Clipping do dia 18 de agosto

CLIPPING
18 de agosto 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Grupo para definir os papéis na integração
                   Gravações
                   Complexo Penitenciário da Grande Fpolis
 
ADEUS À INFORMALIDADE
A manhã desta quinta promete ser movimentada na Secretaria de Segurança Pública. É que o secretário César Grubba, reunido com o comando da PM e a chefia da Polícia Civil, deve anunciar a criação de um grupo para definir os papéis de cada uma das instituições dentro do processo de integração das forças, por determinação de Raimundo Colombo.
 
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Conforme o governador antecipou à coluna por telefone, direto de Brasília, o episódio de Jaraguá do Sul foi um caso isolado. Agora, cabe à cúpula da Segurança Pública tratar sobre a definição dos protocolos de integração. Tomara que esta regulamentação ajude a pôr fim na guerra entre oficiais e delegados. Porque cá entre nós: a população, mesmo, só quer saber é de policiamento na rua. O resto… é o resto!
 
PERÍCIA NO ÁUDIO
Sidney Eloy Dalabrida, promotor que atua nos casos da Justiça Militar, espera encaminhar, dentro de 30 dias, as denúncias contra o ex-comandante do 14º BPM de Jaraguá do Sul. As acusações vão de injúria e difamação a ameaças contra o promotor. Ontem ele encaminhou ao IGP a segunda gravação com declarações do tenente-coronel Rogério Kumlehn. A primeira tinha três minutos de duração. Esta tem 27.
 
 
MEIO A MEIO
Agora falta só a Fatma dar o sinal verde para começar a construção do novo complexo penitenciário da Grande Florianópolis. O novo terreno escolhido fica também no município de Palhoça. Ontem, em Brasília, o governador amarrou a participação da União no projeto, garantindo o repasse de de 50% dos R$ 80 milhões necessários à construção.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Investigação no Ibama
 
Três servidores serão afastados
Decisão da presidência do órgão será publicada hoje, oito dias depois das denúncias de extorsão
A presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, decidiu afastar por até 60 dias três servidores da Capital por denúncias de corrupção. A informação foi dada ao repórter da RBS TV Raphael Faraco.
A decisão do presidente do Ibama, Curt Trennepohl, será publicada hoje em uma portaria e sai oito dias após o DC publicar reportagem sobre o grupo de fiscais suspeito de extorquir empresários da Grande Florianópolis. Os servidores estariam extorquindo empresários para deixar de multar ou embargar obras.
O afastamento deverá atingir os servidores Eduardo Benício de Abreu, que aparece em diálogos gravados por vítimas negociando valores, Jaime Florêncio Rosa e Alberto Martins. O ex-servidor Paulo Roberto Coelho, que se aposentou em maio, também está sendo investigado pelo Ibama.Dois funcionários estavam de licença médica. Eduardo estava afastado do setor de fiscalização desde abril porque responde a inquérito. A reportagem não conseguiu contatar ontem à noite os servidores citados nem os seus advogados.
Em setembro, uma comissão do Ibama em Brasília deverá fazer uma auditoria por 30 dias em SC.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Greve do Magistério
 
Sinte cobra promessa do governo
O fim da greve dos professores da rede estadual, que durou 62 dias, completa um mês hoje. Por causa da data, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) cobrou do secretário da Educação, Marco Tebaldi, a formação do grupo de trabalho prometido pelo governo.
A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, espera que o grupo sente para conversar até semana que vem. De acordo com ela, já se passou um mês, e nada mais foi falado sobre a comissão, que ficou de discutir o plano de carreira do magistério em até 120 dias. Ela ainda lembrou que a categoria pôs fim à paralisação, em 18 de julho, com a condição de ficarem em estado de greve.
– Se nada for feito, o ano letivo de 2012 corre o risco de nem começar – ressaltou a coordenadora.
Uma nova assembleia estadual dos professores será feita em novembro e pode decidir pelo retorno à greve.
O secretário da Educação garantiu que hoje irá ao Centro Administrativo, conversar com o governador Raimundo Colombo, sobre o assunto.
– O grupo está andando, ainda estamos em agosto. Acredito que é possível já termos uma reunião na próxima semana – afirmou.
Secretaria divulga calendário de reposição
Ontem, a secretaria divulgou datas do calendário escolar de 2011, para a reposição das aulas. O terceiro bimestre deve terminar até 14 de outubro e o quarto até 23 de dezembro. Já nas escolas em que os professores ficaram paralisados por 62 dias, as aulas vão avançar até janeiro.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Homem baleado após quebrar o vidro do prédio da Justiça Federal
 
