos dados estaduais, não é tão diferente. Foram 132 assassinatos em Santa Catarina em 2011. Destes, 15,9% das vítimas se encaixam na faixa etária da pesquisa de jovens do Ministério da Justiça. Foram 21 mortes, seis em razão do tráfico de drogas, sete por brigas e acerto de contas e quatro em confrontos com a polícia. Conforme a estatística do DC, grande parte das 64 pessoas assassinadas este ano tem entre 26 anos e 45 anos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Traficante procurado desde 1995 é preso
 
Na cadeia, 16 anos depois
Um traficante procurado desde 1995 foi preso nesta semana pela Polícia Federal, em Itajaí. Júlio Cesar Wiese é considerado um dos maiores e mais antigos traficanes de SC. Ele já foi condenado três vezes por algumas das maiores remessas da droga para o Estado.
Aoperação teve o apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad/PY) e da PF de Ponta Porã (MS). Wiese foi capturado em uma casa na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã (PR).
Ele teria ligação com outros conhecidos traficantes, como Irineu Soligo, vulgo Pingo, recentemente extraditado do Paraguai para o Brasil, e Jarvis Ximenes Pavão, que aguarda extradição para o Brasil ou EUA.
Responsável pelo envio de cerca de meia tonelada de cocaína por mês para o Brasil, Wiese foi localizado quando a PF de Itajaí investigava outro traficante foragido, Pedro Paulo Junco, vulgo Inhá.
 
Prisão aconteceu no país vizinho
Os policiais descobriram que ele estava escondido na região de Ponta Porã com Wiese e supreenderam, na última terça-feira, a esposa de Inhá, quando chegava à rodoviária da cidade. A PF de Itajaí e Senad/PY acompanharam a mulher até uma casa bairro Virgen de Caacupé, em Pedro Juan Caballero. Ali estavam escondidos Wiese e Inhá.
Os traficantes foram expulsos do Paraguai e entregues à Polícia Federal de Ponta Porã. Transportados para a delegacia da PF de Itajaí, os dois devem chegar à cidade na madrugada de hoje, onde serão apresentados.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Mulher culpada por assassinato de bebê
 
Condenada, mas livre
Mulher culpada por assassinato de bebê terá acompanhamento psiquiátrico
Condenada por homicídio de sua filha de dez meses, mas livre para voltar para casa. Foi como começou a noite de ontem para Cristina Lima Costa, em Lages.
 
Após dez horas de júri popular, ela ainda foi inocentada por outro crime: a tentativa de assassinato de sua filha mais velha, de sete anos.
Cristina pegou 18 anos e oito meses de prisão. Como foi considerada semi-imputável (parcialmente responsável pelos seus atos), sua pena foi reduzida em dois terços – caiu para seis anos e dois meses. Mesmo assim, a mulher que passou sete meses na cadeia, poderá dormir em casa. Ela terá que cumprir uma rotina de avaliações psiquiátricas, que vão durar de um a três anos. Depois desse período, dependendo da avaliação médica, ela pode ir para a cadeia. A defesa já adiantou que vai recorrer da decisão.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Cristiane, após ter dado uma mamadeira de leite a Camila, teria colocado a menina sobre a cama e apertado o pescoço dela até matá-la.
Logo depois, teria enrolado um cordão de nylon ao pescoço da filha mais velha, para asfixiá-la. Em seguida, pegou uma faca para cravar no próprio peito, mas foi contida pelo irmão, que chegava ao local.
Composto por sete jurados – cinco homens e duas mulheres – o júri popular começou às 10h. Poucas pessoas acompanharam. Todas as seis testemunhas garantiram não terem visto sinais de agressão no corpo da menina mais velha, nem mesmo no pescoço, onde supostamente Cristiane teria enrolado o fio de nylon.
Todas disseram que ela e a menina têm um relacionamento muito efetuoso e que a pequena conta os dias para visitar a mãe no presídio. Por estas informações, a defesa de Cristiane sustentou que ela era inocente na acusação de tentativa de homicídio.
Segundo a defesa, Cristina sofre de depressão profunda desde os 14 anos. Tanto que, antes do crime, quando queria se matar com uma facada no peito, ela havia tentado suicídio em outras três ocasiões, ateando fogo ao seu corpo. Além disso, Cristiane fez exames no Hospital de Custódia, e foi considerada semi-imputável.
Segundo o advogado Clauri Olávio da Silva, até mesmo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendeu Camila e tentou reanimá-la no dia de sua morte, disse que o bebê pode ter morrido ao se afogar com o leite enquanto mamava.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Jovem encontrada morta
 
