Clipping do dia 08 de novembro

CLIPPING
08 de novembro 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Incêndio em escola de Joinville
 
Protesto contra vandalismo
Alunos e professores de Joinville pedem punição aos responsáveis pela destruição da sala de informática
Se restaram apenas cinzas do incêndio criminoso que destruiu a sala de informática da Escola Estadual Professor João Rocha, em Joinville, na semana passada, ao menos também ficou a lição de que nunca é tarde demais para lutar pela preservação do espaço público.
Alunos e professores fecharam, ontem, as ruas nos arredores da escola no Bairro Aventureiro, pedindo consciência e punição para os responsáveis pelo crime.
O fogo deixou a sala de informática completamente destruída. Parte do forro do teto desabou e toda a mobília foi perdida, incluindo os 27 computadores. Agora, os cerca de 1,2 mil alunos não têm condições de fazer pesquisas ou trabalhos nos computadores da escola. Outras cinco salas de aula precisaram ser interditadas.
Um amontoado de material carbonizado ainda está separado para recolhimento no pátio da escola.
– Os alunos mais afetados foram os pequenos, porque nem todos têm computador em casa. A maioria dos estudantes ficou revoltada com o que aconteceu – diz a assessora de direção, Francini Maia Costa Moraes.
Alunos da 5ª série ao 3º ano do ensino médio participaram da manifestação por cerca de uma hora. Alguns levaram cartazes com mensagens de protesto feitos em casa. Numa forma irreverente de criticar a atitude dos vândalos, estudantes confeccionaram mãozinhas com sinal de negativo, em referência à ferramenta de “curtir” do site de relacionamentos Facebook.
– Esperamos que essa manifestação conscientize os responsáveis por aqueles atos de vandalismo. Ou que, pelo menos, ajude a identificá-los. É possível que alguém saiba quem foram e ainda não tenha avisado a polícia – destaca a professora de inglês Elaine Albano. Após o incêndio, a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville deslocou um vigilante para monitorar a escola durante a noite.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assuntos: Furto a carro
                  Security Show
 
Ninguém vê
Parei meu carro ontem, às 14h25min, na frente de umas lojas na SC-401, sentido Centro–praias, dois seguranças na frente, a cinco metros do carro, pessoas no ponto de ônibus, movimento intenso de homens trabalhando. Vinte e cinco minutos depois retornei e o vidro de trás estava estourado. Levaram uma mochila da RBS onde estava toda a minha vida. Cheques, cartões, documentos, óculos, fitas, coisas pessoais, carnês diversos, levaram o meu escritório…
Segundo a polícia, o autor desse tipo de furto não fica mais preso. Se, por acaso, o que também é muito difícil, for descoberto, a fiança é proporcional ao que ele ganha. Muitos pagam R$ 150 e vão roubar outros. Prática de estourar vidros de carros, mesmo em locais de movimento, é nova e dura 15 segundos. Encostam no lado, como se fossem descer, e praticam o crime. Ninguém vê. Nem os seguranças. É uma epidemia na cidade.
 
 
Capitão Nascimento
Rodrigo Pimentel, o capitão reformado do Bope que deu origem ao personagem Capitão Nascimento, no aclamado filme Tropa de Elite, estará em Floripa para o Security Show, quarta edição do evento que acontecerá dias 10 e 11 deste mês no Costão do Santinho para discutir segurança pública e privada. Além do Capitão Nascimento, o evento também receberá outros grandes nomes da segurança nacional, como o delegado da Polícia Federal e secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, José Botelho, e o general José Carlos dos Santos, chefe do Centro de Defesa Cibernética.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: As duas pontes
 
As duas pontes
O ato oficial aconteceu no palco do Teatro Pedro Ivo Campos. Sob a presidência do governador Raimundo Colombo, presentes o vice Eduardo Moreira, as autoridades do setor rodoviário, os prefeitos Dário e Djalma Berger, secretários e parlamentares. Não foi o edital de licitação, como chegou a ser divulgado pelo governo. Foi a assinatura de ato autorizando a Secretaria de Infraestrutura a publicar o edital de concorrência pública. Isto deve acontecer só na próxima semana. O edital não está pronto. As empresas terão 45 dias para a apresentação do projeto de engenharia da obra, EIA/Rima e plano de negócios.
Houve uma unanimidade política das forças interessadas na nova ligação. Entre as manifestações, destaque para dois fatos: será toda financiada pela iniciativa privada; e criará um novo corredor de entrada e saída da Capital.
Considerado a solução dos problemas de mobilidade urbana de Florianópolis para os próximos 20 anos, o ambicioso projeto ganhou gás nos empolgados discursos de todos os oradores. Não faltou quem identificasse no palco cenas políticas de uma prévia da campanha municipal de 2012. Lá estavam pelo menos três candidatos: Djalma Berger, em São José; Cesar Souza e Gean Loureiro, em Florianópolis.
Questionado, durante a entrevista que concedeu após a cerimônia, Colombo não assumiu a transferência do Centro Administrativo para a nova área a ser aterrada. Mas enfatizou que já está proibindo a construção de obras públicas na Ilha. Vetou a nova sede da Secretaria de Segurança e o Hospital Regional, previstos para a parte insular. Vão para o Continente.
Guga Kuerten, maior ídolo esportivo catarinense, compareceu à apresentação da maquete eletrônica, elogiou a obra, mas roubou a cena. Disse que Florianópolis precisa primeiro aprovar o novo Plano Diretor para depois definir obras de grande porte e impacto na mobilidade.
 
