Clipping do dia 06 de maio

CLIPPING
06 Maio 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Mapeamento de Fontes de Estresse entre os profissionais da Segurança
                   Maleta para usar durante investigações criminais
                   Reivindicações de delegados da Polícia Civil
 
ESTRESSE
O Instituto Geral de Perícias (IGP) divulga hoje os resultados da pesquisa Mapeamento de Fontes de Estresse entre os profissionais da Segurança Pública. Foram avaliadas 2.674 pessoas, entre policiais civis, militares, bombeiros e peritos criminais, no período de novembro de 2009 a março de 2010. Alguém aí arrisca apostar nas causas?
 
MALETA DO CSI
E por falar em IGP, o pessoal da perícia acaba de ganhar 30 maletas que serão utilizadas pelo órgão durante as investigações criminais. O kit, similar aos usados nos seriados do CSI, custa R$ 15,6 mil e possui uma série de itens, como conjunto de luz forense, máquinas para impressão digital e também exames de drogas.
 
ONDE HÁ FUMAÇA…
Uma movimentação de delegados da Polícia Civil começa a ganhar corpo em todo o Estado. Seria uma insatisfação de reivindicações não atendidas. O presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), Renato Hendges, nega qualquer indício de paralisação.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Após denúncia, IEE pede segurança
 
Após denúncia, IEE pede segurança
Homem estaria perturbando alunos na saída do colégio em Florianópolis
A Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) e a Polícia Militar irão ampliar a segurança nas entradas do colégio Instituto Estadual de Educação (IEE), no Centro da Capital.
O diretor da escola, professor Vendelin Santo Borguezon, reuniu-se com a Guarda e a PM na tarde de ontem para pedir mais segurança para os estudantes fora dos portões.
A medida foi tomada após a denúncia feita pela mãe de uma estudante de 12 anos à RBS TV. Segundo a denunciante, um homem de cerca de 50 anos estaria assediando meninos e meninas na saída do colégio.
Conforme Vendelin, a direção não havia recebido as denúncias e ficou sabendo da história através da televisão. Mas diz que providenciou medidas imediatas.
– Acho muito estranho o que aconteceu, porque os pais nunca nos procuraram falando desta situação. Mesmo assim, conversei com a Guarda Municipal e também com a Polícia Militar, pedindo que tomem mais cuidado no entorno do colégio, tanto na Avenida Mauro Ramos quanto na Hercílio Luz – disse Vendelin.
Os coordenadores também foram acionados para aumentar a atenção em relação a esse tipo de problema. Segundo o diretor, bullying, drogas e sexualidade já são tratados em sala de aula. No pátio do colégio, um projeto de segurança implantando há três anos fez com que a violência interna diminuísse.
– Existem dois coordenadores, um pela manhã e outro à tarde, que permanecem no meio dos alunos para verificar tudo de perto. Em alguns meses, registramos violência zero na escola – garantiu Vendelin.
O diretor também pediu aos pais dos estudantes que sempre encaminhem suas reclamações à escola. Segundo ele, nas avaliações do ano letivo, a prioridade do colégio é a segurança dos alunos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Ressaca e maré alta atingem Navegantes
 
Ressaca e maré alta atingem Navegantes
A ressaca e a maré alta que atingiram a região da Foz do Rio Itajaí esta semana causaram prejuízos de R$ 500 mil à cidade de Navegantes. A força do mar destruiu parte do calçadão da Praia de Gravatá. O muro de contenção construído na beira da praia também ficou danificado. Alguns deques de madeira que levam até a faixa de areia também ficaram inundados. A prefeitura emitiu um comunicado à Defesa Civil estadual relatando o problema. Navegantes está em situação de emergência desde o dia 15 de fevereiro, quando uma forte chuva atingiu a cidade. Várias ruas foram danificadas. O município vai buscar ajuda do governo federal.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Diário do Leitor
Assuntos: Segurança
                  Presídios
 
Segurança
Tem vassalo contumaz do PT que esquece o telhado de vidro de sua seita partidária quando ataca Raimundo Colombo na questão da falta de segurança em SC. E no resto do país? O que a Dilma tem feito? Até agora, só aumentar os impostos e serviços.
Altamiro Bortolotto Preis
Por e-mail
 
Presídios
O problema da construção de presídios de grande porte são os bolsões de pobreza que se formam ao redor, aumentando a criminalidade. Aconteceu na Capital e em São Pedro de Alcântara.
Eduardo Valle
Por e-mail
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: SC lidera ranking de mortes em estadas federais
 
