Clipping 30 de julho a 01 de agosto

CLIPPING
30 de Julho a 01 de agosto
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Defesa Civil está em alerta no Norte
 
Defesa Civil está em alerta no Norte
Tempo segue instável em SC e há riscos de alagamentos e deslizamentos
O tempo instável e com chuva continua, hoje, no Estado, com uma nova frente fria, que dará origem a um ciclone extratropical entre Santa Catarina e Rio Grade do Sul. Há risco de alagamentos e deslizamentos, principalmente no Planalto Norte, Alto Vale do Itajaí e Litoral Norte
Por causa da previsão, a Defesa Civil do Estado está em alerta, principalmente na região Norte, que pode ter grandes volumes de chuva. O tempo só deve melhorar amanhã, devido à chegada de uma massa de ar frio e seco ao Sul do Brasil. Os ventos sopram mais fortes, com queda acentuada das temperaturas.
Na quarta-feira, por causa da massa de ar frio e seco, o dia fica ensolarado. A temperatura segue baixa com chance de geada nas áreas altas de SC. O tempo fica firme na quinta, com presença de sol entre pouca nuvens e formação de geada nas áreas mais altas do Meio-Oeste e do Planalto Sul.
A Defesa Civil de Joinville visitou, ontem, aos principais pontos de alagamento da cidade. De acordo com o coordenador operacional, José Carlos de Borba Júnior, havia previsão de maré alta (1m9cm) durante a tarde. Nos locais visitados – Centro, Jativoca, Morro do Meio e Pirabeiraba –, apenas na Rua Itajaí, perto do cruzamento com a Rua 9 de Março, no Centro de Joinville, foi feito registro de um filete de água de 10 centímetros. Durante o domingo, o nível do Rio Cachoeira, no Centro, também foi monitorado pela Conurb. Em caso de emergências, ligar para a Defesa Civil no 199 ou para o Corpo de Bombeiros no 193.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Combate à dengue
 
Fiscalização começa hoje em ferros-velhos
Ação em Blumenau vai multar empresas que não tiverem sucatas cobertas
A partir de hoje, os ferros-velhos de Blumenau serão multados se não estiverem adequados às regras do decreto estadual 3.687, que estipulou prazo de seis meses, a contar de janeiro deste ano, para que todos os 75 pontos de venda de sucata colocassem cobertura na área externa usada para depósito.
 
A vistoria será feita por 28 agentes do Programa da Dengue e dois fiscais da Vigilância Sanitária, que vão impor as medidas sanitárias. A previsão é de que o processo seja concluído em 10 dias.
O estabelecimento que não estiver adequado às normas poderá receber uma advertência, multa entre R$ 500 e R$ 1,6 mil ou interdição do local, por colocar em risco a saúde da população. A fiscalização será aplicada a partir de agora para frear a aparição de focos do mosquito aedes egypt até setembro, quando começa a época de calor e aumenta a proliferação das larvas.
Blumenau apresentou 65 focos de dengue em 2009, dos quais 64 foram encontrados em ferros-velhos e apenas um em residência. Em 2010 foram 35 focos e em 2011, 40, sendo que 90% deles foram encontrados em ferros-velhos e borracharias.
– Nestes locais, as larvas do mosquito vêm também de outros estados, dentro das peças de automóveis, e em cima das lonas dos caminhões – explica o diretor da Vigilância Sanitária, Marcelo Schaefer.
 
Blumenau tem 89 locais a serem vistoriados
A fiscalização será estendida a borracharias, depósitos de lixo reciclável e lojas de materiais para construção. Das 35 borracharias notificadas pela Vigilância, 80% já se adequaram à norma. Dos depósitos de recicláveis, quatro já foram notificados. Dois deles – um no Badenfurt e outro no Salto do Norte – serão fechados, segundo a coordenadora do Programa de Combate à Dengue, Dalva Assini. O motivo, além da vulnerabilidade ao mosquito, é a falta de licenças ambientais para funcionar.
Na segunda quinzena de agosto, será divulgado o número de estabelecimentos que ainda não estão dentro das novas regras. Blumenau tem 75 ferros-velhos e 14 estabelecimentos, entre borracharias e depósitos de lixo reciclável, totalizando 89 locais a serem vistoriados até setembro.
Denuncie a existência de focos do mosquito para a Ouvidoria da prefeitura, no telefone 156, ou diretamente com o Programa de Combate à Dengue, pelo            (47) 3326-6824.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Dispositivo de segurança em motos
 
Dispositivos de segurança em motos
A partir da próxima quinta-feira, motofretistas e mototaxistas terão de usar dispositivos protetores de pernas (os populares mata-cachorro) e antenas aparadoras de linha para evitar que pipas com cerol provoquem acidentes.
A obrigatoriedade do uso de equipamentos de segurança foi determinada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). No entanto, estados já estão pedindo o adiamento do prazo.
Em junho e agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou duas resoluções para disciplinar os requisitos para um profissional atuar como motofretista e os dispositivos de segurança obrigatórios. Elas entrariam em vigor em um ano, prazo no qual os estados deveriam se ajustar.
O órgão nacional agora afirma que os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) estão solicitando mais tempo, pois não conseguiram se adequar às novas regras, principalmente à que determina cursos de formação para os condutores.
A legislação passou a prever um curso com 30 horas. Os candidatos terão aulas, por exemplo, de ética, cidadania e gestão de riscos de acidentes. A decisão sobre a data será anunciada esta semana.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Planos terão que fazer 60 novos exames
 