 
IMPROVISO
Na Assembleia Legislativa, a audiência para tratar das obras de recuperação da Ponte Hercílio Luz trouxe fatos relevantes. As obras são executadas pelo Consórcio Florianópolis Monumento, integrado pelas empresas Espaço Aberto, RMG, Proentec, Bridge Tecnologie e CSA. Deputados lembraram que a Espaço Aberto não possui know-how na manutenção de ponte pênsil. Revelação: o contrato original foi elaborado pelo Dnit e não previa a construção de plataforma para macaqueamento do vão central da Ponte Hercílio Luz e troca de 360 barras de olhais. O consórcio aceitou, assim mesmo, executar o projeto modificado com esta inovação tecnológica.
Segunda revelação: o Consórcio previa colocação de 16 estacas com profundidade de 30 metros. Só colocou quatro. Chegou a 60 metros e não encontrou rocha sã. Problemas de sondagens, a alegação. O consórcio exige aditivo contratual, alegando acréscimo de serviço e mudança do projeto. O secretário Valdir Cobalchini diz que só reajusta o contrato com aprovação da Assembleia e da comissão especial que acompanha as obras. Diz que quer transparência total.
A Ponte Hercílio Luz levou três anos e seis meses para ser construída. Está desde 1982 para ser recuperada. Em compensação, elegeu muita gente e financiou vários partidos.
– Infraero marcou para o dia 23 de novembro a abertura das propostas da concorrência pública para a construção da nova pista e acessos do Aeroporto Hercílio Luz. Novidade: o preço inicial, que era de R$ 210 milhões, caiu para R$ 200 milhões, depois para R$ 180 milhões e agora está em R$ 160 milhões. Ou iriam roubar muito ou agora querem inviabilizar a obra.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Câmara da Capital aprova projeto que aumenta teto
 
EFEITO CASCATA
Câmara da Capital aprova projeto que aumenta teto
Texto que eleva salário do prefeito para R$ 17,3 mil depende, agora, da assinatura de Dário Berger
Os vereadores de Florianópolis aprovaram, na sessão de ontem, o reajuste do salário do prefeito e do vice da Capital. Com sete votos favoráveis, três contrários e três abstenções, a oposição venceu a queda de braço com Dário Berger (PMDB), que não queria o aumento.
 
Cinco parlamentares de oposição foram à tribuna com discursos alinhados para defender a aprovação do projeto. Todos argumentavam a constitucionalidade da medida e provocavam o prefeito a doar o dinheiro do salário, já que não quer o reajuste.
O vereador Ricardo Vieira (PC do B) acusou Dário de orquestrar uma série de medidas contra a evolução do plano de carreira dos servidores. Jaime Tonello (PSD) e Renato Geske (PSD) afirmaram que o prefeito se contradiz porque encaminhou três projetos para criação de 1.554 cargos comissionados. E, ao mesmo tempo, reclama publicamente que a administração municipal está perto do limite prudencial dos gastos com folha de pagamento e que não vai suportar o aumento aprovado pela Câmara.
– Essa é uma casa de fiscalização e não pode deixar de corrigir o rumo se o prefeito não está no caminho correto – disse Tonello.
A bancada do PP, mesmo de acordo com o projeto, se absteve. O vereador Dalmo Meneses justificou que o gesto não significava uma mudança de posição ou uma postura contra os funcionários públicos.
– Se a pessoa que vai receber o benefício é contra (o prefeito), a coisa fica difícil – disse Dalmo.
Os vereadores da base não estavam tão afinados. Dos cinco que costumam votar com o prefeito, Célio Bento (PMDB) e Márcio de Souza (PT) faltaram, João da Bega (PMDB) se absteve e só dois – Norberto Stroisch (PMDB) e Celso Sandrini (PMDB) – defenderam a posição do prefeito.
Sandrini foi o primeiro a ocupar a tribuna. Justificou o voto favorável na sessão da semana passada dizendo que não sabia da repercussão financeira. Afirmou que foi cobrado nas ruas por eleitores por ter votado pelo aumento e disse que Stroisch, como líder do governo, deveria ter orientado a base na primeira votação.
Stroisch admitiu que ele próprio não tinha conhecimento, até sexta-feira da semana passada, dos efeitos do projeto. Ele argumentou que o ato de congelar o salário do prefeito nos últimos dois anos recebeu o aval da Câmara, que aprovou os projetos de lei sem reajuste para prefeito, vice, secretários e comissionados.
A votação do texto foi nominal a pedido de Stroisch. O vereador Badeko (PSD), que votou pela aprovação depois de ter declarado que seria contra, justificou que foi convencido da legalidade da medida.
O projeto ainda precisa ser assinado por Dário, que já prometeu vetá-lo. Neste caso, o texto precisará voltar ao Legislativo, que pode manter o veto ou derrubá-lo.
 