Mais mortes por quilômetro em SC
Com estradas sinuosas, muitas em pista simples, e com movimento intenso, Estado registra grande número de vítimas
Com uma malha viária pequena – e perigosa – em relação ao resto do país e um grande número de acidentes, Santa Catarina lidera o ranking de mortes (proporcionalmente), em estradas federais, entre os quatro estados que mais registraram vítimas no ano passado. Foram 567 óbitos em SC, cerca de um para cada seis quilômetros de rodovias, segundo estatística da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Estado tem apenas a 14ª maior extensão de rodovias federais no país, cerca de 3,5 mil quilômetros, mas aparece em quarto na quantidade de mortes. Minas Gerais apresenta a maior malha do país, com 17,7 mil quilômetros. No ano passado, MG teve 1.344 vítimas, cerca de uma morte a cada 13 quilômetros. Para a PRF, a explicação para os números de SC está nas condições das estradas.
– A maioria das rodovias federais que corta o Estado é de pistas simples, não duplicada. Isso contribuiu bastante para a ocorrência de acidentes – destacou o inspetor da PRF Leandro Andrade.
Outra justificativa para esse alto índice de mortes na malha federal de Santa Catarina pode estar na geografia estadual.
– Aqui em Santa Catarina, as estradas são muito sinuosas. Há muita curvas e morros. Tem estados que tem uma malha maior, porém grande partes são retas, o que diminui a possibilidade de acidente – ponderou Leandro.
 
Estradas têm um grande fluxo
O presidente do Movimento Nacional de Educação no Trânsito, (Monatran) Roberto Sá, acrescenta:
– Temos um Estado com bastante circulação de pessoas, tanto no turismo quanto economicamente. Isso catalisa as estatísticas.
 
Santa Catarina ficou praticamente estagnada no número de vítimas fatais de 2009 para 2010, com quatro a mais. A média nacional teve um aumento de 15%, com cerca de 8,5 mil mortes no país.
Em 2011, pelo menos 260 pessoas já morreram nas estradas de Santa Catarina, entre estaduais e federais, de acordo com levantamento do DC. Segundo a PRF, a maioria das batidas é provocada por imprudência de motoristas, entre elas o excesso de velocidade. Essa infração, de acordo com a polícia, provocou o tombamento de uma carreta na BR-282, na manhã de ontem, em Santo Amaro da Imperatriz.
Adriano Scemann, de 35 anos, perdeu o controle da direção em uma curva, no km 29 da rodovia, perto da entrada para o Centro da cidade. O veículo, depois de tombar, seguiu se arrastando pela pista por cerca de 50 metros e só parou ao bater em uma árvore.
Com o impacto, Scemann foi lançado para fora do veículo. Ferido, ele foi levado para o hospital.
 
Dnit traça o perfil das ocorrências
Um estudo divulgado ontem pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) traçou um perfil dos acidentes de trânsito em Santa Catarina ocorridos em rodovias federais no ano passado. Os números mostram as ocorrências por sexo, idade, tipo de veículo, tipo de acidente, dia da semana e horários (veja ao lado).
O levantamento do departamento contabilizou 562 mortes em 2010 (diferentemente da PRF, que contabiliza cinco a mais). O objetivo deste estudo é ajudar a traçar as formas de atuação do governo federal nas estradas federais no país.
Um dos destaques do levantamento está no número de acidentes envolvendo mulheres, que cresceu 14%, enquanto as colisões provocadas por homens aumentou 7%, em relação com 2009.
– As pesquisas apontam que a cada ano a mulher está mais participativa em tudo na sociedade e, consequentemente, no trânsito também. A cada dia, elas ganham mais segurança no trânsito e assumem o volante de veículos – ressaltou o presidente do Movimento Nacional de Educação no Trânsito (Monatran), Roberto Mendes de Sá.
 
Aumentam as ocorrências com transporte coletivo
A estatística referente a acidentes envolvendo coletivos, em 2010, em Santa Catarina, revelou queda de 69%. Mas o agravante é o número de vítimas que costumam se envolver neste tipo de acidente.
Este ano, a batida entre um coletivo e um caminhão inflou o número de mortes nas estradas catarinenses em 2011. Foi na madrugada do dia 5 de março, quando um ônibus do RS e um caminhão chocaram-se na BR-282, no Extremo-Oeste. O acidente provocou a morte de 28 pessoas – 27 ocupantes do coletivo e o motorista do caminhão. Um relatório de PRF revelou o excesso de velocidade do caminhoneiro como possível causa da batida.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Ataque à delegacia em São José
 