Planos terão que fazer 60 novos exames
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicará, na terça-feira, uma resolução que atualizará a cobertura obrigatória dos planos de saúde contratados após 1999, ano em que passou a valer a lei que regulamenta o setor.
A lista a ser divulgada contém 60 novos procedimentos que os convênios terão de custear a partir de janeiro de 2012 – chamado Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Entre eles estão cirurgia de redução de estômago via laparoscopia, terapia ocupacional e tomografia especial PET Scan, usada no diagnóstigo do câncer. Embora o documento esteja pronto, a lista completa com a descrição das novas obrigações só será divulgada com a publicação da norma.
O tema passou por consulta pública entre 15 de abril e 21 de maio. Após análise das 6.522 contribuições da sociedade, o órgão regulador chegou a uma lista final que acatou 50 sugestões e acrescentou mais 10.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Trânsito – Oito pessoas morrem no fim de semana
 
 
Oito pessoas morrem no fim de semana no Estado
Três integrantes de uma mesma família não resistiram à colisão do automóvel contra um ônibus
Com o tráfego intenso nas rodovias catarinenses e predominância de chuva, o último fim de semana das férias escolares foi marcado por oito mortes de trânsito no Estado. Cinco delas ocorreram em vias locais, duas nas estradas federais e uma na SC-283. O acidente mais violento tirou a vida de três pessoas da mesma família, em Porto União, no Norte.
O carro de Antonio José Otto, de 37 anos, quebrou ao sair de uma festa. Ele e sua família resolveram pegar carona com o cunhado, Valmir Rubick, 21, que estava em um Passat. Foram oito em um carro.
Quando passavam pela Rua José Cunha Silveira, no Distrito Industrial, o motorista perdeu a direção do automóvel e colidiu na traseira de um ônibus, que estava estacionado no acostamento.
O carro, com placas de União da Vitória, Paraná, acabou ficando embaixo do ônibus e ficou completamente destruído. Antonio José, a filha Candy Mayara Machado, de 13 anos; e a mulher Rosane Rubick, 32, não resistiram aos ferimentos e morreram na hora.
As outras duas filhas do casal, uma menina de 11 anos e outra de 11 meses, não tiveram ferimentos graves, assim como o motorista. Outras duas pessoas foram encaminhadas para o Hospital São Brás de Porto União e uma estava em estado grave. O Corpo de Bombeiros não divulgou os nomes das vítimas.
Na hora do acidente, por volta das 2h de sábado, chovia muito forte. Porém, os bombeiros não souberam afirmar se a pista molhada possa ter causado o acidente.
O caso foi repassado para a Polícia Civil, que já instaurou um inquérito para apurar se houve negligência do motorista. Ainda nesta semana, Valmir Rubick deve prestar depoimento na delegacia.
 
 
JOINVILLE
Outras mortes
SÁBADO
– O acidente fatal ocorreu de madrugada na rodovia BR-470, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Domingos Wolf de Paula Neves, de 53 anos, morreu ao bater o carro que conduzia de frente com um caminhão. O motorista do veículo de carga, Claudio José Ouriques, 49 anos, e o passageiro do veículo, Adilson Alonso dos Santos, 40 anos, sofreram somente ferimentos leves.
DOMINGO
– Um homem morreu em um acidente na SC-283, em Águas de Chapecó, no Oeste, às 12h30 deste domingo. Ermínio de Marco, de 48 anos, perdeu o controle do Gol, com placas de Ampére (PR), bateu em uma pedra e capotou o carro. A fatalidade ocorreu no km 128 da via.
– Os passageiros Rafael Luiz Haferman, de 21 anos, e Patrick da Silva, 20, morreram em um acidente em Jaraguá do Sul. Eles estavam em um Fiat Palio, de Braço do Norte, que bateu contra o muro de uma casa, ao entrar na rua Prefeito José Bauer, no Bairro Rau. Até o fechamento da edição, o motorista, Bruno Vinícius Parucker, de 21 anos, permanecia na UTI do Hospital São José.
– O joinvilense Leonardo Garcia Delmonego morreu em um acidente de trânsito no fim de semana. Ele capotou o carro na BR-101 Norte.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Confusão no Hospital Regional
 
Confusão no Hospital Regional
Uma confusão no Hospital Regional de São José ontem terminou na delegacia. Funcionários acusaram uma mulher que buscava atendimento de agressão.
Deise Urbano da Silva, 18 anos, chegou às 8h30min ao hospital acompanhada por uma adolescente, que apresentava ferimentos leves devido à uma queda de uma moto. De acordo com os funcionários, Deise teria exigido que a amiga fosse atendida em cinco minutos, ou iria destruir o hospital. Os funcionários teriam pedido para aguardar, mas Deise teria começado a agredi-los. A Polícia Militar foi chamada e a adolescente junto com a agressora foram encaminhadas à Delegacia.
– As agressões são frequentes. Os profissionais estão preocupados com a segurança, principalmente desde a última sexta-feira, quando o único policial militar deixou de atender a unidade – disse um funcionário.
No boletim de ocorrência, ficou registrado que Deise cometeu uma agressão leve. Ela já tem seis passagens por agressão, desacato e furto.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assunto: Polícias Civil e Militar
 