 
O placar de ontem
A FAVOR DO AUMENTO
– Asael Pereira (PSB)
– Cesar Faria (PSD)
– Erádio Gonçalves (PSD)
– Jaime Tonello (PSD)
– Marcos Aurélio Espíndola, Badeko (PSD)
– Renato Geske (PSD)
– Ricardo Vieira (PC do B)
CONTRA O AUMENTO
– Celso Sandrini (PMDB)
– Edinon Manoel da Rosa, Dinho (PSB)
– Norberto Stroisch (PMDB)
ABSTENÇÕES
– Dalmo Meneses (PP)
– Aurélio Valente (PP)
– João da Bega (PMDB)
AUSENTES
– Célio Bento (PMDB)
– Márcio de Souza (PT)
– João Amin (PP)
Motivo de briga
– Em 2009 e 2010, a Câmara da Capital aprovou reposição salarial para os servidores, mas manteve o salário do prefeito, vice e secretários sem reajustes.
– Em 12 de setembro, a mesa diretora apresentou um projeto de reposição do salário do prefeito e do vice, prevendo aumentos retroativos a maio de 2010.
– Na primeira votação, na terça-feira, o projeto foi aprovado com 11 votos.
– O prefeito se manifestou contra a proposta, classificando a medida de irresponsável pelo efeito cascata. Pela Constituição, nenhum servidor pode receber mais do que o prefeito.
– Com a aprovação do projeto, 24 servidores do Executivo serão beneficiados, causando um aumento de R$ 54,4 mil mensais na folha de pagamento da prefeitura. Na Câmara, de acordo com a Diretoria Administrativa da Casa, pelo menos nove servidores também podem ser beneficiados.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Servidores e aposentados fazem pedidos
 
Servidores e aposentados fazem pedidos
Relator do Orçamento de 2012 encontrou-se com categorias para ouvir propostas de reajuste
O relator-geral do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ouviu representantes dos servidores públicos para avaliar se há como incorporar em seu relatório algumas das reivindicações da categoria.
Ele reuniu-se, ontem, com funcionários de cerca de 30 categorias dos poderes Executivo e Judiciário e do Ministério Público.
O relatório sobre o Orçamento Geral da União de 2012, cujo texto preliminar será apresentado hoje, deve ser votado até o final de dezembro. Ontem, as discussões continuaram, com a presença de centrais sindicais de outras categorias de servidores públicos, como a do Banco Central, e com entidades representativas de aposentados e pensionistas.
O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva, disse que o governo não tem como assumir o compromisso de aumento de gastos no médio prazo.
– O país se depara com a necessidade de uma severa restrição orçamentária, e isso é uma questão de grande responsabilidade – disse.
Ele acentuou que “a previsibilidade de efeitos da crise econômica mundial recomenda muito cuidado. Este é o momento de fazer um balanço da situação e recuar nos gastos”.
Paiva prometeu que, até o mês de abril, vai continuar se reunindo com representações dos servidores públicos para estudar as correções salariais para 2013, quando, então, “poderiam ser estudadas compensações” em relação ao que não for concedido no próximo ano.
Representantes das centrais sindicais também pediram a inclusão do aumento real para os aposentados. Os deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) são autores das emendas que propõem o reajuste de 11,7% para aposentados que ganham acima do salário mínimo.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Pontes da Capital
 