Dois motivos para o crime
A polícia trabalha com duas linha de investigação no caso da jovem de 21 anos encontrada morta, nua e com sinais de violência numa casa abandonada em São José, na Grande Florianópolis, no início da semana.
Para a delegada Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à criança, ao adolescente, à mulher e ao idoso (Dpcami), a motivação do crime seria passional ou vingança.
Sobre a hipótese de vingança, Sandra adiantou apenas que a vítima teria uma “briga com uma pessoa”. Em relação a crime passional, a delegada não deu detalhes.
A vendedora Amanda Antunes da Silva foi vista pela última vez às 2h do último do sábado em casa, onde morava com a irmã. Nesse horário, a jovem teria saído da residência depois de receber uma ligação telefônica. Cerca de oito horas mais tarde, o vizinho de uma casa abandonada no loteamento Real Parque estranhou a movimentação no imóvel.
Segundo depoimento para a delegada, esse mesmo vizinho foi ao local para averiguar e encontrou o corpo da vendedora no porão.
Familiares e conhecidos de Amanda também estiveram na delegacia para depor sobre o crime. Por enquanto, Sandra Mara trabalha sem apontar suspeitos e ainda não pediu mandados de prisão.
A delegada Também aguarda os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) para saber a causa da morte e qual tipo de violência a jovem sofreu.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Casal foi vítima de sequestro-relâmpago
 
Casal foi vítima na Capital
Um casal foi vítima e outro escapou por pouco de um sequestro-relâmpago ontem, em Florianópolis.
No caso concreto, o rapaz foi obrigado a sacar dinheiro de um caixa eletrônico perto da Avenida Beira-Mar Norte. Depois, o rapaz teria sido colocado no porta-malas do carro. A garota ficou no banco da frente, onde circulou com o sequestrador durante cerca de uma hora pela região do Maciço do Morro da Cruz. Os namorados foram libertados próximo à Igreja São Luiz, no Bairro Agronômica. O bandido fugiu com o carro, carteiras e celulares das vítimas.
Minutos antes, um empresário foi abordado por duas mulheres armadas, também na Avenida Beira-Mar.
Ele estava em um carro parado no semáforo quando as duas suspeitas se aproximaram do veículo. A vítima conta que uma das mulheres estava armada e a outra ficou na frente do carro tentando bloquear a saída.
– Automaticamente eu tive o instinto de acelerar e passar da mesma forma e saí do local – contou.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Complexo Prisional do Vale do Itajaí será ativado
 
 
Complexo vai ser ativado em março
O Complexo Prisional do Vale do Itajaí será ativado em 10 de março. O anúncio foi feito pelo governador Raimundo Colombo ontem. O prédio está pronto desde dezembro, mas principalmente por conta da falta de pessoal, ainda não abriu as portas. A unidade custou cerca de R$ 15 milhões. Serão atendidos 496 apenados. A penitenciária, ainda em obras, deverá ficar pronta em 60 dias.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Mulher que furtou cartões é absolvida
 
Mulher que furtou cartões é absolvida
A funcionária da Justiça que confessou ter furtado duas pessoas em menos de 24 horas, na Capital, livrou-se de uma possível condenação. A juíza Brigitte Remor de Souza May rejeitou a denúncia do MP. O advogado dela, Cláudio Gastão da Rosa Filho, alegou que a cliente cometeu os delitos porque sofre de distúrbio bipolar e transtorno borderline de personalidade.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: MP acusa quadrilha
 