Homem depõe e é liberado
O homem baleado após quebrar o vidro do prédio da Justiça Federal, na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, por volta das 3h de ontem, foi ouvido pela Polícia Federal (PF) pela manhã. Após o exame de lesões, ele foi liberado e deve responder por dano, com agravante por ser contra órgão público.
De acordo com o delegado da PF, Ildo Rosa, o homem de 43 anos aparentava desequilíbrio mental. Durante o depoimento, ele teria falado coisas desconexas e afirmado que não havia ingerido álcool, apenas alguns energéticos.
Em nota oficial, a direção do Foro da Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC) falou que os seguranças “agiram em defesa da integridade pessoal dos vigilantes e do patrimônio público da União”.
O homem teria ido a um ponto de táxi no Centro e pedido uma corrida até o Bairro Trindade. No trajeto, ele falou que havia sido assaltado e queria registrar um boletim de ocorrência na Polícia Federal.
Ao chegar em frente ao prédio, falou que não tinha dinheiro para pagar a corrida e disparou em direção ao prédio da Justiça Federal (ao lado da PF). O taxista teria chamado, por rádio, outros colegas de trabalho.
Ao ver outro taxista chegando, o homem ficou apavorado e bateu contra a porta de vidro da Justiça Federal até quebrar. Os vigilantes reagiram e dispararam seis tiros, um deles atingiu o pé do invasor.
Os taxistas informaram que o homem já tinha feito três corridas horas antes e também não quis pagar. O invasor falou à Polícia Federal que teria ido até o local para registrar boletim de ocorrência contra um dos motoristas, que havia cobrado R$ 50 por apenas uma corrida.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto:Cavalo é salvo após cair em vala
 
Cavalo é salvo após cair em vala
A mangueira do caminhão do Corpo de Bombeiros ganhou outra finalidade ontem. Em vez de apagar incêndios, ela ajudou a resgatar um cavalo de dentro de uma vala cheia de lama em São José, na Grande Florianópolis. Foi a última opção encontrada pelos agentes para retirar o animal do buraco.
A operação, que também teve ajuda de um trator da prefeitura, levou três horas e meia. De acordo com os bombeiros, o animal teria caído no local por volta de 9h, após se aproximar da vala para pastar.
O resgate só começou quatro horas depois da queda, quando a corporação foi acionada.
A principal dificuldade para retirá-lo de lá era a grande quantidade de lodo que tomava conta da vala: as patas do animal estavam enterradas no barro. Além disso, o cavalo estava cansado e também não ajudava mais.
Hoje, o proprietário do cavalo – que não acompanhou a operação – deve ser notificado para tomar providências que evitem novos problemas.
– É a segunda ocorrência do tipo em menos de 15 dias. Isso é inadmissível. Envolve uma grande operação dos bombeiros, que deixam de atender outras ocorrências – reclamou o diretor da Defesa Civil, José Delmir Correa da Silva.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: PSD estadual é o primeiro a ter registro confirmado
 
PSD estadual é o primeiro a ter registro confirmado
TRESC oficializou a sigla que chegou a ter as listas de coleta de assinaturas questionadas pelo DEM
O PSD catarinense conseguiu o registro do diretório estadual e dos diretórios municipais no Tribunal Regional Eleitoral (TRESC). Com seis votos a zero, o pedido foi aprovado na sessão de ontem. A oficialização em Santa Catarina é a primeira do país entre as solicitações de registros estaduais da legenda.
O juiz Oscar Juvêncio Borges Neto foi relator do pedido de registro do partido. O processo recebeu duas impugnações. Uma do PTB, alegando que a sigla já existia e foi incorporada em 2002. A segunda foi encaminhada pelo DEM com o argumento de que não havia número suficiente de filiados para realização de convenções e contestava as atas das reuniões municipais e a autenticidade das assinaturas de apoiamento à criação da sigla. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável pela concessão do registro. Em seu parecer, o procurador regional eleitoral Cláudio Dutra Fontanella afirmou que o PSD incorporado pelo PTB e o PSD criado pelo prefeito Gilberto Kassab têm diferentes CNPJs. Além disso, se a contestação fosse válida, deveria ser feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O procurador afirmou que o DEM não apresentou “elementos” que invalidem as certidões do PSD registradas em cartório com as assinaturas de apoiamento da sigla.
Para o presidente da comissão provisória estadual, Nelson Serpa, a aprovação era esperada. A partir de agora, o encaminhamento do pedido de registro definitivo no TSE fica a cargo da comissão nacional.
Segundo Serpa, o PSD catarinense vai se reunir no dia 27, em Lages, para discutir as estratégias das eleições municipais de 2012. Ele e o governador Raimundo Colombo estiveram reunidos em Brasília, ontem, com a comissão nacional, quando Colombo foi confirmado como vice-presidente da executiva nacional pessedista. Hoje, eles devem se encontrar com a presidente Dilma Rousseff (PT), com o presidente da Câmara Marco Maia (PT) e com o presidente do Senado José Sarney (PMDB).
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Informe Político
Assunto: Deputadômetro
 