Cidadão Guga entra no jogo
Gustavo Kuerten roubou a cena na apresentação do projeto da nova ligação entre a Ilha e o Continente, e cobrou maior participação popular nas decisões sobre obras e projetos em Florianópolis.
Para uns, foi uma raquetada. Para outros, uma devolução. A presença de Guga Kuerten, ontem, em dois momentos políticos ligados à cidade, mostrou sua preocupação com o futuro de Florianópolis. No início da tarde, em audiência pública sobre as obras na Ponte Hercílio Luz, o ex-tenista profissional saiu em defesa do principal cartão postal. Mais tarde, no Centro Administrativo do Estado, foi para cima do projeto da quarta ponte, ligação Ilha-Continente, sugerindo a participação dos moradores da cidade na escolha de suas obras.
– O Avaí pode cair. A ponte não – falou informalmente na Assembleia Legislativa, comparando a situação de seu time, o Avaí, ameaçado de voltar para a segunda divisão do futebol brasileiro, e o monumento de 85 anos.
Em seguida, na coletiva em que o governador Raimundo Colombo assinou a ordem de serviço para o contrato do projeto executivo da quarta ponte, questionou:
– Será que essa obra vai resolver o problema do trânsito em Florianópolis? Primeiro a cidade deveria aprovar o seu Plano Diretor – sugeriu.
Indagado sobre sua presença na entrevista coletiva, Guga explicou que não estava ali como empresário ou candidato a cargo político:
– Estou aqui como manezinho enraizado em Florianópolis, trazendo algo que reverbera nas ruas e que ganha mais amplitude. A cidade precisa participar mais das decisões, e eu venho como cidadão.
Guga reconheceu a maquete eletrônica como “um projeto muito bonito e futurístico”, mas lembrou:
– A gente está sendo empurrado para algum lugar. Eu faço críticas construtivas ao governo, pois entendo que a gente não deva se afastar da política. Acho importante discutir obras desse porte, senão, daqui a cinco anos, a gente vai notar que foi insuficiente.
Depois da entrevista, Guga conversou com o governador Raimundo Colombo, a quem reiterou o que havia conversado com os jornalistas.
Na apresentação, o governador Colombo enumerou problemas da mobilidade urbana. Disse que SC está chegando a 1 milhão de motocicletas e mais de 3 milhões de veículos.
Explicou que a nova ponte tem 1,6 mil metros de cumprimento – com quatro faixas em cada sentido – e 45 metros de largura. Uma faixa exclusiva para o transporte coletivo, passarela para pedestres e ciclovia na ponte e em toda a extensão da via.
O governador afirmou que o projeto executivo deverá ser finalizado até o segundo trimestre de 2012. Para o terceiro semestre, com a finalização da primeira etapa, será lançada a licitação. As obras começariam no quarto trimestre de 2012. A obra, estimada em R$ 1,1 bilhão, será feita por meio de uma parceria público-privada.
 
Hercílio Luz perde prestígio
A audiência sobre a restauração da Ponte Hercílio Luz, ontem, na Assembleia Legislativa, mostrou que a travessia perde o brilho nas prioridades do governo. Novos atrasos foram assumidos, e a promessa de terminar a obra em 2014 sumiu do discurso.
O secretário Valdir Cobalchini afirmou que cadastrará o projeto de captação de recursos pela Lei Rouanet neste mês. Ele reconheceu que o prazo só será cumprido com verba externa.
Cobalchini se resumiu a abrir o debate – tinha um compromisso mais esperado, o lançamento da quarta ponte – e deixou o presidente do Departamento de Infraestrutura, Paulo Meller, em seu lugar. Mas Meller também saiu. Coube à Prosul, supervisora da restauração, responder a lideranças comunitárias e empresariais.
Na audiência, foi esclarecido o porquê do Consórcio Monumento ter freado o estaqueamento dos 16 pilares que sustentarão a estrutura provisória, para evitar a queda da ponte. Como a profundidade era maior do que a esperada, gerando mais custos, as empresas solicitaram um aditivo de R$ 12 milhões sobre o contrato, e só retomarão o ritmo normal quando sair o aditivo. Mesmo que a operação fosse retomada hoje, a estrutura ficaria pronta no final de 2012, e não em agosto, como prometido.
Cobalchini encarou a atitude como pressão e foi categórico ao dizer que não aceitará imposições para acelerar a assinatura do aditivo. O secretário quer ter certeza da necessidade. Afinal, a ideia é investir o mínimo possível. A criação de uma entidade que captaria o recurso foi afastada. Será usada outra instituição atrelada ao Estado.
Enquanto o governo não agiliza, o Consórcio Monumento trouxe de novo o especialista em ponte pênsil Khaled Mahmoud para reforçar o temor sobre o risco de queda da Hercílio Luz. Muita gente ficou assustada. Os representantes do governo, nem tanto.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Operação Jogo Duplo
 