Piada
Enquanto a sociedade clama por segurança, as polícias Civil e Militar brigam em Santa Catarina por quem deve fazer o BO. É mole?
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Denúncia de pedágio
 
Denúncia de pedágio ao PP envolve catarinense
Secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, é citado pela revista IstoÉ
Novas denúncias de corrupção voltaram a agitar a base aliada do governo no fim de semana. Reportagem publicada pela revista IstoÉ envolve o catarinense Leodegar Tiscoski.
Segundo a revista, em 2010, ano eleitoral, o Ministério das Cidades liberou pagamentos irregulares em favor de três grandes empreiteiras, que doaram mais de R$ 15 milhões ao PP, partido que comanda a pasta. Um dos operadores do esquema seria Tiscoski, secretário nacional de Saneamento Ambiental do ministério.
Ainda segundo a matéria, o PP teria aparelhado a pasta nos moldes do que fez o PR na área dos Transportes, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) faz uma faxina que já causou a demissão de 20 integrantes do alto escalão. Sob o comando de Mário Negromonte, o Ministério das Cidades teria desrespeitado proibições do TCU e pagado obras irregulares.
As empreiteiras suspeitas de pagar pedágio ao PP em troca de obras superfaturadas são a Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa, que ganharam, no ano passado, cerca de R$ 2,7 bilhões, mais de um terço dos gastos do ministério.
Elas declararam à Justiça Eleitoral doações de R$ 7,5 milhões ao partido. Outros R$ 8,3 milhões foram registrados como doação oculta. Partido e o ministério informaram que as contribuições são absolutamente legais e registradas oficialmente.
O problema é que a prestação de contas do PP, de dezembro de 2010, é assinada pelo tesoureiro Tiscoski, que acumulava a função com a de secretário nacional de Saneamento, onde está há quatro anos. O ministro Negromonte negou com veemência as acusações, mas a nova onda de denúncias, muitas vindas de fogo amigo, preocupa o Palácio do Planalto.
 
Acusações também na pasta da Agricultura
Em entrevista àVeja, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), denunciou aparelhamento idêntico no Ministério da Agricultura em favor do PMDB e do PTB. Haveria um consórcio para arrecadar dinheiro, usando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Oscar foi demitido semana passada da diretoria da Conab, após denúncia de que ele, com menos de um mês no cargo, autorizara o pagamento irregular de R$ 8 milhões a uma empresa de armazenagem, sem aval dos seus superiores.
 
 
BRASÍLIA
O esquema, segundo a reportagem
– De acordo com a reportagem da revista, Leodegar Tiscoski acumulava os cargos de tesoureiro do PP nacional e secretário de Saneamento do Ministério das Cidades.
– Como tesoureiro, seria Tiscoski quem arrecadava recursos para financiar as campanhas do partido.
– O catarinense, segundo a reportagem, liberaria recursos para obras consideradas irregulares, favorecendo empreiteiras que contribuíram para campanhas eleitorais do PP em 2010.
– Em 2010, o PP recebeu R$ 15 milhões de empreiteiras para campanhas eleitorais. Três das grandes construtoras do país, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, repassaram, legalmente, um total de R$ 7,5 milhões.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Compra de votos
 
Sessão polêmica é válida
A Justiça manteve o resultado da eleição da mesa diretora da Câmara de Florianópolis, realizada em dezembro passado. A vitória da chapa do vereador Jaime Tonello (DEM) foi questionada pelos vereadores do PMDB Norberto Stroisch, Celso Sandrini, João da Bega e Deglaber Goulart (licenciado).
Os parlamentares entraram com um mandado de segurança depois do surgimento de denúncias sobre compra e venda de votos na eleição. Além da suspeita de irregularidades no processo, eles alegam que o resultado da eleição desrespeitava o princípio constitucional da proporcionalidade dos partidos na composição da mesa porque o PMDB tem a maior bancada da Câmara e não possui nenhum representante.
Na sentença, o juiz Hélio do Valle Pereira, da Vara da Fazenda Pública da Capital, argumenta que, em primeiro lugar, a suspeita de corrupção no processo eleitoral necessita de provas e não pode ser julgada em um mandado de segurança.
Com relação à proporcionalidade, o magistrado admite que houve desrespeito. Apesar disso, Pereira entende que o problema foi causado pelos próprios vereadores, que não prestaram atenção nisso na hora de formar as chapas que disputaram a eleição.
O juiz lembra ainda que a eleição ocorreu sem que houvesse qualquer tipo de protesto e que, ao final, o próprio João da Bega, derrotado, admitiu que o processo foi democrático. “Não me parece adequado que somente após concluída a votação, percebendo-se a derrota, houvesse então manifestação judicial a respeito do assunto”, disse Valle Pereira.
O advogado do vereadores do PMDB, Cleto Niehues, vai recorrer assim que a sentença for publicada. De acordo com Niehues, mesmo que o processo tenha sido considerado democrático, ele ainda fere a lei por descumprir a proporcionalidade.
O advogado lembra, também, que as suspeitas de irregularidades da eleição da mesa diretora foram alvo de investigação policial que resultou no indiciamento de dois parlamentares – Asael Pereira (PSB) e Ricardo Vieira (PC do B) –, ambos integrantes da chapa vencedora junto a Tonello, pelo crime de corrupção passiva.
O inquérito concluído pela Polícia Civil está sendo avaliado pelo Ministério Público Estadual, que pode pedir mais provas, oferecer denúncia contra Asael e Vieira ou, ainda, optar por arquivar o processo.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Fuga do sistema prisional de Joinville
 