Reação
Quem aparece em 1º lugar no ranking do Deputadômetro, o Sargento Amauri Soares (PDT), também considerou que os critérios não são razoáveis, somente matemáticos, o que ajuda o mais assíduo em plenário, titular de cinco comissões na casa.
Jean Kuhlmann (futuro PSD), por ser governista e não ser líder, participa de uma comissão.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Irmãos Berger são condenados
 
Irmãos Berger são condenados
Justiça determina a devolução de R$ 465 mil à União, multa de R$ 50 mil e suspensão dos direitos políticos por cinco anos
Os prefeitos de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), e de São José, Djalma Berger (PSB), foram condenados pela Justiça Federal por irregularidades na construção da Avenida Beira-Mar de São José. Ambos receberam como pena a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa de R$ 50 mil. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.
O juiz Osni Cardoso Filho, da 3ª Vara Federal da Capital, determinou que Dário, Djalma e as empresas Radial Engenharia e De Faria Construções devolvam R$ 465 mil aos cofres da União. Para o magistrado, na obra feita com verba federal, foram verificadas irregularidades, como falta de projeto básico e superfaturamento. Na prática, eles não devem perder os cargos e nem ter os direitos políticos suspensos agora, porque o recurso tem efeito suspensivo.
A ação por improbidade administrativa foi apresentada pelo Ministério Público Federal em 2006 e refere-se à construção da avenida Beira-Mar de São de José, iniciada em 1999. Além de Dário, que na época era prefeito de São José, e Djalma, secretário de Obras, o processo envolve nove pessoas e as empresas Radial Engenharia e De Faria Construções.
O juiz condenou Sanderson Almeci de Jesus, Magaly Dias Cordeiro e Lúcia Maria de Oliveira, que eram integrantes da comissão de licitação, a multa individual de R$ 10 mil. Átila Rocha dos Santos, ex-secretário-adjunto de Obras, foi condenado a multa de R$ 20 mil. As empresas Radial Engenharia e De Faria Construções também foram multadas em R$ 50 mil, além de serem impedidas de contratar obras públicas, obter benefícios ou incentivos fiscais por cinco anos.
Segundo o MPF, a obra teria sido iniciada de forma “claramente ilegal”, já que não havia sequer projeto básico da obra. Também acusa a prefeitura de parcelar “de forma irregular a obra para, dolosamente, restringir a participação de empresas de maior porte” e direcionar a execução para as empresas de seu interesse.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crise entre as polícias
 
Para acalmar os ânimos
Encontro da cúpula da Segurança, hoje, é o ponto de partida para buscar soluções na relação entre policiais civis e militares
O que era um “ato isolado” virou discussão na cúpula da Segurança Pública em SC. A partir das 8h, o secretário César Grubba se reunirá com os chefes das polícias Civil e Militar. Tentará apaziguar os ânimos entre as instituições a mando do governador Raimundo Colombo.
O resultado do grupo recém-formado poderá ser um documento do papel de cada instituição, cuja relação, já estremecida, ficou ainda mais abalada após o tenente-coronel Luiz Rogério Kumlehn ofender delegados e um promotor numa reunião interna.
Enquanto as forças policiais não se entendem, a sensação é de prejuízo a quem deseja a diminuição da criminalidade. Para o juiz presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses, Paulo Ricardo Bruschi, é necessário que os problemas sejam resolvidos e apurados entre as instituições.
– O desejo dos magistrados é que essas instituições aparem arestas, trabalhem afinadas e que as discórdias existentes sejam sanadas – declarou Bruschi ao DC.
Se os discursos dos comandantes é de que os fatos são pontuais, o tom de conversa dos representantes das entidades de oficiais e delegados dá a entender que dificilmente um documento sobre o papel de cada um resolverá a crise.
Investigação “paralela” e aumento salarial
O Diário Catarinense ouviu os dois, ontem, para saber o que faltava para a tão desejada integração entre as polícias no Estado. O presidente da Associação de Oficiais Militares de SC, Fred Harry Schauffert, disse que a “briga” deve-se a duas situações: o fato de um P-2 da PM ter investigado um delegado da Polícia Civil e porque os delegados criaram uma situação para pedir aumento salarial.
– Eles (delegados) criam fatos, polêmicas, mudam o foco – disse Schauffert, considerando que há apenas desavenças pontuais.
O coronel entende que o colega oficial Luiz Kumlehn, exonerado do comando da PM em Jaraguá do Sul, deveria ter usado outras palavras para tecer as suas críticas, mas que “falou algumas verdades”, como a não subordinação de um oficial a um delegado de polícia.
Instituições precisam respeitar a Constituição
Para o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de SC, delegado Renato Hendges, a integração entre as polícias só irá acontecer quando cada instituição obedecer o que determina a Constituição. – A PM precisa parar com os atos de ilegalidades, de abuso de autoridade – disparou Renatão, citando interceptações telefônica feitas por PMs.
 