Delegacia atingida de novo
Tiros foram dados em São José. Suspeitos acabaram presos 20 minutos depois, mas negaram a ação
Vinte minutos após o oitavo ataque à polícia em 35 dias, na madrugada de ontem, na 3ª Delegacia em São José, uma moto é abordada por policiais militares. O celular de um dos tripulantes toca e o policial ouve: – Já fizeram o serviço? – pergunta o interlocutor.
Para a polícia, são fortes os indícios que o “serviço” citado tenha sido lançar e detonar uma bomba caseira contra a DP, no Bairro Campinas. Os dois suspeitos foram detidos pela Polícia Militar, no Bairro Forquilinhas. Disseram que o serviço seria cometer um assalto e negaram a ação.
Eles foram presos por porte ilegal de arma, mas ainda são considerados suspeitos pelo atentado. A dupla não foi apresentada à imprensa.
A PM também apreendeu na mesma noite dois adolescentes de 17 anos em um Corsa vermelho. O carro se encontrou com os dois motociclistas logo após o ataque à DP. Na mesma noite, a polícia apreendeu um coquetel molotov (líquido inflamável usado como bomba) no pátio de uma igreja, no Bairro Saco dos Limões, perto da 2ª Delegacia de Polícia. O material será periciado. A polícia investiga se seria usado ou não num atentado.
O ataque em São José foi o oitavo desde o início de abril, em todo o Estado. contra unidades policiais. Outros cinco foram em Florianópolis, um em Itajaí e um em Biguaçu. Até agora ninguém foi preso.
A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública montada para apurar e prevenir os ataques conseguiu identificar os responsáveis por quatro dos oito crimes. Os policiais têm informações da autoria dos atentados contra os postos da PM de Coqueiros e Canasvieiras, da 4ª DP de Coqueiros e da Central de Triagem, no Estreito.
As investigações são mantidas em sigilo. O DC apurou que a equipe que investiga os casos foi reforçada no começo da semana com investigadores acostumados a apurar crimes complexos e de repercussão na Grande Florianópolis que envolvem assassinatos e tráficos de drogas. Os ataques são atribuídos a uma facção criminosa que age de dentro das cadeias.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Festa para a PM
 
Festa para a PM
Santa Catarina deve ganhar mil novos policiais até o fim do ano, é o que disse o secretário de segurança pública, César Grubba, nesta quinta-feira, durante a cerimônia de comemoração dos 176 anos da Polícia Militar de Santa Catarina. O evento foi no Centro de Ensino da Corporação, no Bairro Trindade, em Florianópolis. Houve desfile e música durante o evento. Autoridades da cúpula da segurança e o governador Raimundo Colombo também participaram das ações festivas.
Segundo o secretário, 500 policiais estarão formados até agosto, podendo ser encaminhados para os batalhões. Neste período, abre uma nova turma de policiais que estarão prontos até dezembro.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Caso Maria Rosângela
 
Hoje tem audiência
Uma mobilização pedindo justiça pela morte de Maria Rosângela Muniz deve marcar a audiência de instrução e julgamento hoje, às 13h30min.
O juiz da 1ª Vara Criminal, Marco Aurélio Ghisi Machado, irá ouvir os depoimentos de Vanessa Francini Nardes, Elias Schroeder e Edemir Pelin, acusados de matar Maria, testemunhas das defesas e as indicadas pelo Ministério Público (MPSC).
Ontem à tarde, o pai de Maria, Teovaldo Muniz, entregou ao presidente da Câmara de Vereadores, Jovino Cardoso, um abaixo-assinado. O manifesto reuniu mais de 5,3 mil assinaturas em 285 folhas.
– Reunimos essas assinaturas para mostrar o quanto as pessoas se sensibilizaram com o crime e também para pedir paz – explica Muniz.
O documento também será entregue MPSC e a deputados estaduais.
Caso todos compareçam à audiência e não seja necessária a juntada de documentos ou provas, a primeira fase é encerrada. Depois disso, serão apresentados os acusados que irão a júri popular.
Maria Rosângela foi morta em 25 de janeiro. Segundo o inquérito policial, a então gerente da Unisaúde foi morta depois de descobrir um desvio de dinheiro na empresa.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Ladrões fazem túnel, mas não chegam até o cofre
 
