Clipping do dia 23 de fevereiro

CLIPPING
24 Fev 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Novo São Lucas
 
Novo São Lucas deve ficar assim
Projeto tem muitas áreas verdes, espaço para teatro e esportes, que ajudam na recuperação dos jovens infratores
 
Os antigos corredores escuros, a estrutura precária e o ambiente insalubre de um lugar marcado por suicídios mal explicados e denúncias de tortura acabaram no fim do ano passado. A interdição do Centro Educacional São Lucas abriu uma lacuna. Um novo projeto promete apagar a velha realidade e fazer com que o Estado tenha um centro socioeducativo que de fato ressocialize os jovens infratores catarinenses.
Esta é a intenção do Centro de Atendimento Socioeducativo da Grande Florianópolis (Case). Aprovado pelo Sistema Nacional de Atendimento socio educativo(Sinase), o projeto se insere na crença de que adolescentes criminosos podem, um dia, se reintegrar à sociedade.
– O jovem infrator tem que ter a oportunidade de elaborar projetos de vida. Isso só é possível quando eles ficam em um espaço adequado, com atividades diárias de trabalho e em contato com a família – avalia Bernardete Sant’Anna, responsável pela Diretoria de Justiça e Cidadania.
O projeto levou cerca de oito meses para ser finalizado e foi pensado a partir de visitas a modelos de centros de atendimento socioeducativo do Brasil, como o Centro de socieducação de Laranjeiras do Sul, que fica no Oeste do Paraná.
– Trabalhamos com a concepção de lar. Temos que mostrar aos jovens que existe um mundo diferente de onde eles estão inseridos, que outras soluções são possíveis. Por isso há áreas verdes, salas de oficina, teatro, escola, ginásio e campo de futebol. O ambiente em que se está inserido pode ajudar a formar melhores pessoas – acredita o arquiteto responsável pelo projeto, Francisco Carlos Prazeres.
 
Um dos estados mais atrasados do país
A concepção de atendimento socioeducativo do novo projeto está alinhada às determinações da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente. De acordo com Alexandre Takashima, juiz da Coordenadoria Executiva Penal de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o Estado é um dos mais atrasados do país no tratamento da criança e do adolescente.
– É preciso superar a visão atrasada de lidar com jovens em porões, como acontecia no São Lucas. Temos que nos adaptar – destaca.
O projeto, estimado em R$ 12 milhões, foi voltado para um terreno estadual em Biguaçu, na Grande Florianópolis.  Prefeito e moradores, no entanto, rejeitam a ideia do novo centro educacional ficar na cidade. Outra alternativa seria construí-lo em São José, no mesmo local onde ficava o São Lucas.Hoje, o governador Raimundo Colombo deve se reunir com integrantes da Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania para definir onde ficará o novo centro.
 
 
Indefinição sobre o local
Mesmo com o projeto pronto e aprovado pela Sistema Nacional de Atendimento socioeducativo (Sinase), ainda há indefinição sobre o local onde o novo centro será instalado.
O projeto, de autoria do arquiteto Franscisco Carlos Prazeres, foi planejado para o terreno situado na cidade de Biguaçu.
No dia 17 de fevereiro, o governador Raimundo Colombo se reuniu com a mesa diretora da Câmara Municipal de São José para anunciar que o Centro de Atendimento Socioeducativo da Grande Florianópolis (Case) deixará de ser em Biguaçu para ser no mesmo terreno onde fica o São Lucas, em São José. A estrutura atual seria demolida para a reconstrução do Case no mesmo local onde está o São Lucas.
Na ocasião o prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, comemorou a mudança.
– Prevaleceu o bom senso. Biguaçu já tem a questão crítica do aterro sanitário. Por isso não podemos ter que nos preocupar com mais esse problema – destaca o prefeito de Biguaçu.
Em São José, a prefeitura é contra a instalação do novo centro na cidade. O prefeito Djalma Berger afirmou que não vai aprovar a obra.
– Não podemos provocar mais insegurança para as pessoas daqui. Aqui não vai ficar – afirma o prefeito de São José.
 