“Eu já fui condenado”
ENTREVISTA Luiz Kumlehn, ex-comandante da PM em Jaraguá do Sul
Prestes a se mudar para Florianópolis, o tenentecoronel Luiz Rogério Kumlehn esteve ontem em Jaraguá do Sul. Em entrevista exclusiva, voltou a dar declarações fortes. Desta vez, não usou palavrões. Disse que age pensando no cidadão e criticou novamente a postura da Polícia Civil.
 
DC – Na gravação aparece uma declaração com críticas a delegados de Polícia Civil e um promotor. O senhor tem críticas a essas instituições?
Kumlehn – Eu não vou mais apontar críticas a ninguém. Não houve nem processo e eu já fui condenado. É mais fácil cortar o meu pescoço do que sustentar uma tese. Eu fui informado pelo comandante- geral de que ele não tinha como sustentar o meu comando.
 
DC – O que o senhor perde?
Kumlehn – Acho que o prejuízo é muito maior para a instituição (PM). Quanto a mim, se a PM me olhar como patinho feio, eu vou embora. Não quero atrapalhar.A instituição é excelente.
 
DC – Na gravação, o senhor fala de um documento encaminhado por um delegado que havia pedido cinco dias para o senhor dar uma resposta. Que documento era aquele?
Kumlehn – No início do ano eu recebi um documento sem data, sem protocolo, não tinha nenhuma identificação de como sendo algo oficial, sem número e com a assinatura de quatro delegados (Adriano Spolaor, David Queiroz, Weydson da Silva e Leandro Mioto) me dando prazo de cinco dias para cumprir alguma coisa que não me lembro o que era. Diziam que eu estava usurpando de função pública por fazer boletim de ocorrência. Eu cumpro o que está previsto nas nossas diretrizes. Faço o que a PM determina o que eu faça. E o delegado me mandar ofício para eu parar de fazer boletim de ocorrência e ainda mandar uma correspondência em cinco dias? Ele não tem essa autoridade.Vou continuar protegendo a minha instituição.
 
DC – Como o senhor avalia essa briga entre PM e Polícia Civil no desempenho de algumas funções de segurança?
Kumlehn – Eu acho que isso está sendo fomentado pelo Renato Hendges. Ele foi o criador desse foco de insatisfação institucional. Eu tenho grandes amigos na Polícia Civil. O que não aceito é ser desrespeitado na minha função como comandante. Até porque o desrespeito não é contra mim, mas contra a instituição.
____________________________________________________________________________ Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: Promotor diz que gravações de policial que ofendem juíza e delegados “são prova lícita”
 
Promotor diz que gravações de policial que ofendem juíza e delegados “são prova lícita”
Segundo Sidney Dallabrida, gravação é aceita pelos tribunais
Segundo o promotor de Justiça Militar de Santa Catarina Sidney Dallabrida, os áudios com as declarações do ex-comandante da Polícia Militar Rogério Kumlehn servirão como base da instauração de processo criminal militar contra o PM.
— A conversa gravada entre a pessoa que estava sendo instruída pelo comandante e esse é uma prova perfeitamente aceita pelos tribunais, e não necessitaria de ordem judicial. Por tanto, uma prova lícita que pode ser utilizada — explicou Dallabrida, em entrevista à rádio CBN Diário na manhã desta quarta-feira.
Os áudios serão encaminhados para o Instituto Geral de Perícias para receber uma comprovação oficial. Depois disso, devem ser ouvidas as pessoas que teriam participado dessas instruções.
Segunda uma apuração prévia, a gravação das conversas teria ocorrido no 14º Batalhão da PM, em Jaraguá do Sul, durante instruções a policiais militares. Kumlehn era o comandante até a manhã de terça-feira, quando foi transferido após a divulgação das declarações por meio de reportagem no diario.com.br.
Nas gravações, Rogério dispara declarações contra a impossibilidade de relacionamento entre as polícias civil e militar e ofende delegados e um promotores de Justiça com termos impublicáveis.A Secretaria de Segurança determinou a exoneração do policial.
 