Ladrões fazem túnel, mas não chegam até o cofre
Buraco de dois metros foi feito de um dia para o outro e começa na calçada ao lado da agência
Por muito pouco uma agência do Banrisul não foi roubada, na tarde de quarta-feira, em Araranguá, no Sul de Santa Catarina. Bandidos cavaram um túnel na parte de trás da agência, que fica no Centro da cidade.
A estrutura deveria levar ao cofre, mas saiu em uma sala ao lado, cerca de um metro distante do alvo.
– Foi um erro de cálculo – resume o delegado de Araranguá, Jorge Giraldi, responsável pelo caso.
Por volta das 13h30min, a Polícia Militar foi chamada e encontrou o túnel, mas sem ninguém dentro. O buraco tinha formato de “U”: começava na calçada, descia cerca de um metro e deveria chegar ao piso do banco. Segundo o delegado, o solo arenoso facilitou a ação dos bandidos.
– Quebrar a calçada era o mais complicado. É certo que não levaram mais do que algumas horas.
O caminho não era longo: cerca de um metro de altura por menos de dois de comprimento. O diâmetro é de meio metro. Segundo um vigia que trabalha perto do banco, na terça-feira, um homem teria parado com um Golf e deixado um pá e um pé de cabra próximo ao local do túnel.
Os criminosos chegaram a perfurar o chão do banco, mas uma grade impediu que eles entrassem. De acordo com o Banrisul, o local possui um sistema de alarmes que seria acionado assim que alguém entrasse na sala.
Ainda de acordo com o banco, mesmo que o túnel levasse ao cofre, a ação seria desastrosa, já que ele tem uma blindagem química. O Banrisul explicou que se perfurassem a estrutura, os bandidos seriam atingidos por esta química, que impediria a permanência deles ali. Uma explosão comprometeria o dinheiro.
 
Na telona
A realidade inspira a ficção, ou a ficção se reflete na realidade? Abrir um túnel para chegar ao cofre de um banco é uma ideia tão ousada e mirabolante que, claro, já rendeu alguns filmes interessantíssimos. Mesmo no cinema, onde a imaginação não precisa ter limites, tal ideia nem sempre parece ser a mais recomendável. Tome-se como exemplo a comédia Trapaceiros (Small Time Crooks, 2000), de Woody Allen. O túnel cavado pelo personagem de Allen com mais três amigos, bandidos amadores, dá uma trabalheira danada. Eles alugam um local para cavar o túnel, e lá montam uma doceria, como fachada. Enquanto o sucesso do túnel e cai por água, a loja de biscoitos finos que tem como confeiteira a mulher do chefe do bando vira um sucesso instantâneo, tornando-se um negócio milionário.
Efeito Dominó (The Bank Job, 2006) é menos descontraído. Mistura fatos reais e ficção para narrar a ação de um grupo de assaltantes que, em 1971, teria cavado um túnel para entrar em um banco londrino e roubar os cofres pessoais instalados lá.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Ladrão morre durante uma perseguição
Assaltantes invadiram a loja Havan de Barra Velha, às margens da BR-101, no começo da tarde de ontem. Segundo informações da Polícia Militar, quatro homens entraram no estacionamento da loja enquanto eram perseguidos.
Eles estavam em um Corolla, com placas do Paraná, e teriam assaltado um supermercado no Bairro São Cristóvão, também em Barra Velha. Houve trocas de tiro desde o começo da perseguição. Conforme a polícia, um dos suspeitos foi baleado na cabeça, dentro do estacionamento, logo após sair do carro.
Bombeiros afirmam que o homem já não tinha mais sinais vitais quando foi atendido. Outros dois membros do grupo teriam roubado um Astra preto de um cliente e depois seguido em fuga pela BR-101.
Por causa das marcas deixadas na viatura durante a troca de tiros, os policiais envolvidos na ocorrência desconfiam que os assaltantes tenham armas de grosso calibre.
 
 
Furto em posto de saúde
A ginecologista Alaides Becker Vieira, 56 anos, trabalhava normalmente na Unidade Básica de Saúde, no Adhemar Garcia, em Joinville, quando teve a carteira, dinheiro e celular furtados na manhã de ontem
Ela estava fazendo exames numa paciente quando o homem levou seus pertences. A suspeita dela é de que o ladrão seja o marido de uma das mulheres que foram atendidas.
Alaides iria viajar para o Rio Grande do Sul hoje, mas não poderá, já que o dinheiro foi levado. Ela perdeu ainda cartões de crédito e documentos, pois a carteira foi jogada no vaso sanitário do posto de saúde.
A médica vai listar as pacientes com acompanhantes que atendeu de manhã. Ela não aceitará mais que os companheiros entrem no consultório junto com as esposas. A Secretaria Municipal de Saúde optou por não se pronunciar sobre o assunto.
 
Uma das vítimas deixa o hospital
A senhora que sobreviveu a uma agressão na própria casa, em Garopaba, litoral do Estado, recebeu alta ontem pela manhã. Dorvalina Bento Pires, 81 anos, e o marido Vicente Pires, 73 anos, foram atacados por um homem com faca quando dormiam, no final do mês passado. Além de agredir o casal, o assaltante levou R$ 2 mil em dinheiro. Vicente continua internado no Hospital São José. Seu estado pe em estado grave.
 