Oito fogem em Joinville
Detentos serraram as grades, pularam o muro, e até a noite de ontem, não haviam sido encontrados
Eram 6h15 da manhã de domingo, quando um dos guardas da Penitenciária Industrial de Joinville flagrou dois homens pulando o muro do Presídio Regional. O muro, com quase cinco metros de altura e cerca de arame, dá diretamente à rua. A dupla entrou em um matagal e não foi mais encontrada pela Polícia Militar. Quando foi realizada a vistoria nos pavilhões do presídio, foi descoberto que outros seis detentos serraram as grades e também conseguiram fugir.
Não houve tumulto nem rebelião. Dois detentos serraram as grades do pavilhão 5, pularam um muro, ganharam o pátio do presídio, e conseguiram pular o muro que fica logo em frente à Penitenciária. Outros seis, suspeita a polícia, após serrarem as grades de ferro do pavilhão 4, fugiram pelos fundos e pularam o muro ao lado de um campo de futebol e da associação de moradores.
A PM foi chamada e realizou rondas por toda a região e até entrou na mata com lanternas, mas não encontrou os suspeitos. No horário da fuga, afirmou o diretor do presídio, Rafael Rocha, haviam 12 agentes carcerários na unidade.
Durante a tarde, os agentes que estavam de folga foram chamados e o grupo realizou um pente-fino no presídio. Foram encontradas quatro serrinhas quebradas que, possivelmente, foram utilizadas para a fuga.
– Vou abrir uma sindicância administrativa para investigar como este material entrou no presídio. Se houve colaboração ou negligência de algum funcionário – revelou o diretor.
Esta é a terceira fuga registrada no local este ano. Em junho, oito detentos escaparam. Em março, foram quatro presos. Destes 12, apenas quatro foram recapturados.
 
Restrições após tumultos
Visitas de sábado suspensas, 50 presos do regime semiaberto transferidos para a ala fechada, um agente e quatro encarcerados feridos. Esta foi a consequência de um novo incidente no Presídio Regional de Blumenau.
De acordo com o diretor do presídio, Jairo dos Santos, a confusão começou às 23h de sexta-feira, quando um homem jogou uma sacola com drogas na ala do semiaberto, que estava com 148 presos. Ao ir pegar a sacola, o agente prisional foi agredido por três homens. Na confusão, um deles fugiu pulando o muro.
Às 7h30min de sábado, a Polícia Militar foi acionada. Uma operação pente-fino foi feita. Foram encontrados 20 celulares, carregadores de bateria, seis quilos de maconha, teresas (cordas feitas de lençol usadas em fugas), serras e brocas. Os presos identificados como donos dos celulares e drogas foram transferidos para o regime fechado. No final da manhã de sábado, quatro foram encaminhados ao Hospital Santo Antônio. Santos alega que eles ofereceram resistência e tiveram ferimentos leves.
Por conta do incidente, as visitas familiares só voltarão ao normal no próximo fim de semana.
 
Polícia consegue evitar fuga no presídio de Tijucas
O domingo foi tranquilo no Presídio de Tijucas, na Grande Florianópolis, um dia depois da tentativa de rebelião. No sábado pela manhã, por volta das 8h, presos estouraram cadeados e acessaram o corredor da galeria numa tentativa de fuga. A Polícia Miliar foi chamada e conseguiu controlar a situação.
De acordo com o diretor do Departamento de Administração Prisional, Adércio José Velter, os internos sabiam que haveria uma revista pela manhã, e por isso, tentaram impedir a ação da polícia.
A revista foi motivada por uma tentativa de fuga durante na noite de sexta-feira. O alarme tocou e os agentes policiais encontraram uma corda artesanal, feita de lençóis e um túnel feito por baixo de um vaso sanitário arrancado pelos detentos.
A descoberta motivaria um pente-fino, o que causou descontentamento dos internos. Houve reforço de mais 20 agentes penitenciários e revista nos 255 internos. Ontem, funcionários do plantão disseram que algumas “regalias” a presos teriam sido cortadas, mas que não foram apreendidos celulares nem drogas na fiscalização. Os funcionários comentaram que o Deap deverá informar hoje sobre transferências.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Blumenau ganha 35 novos policiais
 
Blumenau ganha 35 novos policiais
Chegam hoje a Blumenau os 35 policiais prometidos pelo governo. É o primeiro reforço na área, além do único policial civil enviado, dos 202 recém-formados, desde que a cúpula da segurança esteve na cidade, em abril. Os policiais vão para concluir o treinamento que começaram em maio na Capital e começam o processo de integração ao reforço.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Operação Cerol
 
Ação contra o tráfico em Florianópolis
Há um mês, policiais civis da 8ª Delegacia de Polícia, nos Ingleses, em Florianópolis, estão realizando a Operação Cerol na região, visando o combate ao tráfico de drogas. Um dos alvos é a favela do Siri, área considerada crítica. As ações consistem principalmente na intensificação de três investigações contra traficantes da região. Três pessoas foram presas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Homem é atingido por dois tiros na cabeça
Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante na noite de sábado por tentativa de homicídio em Guatambu, no Oeste. Ele atingiu com dois tiros na cabeça um homem de 42 anos. A vítima foi socorrida, conduzida ao hospital e não corre risco de morte. O suspeito teria efetuado quatro disparos contra a vítima. A arma, um revólver de calibre 38, foi apreendida.
 