Investigação deve detalhar hoje o suposto esquema
Ministério Público apura se houve facilitação para cassino reaberto em 2006 funcionar normalmente
Provas que podem incriminam os oito suspeitos envolvidos na Operação Jogo Duplo deverão ser apresentadas hoje pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Um dos suspeitos é o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ademir Serafim. Ele permanece preso, desde sexta-feira, na Deic, em Florianópolis.
O ex-número um da Polícia Civil de SC, Ademir Serafim, está preso em uma sala com banheiro no prédio da Diretoria de Investigações Criminais (Deic). O delegado de 57 anos está dormindo em um sofá- cama e comendo a quentinha fornecida aos presos comuns. Ele deveria prestar depoimento entre ontem e hoje. Alguns agentes da Deic estavam satisfeitos com a prisão do ex-chefe.
– Estamos cortando a própria carne, mas isso serve como prova de que não aceitamos corrupção – disseram.
Um dos órgãos que conduzem a operação, o MPSC decide hoje se pede prorrogação da prisão temporária de Serafim. A prisão termina hoje e foi cumprida por meio de mandado, na última sexta-feira, em Balneário Camboriú, Litoral Norte.
Serafim é delegado titular da Comarca de Balneário e foi preso em seu gabinete. Perguntado se o delegado teria recebido propina no momento da prisão, o promotor do MPSC Alexandre Graziotin negou, mas deixou no ar.
– Não. Não naquele momento.
Hoje, o MP deve mostrar o que apreendeu de provas. Imagens podem compor o material.
A operação investiga um cassino em Balneário Camboriú que funcionava com facilitação de alguns policiais civis, entre eles os suspeitos Serafim e outro policial de Balneário. O cassino oferecia aos clientes jogo de roleta, bacará e pôquer.
– Circulavam valores grandes e em dólar – observou o promotor Graziotin.
Segundo ele, o cassino começou a funcionar no final dos anos 1990, foi fechado pela Polícia Federal em 2005 e reaberto em 2006. Desde então, o estabelecimento funcionou sem problemas, até foi fechado há 15 dias e lacrado na sexta-feira passada.
– Estamos apurando se houve facilitação desde a inauguração do cassino – afirma o promotor.
O dono do cassino também está preso na Deic e deveria prestar depoimento ontem, assim como outras seis pessoas presas, além dos dois policiais. As investigações continuam, outras pessoas serão ouvidas e mais gente pode estar envolvida.
Os suspeitos poderão ser indiciados formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e prevaricação (deixar de praticar o ofício, por interesse) e exploração de jogos de azar.
Filha de delegado fala em manobra política
A filha de Ademir Serafim e agente de polícia em Gaspar, Aline Serafim Nicoletti, visitou o pai na cadeia. Ela disse que Serafim foi alvo de manobra política porque iria voltar para o “comando” da Polícia Civil e porque “abraçou” a causa da política salarial dos delegados.
– Acho que o Judiciário vai corrigir o erro que cometeu. Meu pai é inocente – acredita
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Laudo confirma os maus-tratos
Dois laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) serão as principais provas para a Polícia Civil de Laguna, no Sul do Estado, indiciar uma mãe por maus-tratos contra a filha, um bebê de seis meses. A criança morreu em 31 de outubro em um hospital de Tubarão, cidade vizinha. A investigação suspeita de violência e negligência nos cuidados com a saúde da menina.
A autópsia apontou morte como consequência de pneumonia bilateral, e o exame de corpo delito revelou que o bebê apresentava três costelas quebradas do lado esquerdo.
O exame do IGP também ressalta que as fraturas são provenientes de uma pancada contra “um material contundente”.
– Ou seja, alguma coisa dura bateu contra a criança, ou vice-versa – explicou o delegado Flávio Costa Gorla.
A criança nasceu prematura e com problemas pulmonares. De acordo com um parecer do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, onde a menina estava internada, entregue ao delegado, o problema pulmonar agravou-se ao estágio de pneumonia bilateral por falta de cuidados.
– Esses documentos são provas. Por isso, o inquérito já foi instaurado e a mãe será indiciada por maus-tratos qualificado, porque resultou na morte da criança – adiantou o delegado.
Mãe deve falar à polícia nesta semana
A mãe, moradora de Laguna, prestará depoimento ainda esta semana. Se for condenada, pode pegar entre quatro e 12 anos de prisão. Por envolver uma pessoa com menos de 14 anos, a pena pode ser aumentada ainda em um terço.
A denúncia contra a mãe ocorreu por representantes do Conselho Tutelar que acompanhavam o caso havia algumas semanas.
Quando a menina foi internada, há 15 dias, uma conselheira fez um boletim de ocorrência, apontando supostas agressões da mãe contra o bebê.
 
Dois roubos em 15 dias
Um posto de combustíveis foi arrombado pela segunda vez em 15 dias no Bairro Coqueiros, na região continental de Florianópolis, ontem de madrugada. Os bandidos entraram no local por volta de 1h, segundo pessoas que estavam perto de local e notaram a ação dos dois ladrões. Os criminosos pegaram vários produtos e fugiram.
Às 3h, eles teriam voltado ao local para furtar mais produtos, segundo um vigilante de um prédio próximo. O vigilante também afirmou que acionou a PM, mas os bandidos conseguiram fugir. Esse foi a segundo arrombamento no local em 15 dias, de acordo com a gerência. Duas semanas atrás, os ladrões também arremessaram um pedra no vidro da porta.
 