Trechos transcritos da gravação
— Os quatro delegados assinaram um ofício para o comandante, sabiam? Os quatros delegados assinaram o documento, como se eu tivesse medo de delegado. O delegado pode ser a quinta essência do cocô do cavalo do bandido! Eu peguei o ofício, li para os meus oficiais, rasguei-o e joguei no lixo. E disse para o delegado: aquele ofício que vocês me mandaram, eu rasguei e joguei no lixo, porque não vai ter delegado que vai subir nas minhas costas não.
— A juíza acha que pode colocar o carro na vaga de idoso, só por que é juíza! E nós somos uns f d p! É assim eles nos tratam! Quando eu discuti lá agora que nós não deveríamos mais fazer policiamento do fórum, aí o comandante: “não, mas veja bem o relacionamento…” O relacionamento o c! a p q p o relacionamento! Porque na hora que tem que colocar no nosso c, eles põem! Então, eles façam a parte deles bem feita, e nós fazemos a nossa bem feita!
— O problema é que eles lá, não estou dizendo os delegados, ganharam uma coisinha aí para trabalhar. Mas eles não vão para a delegacia para trabalhar. Porque sabe… “Ai, dá stress. É muito serviço, fazer inquérito é stress. Fazer flagrante? Fazer flagrante incomoda!”
— Uma vez fiz uma piadinha lá com um delegado de Joinville. Quem quer me ver morto é o tal delegado Dirceu de Joinville. Quer me ver morto!
— Tentaram me enquadrar em um processo de pedofilia. Estava num alojamento, entrei em um quarto, tentei fazer um lanche. Estava la sozinho assistindo um jogo de futebol, fui nobanheiro. Não havia nada no banheiro. Cinco minutos depois, chega uma viatura da PM, investigando a denúncia sobre um cidadão que tinha molestado as crianças num banheiro. Resultado: toca inquérito contra ele. Quero ouvir o depoimento das crianças. Não apareceu criança. Sabe da onde foi feita a ligação? Duas quadras para frente, de um telefone público.
 
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Sonegação de impostos
 
Operação em 17 estados apura rombo de R$ 1 bi
Ação, batizada de Alquimia, resultou no recolhimento de bens como uma ilha avaliada em R$ 15 mi
Uma operação batizada de Alquimia, em 17 estados, incluindo Santa Catarina, cumpriu 31 mandados de prisão e 129 de busca e apreensão ontem. A ação, que começou em Minas Gerais, é para combater fraudes contra a Receita Federal. Segundo o Fisco, o prejuízo aos cofres públicos por sonegação pode chegar a R$ 1 bilhão.
Houve o recolhimento de bens de 62 pessoas e 195 empresas. A mais impressionante foi a apreensão de uma ilha na Bahia. A área, de 20 mil metros quadrados, está avaliada em R$ 15 milhões. O cálculo não inclui as construções no local, que são irregulares e foram erguidas em área de marinha.
O esquema foi investigado ao longo de mais de oito anos. Em 2009, a Polícia e a Receita descobriram que o grupo era ramificado e composto por quase 300 empresas nacionais e estrangeiras, sendo que as internacionais eram, na maioria, sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas.
Em Santa Catarina, o foco da Polícia Federal foram duas unidades da Sasil Químicos e Termoplásticos em Joinville e Imbituba, no Sul do Estado. Em Joinville, onde a empresa mantém um depósito de distribuição de resinas termoplásticas na Avenida Santos Dumont, no Distrito Industrial, uma pessoa foi detida na manhã de ontem.
Também foram apreendidos três caminhões e uma máquina. Segundo o delegado Ildo Rosa, da Polícia Federal de Florianópolis, as atividades da empresa não foram suspensas e os produtos não foram apreendidos. No Centro de Imbituba, onde funcionava o escritório de importações e exportações, outra pessoa foi detida e documentos foram apreendidos.
A Polícia Federal esperava apreender mais documentação no galpão de Joinville, o que não aconteceu. O depósito da empresa opera na cidade há cerca de seis anos.
A reportagem tentou entrar em contato com representantes da empresa por meio do telefone da matriz da Sasil, em São Paulo, e das sucursais em Belo Horizonte e Salvador (BA), além do próprio depósito da empresa em Joinville, mas nenhum representante quis se posicionar sobre o assunto.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Base fiscal pode virar posto policial
 