Homem dispara 11 tiros e foge
Um homem disparou 11 tiros de pistola 9mm, no começo da tarde de ontem, na Rua Raul Machado, nas proximidades do banco redondo da Avenida Mauro Ramos, Centro da Capital. O helicóptero Águia chegou a ser chamado para buscas. O alvo dos tiros não foi identificado e não havia marcas dos disparos no local. A PM não acredita que o fato esteja relacionado à série de ataques a delegacias de polícia da Grande Florianópolis.
 
BLOGS
 
Paulo Alceu
 
Durante encontro hoje às 10 horas com o governador Raimundo Colombo na Agronômica o tucano Leonel Pavan vai se apresentar como presidente do PSDB. Juntos estarão o líder das bancada Dado Cherem, o senador Paulo Bauer e o prefeito Beto Martins. A “geografia das urnas” terá espaço nas conversas o que deve significar reivindicação de cargos. Pavan não quis de forma alguma revelar o tema e a pessoa com quem estará mais cedo tomando café da manhã. Limitou-se a dizer que se trata de um político muito importante
 
Cláudio Prisco
 
Mudança
Romana Remor já pode se preparar para assumir na Câmara dos Deputados. A permanência de Gean Loureiro será curta. Em quatro ou cinco meses, o peemedebista pretende reassumir a Secretaria de Governo do prefeito Dário Berger, de quem é o candidato à sucessão em Florianópolis.
 
 
 
Aconteceu na ALESC
 
Eskudlark critica onda de violência: “marginais condenam sociedade à pena de morte”   
O deputado Mauricio Eskudlark (PSDB), integrante da Comissão de Segurança Pública e ex-diretor geral da Policia Civil, manifestou preocupação com a onda de violência que atinge diversas regiões da Capital e do interior do Estado. Ele tem recebido manifestos de prefeitos e do setor empresarial e ocupou a tribuna para falar da audácia dos criminosos, que têm praticado atentados contra a própria policia como a que ocorreu semana passada em Itajaí, quando foram feitos 30 disparos contra a Delegacia de Policia.
“Sem a reação forte da segurança e da Justiça, logo teremos vitimas fatais e novos ataques contra os poderes”, afirmou, acrescentando que “os marginais de hoje não temem a polícia nem a Justiça, mas temem m seus chefes de quadrilha que podem condená-los à morte se não forem obedecidos”. O deputado citou como exemplo as nove execuções que aconteceram na penitenciaria de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, do ano passado para cá.
Para o deputado, a única forma de melhorar o combate aos criminosos é, além da modernização da segurança e da valorização do policial, a adoção de uma legislação mais rigorosa e menos branda com os criminosos. “Se a legislação penal não for atualizada com medidas mais enérgicas e juízes menos humanistas, os marginais continuarão condenando a sociedade à violência e à pena de morte”, afirmou.
Desarmamento – Mauricio Eskudlark também avaliou como positivo o fato das lideranças e parlamentares do governo federal terem desistido de realizar um novo plebiscito sobre o desarmamento e de optarem por uma campanha permanente de desarmamento. “O problema da criminalidade não está nas armas legais, nem no cidadão de bem, mas na falta de fiscalização das fronteiras, pois quase cem por cento das armas utilizadas pelos criminosos são obtidos de forma ilegal, via contrabando”, observou.
 
 
Luciane Carminatti pede que novo presídio regional de Chapecó tenha ala feminina         
A presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher, deputada Luciane Carminatti (PT), aprovou no plenário do parlamento catarinense, na última quarta-feira (4), indicação para que seja incluída uma ala feminina no projeto de construção do novo presídio regional de Chapecó.
Luciane defende que a falta de uma ala feminina no projeto do novo prédio mostra que mais uma vez as mulheres estão excluídas das políticas públicas, “no que diz respeito às políticas públicas, existe legislação que garante os direitos, mas ações concretas são poucas. Um exemplo disso é o vácuo na política de segurança pública que não assegura um espaço específico para as detentas”, diz.
A parlamentar salienta que a construção de uma ala feminina permitirá às mulheres condições de acesso à ressocialização dentro do presídio. “É necessário humanizar a estrutura e condições físicas de uma penitenciária, porque na maioria das vezes estas mulheres são vítimas de violência e cometem delitos, principalmente em relação às drogas, por submissão ao companheiro”.
A indicação será encaminhada à secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco de Luca, e ao secretário da SDR de Chapecó, Eldimar Jagnow.
 