Assaltante é julgado em Palhoça
O assaltante Davi Schroeder, o Gângster, 27 anos, irá a júri popular na quinta-feira em Palhoça, na Grande Florianópolis. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra dois policiais militares em 11 de agosto de 2002.
A Justiça pediu policiamento para a escolta e segurança no local. Em maio deste ano, Gângster causou vexame à polícia da Capital duas semanas depois de ser capturado pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e ser apresentado como perigoso e líder da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
O criminoso fugiu de um quarto do Hospital Nereu Ramos em que estava internado. O preso tirou a corrente que o prendia na cama, pulou a janela foi resgatado por um motociclista. Gângster foi recapturado em Itajaí 37 horas depois e está na Penitenciária da Capital. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra os policiais militares Ademir Alex Leandro e João Batista Honorato.
Segundo o Ministério Público, Davi Schroeder e o comparsa Sílvio Pedro Medeiros assaltaram uma casa na Rua Coronel Bernardino Machado, em Palhoça, e na fuga, trocaram tiros com PMs na marginal da BR-101. Eles não teriam parado a ordem dos policiais. O PM Ademir saiu ferido. Na denúncia, o MP afirma que Davi foi preso e reconhecido pelos PMs e as vítima do assalto.
O advogado Cléoberson Cachambú Pain, defensor de Davi, afirma que seu cliente nega ter atirado contra os PMs. Ele garantiu que não há provas de sua participação no crime. Gângster tem três condenações por assaltos e porte de arma na Grande Florianópolis. Em 2004, foi absolvido de acusação de tráfico de drogas e assassinato também na Capital.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Segurança
Assunto: Joinville recebe alunos para curso de formação para a Polícia Militar
 
Joinville recebe alunos para curso de formação para a Polícia Militar
Expectativa é que todos permaneçam atuando nas unidades da cidade
Joinville recebe nesta segunda-feira 51 alunos soldados para a terceira e última fase do curso de formação para a Polícia Militar. Todos os futuros policiais passaram no concurso público e realizaram as duas primeiras fases do curso, em Florianópolis. A expectativa é de que todos permaneçam atuando nas unidades da corporação na cidade.
Os concursados iniciaram o curso em 28 de fevereiro e, agora, passam a conhecer mais a região onde irão trabalhar. Eles terão aulas práticas de policiamento em ruas, em barreiras de trânsito e até em eventos esportivos. Além de aulas teóricas. O curso deve encerrar em outubro.
— Na primeira aula, vamos falar um pouco sobre Joinville. Sobre os aspectos políticos e econômicos, porque muitos deles não são daqui da região Norte. É importante eles conhecerem todos os detalhes da cidade—, avaliou o tenente coronel Waldo Herbster Júnior, diretor do Curso de Formação de Soldados em Joinville.
Os alunos também já estão autorizados a andar armados. Uma das novidades do curso é que também há um treinamento específico para trabalhar com armas não-letais, como a pistola que dispara choques elétricos, paralisando a pessoa atingida.
— Eles estão aptos a usar revólver calibre 38. Aqui, em Joinville, eles receberão aulas para usar a arma taser (de choque elétrico) e para a pistola 9 milímetros—, explicou o tenente.
De acordo com o diretor do curso, o aumento do efetivo em Joinville depende só dos 51 novos soldados. Se o desejo se concretizar, a cidade passará a contar com 832 policiais.
— Mas ainda há a promessa de que dez seriam enviados para a região de Jaraguá do Sul. Ainda não temos confirmação—, revelou Herbster.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Segurança
Assunto: Sinduscon de Joinville vai construir centro para Corpo de Bombeiros preparar equipes
 
Sinduscon de Joinville vai construir centro para Corpo de Bombeiros preparar equipes
A obra está orçada em R$ 700 mil. Trabalhos devem começar na segunda-feira
Até o começo de 2012, Joinville terá o centro de treinamento da Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários. O espaço, no Distrito Industrial, servirá para treinamento de combate a incêndios e resgates e custará R$ 700 mil.
Há pelo menos dez anos que a corporação sonha com um centro de treinamentos. Até então, as atividades eram feitas em complexos de brigadas de incêndios de empresas particulares ou mesmo em Jaraguá do Sul.
— Para construir um centro próprio, faltava dinheiro. O que recebemos com as doações e repasses serve apenas para manter a entidade — explicou o presidente da Associação Corpo de Bombeiros Voluntários, Moacir Thomazi.
No ano passado, a entidade ganhou do governo do Estado um caminhão com um guindaste para resgates em até 54 metros de altura.
— Como este caminhão iria beneficiar resgates em prédios e em obras da construção civil, tentei provocar. Sugeri ao Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) que eles construíssem o centro. E eles gostaram da ideia — comemora Thomazi.
Para viabilizar a obra, o sindicato apresentou a ideia aos 60 associados, que aprovaram a iniciativa. As construtoras e incorporadoras se comprometeram em ajudar com a mão de obra. O material de construção será doado por empresas parceiras do Sinduscon.
— É uma forma de atender a uma instituição com extrema credibilidade em Joinville e que precisa da ajuda da sociedade — diz o vice-presidente do Sinduscon, Jorge Luiz Correia de Sá.
O novo centro será construído na rua Dona Francisca, em um terreno nos fundos da unidade do Corpo de Bombeiros do Distrito Industrial. O terreno já foi terraplanado. As obras, segundo o vice-presidente do Sinduscon, começam na segunda-feira.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Prisão do traficante de Santa Catarina que desafiava o Paraguai
 