 
Base fiscal pode virar posto policial
A reativação de um posto fiscal na BR-153 em Água Doce, no Meio-Oeste catarinense, pode ajudar a coibir a ação de assaltantes na região. O local era utilizado pela Receita Estadual, mas foi desativado há cerca de três anos. A ideia é transformar o prédio em um posto conjunto das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.
A implantação ainda se resume a discussões e audiências públicas. As polícias alegam falta de efetivo e viaturas, embora tenham interesse em reforçar a segurança do local. Não há data prevista para que o projeto saia do papel.
Se sair, o posto deve ajudar a coibir crimes na região. Só neste ano, foram registrados sete assaltos a ônibus nas redondezas, todos praticados por suspeitos fortemente armados. O último deles, na semana passada, terminou com uma passageira baleada.
Há também os furtos, roubos e tentativas de assalto a moradores da região. Somente na delegacia de Água Doce, são 19 registros de ocorrências deste tipo neste ano.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Rapaz é morto e namorada escapa
Pode ter sido motivado por vingança o assassinato de Odair Fabiano Camargo, 18 anos, na noite de terça-feira, em Itá, no Oeste catarinense. Ele foi morto com pelo menos 20 facadas nos fundos da igreja matriz da cidade.
No momento do crime, a vítima estava com a namorada, de 16 anos. O casal foi surpreendido pelo suspeito, que amarrou e amordaçou os dois com as próprias roupas. Camargo também foi atingido por pedradas no rosto. A adolescente conseguiu fugir e pedir socorro. Ela não sofreu ferimentos.
O suspeito do crime, Fernando Arthur da Silva, de 25 anos, confessou a autoria do homicídio à polícia. Conforme o delegado Rogério Taques, a vítima teria participado do assassinato do irmão do suspeito em 2010.
Silva contou em depoimento o local onde tinha abandonado o facão utilizado no crime. A polícia encontrou a arma jogada às margens da SC-466. Ele foi preso em flagrante por homicídio qualificado e já foi encaminhado ao Presídio Regional de Concórdia.
Ele foi detido no hospital de Itá, logo após o crime, quando buscou atendimento por conta de uma fratura no pé. O delegado disse que ele teria se machucado ao jogar o corpo da vítima em um barranco próximo à igreja. Silva foi reconhecido pela adolescente, que era namorada do jovem morto.
 
 
Notas voam após explosão
Um caixa eletrônico do Bradesco foi explodido na madrugada de ontem em Navegantes, no Litoral Norte. A ação foi por volta das 4h, no caixa que fica no pátio da prefeitura da cidade, no Centro. Segundo moradores, com a explosão, notas voaram para todos os lados. O vigia da prefeitura, que estava dentro do prédio, ouviu o barulho e saiu para verificar o que estava acontecendo, mas teve que fugir porque os bandidos abriram fogo. O carro usado pelos bandidos foi abandonado próximo ao cemitério, no Centro da cidade. O veículo tinha sido roubado na semana passada, em Navegantes. O banco não divulgou a quantia levada pelos criminosos.
 
Sete pessoas reféns dos bandidos
Um gerente de banco e seis pessoas de uma família de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, foram vítimas de sequestro-relâmpago em Florianópolis e Itapema. Eles foram liberados na zona rural de Tijucas horas depois. Os sequestradores fugiram levando dinheiro e uma caminhonete.
Segundo a polícia, o primeiro refém foi rendido por volta das 21h, quando seguia pela rodovia SC-403, em Florianópolis, em direção à Praia dos Ingleses. Armados, os sequestradores o obrigaram a deitar no porta-malas e revelar a senha bancária dele. Ao que tudo indica, eles não sabiam que a vítima era um gerente de banco de Petrolândia, no Alto Vale do Itajaí.
Por volta das 2h, quando passavam pela Avenida Nereu Ramos, em Itapema, o pneu do carro estourou e eles entraram numa rua onde a família de Rio do Sul, que tem apartamento na cidade, carregava o carro para viajar. Os seis familiares foram rendidos e obrigados a ceder dois carros para os bandidos, uma caminhonete Land Rover e um Hyundai i30. O carro do gerente de banco foi abandonado e os sequestradores seguiram, agora com sete reféns, até a zona rural de Tijucas.
As vítimas foram deixadas amarradas dentro do I30 enquanto os sequestradores fugiram na caminhonete. Somente após a fuga dos bandidos que os reféns se soltaram. Eles caminharam por cerca de duas horas até uma casa, de onde avisaram a polícia.
 
Assaltantes roubam joalheria em São José
Uma joalheria foi assaltada na manhã de ontem no bairro Kobrasol, em São José. Dois bandidos armados renderam o segurança do estabelecimento e os funcionários. Levaram uma bandeja com joias de ouro, além de alianças e dezenas de relógios. A gerência da loja estimou em entre R$ 20 mil e R$ 30 mil o prejuízo. De acordo com testemunhas que estavam no local, os criminosos fugiram a pé. Um deles estava indo para o cofre da joalheria, mas desistiu quando o comparsa avisou que alguém havia acionado a polícia.
 