 
Mudança de área exige alterações no projeto
]Para o arquiteto Franscisco Carlos Prazeres, não é possível mudar simplesmente o projeto de um lugar a outro. Segundo ele, o trabalho, que começou no ano passado, teria que ser totalmente adaptado.
– Nós fizemos o projeto todo voltado para o terreno de Biguaçu. Esse impasse é um abuso e um desrespeito ao nosso trabalho de tanto tempo. Até desanima. Se não ia ser em Biguaçu, por que já não vetaram desde o início? Se for mesmo em São José, muita coisa terá que ser feita de novo para mandar outra vez para a aprovação em Brasília – afirma.
A maior preocupação do arquiteto é ter que readaptar o projeto aprovado por uma decisão que ele considera política.
– Um projeto de arquitetura estuda o terreno, pensa possibilidades do que se pode ser feito. O terreno de Biguaçu é diferente do terreno do atual São Lucas. São outras características. Talvez o terreno em São José nem comporte o projeto e tenhamos que adequar tudo, provavelmente retirando estruturas importantes como quadras ou o campo de futebol – explica.
Conforme a assessoria do governo, até o final desta semana o governador Raimundo Colombo deve se pronunciar sobre o assunto.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto:  Incêndio em Jaraguá do Sul
 
Casa de madeira é destruída por incêndio
Um incêndio assustou os moradores da Rua Pedro Arcino Dias, no Bairro Chico de Paulo, na manhã de ontem, em Jaraguá do Sul. Por volta das 11h, a casa de número 50, de madeira, começou a pegar fogo. Em minutos, ela foi completamente destruída. A dona da casa não se feriu. De acordo com a operadora de máquinas Ivonete Correia, 28 anos, que mora em frente à casa atingida, as chamas se alastraram muito rápido. A dona da casa, Terezinha da Silva, de 49 anos, foi encaminhada ao Hospital São José por precaução, para ser medicada. De acordo os bombeiros, as causas do incêndio ainda são desconhecidas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Morte em igreja em Joinville
 
Morte em igreja será investigada
A polícia deve investigar a morte da balconista Miriam Cardoso, 34 anos. Ela morreu dentro de uma igreja, no Bairro Costa e Silva, em Joinville, no fim da noite de segunda-feira. Os familiares registraram um boletim de ocorrência contra a igreja, afirmando que foi omitido socorro.
Para o pastor da igreja, Jaque Grteick Borba, não houve negligência. Segundo ele, tudo o que estava ao alcance dele foi feito.
– Tínhamos assistentes e enfermeiros aqui. Fizemos o que podíamos – garantiu.
Miriam passou mal por volta das 21h e morreu de parada cardíaca. Conforme familiares, ela tinha problema no coração e usava marcapasso. Uma testemunha, que não quis se identificar, disse que estava no culto e viu tudo. Ela conta que a família também não ligou para o socorro e que o pastor não ficou apenas orando.
– Antes dela cair no chão, vi que empurrou a mãe. Os olhos da mulher começaram a virar. Ninguém foi em cima dela na hora e não entendi por que os familiares não chamaram socorro – completou.
Miriam foi enterrada ontem pela manhã, no Cemitério Municipal.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Novo salário mínimo
 
Tropa de choque garante salário mínimo de R$ 545
Ministro foi ao Congresso para convencer senadores, e Dilma chamou um dissidente ao Planalto
O Senado aprovou, ontem, o texto-base do projeto que reajusta o salário mínimo para R$ 545. Os senadores catarinenses do PMDB, Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner, votaram seguindo a orientação do partido pela aprovação da proposta.
O projeto, agora, deve ser assinado pela presidente da República Dilma Rousseff para passar a valer a partir de 1º de março. A base de apoio da presidente também manteve o artigo que permite o reajuste do salário mínimo, por decreto presidencial, nos próximos quatro anos.
Apesar da pressão contrária da oposição, que acusa o governo de retirar o Congresso da discussão com o reajuste via decreto, o mecanismo foi mantido no texto.
A votação foi simbólica e os parlamentares de oposição pediram para registrar os seus votos contrários, como foi o caso do senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
Com isso, a presidente Dilma Rousseff conquista a segunda vitória no Congresso em apenas um semana, graças à atuação da tropa de choque do governo.
Depois de aprovado o projeto do Planalto, os senadores passaram a votar as emendas. A primeira foi a apresentada pela oposição, que defendia em R$ 600. A proposta foi rejeitada por 55 votos a 17, com cinco abstenções. Outra emenda, defendida pela centrais sindicais, estabelecia o valor em R$ 560. Também foi rejeitada pela maioria governista por 54 votos a 19. Líderes governistas criticaram a proposta da oposição de aumentar o salário mínimo para R$ 600, argumentando que a emenda representa um impacto anual de R$ 16,5 bilhões às contas públicas.
Durante toda a tarde, os senadores se revezavam na tribuna. Ex-presidentes, mas separados na adesão ao Planalto, os senadores Itamar Franco (PPS-MG) e José Sarney (PMDB-AP) travaram uma disputa verbal e protagonizaram os melhores momentos. Sarney abandonou a sessão para ir ao encontro da mulher, Marly, internada ontem, em Brasília, após levar um tombo em casa e machucar o nariz.
O senador Paulo Paim (PT-RS), que defendia R$ 560, foi chamado para uma reunião com a presidente da República. Dilma teria sinalizado para um diálogo em torno das propostas de Paim que estabelecem o fim do fator previdenciário e a vinculação do reajuste das aposentadorias e pensões pelo índice do salário mínimo.
R$ 545 foi o valor proposto pelo Planalto e aprovado pelo Congresso. Segundo cálculos do governo, significa um aumento de R$ 10 bilhões na folha de pagamento da Previdência Social.
 
