Clipagem do dia 4 de março

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 4 DE MARÇO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

A FORÇA DELAS

Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC) elege a nova diretoria da entidade dia 27. São quase 600 associados. Apesar de dois homens estarem à frente das chapas, são as doutoras que podem desequilibrar, pois já representam quase 30% dos votos.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

REFORÇO

O policiamento no prédio da Assembleia Legislativa foi reforçado no período da tarde após a assembleia estadual dos professores. Os militares lamentavam as ações violentas de alguns professores durante a reunião matutina da Comissão de Justiça. O cabo Gabardo foi agredido por professores, que atiraram sobre ele uma mesa maciça. O militar teve luxação por esmagamento, foi atendido e está fora de combate. Teve a perna e o pé engessados.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

Repórter

Um repórter e um policial militar foram presos em uma boate localizada no bairro Vila Mariza, em Lages, na Serra catarinense, acusados de tentativa de homicídio. A vítima, de 28 anos, está internada na UTI do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em estado grave. A tentativa de homicídio foi originada por um desentendimento do repórter, de 36 anos, e do policial militar, de 29, com a vítima. O mais velho foi até o veículo para pegar uma faca e desferiu golpes na vítima. Os dois fugiram do local.

 

ASSUNTO: Roubos

VEÍCULO: Notícias do Dia

Assaltos voltam à rotina da UFSC

Menos de uma semana para o início do ano letivo na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), os assaltos já começam a preocupar os funcionários e alunos. Entre domingo e segunda-feira, duas mulheres foram atacadas, mas apenas uma acionou o Departamento de Segurança Física e Patrimonial da universidade e também registrou queixa na 5a DP. De acordo com a servidora Janaína, o ataque ocorreu por volta das 8h de segunda-feira, atrás do prédio do RU (Restaurante Universitário).

Ela contou na polícia que o suspeito apontou-lhe um revólver e roubou o notebook e a carteira, que continha R$ 80, nove euros e documentos pessoais. Pelas características físicas do ladrão, repassadas pela vítima, o chefe de segurança do campus, Leandro Luís de Oliveira, 42, recorreu ao seu acervo fotográfico e reconheceu o suspeito. O caso foi repassado à 5a DP. Como o campus não é totalmente cercado, há vários pontos de acesso para invasores.

Conforme Leandro, a segurança no campus é feita apenas por 45 agentes plantonistas, auxiliados por 1.171 câmeras de vigilâncias. O problema, segundo ele, é que somente uma pessoa na central de videomonitoramento não consegue olhar tudo o que se passa no entorno da UFSC. Além disso, os servidores questionam os equipamentos de segurança que têm à disposição e requisitam um número maior de agentes e a liberação do porte de armas.

Em várias universidades, os agentes trabalham armados. Na UFSC, eles têm apenas a Taser (arma de choque) que, se comparada ao armamento dos assaltantes, é obsoleta, pois seu alcance é mínimo em relação à arma de fogo. A reitora da UFSC, Roselane Neckel, está viajando e não foi localizada para comentar o caso.

 