 
Preso suspeito de três assaltos na Ilha
Edmilson da Silva Costa Júnior foi preso ontem no Morro do Mocotó, na Capital. A polícia cumpriu mandado de prisão preventiva contra o rapaz. Ele é suspeito de três roubos ocorridos nos dias 11 e 27 de junho e 18 de julho deste ano. Todos os assaltos foram ao mesmo estabelecimento comercial, no Bairro Carianos, em Florianópolis. Para cometer os crimes, ele usava uma arma de fogo. Com auxílio de outros dois comparsas, rendia as vítimas do mercado para roubar dinheiro e mercadorias. Os outros dois e uma moto do dono do mercado, levada em uma das ações, ainda não foram localizados pela polícia.
 
Cassino funcionava em apartamento
Um apartamento servia de fachada para o funcionamento de um Cassino em Videira, no Meio-Oeste de SC. Anderson Pasa Trindade, 20 anos, foi preso, suspeito de comandar. Ele foi flagrado no local, que fica em um bairro nobre da cidade. Homens da Divisão de Investigação Criminal (Dic) encontraram duas máquinas caça-níqueis ligadas, à espera e jogadores. Segundo a polícia, há mais locais funcionando como casas de jogos de azar na região.
____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Governador de SC determina que policiais se entendam
 
 
Governador de SC determina que policias se entendam
Crise. Tenente-coronel que ofendeu delegado e promotor é indiciado por crime militar
 
Novo sistema criado para integrar trabalhos ainda não teve resultados
 Para por fim a crise entre as polícias Civil e Militar o governador Raimundo Colombo determinou que seja montado um grupo para definir o verdadeiro papel das duas polícias. Devido a determinação, o secretário de Segurança Pública, César Grubba, se reune na manhã desta quinta (18) com o comandante geral da Polícia Militar e o Delegado geral da Polícia Civil para uma reunião. O objetivo é definir as áreas de atuação das corporações e eliminar os conflitos.
O promotor da Justiça Militar de Santa Catarina Sidney Eloy Dallabrida instaurou, nesta quarta(16), simultaneamente, PIC (Procedimento Investigativo Militar) e IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar a conduta do ex-comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, o tenente-coronel Rogério Luiz Kumlehn, durante instrução à tropa, em Jaraguá do Sul. O oficial fez declarações preconceituosas e homofóbicas, atacando a dignidade de delegados da Polícia Civil, promotor de Justiça, juíza e ex-comandante-geral da Polícia Militar.
Segundo Dallabrida, o oficial utilizou, indevidamente o nome do comandante-geral da PM, Nazareno Marcineiro, que, segundo o promotor da Justiça Militar, “é exemplo de polidez no trato institucional”.
 “A conduta do tenente-coronel Rogério Luiz Kumlehn, atacando autoridades constituídas durante instrução militar é um caso típico de crime militar, porque ocorreu dentro do quartel”, observou Dallabrida. O promotor ressaltou que Kumlehn cometeu crimes de injúria, difamação e ameaça. “Se for condenado, pode pegar pena de um ano de detenção”, explicou o promotor. As primeiras testemunhas serão ouvidas a partir da próxima semana.
O tenenete-coronel Rogério Luiz Kumlehn, na avaliação do promotor, não tem as mínimas condições para comandar a tropa. “Ele dá exemplo de falta de civilidade, de respeito às pessoas e às instituições, incitando inclusive à tropa contra as autoridades locais. “Como cobrar do soldado, do cabo, do sargento ou dos oficiais, que tenham respeito pelo cidadão, se o seu comandante não respeita a dignidade das pessoas. “O exemplo que passa à tropa é de truculência e desrespeito”, observou o promotor.
 
Fitas serão periciadas
As fitas com o teor das declarações do oficial foram encaminhadas ontem para o IGP (Instituto Geral de Perícias) para serem analisadas. Dallabrida também impetrou na Justiça Militar uma medida cautelar contra o tenente-coronel Rogério Luiz Kumlehn, para vetar o acesso dele no 14º BPM. A intenção é impedir que o ex-comandante interfira nas investigações junto aos subordinados que estavam na reunião e que vão prestar depoimento no IPM. Exonerado do comando do 14º BPM, Kumlehn foi transferido para a 1ª Região Militar, na Capital, onde terá funções burocráticas.
 
Comando nega conflito institucional
Para o porta-voz oficial da Polícia Militar, coronel Cajueiro, as declarações do tenente-coronel Rogério Kumlehn não refletem a opinião da corporação. “Ele não fala e não falou em nome da Polícia Militar, aquilo foi uma opinião pessoal e o coronel Kumlenh terá que responder por elas”, enfatizou. Segundo Cajueiro, não existe crise entre as polícias Militar e Civil. “Há arestas, mas não há uma crise institucionalizada”, explica. As gravações foram registradas em abril, durante um encontro do tenente-coronel com seus subordinados, e vieram à tona esta semana.
 