Luciane Carminatti denuncia falta de policiais militares no Extremo-Oeste 
A falta de policiais militares na Comarca de São Miguel do Oeste foi denunciada pela deputada Luciane Carminatti (PT) na tribuna da Assembleia Legislativa na manhã de quinta-feira (5).
A parlamentar relatou que a 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil, que atende 27 municípios do Extremo-Oeste, está fazendo a custódia dos presos, pois a Polícia Militar daquela região não tem policial para desempenhar a função. “Recebemos um documento do delegado regional, Ricardo Casagrande, de que, por falta de policiais militares, a Polícia Civil é quem está fazendo a segurança dos presos, o que é considerado desvio de função, já que não é sua a responsabilidade de salvaguardar detentos”, comentou Luciane.
A deputada, que é presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher, relatou, ainda, que faltam policias para fazer a segurança da população nas ruas. “Esta situação não pode continuar, é dever do Estado dar condições de segurança à população e cabe a ele também definir uma política de segurança com qualidade e a função de cada um”, salientou.
Luciane encaminhou a denúncia à Comissão de Segurança Pública da Casa para providências. Também irá requerer uma audiência com a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco de Luca, para tratar do assunto.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Lançamento da campanha nacional do desarmamento no Rio
 
Governo lança nova campanha nacional do desarmamento no Rio
Nova campanha de desarmamento terá destruição imediata da arma, indenização ágil e anonimato ao cidadão
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo lança na manhã desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, no Rio, a Campanha Nacional do Desarmamento. A cerimônia terá a presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e de coordenadores do movimento Viva Rio, representando a sociedade civil.
Além do pronunciamento das autoridades, haverá projeção do filme publicitário da campanha. O ministro da Justiça receberá parentes das vítimas da Escola Tasso da Silveira, de Realengo, que pediram audiência para manifestar sua adesão à campanha.
Às 12h, o secretário-geral do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, inaugura o posto de recolhimento de armas do Viva Rio. As armas serão inutilizadas a marretadas no momento da entrega, para que não haja risco de desvio.
A campanha garante também o anonimato de todos que entregarem armas e a indenização tanto por armas legais quanto por armas ilegais. Aqueles que entregarem armas receberão um recibo para retirar a indenização, que varia de R$ 100 a R$ 300, dependendo do tipo de arma, que poderá ser sacado em qualquer agência do Banco do Brasil após 24 horas. A novidade representa um avanço em relação à campanha de 2004, quando havia uma espera de até três meses para o reembolso, e ainda se exigia o CPF do doador.
À tarde, o ministro da Justiça assistirá à fundição de mais de mil armas pelo Exército na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, e anunciará a doação do valor correspondente ao aço obtido para o tratamento de vítimas de arma de fogo. Ele estará acompanhado pela secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
 
A campanha
O início da campanha foi antecipado em um mês em reação à tragédia de Realengo, onde um atirador matou 12 crianças nas salas de aula de uma escola municipal, há um mês. O atirador usou armas obtidas no mercado ilegal, e o crime reacendeu o debate sobre o desarmamento e o controle ao tráfico de armas no país.
Segundo o grupo Viva Rio, cerca de 35 parentes das vítimas são esperados no lançamento, às 10h, no Palácio da Cidade, para marcar sua adesão à campanha. A solenidade contará com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do governador e prefeito do Rio. A campanha envolve as instâncias federal, estadual e municipal.
 “Nesta campanha, as principais novidades são que o cidadão não precisa dar nenhuma informação a seu respeito, e a arma receberá marretadas na sua frente”, diz Shelley de Botton, coordenadora de comunicação do Viva Rio, uma das ONGs engajadas na campanha.
A legislação brasileira determina que apenas o Exército pode destruir armas, por isso o recurso ao “sistema da marretada” nos postos de recolhimento (polícias, delegacias, igrejas e sedes de ONGs), para inutilizá-las e dissipar dúvidas de que possam ser desviadas.
A indenização não será mais depositada na conta dos voluntários, como da última vez. “Elas receberão um voucher do Banco do Brasil e poderão retirar o dinheiro no terminal de saque de qualquer agência no país”, diz Melina Rossi, diretora do Instituto Sou da Paz.
 