MP acusa quadrilha
Quarteto deverá responder pelo assassinato e por outros quatro crimes
Três homens e uma mulher foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pela morte de um agente da Guarda Municipal de Tubarão, no Sul do Estado.
O crime aconteceu no dia 10 de fevereiro, após o assalto a uma relojoaria. Os acusados podem ser condenados até a 30 anos de prisão.
Marcelo Goulart da Silva, 33 anos, foi morto a tiros instantes depois do grupo fugir de uma loja no Centro da cidade. Thiago Castro Alves, 26 anos; Samuel Agostinho Constantino, 18,; Alexsandro Machado da Silva, 26; e Lidiane Rosa Mendes, 18, vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, latrocínio, posse de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas e corrupção de menor de 18 anos.
Lidiane não participou do assalto, mas ajudou a planejar o crime e disponibilizou sua casa para guardar as joias roubadas.
As joias, avaliadas em R$ 29 mil, foram recuperadas duas horas depois, com a prisão dos acusados. No dia seguinte a Guarda Municipal de Tubarão decidiu paralisar as atividades por conta da falta de estrutura que comprometia a segurança dos agentes.
O diretor da corporação, Adailton do Livramento, justificou que a paralisação não era um protesto, mas um recesso temporário para que a guarda pudesse participar de um curso de tiro e elaborasse projetos para reivindicar melhores condições de trabalho
Ainda não há data para que o serviço volte ao normal na cidade.
 
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BLOGS
 
Cláudio Prisco
 
Formulação
Luiz Henrique da Silveira fez ontem, da tribuna do Senado, o primeiro discurso de uma série, em que pretende demonstrar as vantagens do modelo de administração descentralizada, implementado em Santa Catarina.
A estratégia do senador, apresentando números e estatísticas que colocam o Estado como destaque em desenvolvimento humano, visa enaltecer a importância da desconcentração do poder, com recursos aplicados diretamente nas comunidades.
Para LHS, uma mudança completa em nível nacional só será possível com um novo pacto federativo. Por isso, vai apresentar uma PEC, propondo que os municípios, que hoje recebem 13% do total de impostos arrecadados, passem a receber 20%, e os Estados, que hoje ficam com 20%, saltem para 30%.
 
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Polícia
Assunto: Polícia troca diretoria da corregedoria após vídeo de ex-escrivã
 
 
Polícia troca diretoria da corregedoria após vídeo de ex-escrivã
Imagens mostram ex-escrivã da polícia sendo despida à força para ser revistada durante uma investigação da corregedoria
A corregedora-geral da Polícia Civil paulista, Maria Inês Trefiglio Valente, deixou o cargo nesta quinta-feira por determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O afastamento ocorre após a divulgação de um vídeo que mostra uma ex-escrivã despida à força por delegados da Corregedoria para realização de revista.
O episódio aconteceu em julho de 2009, no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. A escrivã, suspeita de corrupção, pedia para ser revistada por mulheres, mas acabou despedida à força pelos delegados.
A escrivã teria cobrado R$ 200 de um suspeito para liberá-lo. Ao ser surpreendida, escondeu o dinheiro na calcinha. A revista foi filmada. Em 2010, ela foi demitida e responde a processo criminal. Ela nega o crime. O Ministério Público vai apurar se houve abuso.
Na segunda-feira, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) já havia informado o afastamento da Corregedoria da Polícia Civil dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, que apareciam no vídeo. De acordo com a secretaria, o terceiro delegado da corregedoria que participa da cena, Renzo Santi Barbin, não integra mais os quadros da corregedoria.
Ainda foi determinado a instauração de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a responsabilidade funcional de cada um deles, assim como do delegado Emílio Antonio Pascoal, que na época era titular da Divisão de Operações Policiais da Corregedoria.
Segundo a secretaria, foi expedido um ofício a Procuradoria da Justiça manifestando “perplexidade com o requerimento de arquivamento do inquérito policial instaurado por abuso de autoridade, pelo representante do Ministério Público oficiante, à época, junto ao juízo criminal da Vara Distrital de Parelheiros”.
 