 
A história da prisão do traficante de Santa Catarina que desafiava o Paraguai
O DC conta como o criminoso se tornou chefe de gangue e assaltante de banco no país vizinho
Clóvis Cândido, o Cabelo, 29 anos, é o mais recente bandido de Santa Catarina a ser capturado no Paraguai. O ex-morador de Florianópolis tem 14 anos de prisão a cumprir no Estado. Rumou para o país vizinho para comandar o tráfico de drogas, armas e também um milionário assalto a banco.
No noticiário policial catarinense, as suas aparições são raras e sem destaque. Nada comparado ao histórico de envolvimentos em crimes em terras paraguaias, onde passou a figurar em primeiras páginas. Isso porque as autoridades daquele país afirmam que, no território hermano, ele seria o cérebro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que age de dentro e fora das prisões de São Paulo.
A história de Cabelo revela a fragilidade das autoridades brasileiras em prender foragidos da Justiça, a ineficiência da fiscalização das fronteiras, a conexão entre o conhecido mundo do crime instalado no Paraguai e bandoleiros brasileiros. É de lá que chega a grande maioria da droga consumida em Santa Catarina, depois de passar pelo corredor dos entorpecentes, pelo Mato Grosso do Sul (Ponta Porã) e Paraná.
Na capital catarinense, em 2005, o paranaense Clóvis se envolveu com o tráfico de drogas no Bairro Rio Vermelho, Norte da Ilha. Agia também na Favela do Siri, nos Ingleses, com familiares vindos de Coronel Vivida (PR). Destemido, arrumava confusões, não se separava de armas e tentava impor medo aos moradores. Preso, cumpriu um ano e 10 meses de cadeia e voltou para as ruas, até ser preso definitivamente, em junho deste ano, no Paraguai.
No dia 12 de outubro de 2006, três dias após ganhar a liberdade condicional, Cabelo armou uma tocaia para matar Paulo Júnior Ferreira, o Rambinho, devedor de drogas de uma boca que Cabelo e seus familiares controlavam na Favela do Siri. Rambinho foi atraído para um suposto chamado num telefone público da rua. Quando apareceu, foi baleado. Mesmo ferido, conseguiu escapar dos traficantes e sobreviver.
 
Clóvis foi identificado pela polícia como um dos responsáveis pela tentativa de homicídio. No ano passado, foi condenado a 11 anos e quatro meses de prisão pelo crime. Há um mandado de prisão decretado contra ele pelo juiz Luiz Cesar Schweitzer, da Vara do Tribunal do Júri da Capital. A outra condenação é por tráfico: três anos de prisão. A ascensão no comando do tráfico do Norte da Ilha o fez ser caçado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
 
Buscas sem sucesso na Capital, em 2007
Em 2007, numa das ruas do Bairro Rio Vermelho, um suposto “mula” (transportador de drogas) seu foi preso e a polícia apreendeu maconha. A Deic o indiciou por tráfico. Moradores da Rua das Orquídeas, lembram quando, há dois anos, equipes da Deic chegaram fortemente armadas cumprindo mandados de busca e apreensão em casas na tentativa de prendê-lo, mas sem sucesso.
Com o cerco se fechando, Cabelo partiu para o Paraguai. Montou sua base na cidade de Salto del Guairá, que faz fronteira com a brasileira Guaíra (PR) e é conhecida pelo centro de compras. Entrou com identidade falsa do Paraná usando o nome de Adrian Alex. Lá, a sua primeira missão foi comprar por R$ 5 mil uma identidade paraguaia com dados falsos brasileiros. Essa prática é comum por criminosos brasileiros fugitivos da Justiça e permitiu que ele fosse liberado no Mato Grosso do Sul, em sua primeira prisão no Paraguai, em 2010.
O jornal ABC Color, do Paraguai, estima que Cabelo chegou ao Paraguai em 2005 como traficante de favela. Nas fotografias publicadas em jornais e sites paraguaios, ele quase sempre está rindo ou com ar de deboche. Foi assim após ser detido por efetuar disparos de fuzil na rua e depois do assalto milionário ao Banco Continental de Salto del Guairá, em 10 de maio deste ano. O seu bando era composto por 16 ladrões. Eles renderam 18 pessoas e roubaram cerca de R$ 2 milhões. Na fuga, queimaram caminhonetes usadas no roubo para não deixar pistas. A quadrilha foi presa. Cabelo estava em Ciudad del Este, na tríplice fronteira com Paraguai, Brasil e a Argentina. Ele segue preso no Paraguai e não há informações sobre se será extraditado para o Brasil.
 