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Roberto Azevedo
Assunto: Conselhos Comunitários de Segurança
 
Segurança
Alerta do presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança do Estado, Valdir de Andrade: os 318 conselhos precisam de apoio para a “reoxigenação”, sob pena de desânimo e extinção de muitos.
O relato foi feito depois de encontros com o secretário César Grubba e com Maurício Eskudlark (PSDB), que é delegado de polícia.
 
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Casal usava menino para fazer tráfico
A Polícia Civil de Ascurra prendeu, ontem de manhã, um casal da cidade pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e posse de armas de fogo e munições. Além disso, os dois terão de responder pelo artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, por envolverem um menor de idade no tráfico de drogas. Um menino de 11 anos, filho da mulher detida, era usado para vender crack e maconha na residência onde eles moravam. No mandado de busca e apreensão feito na casa, foram encontrados drogas, munições e outro objetos. A criança foi levada ao Conselho Tutelar.
 
Família é feita refém em assalto
A família dona da Laticínios Moreira foi assaltada e mantida refém no começo da madrugada de ontem em Rio do Campo, no Alto Vale do Itajaí. Por volta da meia-noite, três homens armados invadiram a casa e pediram dinheiro. Como seria feito o pagamento para funcionários e fornecedores nesta quarta-feira, R$ 100 mil estavam no local no momento do assalto. O valor foi levado pelos ladrões. Antes de sair, o trio amarrou a família, que conseguiu se libertar por volta das 1h. As vítimas não ouviram barulho de veículos. Por isso, os policiais acreditam que os assaltantes chegaram e fugiram a pé.
 
 
Desavença motivou homicídio
A apreensão de um adolescente de 15 anos, em Chapecó, mostrou o extremo a que uma desavença pode chegar. O rapaz foi detido por suspeita de matar um homem a tiros no domingo.
Levado para a delegacia, o suposto assassino teria confessado o crime aos investigadores.
– Ele havia me ameaçado também. Então, antes de a minha mãe chorar, que chore a mãe dele – disse o jovem na delegacia.
O adolescente disparou cinco vezes contra Rafael Vieira Nunes, 22 anos, em uma praça, por volta de 19h30min de domingo. A vítima não resistiu e morreu no local.
No dia do crime, testemunhas relataram à Polícia Militar que o jovem esteve no local momentos antes. Anunciou que executaria alguém, mas não disse quem seria o alvo. Alguns minutos depois, voltou e cumpriu a promessa.
Quando foi apreendido pela PM, ao perceber a aproximação da guarnição, o jovem tentou se desfazer de um revólver calibre 38 enrolado em uma camiseta. Segundo registros da delegacia, o jovem também estaria envolvido com latrocínios, roubos e furtos na cidade. A polícia encaminhou o jovem ao Centro Educacional Regional para menores infratores.
 
 
Ladrões levam nove carros de revendedora
Nove carros foram roubados de uma revendedora de veículos na madrugada de quarta-feira, em Joinville.
De acordo com a Polícia Civil, o dono da revenda informou que as chaves estavam em um malote, mas disse não se lembrar se a peça estava fora ou dentro do escritório.
Entre os veículos levados, de modelos novos e usados, havia carros como Honda Civic, Audi, Hilux, Vectra, Silverado, Sandero e Strada.
A polícia usará as imagens das câmeras de vigilância da região para tentar identificar os ladrões e recuperar os automóveis.
 