Menos armas, menos crime
O objetivo da campanha é tirar armas de circulação e reduzir a taxa de homicídios no país. “Já temos vários estudos sérios mostrando que a redução do número de armas em circulação tem efeito positivo sobre a redução de homicídios”, diz Risso.
A atual campanha é a terceira realizada pelo Ministério da Justiça. Nas duas anteriores (em 2003/2004 e 2008/2009) foram entregues, respectivamente, 460 mil e 40 mil armas. No período, de acordo com o Ministério da Saúde, o número de homicídios por armas de fogo caiu 11% no país.
O Viva Rio estima que haja cerca de 16 milhões de armas no país, das quais pouco menos da metade (7,6 milhões) pertenceriam às forças de segurança do governo, e quase metade estaria em situação ilegal.
“Acreditamos que quanto menos armas estiverem circulando nas ruas e nas mãos de civis, menos mortes teremos”, afirma Botton, que começou a trabalhar no Viva Rio em 2003 e entregou, na primeira campanha, uma arma que seu marido havia recebido da família.
“A sensação foi a de estar me livrando de uma coisa que só faz o mal, porque a arma só tem uma função, que é matar”, afirma. “Algumas pessoas acreditam que uma arma pode trazer mais segurança, mas procuramos mostrar que geralmente é o contrário.”
 
‘Impacto nulo’
Presidente da ONG Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa diz que a campanha “foi organizada às pressas para dar uma resposta à sociedade após Realengo” e que sua antecipação foi “oportunista”. Ele afirma que promover o desarmamento da população civil é uma maneira ineficiente de combater a criminalidade.
“Quem entrega as armas são aposentados, viúvas, gente que tem uma arma velha em casa e não sabe o que fazer com ela”, afirma. “Não são as armas que circulam entre os criminosos, as que são vendidas ilegalmente. O impacto sobre a criminalidade vai ser nulo.”
Barbosa diz que o governo não vai conseguir cumprir a garantia de anonimato a quem entregar as armas. Para transportá-las aos postos de recolhimento sem que se enquadrem no porte ilegal, as pessoas precisam preencher uma Guia de Trânsito (GT) na Polícia Federal, que pede seus dados pessoais.
Risso diz que, na campanha, as GTs dispensarão a identidade das pessoas. Porém, no site da Polícia Federal, os primeiros campos a serem preenchidos no formulário disponível de GT pedem para informar nome, RG e CPF do portador.
João Trajano Sento Sé, professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), diz que países como Austrália e Inglaterra tiveram exemplos
bem-sucedidos de redução de número de homicídios associado a campanhas de desarmamento.
No Brasil, entretanto, ele aponta que o referendo de 2005 – quando a população civil optou pelo direito de poder adquirir armas – ainda conspira contra a capacidade de mobilização.
“Acho que campanha não emplaca, porque a mobilização do plebiscito é muito recente”, afirma. Por outro lado, ele cobra as políticas de estado na área de segurança prometidas em época de campanha pela presidente Dilma Rousseff, ainda não levadas adiante.
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Salvador é a capital em que mais se mata com arma de fogo
 
Salvador é a capital em que mais se mata com arma de fogo
Estudo foi feito pela Confederação Nacional dos Municípios.Vitória e Maceió ocupam a segunda e a terceira posição
Salvador e Vitória são as líderes nacionais em homicídios cometidos com armas de fogo entre as capitais do País. A violência armada respondeu por mais 90% dos assassinatos registrados nessas cidades em 2009, aponta estudo divulgado nesta quinta-feira (5) pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
Dados preliminares do Ministério da Saúde, que reúne informações de óbitos de Estados e municípios, mostram que a capital baiana teve 93,6% dos homicídios praticados com armas em 2009, índice que atingiu 91,7% na capital do Espírito Santo e 88,9% em Maceió (AL).
 
Percentual de Homicídios com Armas de Fogo em relação ao total de homicídios por capital
Capital
2007
2008
2009
 Salvador/BA
88,2%  
92,6% 
93,6%
 Vitória/ES
87,1% 
83,3% 
91,7%
 Maceió/AL
90,6% 
92% 
88,9% 
 Recife/PE
88% 
86,7% 
88,2% 
 Rio de Janeiro/RJ
86,7% 
87% 
87,3% 
 Belo Horizonte/MG
89,6%  
88,2%  
86,3% 
 Fortaleza/CE
78,2% 
80,9%  
85,3%
 Porto Alegre/RS
87,6% 
86,1% 
85,2% 
 João Pessoa/PB
 83%
86,2% 
83,8% 
 Florianópolis/SC
 86,5%
82,8%  
82,9% 
 Natal/RN
 85%
83,1% 
82,5% 
 Curitiba/PR
 84,6%
83,4% 
81,5% 
 Belém/PA
78,6% 
80%  
79,8% 
 Brasília/DF
 72,7%
71,3% 
75,6% 
 Cuiabá/MT
78,5% 
74,2% 
74,7% 
 Aracaju/SE
66,7% 
71,1%  
73,1%
 São Paulo/SP
75% 
71,1% 
71,9% 
 Campo Grande/MS
70,1% 
72% 
69,7% 
 Goiânia/GO
73,8%  
80,9% 
69,4% 
 Manaus/AM
64% 
60,6%  
69,3% 
 Porto Velho/RO
79,8% 
69,7% 
69%
 Teresina/PI
 56,3%
50,6% 
61,6% 
 São Luís/MA
 54%
59,6% 
61,2% 
 Rio Branco/AC
43,2% 
38,5%  
48,4% 
 Macapá/AP
 38,1%
34,3% 
43,5% 
 Palmas/TO
 57,1%
 24%
32,1% 
 Boa Vista/RR
23,1%  
29,7% 
28,6% 
 Totais
80,3%  
80,2%  
80,2% 
SIM/SVS/MS (elaboração CNM)
 