Ministério Público
O Ministério Público Estadual de São Paulo (MP) instaurou um procedimento para apurar o caso da ex-escrivã. De acordo com o procedimento investigatório instaurado, sob a alegação de realizar revista e prisão da escrivã, por suposto crime de corrupção, o MP afirma que os agentes policiais “submeteram-na a forte humilhação e violência, utilizando-se de força bruta para algemá-la, despi-la e expor suas partes intimas na presença de quem estivesse na sala, muito embora a mesma jamais se recusasse a ser revistada ou mesmo despir-se, desde que na presença e por outras mulheres”.
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Geral
Assunto: Maranhão prende um pedófilo a cada dez dias
 
Após caso de pai-avô, Maranhão prende um pedófilo a cada dez dias
Um deles, um pastor evangélico, dizia que era um enviado de Deus e que as relações sexuais eram “obra do Espírito Santo”
A prisão do lavrador José Agostinho Bispo, em junho do ano passado, desencadeou uma onda de prisões e de denúncias contra outros pedófilos em todo o Maranhão. Hoje, pouco mais de seis meses após a descoberta deste caso, 18 pessoas já foram presas pelo crime de pedofilia. A última prisão ocorreu na terça-feira no final da tarde, na cidade de Pirapemas, distante 196 quilômetros de São Luís.
Isso significa, aproximadamente, um pedófilo preso a cada 10 dias no Maranhão nesse período. Segundo o levantamento feito pelo iG, das 18 pessoas presas, nove cometeram abusos contra filhas, netas ou enteadas. A lista dos 18 pedófilos presos no Estado em seis meses também inclui empresários, pastores evangélicos e até um ex-vereador da cidade de Paulino Neves, nas proximidades de Barreirinhas.
Na maior parte dos casos, as pessoas presas por abusos sexuais contra crianças e adolescentes no Maranhão moravam no interior do Estado. Dos 18 presos, apenas um residia em São Luís e outra em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão. Os outros casos foram descobertos em cidades como Pinheiro (onde José Agostinho morava), Bacabal, Buriticupu, Alto Alegre do Pindaré, Vargem Grande, Paulino Neves, Boa Vista do Gurupi, Colinas, Cururpu e agora Pirapemas.
Mas foi justamente em Pinheiro que ocorreram o maior número de prisões. Pelo levantamento do iG, somente na cidade de Pinheiro, cinco pessoas foram presas por esse crime. Após a prisão de Agostinho Bispo, foram descobertos casos como do também lavrador Raimundo Pimentel Correia, de 69 anos, que abusava da filha de 12 anos e ainda permitia que ela fosse molestada por quatro irmãos. Eles tinham 10, 14, 15 e 16 anos.
“Na lista dos 18 pedófilos presos no Estado em seis meses também estão empresários, pastores evangélicos e até um ex-vereador
Outro caso ligado a abusos sexuais em Pinheiro foi do pastor evangélico José Pedro Campos Coelho. Ele foi preso em julho do ano passado após ter engravidado duas adolescentes de 14 e 15 anos, respectivamente. Às meninas, ele dizia, conforme informações da Delegacia de Pinheiro, que era um enviado de Deus e que as relações sexuais eram “obra do Espírito Santo”.
Durante o ano passado, as prisões de pedófilos também suscitaram a instalação de uma CPI da Pedofilia. No final dos trabalhos, a CPI recebeu 328 denúncias contra possíveis adultos que abusavam sexualmente de crianças e adolescentes.
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Geral
Assunto: Mais de 70% dos moradores aprovam ocupação do Alemão
 