Torcedor é agredido depois de jogo
Um rapaz com camisa do Figueirense foi agredido por torcedores do Avaí no Terminal de Integração do Centro (Ticen) na noite de domingo, após o time azurra perder para o Ceará na ressacada.
Tharon Merizio, de 29 anos, diz que estava sentado lendo uma revista e esperando o ônibus da linha Abrãao, quando outro veículo chegou do Sul da Ilha com espectadores do jogo.
– Eu só ouvi eles berrando “Mancha Azul, Mancha Azul” e quando vi já estava no chão sendo chutado – relata a vítima, que não se lembra com clareza do incidente.
Merizio caiu e bateu a cabeça. Levantou e tentou correr, mas foi derrubado novamente.
Ele conta que tentava proteger a cabeça para evitar ferimentos mais graves. Depois disso, alguém teria empurrado os agressores e ele conseguiu correr até o ônibus, onde o motorista fechou a porta para manter os avaianos do lado de fora.
– Depois disso só lembro de estar dentro do banheiro. Não sei o que aconteceu entre o momento que estava no ônibus até chegar lá.
Os seguranças do terminal informaram a ele que tinham acionado a Polícia Militar e o Samu. Merizio diz que não se sentiu seguro para ficar no terminal esperando, pois em seguida chegariam mais torcedores no local.
Ele pegou um ônibus para casa e foi até o hospital Celso Ramos por conta própria. Levou dois pontos no supercílio esquerdo, ficou com o olho inchado e um galo na parte da frente da cabeça. Ele também teve ferimentos nos joelhos, em decorrência das quedas.
Segundo o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tentente-coronel Araújo Gomes, a PM foi até o local e encontrou torcedores fazendo baderna – pulando catracas e se deslocando entre as plataformas.
Os policiais identificaram e revistaram os indivíduos, mas como não encontraram a vítima no local os possíveis agressores foram liberados.
A empresa que faz a segurança do Ticen deve falar oficialmente hoje sobre o caso.
 
Paraplégico é morto e tem a casa incendiada
Um paraplégico de 67 anos foi assassinado, na noite de domingo, em São José do Cerrito, na Serra. Arcedilho de Jesus foi vítima de golpes de facão, segundo a Polícia Militar. O suspeito também incendiou a casa do idoso.
Por volta das 19h, Antonio de Jesus, 25 anos, filho de Arcedilho, e mais dois homens estavam em um bar do Bairro Bela Vista. Um deles iniciou uma briga com Antonio, que acabou ferido por golpes facão e foi levado para o hospital em Lages.
Cerca de duas horas depois, o homem que agrediu Antonio seguiu até a casa da vítima. Apenas Arcedilho estava no local. O suspeito entrou e desferiu vários golpes no idoso. De acordo com a PM, antes de ir embora, o agressor teria ateado fogo ao imóvel para parecer uma morte provocada pelo incêndio.
Um vizinho percebeu a ação e tirou o idoso da casa antes das chamas tomarem a área. Mas Arcedilho já estava morto por causa dos ferimentos. O suspeito de cometer o crime, um homem de 27 anos, continuava foragido até o fechamento desta edição.
A Polícia Civil está investigando a causa da briga. Testemunhas e envolvidos na briga serão intimados a prestar depoimento nesta semana.
 
Perícia analisa as últimas imagens
Peritos da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro analisam as últimas imagens registradas pelo cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Bandeirantes, morto no domingo durante um tiroteio. Os investigadores tentam identificar o autor do disparo que matou o jornalista. O tiro atravessou o corpo da vítima. A bala não foi recolhida pela perícia.
 
Menino atinge outro com tiro no rosto
Um menino de 14 anos atingiu outro, de 13, com um tiro no rosto. O mais velho encontrou a arma nos fundos da casa onde vive. Quando mexiam na arma, de calibre 12, um tiro foi disparado. O menino ferido foi levado ao Hospital Celso Ramos. Em seguida, foi transferido para o Hospital Infantil, onde está internado na UTI. Na casa, também, foram apreendidas sete munições.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Hélio Costa
Assunto:  Delegacia Geral vai implantar em breve a Especializada de Combate a Roubos
 
Delegacia Geral implantar em breve a Especializada de Combate a Roubos
Dezoito policiais vão compor a nova unidade que vai funcionar na avenida Mauro Ramos, Centro. Delegados Frailer e Luiz Felipe no comando
Especializada
O diretor da Polícia Metropolitana, Nivaldo Claudino, já encaminhou ofício à Delegacia Geral para nomear os 18 policiais que vão compor a Especializada de Combate a Roubos. Nivaldo também está requisitando cinco viaturas, colete balístico à prova de balas, máquinas fotográficas digitais, câmeras de vídeo, computadores, enfim, tudo o que é necessário para o funcionamento de uma delegacia. A nova unidade deverá funcionar em breve, na Avenida Mauro Ramos, 1264, no Centro. Num primeiro momento essa delegacia vai trabalhar em casos ocorridos em Florianópolis e com o tempo a área de abrangência será ampliada para São José, Palhoça e Biguaçu. Conheço bem os dois delegados que vão comandar a especializada: Luiz Felipe Rosado, da 5ª DP, e Marcos Frailer da 2ª DP. São dois tiras que saíram recentemente da academia e que estão fazendo um excelente trabalho nas DPs que atuam. Vamos torcer para que de certo por que o sucesso deles é a nossa segurança.
 