 
 
Na década de 1990, aponta o estudo, as armas de fogo eram usadas em cerca de 60% dos homicídios praticados no Brasil. Esse índice começa a crescer na década passada e atinge pico de 71,6% em 2007 – o percentual preliminar para 2009 é de 71,2, ou seja, sete em cada dez homicídios no Brasil são cometidos com armas.
A capital de Alagoas assume a liderança do ranking da violência quando o critério é a taxa de homicídios armados por 100 mil habitantes: 76,4 pelos dados iniciais de 2009, contra 57,3 na capital baiana e 50,8 em João Pessoa (PB).
O estudo aponta “crescimento acentuado” dessa taxa até 2008 e 2009 em sete capitais: Salvador, João Pessoa, Belém (PA), Natal (RN), Manaus (AM), São Luis (MA) e Goiânia (GO). Identifica ainda um grupo de oito capitais em que as taxas começaram a cair recentemente: Maceió, Recife (PE), Vitória, Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e Teresina (PI). Outro grupo tem queda contínua nos últimos dez anos: Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro, São Paulo, Boa Vista (RR) e Palmas (TO).
“Esse aumento no uso de armas de fogo é o reflexo do incremento da violência armada que vem ocorrendo em Estados como a Bahia, o Espírito Santo, o Ceará, o Sergipe, o Pará e o Tocantins. Nesses Estados, a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes também cresce continuamente, sendo acompanhada pela crescente contribuição do uso de armas na prática deste tipo de crime”, diz o estudo.
 
Metodologia e desarmamento
Baseada em dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) do Ministério da Saúde, a pesquisa da CNM é uma tentativa de influenciar o debate sobre o desarmamento no País, que ganhou novo fôlego desde a morte de 12 crianças por um atirador no Rio de Janeiro no último dia 7 de abril.
Após o chamado “massacre de Realengo”, o governo federal antecipou a nova campanha de desarmamento e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu a realização de novo referendo sobre a proibição da venda de armas no País, proposta rejeitada em 2005.
O estudo assume uma posição pró-desarmamento, ao associar a estabilização verificada desde 2004 nas taxas de homicídios por armas de fogo no País à promulgação, em 2003, do Estatuto do Desarmamento, que dificultou o acesso a armas no Brasil.
A novidade da pesquisa da CNM é a atualização dos dados de 2008 do SIM, que já haviam sido divulgados, e a apresentação das informações preliminares de 2009. No Brasil, as estatísticas criminais baseadas em sistemas de registro de óbitos, embora consideradas importantes, estão sujeitas a limitações, como subregistro (sepultamentos sem registro) e problemas nas informações.
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Veículo: Agência Câmara
Editoria: Segurança
Assunto: Dados sobre segurança pública estão desatualizados, diz secretária
 
Dados sobre segurança pública estão desatualizados, diz secretária
A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Maria Miki, disse há pouco que o governo federal não conta com uma radiografia atual da situação do crime no País. Ela considerou lastimáveis as dificuldades enfrentadas na elaboração do Mapa da Violência 2011, como a falta de informações dos dois últimos anos e a inexistência de um sistema de dados nacional sobre segurança pública.
Como não existe um banco de dados central com essas informações, o relatório teve que se basear nas certidões de óbito do Ministério da Saúde. “Estamos tentando implementar esse sistema nacional, pois só assim teremos um diagnóstico preciso para orientar as políticas públicas”, disse.
O futuro sistema de informações sobre segurança pública do governo deve reunir em tempo real dados sobre a violência em todos os estados. Atualmente, segundo a secretária, os estados não conseguem repassar para o governo todas informações de boletins de ocorrência. “Precisamos de dados atualizados para a política trabalhar”, explicou.
Regina Miki participou de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre o Mapa da Violência 2011. O estudo, produzido pelo Instituto Sangari, analisa os homicídios registrados entre 1998 a 2008.

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