Mais de 70% dos moradores aprovam ocupação do Alemão, aponta pesquisa
Na primeira pesquisa do Índice de Percepção da Presença do Estado (IPPE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), após a ocupação do Complexo do Alemão, 73% dos moradores do conjunto de favelas da zona norte do Rio de Janeiro atribuíram notas de 7 a 10 para a operação policial, realizada em novembro do ano passado.
As percepções dos moradores sobre igualdade social, justiça, segurança e inclusão também melhoraram, mas a ausência do Estado ainda fica clara quando o assunto é saúde, educação ou infraestrutura, cujos índices são tão baixos como antes da ocupação. O Exército ainda está nas comunidades com a Força de Pacificação e 72% dos moradores apoiam a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Alemão. No entanto, apenas 7% dos 400 entrevistados sabem exatamente o que é o projeto e 66% conhecem “só de ouvir falar”.
A primeira pesquisa do IPPE foi realizada entre 2009 e 2010, no Complexo do Alemão e em bairros da zona sul, zona oeste, zona norte e região central da cidade. A coleta de dados para a segunda pesquisa foi realizada nas mesmas regiões em janeiro deste ano.
“Não descartamos que esta pesquisa foi impactada pela euforia, tanto no asfalto como no Alemão, após a tomada das favelas pela polícia. Na próxima pesquisa, talvez os índices possam cair, mas acredito que para um patamar ainda superior ao obtido antes da ocupação”, disse o pesquisador responsável, Fernando de Holanda Barbosa Filho.
A avaliação da polícia melhorou. Na pesquisa anterior, apenas 26% dos moradores achavam que a polícia tratava bem os moradores. No levantamento de 2011, este número pulou para 49%, mas 51% ainda avaliam que são maltratados por policiais. Nas áreas nobres da cidade, 73% dos moradores avaliam positivamente o tratamento da polícia. “O morador do Alemão ainda acha que a polícia não dispensa a ele o mesmo tratamento dedicado aos moradores do asfalto”, avaliou o pesquisador.
Entre os índices de serviço público que melhoraram, o acesso à cultura deu um salto de 45% para 58%, após a inauguração de uma sala de cinema. Os habitantes que acessaram a Justiça passaram de 39% para 49%, depois da ocupação.
Entre os indicadores que pioraram, os serviços públicos de saúde são acessíveis para apenas 34% dos moradores. O saneamento, pavimentação e a educação também permaneceram com avaliações abaixo da média, mesmo após a inauguração de algumas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
As entrevistas dos pesquisadores foram feitas antes da Operação Guilhotina, da Polícia Federal, no dia 11 de fevereiro, quando foram presos 42 policiais civis e militares, que roubaram armas dos traficantes do Complexo do Alemão e venderam para as quadrilhas rivais da Favela da Rocinha e do Morro do São Carlos. O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, entregou o cargo e foi indiciado pela PF por vazamento de informações.
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Geral
Assunto: Crime no Nordeste
 
Estatística, interior e tráfico explicam crime maior no Nordeste
Aumento de casos se deve à melhora da coleta de dados, à expansão do crime nas cidades menores e à maior circulação de drogas
A escalada da insegurança no Nordeste do País, exposta em estudo divulgado nesta quinta-feira (24), tem causas múltiplas. O aumento dos crimes no interior, o avanço do tráfico de drogas e de armas e a melhora nos registros públicos são os principais fatores.
 
Violência cresce no Norte e Nordeste
Às vésperas do carnaval, Nordeste vive onda de violência
Segundo o Mapa da Violência 2011, do Instituto Sangari e do Ministério da Justiça, a taxa de homicídios, o dado mais confiável para medir a violência, subiu 74% no Nordeste de 1998 a 2008, de 18,5 para 32,1 casos por 100 mil habitantes. Com exceção de Pernambuco, que reduziu suas já elevadas taxas em 13,8%, os outros oito Estados registraram aumento expressivo dos assassinatos, com saltos que vão de 79,1% (Ceará) a 237,5% (Bahia) e 297% (Maranhão).
Acompanharam a tendência do Nordeste as regiões Sul (63,7% de aumento), Norte (63,1% de aumento) e Centro-Oeste (19,1%). A queda na taxa no Sudeste, de 39,7%, ajudou a manter estável o índice nacional, que cresceu 1,9% de 1998 a 2008, para 26,4.
 