 
Fim da linha para quadrilha
Três pessoas suspeitas de falsificação foram presas ontem à tarde em Joinville. A quadrilha estava sendo investigada há cerca de dois meses, depois de um grupo de pessoas ter sido preso na cidade com documentos falsos.
 
A quadrilha agia no Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e principalmente no Paraná. Segundo o major da Polícia Militar, Miraci José Montibeller, os envolvidos eram especialistas em falsificar carteiras de identidade, CPFs, carteiras de motorista, contratos sociais e outros tipos de documentos. O escritório onde eram feitos esses materiais funcionava na casa do chefe do quadrilha, um homem de 64 anos, no Bairro Costa e Silva.
Ele e os outros dois suspeitos, um de 50 e outro de 51 anos, foram detidos em casa depois de terem sido emitidos os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva. A força-tarefa do Ministério Público, polícias Militar e Civil e Polícia Rodoviária Federal, apreendeu no escritório munições, armas, máquinas de escrever, placas de veículo, equipamentos para remarcação de chassi, chaves de carro e diversos documentos: RG, CPF, CNH, contratos sociais, entre outros. Os documentos de veículos e contratos sociais eram vendidos de R$ 300 a R$ 500. Já os pessoais saíam de R$ 50 a R$ 100.
– Eles falsificavam documentos pessoais e veicular,es clonando automóveis furtados e roubados. Além disso, forneciam certificados, procurações e outros documentos públicos falsos – disse o major.
Montibeller conta que para dar legalidade na documentação, os suspeitos iam no cartório autenticar qualquer outro papel para, com ferro quente ou vapor, tirarem o selo e colar no documento que estavam fazendo. Um outro fato que chamou a atenção era os os documentos de veículos. O major lembra que em 2001 e em 2007 foram registrados furtos na Ciretran da cidade. “Os documentos em branco eram verdadeiros.”
A polícia acredita que outras pessoas estejam envolvidas e as investigações devem continuar. O grupo, segundo Montibeller, deverá responder inquérito por estelionato, porte ilegal de arma, formação de quadrilha e receptação.
 
 
Vício levou mulher a sequestrar
Enfermeira, de família estruturada, ela estava sendo procurada e se entregou à polícia ontem
Formada em Enfermagem, membro de uma família estruturada de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e autora de pelo menos cinco sequestros-relâmpagos nas últimas semanas. Esse é o resumo da vida de Tamile Deschamps, 32 anos, que se entregou à polícia ontem e confessou os crimes cometidos na região central de Florianópolis.
Os sequestros-relâmpagos aconteceram num intervalo de oito dias. Tamile atuou com um comparsa, Fabiano Marçal, 27 anos, preso na segunda-feira. Fabiano foi identificado primeiro – ele estava foragido do complexo prisional da Capital.
Como acreditam alguns sociólogos, o uso de drogas pode levar à marginalização e à criminalidade. O mesmo pensa o delegado Alexandre Oliveira, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e responsável pela investigação.
– Cumpri com o meu dever de polícia. Ela está presa preventivamente, foi reconhecida pelas cinco vítimas e confessou os crimes. Mas a questão nesse caso é de caráter social.
Tamile é viciada em drogas desde que tinha 15 anos. Começou com cocaína e logo caiu no crack. Até o dia 8 de fevereiro esteve internada em uma clínica de reabilitação, quando voltou a morar nas ruas e conheceu Fabiano.
No dia seguinte, os dois cometeram o primeiro sequestro-relâmpago. Uma mulher foi abordada quando entrava com o carro na garagem de um prédio na Avenida Beira-Mar Norte. Depois disso, a dupla voltou a atacar nos dias 11, 12, 13 e 17.
Com o cerco fechado pela polícia, Tamile se internou novamente. Como a Justiça determinou a prisão preventiva da mulher, Tamile decidiu se entregar na sede da Deic, onde chegou com seu advogado.
O curso superior permite que ela fique em uma cela diferenciada, mas está à disposição da Justiça.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Força-tarefa para o Litoral Norte
 
 
Força-tarefa para o Litoral Norte
Começou ontem e vai até o dia 9 de março a força-tarefa que vai ampliar o policiamento no Litoral Norte do Estado. Serão mais 25 agentes de todas as regiões do Estado. O núcleo de inteligência da Polícia Civil já havia feito levantamento prévio dos pontos críticos, para atuação imediata. Agentes da Central de Operações Policiais de Florianópolis e Itajaí, alunos da Acadepol e integrantes da Operação Veraneio participam, com apoio de quatro viaturas, um helicóptero e a delegacia móvel, que circula pelas principais praias da região de Itajaí.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Presos estão sem tomar banho em Joinville
 