 
ACONTECEU NA ALESC
 
 
Audiência pública, em Minas Gerais, debate jornada de trabalho de militares        
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) participa, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos que debaterá a Proposta de Emenda à Constituição nº 10/2011. A PEC tem a finalidade de assegurar aos policiais e aos bombeiros militares o estabelecimento da jornada de trabalho semanal máxima de 40 horas e a remuneração da hora extra.
O deputado Sargento Rodrigues, autor do requerimento aprovado na quarta-feira, 26/10, defende que os serviços diários nas diversas atividades desenvolvidas não devem ultrapassar 40 horas por semana.
A audiência contará também com a participação dos comandantes das instituições militares mineiras, coronel Renato Vieira de Souza (Polícia Militar) e coronel Sílvio Antônio de Oliveira Melo (Corpo de Bombeiros), dos deputados Da Vitória (Espírito Santo) e Cabo Patrício (Distrito Federal), além de diversos diretores das entidades representativas dos militares, entre eles, o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), subtenente Raimundo Nonato Meneses Araújo.
 
BLOGS
 
Cláudio Prisco
 
Costura
Em sessão conjunta das Comissões de Ciência e Tecnologia, e Agricultura, o Senado aprova hoje o relatório de LHS sobre o Código Florestal.
 
Avanço
Relator da Comissão de Defesa Civil do Senado, Casildo Maldaner deve concluir esta semana seu relatório final. Como o tempo é curto, o representante catarinense apresenta também um projeto contendo as principais alterações no Sistema Nacional de Defesa Civil.
A intenção de Maldaner é acelerar a tramitação para que o texto seja aprovado ainda este ano, antes das chuvas de verão. Entre as principais novidades, à reformulação do Fundo de Calamidade Pública, com destinação de 1% do prêmio pago às seguradoras, além da integralização de cotas, por parte da União, na medida de três para um – de cada real investido por municípios e Estados, a União entra com outros três.
Os recursos serão investidos também em ações de prevenção.
 
Moacir Pereira
 
Saem nomeações dos concursados da Policia Civil
Secretário interino da Casa Civil, Luciano Veloso Lima, acaba de confirmar: estão elaborados pela Secretaria de Segurança Pública os atos de nomeação de 420 novos policiais civis de Santa Catarina.
Prevê para esta terça-feira a assinatura das nomeações pelo governador Raimundo Colombo.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto:  Tropa de Choque faz desocupação de prédio de reitoria da USP
 
 
Tropa de Choque faz desocupação de prédio de reitoria da USP
Cerca de 400 policiais realizaram operação, apoiados por helicópteros e pela cavalaria; pelo menos 70 estudantes foram detidos
A Tropa de Choque da Polícia Militar iniciou nesta manhã de terça-feira, por volta das 5h10, o processo de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), ocupado desde a madrugada do último dia 2 por estudantes que exigem o fim da presença da PM no câmpus, na zona oeste da capital paulista.
Munidos de cassetetes, escudos e armas com balas de borracha, cerca de 400 policiais da Tropa de Choque chegaram ao local e arrombaram um portão que dá acesso ao prédio e foram de encontro aos estudantes. O efetivo empregado pela corporação, segundo o comando no local, foi necessário para garantir a integridade física de todos. “Esse efetivo foi deslocado para a universidade justamente para que tudo ocorresse pacificamente”, afirmou a coronel Maria Aparecida de Carvalho.
Segundo informações da PM, 70 estudantes – 46 homens e 24 mulheres – foram retirados do prédio e detidos para averiguação. Eles foram levados em ônibus da polícia ao 91º DP, do Ceasa. Todos foram revistados dentro do prédio e serão fichados na delegacia pela Polícia Civil.
Os alunos envolvidos devem responder por desobediência por não terem cumprido a ordem judicial de abandonar o prédio até 23h de ontem, entretanto, se a perícia comprovar estragos na reitoria, eles responderão pelo crime de dano ao patrimônio público.
O prédio da reitoria foi cercado por completo e, às 5h25, boa parte do estudantes já havia sido retirada de forma pacífica. Um grupo de alunos chegou a realizar um protesto em frente ao edifício e pelo menos um foi detido ao tentar furar o bloqueio dos policiais.
De acordo com a coronel Maria Yamamoto, “foi uma desocupação pacífica pois a PM pegou os alunos de surpresa”. A desocupação havia sido oficialmente solicitada à polícia pela juiza corregedora Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins, na segunda-feira (7), conforme documento enviado ao comandante geral, coronel Álvaro Batista Camilo.
 
Cronologia
O prédio da reitoria da USP foi ocupado após uma assembleia de estudantes decidir pelo cancelamento de outra invasão, no prédio administrativo de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na noite de terça-feira (1). O primeiro ato ocorreu em protesto pela detenção de três estudantes que estariam fumando maconha no estacionamento na última semana.
Na tarde de quinta (3), a reitoria divulgou imagens das câmeras instaladas no prédio da reitoria que mostram o momento em que várias pessoas forçam o portão e invadem o local.
 