 
BLOGS
 
Paulo Alceu
#O secretário de Segurança César Grubba começa a construir um entendimento entre a Polícia Civil e Militar montando na reunião de hoje um protocolo operacional de comum acordo. O governador quer as policiais prestando segurança ao Estado em sintonia.
 
Moacir Pereira
 
Ministério Público repudia declarações de coronel
17 de agosto de 2011
 
A Associação Catarinense do Ministério Público lançou “Nota de repúdio” contra o coronel Rogério Kumlehn, pelas declarações prestadas durante reunião no comando do 14o. Batalhão da PM, em Jaraguá do Sul. Veja a íntegra da manifestação:
“É com profunda tristeza que manifestamos nosso inconformismo e firme repúdio ao teor das declarações, publicadas hoje pela imprensa catarinense, prestadas pelo Tenente-Coronel Rogério Luiz Kumlehn, na condição de Comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, em Jaraguá do Sul.
Ao proferir impropérios impublicáveis e ofensas pessoais gratuitas, o Senhor Comandante não apenas faltou com o devido respeito à dignidade e à atuação dos Promotores de Justiça da Comarca – e extensivamente aos demais membros do Ministério Público Catarinense –, mas promoveu um verdadeiro incitamento aos seus subordinados, na contramão da parceria que se tem buscado desenvolver em Santa Catarina entre as instituições que trabalham no combate ao crime e pela segurança do cidadão, notadamente o Ministério Público, a Polícia Militar e a Polícia Civil.
Não é de hoje que o Ministério Público Catarinense vem buscando, cada vez mais, a atuação integrada entre as polícias, de forma a definir estratégias e a realizar operações conjuntas para melhor combater a criminalidade em nosso Estado.
Defendemos com firmeza e confiança o trabalho empreendido pelos Promotores de Justiça na Comarca, que resultou na atitude do então Comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar.
Por outro lado, louvamos a rápida intervenção promovida pelo Secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, ao anunciar, prontamente, providências para a apuração dos fatos e a exoneração do Tenente-Coronel do cargo de Comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar.
Não esperávamos outra iniciativa, tendo em vista que o mesmo demonstrou não estar preparado para conduzir sua tropa de acordo com os preceitos que regem o bom trabalho da Polícia Militar Catarinense, instituição merecedora de nosso apreço.
Também enaltecemos o acompanhamento imediato do caso pelo Promotor de Justiça com atribuição perante a Justiça Militar, Sidney Eloi Dalabrida.
Demonstramos, por fim, nossa solidariedade aos integrantes do Poder Judiciário e da Polícia Civil que foram também atingidos pelas graves manifestações do Tenente-Coronel Rogério Luiz Kumlehn.Florianópolis, 16 de agosto de 2011.Andrey Cunha Amorim-Presidente da Associação Catarinense do Ministério Público.”
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Entidade da PM oferece recompensa por informações de assassinos de juíza
 
Entidade da PM oferece recompensa por informações de assassinos de juíza
Clube dos Cabos e Soldados da corporação está oferecendo R$ 5 mil. Policiais estão entre os suspeitos do crime
O Clube dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem prestar informações que ajudem na captura dos assassinos da juíza Patrícia Acioli, que foi morta com 21 tiros na noite da última quinta-feira (11), em Niterói, na região metropolitana fluminense.
Segundo o presidente da entidade, Jorge Lobão, quem tiver informações pode entrar em contato pelo telefone             (21) 8181-7307      . Lobão já ofereceu outras recompensas por pistas que ajudassem na prisão de assassinos de PMs.
Ele disse que conhecia a juíza Patrícia Acioli e acha que, com a ajuda, poderá dar mais tranquilidade à família.
Policiais militares estão entre os suspeitos de matar a magistrada, que combatia quadrilhas ligadas à milícias, máfias do transporte alternativo e jogo do bicho, que contavam com policiais.
Ontem, o advogado contratado pela família de Acioli para cuidar do caso, o criminalista Técio Lins e Silva, disse ter em mãos diversos ofícios enviados pela magistrada ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) relatando os riscos que corria. Os documentos deverão ser entregues por ele ao Tribunal nesta quarta-feira (17).
“As autoridades sabiam (das ameaças), a polícia sabia e a divisão de segurança do Tribunal de Justiça sabia. Tudo foi comunicado pela Patrícia ao longo dos anos”, afirmou Lins e Silva.
Em um dos ofícios da juíza, de 2007, ela informou ao TJ ser “imprescindível” ter mais um policial além dos três que já participavam de sua escolta.
Outro ofício obtido pelo advogado fala sobre ameaças de morte sofridas pela juíza em 2009. Uma interceptação telefônica feita pela PF (Polícia Federal) revela que o bicheiro Luis Anderson de Azeredo Coutinho, que respondia a um processo por homicídio, planejava matar a magistrada.

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