Presos há sete dias sem tomar banho
Pela primeira vez desde setembro do ano passado, quando passou a vigorar portaria judicial que limitou o número de detentos no Presídio Regional de Joinville, a unidade abrigou 25 homens de uma só vez. O delegado Isaías Cordeiro informava que “alguns estão há sete dias sem qualquer condição de higiene. Sem banho e sem poder escovar os dentes. Não tem um ponto de água nas celas”. No final da tarde, 10 homens foram levados para o presídio. Há cerca de um mês, a Vigilância Sanitária tinha notificado o local por não oferecer condições carcerárias.
 
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O Patrulhamento Tático do 4º Batalhão da Polícia Militar apreendeu, ontem à tarde, cerca de 50 quilos de maconha no Morro Nova Descoberta, na área central de Florianópolis. A droga estava escondida embaixo de uma pedra, em uma região onde a Polícia Militar já havia feito outras apreensões. . A droga estava em duas mochilas e uma sacola plástica, dentro de um tonel. A maconha foi levada para a 1ª Delegacia de Polícia da Capital para a pesagem. Ainda não há suspeitos identificados.
 
 
BLOGS
 
 
 
Visor
 
Futuro dos Consegs está ameaçado
O presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança do Estado ( Feconseg), advogado Valdir de Andrade, está percorrendo os gabinetes do governo do Estado e dos deputados em busca de apoio para “reoxinegar” a atuação dos conselhos, sob pena de desânimo e a extinção de muitos dos conselhos. A federação reúne 318 conselhos, responsáveis pela ligação entre as demandas da sociedade e os órgãos oficiais de segurança pública.
Nos bastidores, Andrade estaria manifestado grande preocupação em relação ao futuro dos conselhos. Nesta semana, o presidente da federação esteve reunido com secretário de Estado da Segurança Pública Cesar Grubba e com o deputado o deputado estadual Maurício Eskudlark(PSDB), ex-delegado-geral da Polícia Civil. Nos bastidores, Andrade estaria manifestando grande preocupação em relação ao futuro dos conselhos sem apoio do governo.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: PF acha 26 pessoas em situação de escravidão em São Paulo
 
 
PF acha 26 pessoas em situação de escravidão em São Paulo
 
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira três pessoas responsáveis por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão na região de Campinas, interior de São Paulo. Os 26 trabalhadores foram trazidos de Gonçalves Dias, no Maranhão, e descobertos após a Guarda Municipal de Campinas receber denúncia anônima. Eles estavam morando em local impróprio e sem receber pagamento. No dia da operação, a PF também apurou que não havia sido oferecida nenhuma refeição até sua chegada.
Os trabalhadores foram aliciados por representante da empresa FKRJ com a promessa de trabalharem para a empresa Goldfarb em obra da Pirelli. O transporte até Campinas foi feito em ônibus clandestino. Os três membros da empresa FKRJ encontrados no local foram presos em flagrante.
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Policiais são presos em MG
 
Após morte em favela, policiais são presos em Minas Gerais
Três soldados e um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais foram presos na tarde desta quarta-feira (23) após prestarem depoimentos à corregedoria da instituição a respeito de dois assassinatos na Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, favela na região centro-sul de Belo Horizonte.
Os crimes aconteceram no último sábado e revoltaram moradores, que acusaram os militares de executarem as vítimas, que não têm qualquer envolvimento com crimes. A alegação inicial da PM foi de que os policiais teriam sido recebidos a tiros durante um policiamento de rotina na madrugada de sábado. A identidade dos policiais presos e os locais para onde foram levados são mantidos em sigilo.
Os policiais foram presos porque a Justiça Militar acatou o pedido de Rinaldo Azevedo, presidente do inquérito policial militar (IPM) instaurado após os assassinatos. Jeferson Silva, 17 anos e seu tio, Renilson Veriano, de 31, teriam sido assassinados a queima roupa, conforme relatos de testemunhas.
Ontem, deputados estaduais estiveram no local onde Jeferson e seu tio, Renilson, foram mortos. Eles encontraram vestígios de bala no asfalto, o que indicaria execução das vítimas.
De acordo com o corregedor da PM, Hebert Fernandes Souto e Silva, há provas de os policiais foram baleados, o que confirmaria a versão de que eles foram recebidos a tiros na favela. Entretanto, disse também o corregedor, há provas testemunhais que desmentem a versão dos policiais envolvidos. Entre os militares presos, um atua há 17 anos no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam).
 