Truculência
Nesta segunda, pessoas que não participaram da assembleia e são favoráveis à presença da Polícia Militar no câmpus afirmaram que a PM trouxe mais segurança. “As abordagens são feitas de maneira cordial”, disse o estudante de políticas públicas Rodrigo Neves. Já um aluno contrário à presença da polícia disse que a polícia age de maneira truculenta.
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Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Morte de cinegrafista
 
 
Colete de cinegrafista morto era do tipo II-A, diz Sindicato dos Jornalistas
Equipamento não seria do tipo III-A, com maior poder de defesa, conforme divulgado pela Band. Gelson Domingos morreu após ser baleado no peito durante uma operação policial
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio afirmou nesta segunda-feira (7) que o colete à prova de balas utilizado pelo cinegrafista Gelson Domingos, morto no último domingo após ser atingido no peito por um tiro de fuzil no Rio de Janeiro, não era o divulgado pela TV Bandeirantes.
De acordo com a entidade, que teve acesso ao equipamento utilizado pelo cinegrafista durante a cobertura jornalística de uma operação policial na Favela de Antares, o colete era do tipo II-A e não o que tem maior poder de defesa, o III-A.
Em nota, o sindicato divulgou que “este tipo de indumentária protege contra tiros de armas como 9mm, com potencial bem abaixo dos fuzis usados em confrontos no Rio de Janeiro”.
O colete também teria sinais de desgaste e a placa da parte da frente, que foi perfurada pelo tiro, apresenta data de 2003. Nas especificações na parte interna do material, o equipamento vence em outubro de 2013.
 
Comandante da PM quer mudar critério de coberturas jornalísticas em operações
“Quando um policial falar com um repórter: ‘daqui vocês não vão passar’, que o profissional entenda e obedeça”, disse o coronel
Gelson Domingos fazia a cobertura jornalística da operação policial quando foi baleado
O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, disse nesta segunda-feira (7) que quer estabelecer um critério para coberturas jornalísticas de operações policiais nas favelas do estado.
A afirmação foi feita um dia depois da morte do cinegrafista Gelson Domingos, da TV Bandeirantes, baleado durante uma operação policial na favela de Antares, na zona oeste da cidade, na manhã de ontem (6).
“Vamos tentar reunir os sindicatos dos cinegrafistas, dos jornalistas, para conversar, para ter um critério de segurança. Quando um policial falar com um repórter: ‘daqui vocês não podem passar’, que eles entendam e, por segurança própria, obedeçam a orientação dos policiais”, disse o comandante da PM.
A imprensa entrou na favela, durante a operação de ontem junto com policiais do Batalhão de Choque e depois que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) já havia ocupado a comunidade e a troca de tiros inicial tinha cessado. No entanto, quando os jornalistas já estavam nas ruas da favela de Antares, o tiroteio recomeçou.
“O Bope entrou, mas os bandidos se deslocam [dentro da própria favela] e os policiais do Choque acabaram dando de frente com esses marginais. O policial vai entrando e eles [os bandidos] vão se deslocando para outros locais. Nesse caso, infelizmente [eles se deslocaram], para onde estava o cinegrafista”, disse.
Segundo o comandante, a polícia não “convida” a imprensa para cobrir as operações dentro das favelas, mas os jornalistas acabam acompanhando os policiais por conta própria.
“A imprensa nunca foi convidada, só que o repórter, principalmente quem cobre a área policial, é um ‘policial’. Infelizmente aconteceu isso [a morte] com esse nosso amigo”, afirmou.
O comandante militar do Leste, general do Exército Adriano Pereira Júnior, lamentou a morte do cinegrafista.
“Rendo minha homenagem hoje ao cinegrafista morto da Band e esperamos que nosso trabalho [do Exército] colabore para que, fatos como esse, não se repitam no estado do Rio de Janeiro, nem no nosso país, ou seja, que profissionais exercendo a sua atividade percam a vida de forma brutal como foi o ocorrido ontem com o cinegrafista”, disse o general.
 
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Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Morte de cinegrafista
 
Presos de PE usarão tornozeleira eletrônica
Mil homens que cumprem regime semiaberto terão suas ações monitoradas e serão considerados foragidos se houver rompimento
O governo de Pernambuco colocará tornozeleiras eletrônicas em mil reeducandos que cumprem regime semiaberto para monitorar suas ações. Hoje foi inaugurado em Recife o Centro de Monitoramento Eletrônico de Reeducandos. A nova instalação contará com 40 funcionários para acompanhar os dados das tornozeleiras.
Segundo o governo estadual, o sistema já estava operando de forma experimental, e a ideia é ampliar para mais de 2 mil o número de presos monitorados. Cada equipamento custa R$ 660 por mês. “Precisamos controlar melhor os presos que saem das cadeias, mais de perto. Se eles forem bem, eles têm a prova para a justiça que podem continuar a progredir sua pena. Se forem mal, vão presos.”, afirmou o governador Eduardo Campos.
Os dados do monitoramento serão enviados via satélite para uma central localizada em São Paulo e repassados ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), em Pernambuco. Os reeducandos estão sendo cadastrados no sistema de monitoramento, onde existem Zonas de Inclusão que determinam o trajeto deles quando não estiverem nas unidades prisionais, assim como o local e horário de permanência.
O usuário do equipamento será considerado foragido em caso de rompimento do lacre de segurança, de evasão da área de circulação permitida ou se não se apresentar à penitenciária na data marcada

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