A possível conexão com o PCC, de São Paulo
O diretor da Deic, delegado Cláudio Monteiro, não acredita que Clóvis Candido seja ou exerça influência na facção criminosa de São Paulo. O policial diz que essa associação de bandidos brasileiros com o PCC costuma ser feita pela imprensa paraguaia para acelerar a extradição dos bandidos brasileiros presos no Paraguai.
Os jornalistas estrangeiros afirmam que o PCC se instalou no Paraguai com a atuação de Cabelo. Seria um soldado do grupo para cuidar do tráfico e abastecer o mercado brasileiro. Cabelo teria arrumado brigas no país e suas liberdades teriam custado caro ao comando. Para saldar dívidas, a imprensa paraguaia suspeita que planejou o assalto milionário ao banco.
O delegado Monteiro comandou investigações em SC contra o criminoso pelo tráfico de maconha, crack, cocaína e armas. Segundo ele, Cabelo era um dos principais traficantes do Norte da Ilha e no Paraguai atuava como distribuidor de drogas para o Estado.
— Temos informações que ele fazia essa conexão de drogas e armas para cá e que ainda há familiares seus envolvidos com o crime na região do Norte da Ilha — disse o delegado.
O DC esteve na Favela do Siri e no Bairro Rio Vermelho. Na Rua das Orquídeas, o número informado por Cabelo à Justiça como o seu endereço não existe. Vizinhos disseram que o número dado por ele é fictício e que sua base seria mesmo na Rua das Acácias, onde funcionariam bocas de fumo. Na Favela do Siri, os supostos familiares de Clóvis Cândido negaram que o conhecem.
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Veículo: A Notícia
Editoria: Polícia
Assunto: PM contém princípio de rebelião no Presídio de Tijucas
 
PM contém princípio de rebelião no Presídio de Tijucas
Revista teria motivado tumulto na manhã deste sábado
A Polícia Militar conteve um princípio de rebelião no presídio de Tijucas, na Grande Florianópolis, neste sábado pela manhã. O tumulto teria começado por volta das 8h.
Os presos chutaram portas, estouraram cadeados e acessaram o corredor da galeria até que os policiais chegassem ao local. De acordo com o diretor do Departamento de Administração Prisional, Adércio José Velter, os internos sabiam que haveria uma revista pela manhã, e por isso, tentaram impedir a ação da polícia.
A revista foi motivada por uma tentativa de fuga durante a noite desta sexta-feira. O alarme tocou e os agentes policiais encontraram uma corda artesanal, feita de lençóis — chamada de Teresa — e um túnel feito por baixo de um vaso sanitário arrancado. A descoberta motivaria um “pente fino”, o que causou descontentamento dos internos.
A situação já está controlada e a gerência de escolta e vigilância do Deap, com um reforço de mais 20 agentes penitenciários está no local para a revista nos 255 internos.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Delegado entrega dossiê contra PM de Santa Catarina
 
 
Delegado entrega dossiê contra PM de Santa Catarina
Associação formaliza denúncias ao Judiciário, em meio à implantação do sistema de integração das polícias
A implantação do novo sistema de integração das polícias, inaugurado na última semana, piorou a relação entre civis e militares. Nesta sexta-feira, o delegado Renato Hendges, presidente da Adepol (Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina) entregou ao TJ (Tribunal de Justiça) um dossiê apontando ilegalidades cometidas por policiais militares. A denúncia aponta casos como usurpação da função pública, abuso de autoridade e violação dos direitos humanos. O mesmo documento também foi protocolado no Ministério Público catarinense.
Os documentos relatam casos ocorridos no Estado nos últimos anos. A Associação denuncia que a PM tem exercido funções exclusivas da Polícia Civil, como interceptação telefônica, investigações sem abertura de inquéritos policiais, prisões por desacato mediante abuso de autoridade, liberação de carro roubado e exames periciais. Renato Hendges diz que não é contra o novo sistema, mas sim contra a ingerência na PM. “O militar precisa estar nas ruas, e não fazendo investigação”, diz.
Segundo Hendges, todos os dias são cometidos crimes por parte dos policiais militares, como tortura e abuso de autoridade. “Estamos dando um alerta para a sociedade. É preciso que cada instituição cumpra seu papel”, explica. O delegado menciona casos para os quais a PM solicitou escutas telefônicas e chegou até a determinar prisões. “Depois, descobriram que a pessoa era inocente”, conta.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, não quis se manifestar sobre as denúncias. “Não vou polemizar, a Polícia Militar continuará cumprindo as atribuições de acordo com a Secretária de Segurança Pública”, resumiu.
 
 Dossiê será analisado pela corregedoria do Tribunal de Justiça
Uma das brigas da Polícia Civil é a exclusividade para o registro de boletins de ocorrência. Antes mesmo da implantação do novo sistema de compartilhamento de informações, o Sade (Serviço de Atendimento e Despachos de Emergência), o delegado Renato Hendges alertava que, com o novo sistema, a PM também teria o poder de registrar ocorrências, e que poderia haver déficit de profissionais em virtude da nova plataforma de trabalho.
Nas ruas, as coisas não mudaram, e a PM continua realizando o mesmo trabalho dentro da nova plataforma de compartilhamento de informações. “Estamos convictos de que estamos trabalhando para o bem das pessoas”, comentou o tenente-coronel Dinoh Antonio Corte Jr, do 21º Batalhão da PM.
O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador José Trindade dos Santos, encaminhará o dossiê à corregedoria-geral de Justiça do Estado. A corregedoria só deve se pronunciar após a análise do material. A esperança da Adepol é que a Justiça determine quais tipos de trabalho são de exclusividade da Polícia Civil, como aconteceu com a própria PM em 2008. Naquele ano, o TJ expediu um provimento garantido à PM o direito de registrar termos circunstanciados.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto:  PMs de campo dizem que o programa de informatização retarda atendimento
 