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Pacificação no Rio servirá de exemplo para pacto nacional
 
 
Pacificação no Rio servirá de exemplo para pacto nacional
Ideia, no entanto, não é implantar UPPs em todos os estados, disse a secretária nacional de Segurança Pública
 
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, afirmou nesta quarta-feira (23) que a pacificação das favelas do Rio de Janeiro com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) servirá de inspiração para o Pacto Nacional de Segurança Pública que a presidenta Dilma Rousseff lançará depois do carnaval. Ela, no entanto, ressaltou que a ideia não é implantar UPPs em todos os estados.
“Vamos dar o remédio de acordo com a doença. Chamamos de UPP a retomada de território. Tem locais no Brasil que precisam do exemplo do que foi feito aqui, mas outras nem tanto”, disse. Apesar da crise na Segurança Pública do Estado, Regina disse que deseja tornar o Rio “um símbolo para o País”.
A secretária visitou nesta quarta-feira (23) as UPPs do Morro do Borel, na Tijuca, na zona norte da cidade, e da Favela Santa Marta, em Botafogo, na zona sul. Ela revelou que a presidenta Dilma pretende assinar o pacto com os 27 governadores do País. Um dos objetivos é banir territórios controlados pelo crime organizado, com a implantação de políticas sociais. No Borel, ela participou de uma rápida reunião com líderes comunitários e ouviu pedidos de cursos profissionalizantes e o fim de políticas assistencialistas.
“Não queremos depender de cestas básicas. Nós queremos ensino profissionalizante”, disse a advogada Zoraide Vidal, da Ação Pastoral Pró-Favela. Ela disse à secretária que a adesão da comunidade aos projetos sociais após a implantação da UPP ainda é baixa, porque “a população acha que a ocupação policial vai durar apenas até a Olimpíada de 2016”. Regina anunciou que o governo federal levará o programa “Território de Paz” para os morros do Borel, do São Carlos e dos Macacos, na zona norte da cidade.
Regina ressaltou que a sua visita foi para reafirmar o apoio do governo federal à política de segurança do Estado do Rio e “reafirmar a confiança na Polícia Civil”. Ela disse que não existe crise no setor no Rio, mas “um processo de depuração” na polícia. “Temos que virar a página e valorizar os bons policiais. Em qualquer lugar do mundo, um plano de segurança pública passa por um processo de depuração das polícias Civil e Militar”, disse.
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Veículo: Uol Esportes
Editoria: Brasil
Assunto: “Bico” de policiais na Copa e Olimpíadas
 
Governo Federal tenta oficilizar bico de policias na Copa e Olimpíadas
 Para aumentar a segurança na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, o governo federal quer permitir que policiais trabalhem durante o horário de folga. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, existe um grupo escalado pelo Ministério da Justiça para trabalhar pela adequação da legislação para autorizar o ?bico? policial.
Coordenador da comissão do governo para a segurança da Copa e da Olimpíada, Alexandre Aragon é um dos defensores da contratação de policiais para os eventos esportivos. “A maior parte das corporações policiais concorda que a utilização desses profissionais permite uma integração maior entre os sistemas privado e público, uma vez que eles já conhecem a doutrina”, disse Aragon, que ressaltou que não é uma “liberação irrestrita do segundo emprego” aos policiais.
Para o Mundial, a Fifa exige que a segurança dentro dos estádios seja feita por empresas privadas. Nesse modelo, a Polícia Militar controlaria as vias públicas. Para evitar a legalização do bico policial no país, o governo estuda uma saída jurídica para liberar o trabalho policial na hora de folga, apenas nas “atividades relacionadas ou vinculadas ao evento”, declarou Aragon.
Não existe legislação federal que regule o segundo emprego dos policiais. O bico hoje é proibido pelos estatutos das corporações, que exigem dedicação exclusiva.
Mesmo assim, estima-se que 60% a 80% dos policiais têm outra atividade quando estão fora do trabalho, a maioria na área de segurança privada. As estimativas são de pesquisadores que se debruçaram sobre a rotina policial e de associações que representam a categoria.
O plano de legalizar o bico policial não é unânime. Adelar Anderle, coordenador de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal e responsável pelo treinamento dos vigias para a Copa e a Olimpíada, prefere usar seguranças desempregados.
 

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