Efeitos estatísticos
Para entender a influência da qualidade das informações nos dados da violência, é importante conhecer a metodologia do Mapa da Violência, que usa os registros oficiais de mortes do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde. A outra principal compilação de dados de violência no País, o Anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), por exemplo, usa as informações produzidas pelos órgãos de segurança dos Estados.
Para especialistas consultados pela reportagem, o avanço dos homicídios no Nordeste responde, em parte, a uma melhora nos próprios registros de mortes do sistema de saúde, fenômeno que ocorre também nos números dos órgãos de segurança. Com a redução da subnotificação, cenários que já eram ruins se tornam mais visíveis.
“Não dá para dizer quanto desse crescimento [dos homicídios no Nordeste] tem a ver com a melhora nos registros, mas é uma parcela considerável. Em alguns Estados, inclusive, os dados de saúde eram piores do que os do sistema de segurança, apontados com freqüência como mais frágeis”, afirma Renato Vieira de Souza, diretor do FBSP.
 
Efeitos econômicos
De 1995 a 2008, o PIB (Produto Interno Bruto) do Nordeste acumulou alta real de 52%, índice superior ao crescimento nacional no período, de 47%. Mas uma suposta relação de causa e efeito entre avanço econômico e criminalidade na região deve ser relativizada, afirmam analistas.
“Crime e violência possuem causas complexas. Em alguns casos, crescimento econômico rápido pode elevar crimes patrimoniais. Como crises econômicas também podem deflagrar violência. Mas na Colômbia, por exemplo, houve redução de homicídios em meio a uma crise econômica, pois havia uma política de segurança competente e prefeituras engajadas”, afirma o consultor em segurança Marcos Rolim.
 
Souza, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lembra que a literatura sobre segurança demonstra que o contexto econômico costuma influenciar sobretudo os crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos. “Homicídios são multifatoriais. Mas essa influência [da economia] nos crimes contra a vida é residual”, afirma.
Para o especialista, a economia que pode estar influindo na escalada nos homicídios no Nordeste é a chamada “economia do crime”, do tráfico de drogas e de armas.
De fato, na Bahia, por exemplo, a própria polícia reconhece que está perdendo a guerra para o tráfico em algumas regiões, como o Nordeste de Amaralina, em Salvador, complexo de favelas candidato a receber um posto de polícia comunitária nos moldes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) carioca.
A capital baiana é campeã nacional em crescimento de homicídios entre as capitais, com avanço de 404% nos números absolutos de 1998 a 2008. Mas em uma prova de que o problema é nacional, a principal preocupação do governo baiano no setor, expressa em entrevista recente do novo secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, é a atuação do PCC, facção criminosa paulista, no fornecimento de drogas para duas facções locais.
 
Efeitos geográficos
Autor do estudo, o sociólogo Julio Waiselfisz identifica um movimento de interiorização da violência, ou seja, o interior dos Estados passando a assumir peso maior no avanço das taxas de homicídios. Isso se dá por três razões, segundo Waiselfisz: o crescimento econômico dessas regiões, atrativo à criminalidade; o aumento de investimentos em segurança nas regiões metropolitanas e a melhora na coleta dos dados de mortalidade no interior do país.
Uma possível amostra dessa tendência de “espalhamento” do crime pode ser vista na Bahia, que registrou 13 assaltos violentos a banco no interior somente em 2011, uma média de cinco ocorrências a cada quatro dias.
 
Desafios
Puxados pelo Nordeste, os índices de violência no Brasil insistem em revelar o Brasil real que foge às estatísticas de crescimento econômico. E tornam mais urgentes soluções estruturais para problemas crônicos da segurança no país, como os índices de homicídios, mais de 60 mil inquéritos de assassinatos sem solução desde 2007 e a população carcerária superior a meio milhão de pessoas, para uma taxa de reincidência criminal de 60% a 70%.
Entre alternativas que vem sendo sugeridas à exaustão por especialistas e historicamente negligenciadas pela política, estão a reforma do modelo de polícia, melhoras na remuneração da classe policial e mudanças na legislação penal para enfrentar as “escolas do crime” em que se transformaram a maior parte das prisões brasileiras.

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