PMs de campo dizem que o programa de informatização retarda atendimento
Cúpula da SSP foca discussão na informatização integrada entre as forças estaduais,longe dos anseios da população que quer polícia nas ruas
Tiro n’água
O programa apresentado pelo secretário de Segurança Pública, César Grubba, sobre o sistema de informatização entre as forças estaduais custou caro, quase R$ 4 milhões e não deve trazer resultados tão expressivos quanto assegura a cúpula da SSP. Do total, R$ 3,2 milhões são recursos da União, e a contrapartida do é R$ 700 mil. Conversei com vários PMs que estão fazendo treinamento nesta nova estratégia e eles alegam que as ocorrências vão demorar muito mais tempo para serem atendidas. Em minha opinião o programa será um tiro n’água porque a população quer é polícia nas ruas, investigando e prendendo bandido. Para a população não interessa se é Polícia Militar ou a Polícia Civil quem vai registrar o boletim de ocorrência. A comunidade quer um policiamento, ostensivo, preventivo que funcione, impedindo que o crime ocorra.
 
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto:   Delegacias funcionarão com contingente reduzido no Ceará
 
Delegacias funcionarão com contingente reduzido no Ceará
Apenas 20 DPs operam com todo o quadro de funcionários. Caso vai para o TJ, onde será decidido se a greve é legal
A Polícia Civil do Ceará continua nesta segunda-feira a greve iniciada no dia 2 de julho, e as delegacias do Estado funcionarão com contingente reduzido. Apenas 20 delegacias da região metropolitana de Fortaleza funcionam com todo o quadro de funcionários, segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci). O restante das delegacias trabalhará com 30% do contingente.
O sindicato reivindica aumento no efetivo de policiais, sobretudo inspetores e escrivães, além de maior ganho salarial. O juiz Paulo de Tarso Nogueira, titular da Sexta Vara da Fazenda Pública do Estado, já declarou ilegal a greve, impondo multa diária de 50 mil ao sindicato e de R$ 300 descontados do salário de cada funcionário que aderisse ao movimento.
O caso está agora no Tribunal de Justiça (TJ), onde a desembargadora Sérgia Miranda deve decidir na quarta-feira se a paralisação é legal.
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Veículo: Agência Estado
Editoria: Mundo
Assunto: Venezuela libertará 40% de seus detentos
 
 
Venezuela libertará 40% de seus detentos
A nova ministra do Serviço Carcerário da Venezuela, Iris Varela, anunciou ontem que pretende libertar 40% dos presos do país para “descongestionar” o sistema prisional. Dos 50 mil detentos, 20 mil ganharão a liberdade “por uma questão de justiça” disse Iris. Ela garante, porém, que apenas presos que cometeram “delitos menores” serão beneficiados.
O presidente Hugo Chávez nomeou a deputada ministra na terça-feira em meio à pior crise penitenciária da história da Venezuela. Cerca de mil presos de El Rodeo II, centro carcerário na periferia de Caracas, resistiram com armas de fogo à invasão da polícia em uma rebelião que durou um mês.
Ao final, 5 mil soldados foram convocados para debelar a crise. A intervenção das forças de ordem acabou com 3 mortos – 2 soldados e 1 detento -, além de 22 feridos.
Com tratamento quimioterápico em andamento, Chávez qualificou a crise nas prisões de “um câncer” que aflige a Venezuela.
Iris promete levar adiante uma intervenção “contundente, em massa, prudente e justa” para evitar um “apagão” no sistema penitenciário venezuelano. Para isso, além da libertação de 40% dos detentos, ela afirmou que colocará representantes do Judiciário nos centros carcerários com o objetivo de “agilizar” a soltura daqueles que já cumpriram suas penas, mas continuam detidos.
“Existem alguns que permanecem até três anos esperando por uma audiência por causa de delitos menores”, disse a ministra ao jornal El Nacional, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo.
“Deram-me uma bomba relógio e estou desativando ela com a maior precisão possível. Tenha o povo venezuelano a segurança de que deixar os lobos saírem às ruas. O que farei é contribuir para que haja justiça.”
Obstáculos. Além de uma dura crise no sistema prisional, a Venezuela enfrenta crescentes problemas de segurança pública nos últimos anos. A taxa de homicídio em Caracas é a maior da América Latina (embora, entre os países da região, Honduras lidere o ranking) e cartéis da droga estão cada vez mais impregnados na máquina estatal – no Judiciário, Legislativo, Executivo e até mesmo nas Forças Armadas.
A situação é agravada ainda mais por causa do alto nível de corrupção registrado na Venezuela.
“Para mim, a vitória não será abrir as celas, mas fechá-las de vez”, disse a nova ministra. Ela ainda negocia a formação de sua pasta, mas adiantou que um de seus principais assessores virá das Forças Armadas. / EFE

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