ASSUNTO: Reforma administrativa

VEÍCULO: Portal da Aprasc

Secretário de Segurança diz que garantirá discussão com as categorias

    O secretário de Segurança Pública, César Grubba, assegurou hoje aos integrantes do Fórum de Segurança Pública, formalizado em janeiro pelas associações e sindicatos das categorias vinculadas à área, que vai assegurar, através do governador, a discussão dos projetos de mais uma reforma administrativa. "Dentro dos quartéis correm boatos de que a proposta já estaria pronta, que seria suprimida a licença especial e se mexerá nas regras para a reserva remunerada, aumentando o tempo de serviço. Até aqui temos tido uma boa relação com o Governo que esperamos seja mantida assim", afirmou o presidente da Aprasc e da Anaspra, cabo Elisandro Lotin, no início da reunião. 
    No encontro, que contou com a presença dos representantes da Aberssesc, ABVO e do Sindicato dos Peritos Oficiais, Grubba afirmou que "não tem nada no papel, não há nenhum projeto pronto, nada me foi apresentado". 
    Endossado pelos presentes, Lotin também alertou o secretário, sobre declarações à imprensa sobre "derrubada de privilégios", generalizando questões que não correspondem à verdade, como o fato de que policiais e bombeiros militares se aposentem, muitas vezes, antes dos cinquenta anos. "Isso coloca a sociedade contra nós e é uma falácia, pois nossa profissão implica em dar a vida, literalmente, no exercício das nossas funções e quando vamos para a reserva remunerada, estamos sempre em estado de alerta e podemos ser chamados a qualquer momento", assinalou.
    Tanto a Aprasc quanto a ABVO e a Aberssesc, apresentaram dados e sugestões de ações simples que preservam os direitos dos servidores militares, sem gerar ônus aos cofres públicos, e capazes de estimular os profissionais próximos da reserva remunerada a permanecer, como a implementação imediata do Quadro de Oficiais Administrativos (QOA), defendido por todos os presentes. Lotin enfatizou que Santa Catarina é o único estado que não implantou o QOA, apesar de ter uma lei em vigor e isso porque um grupo pequeno no interior dos quartéis não quer. "É o tipo de mentalidade medíocre e retrógrada que trava as estruturas do Estado e prejudica a sociedade, afinal o QOA vem de encontro ao interesse público (economia de recursos) e ao interesse de vários oficiais (inclusive os comandos) e praças e se saísse, auxiliaria e muito na segurança pública", resumiu o presidente da Aprasc.

 

ASSUNTO: PM acusado

VEÍCULO: Portal Globo.com

Tiro que matou DG partiu da arma de um PM, conclui a Polícia Civil

Delegado anunciou que vai pedir na quarta-feira (4), ao Ministério Público, a prisão do soldado Walter Saldanha Correa Júnior.

A Polícia Civil do Rio concluiu a investigação de um caso que teve uma repercussão enorme no ano passado: a morte do dançarino DG. O tiro que matou o rapaz saiu da arma de um policial.

Douglas Rafael da Silva Pereira apareceu morto. Estava caído em um corredor, nos fundos de uma creche, depois de uma madrugada de tiroteio na favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, zona sul do Rio.

Douglas, conhecido como DG, trabalhou durante quatro anos como dançarino do programa Esquenta, de Regina Casé. Era um profissional alegre e dedicado. Querido por todos: público e equipe. A filha Laylla, de 4 anos, era muito apegada ao pai. Imitava as coreografias dele. Douglas sempre visitava a favela onde foi criado.

O delegado Gilberto Ribeiro encerrou nesta terça-feira (3) os trabalhos. E anunciou que vai pedir na quarta-feira (4), ao Ministério Público, a prisão do soldado Walter Saldanha Correa Júnior. Acusação: homicídio. Foi ele quem matou com um tiro o dançarino DG. Outros seis PMs vão responder por falso testemunho e prevaricação. Dois policiais foram inocentados.

O laudo da necropsia identificou que o tiro atingiu as costas de DG. Entre a região lombar direita e a região dorsal direita. De baixo para cima. O projétil destruiu o pulmão e saiu na parte de cima do braço direito - perto do ombro. Uma foto mostra o trajeto que o tiro percorreu no corpo de DG. Causa da morte: hemorragia interna decorrente de laceração pulmonar decorrente de ferimento transfixante do tórax.

Veja o que disse o soldado Walter Guilherme Valadão, em seu último depoimento à polícia:

Todos estavam na base da UPP. Por volta de dez da noite, o sargento Alessandro da Silva anunciou que uma pessoa anônima tinha ligado pro Disque Denúncia, avisando que o traficante Pitbull, chefe do tráfico, estava no teleférico da favela.

O sargento perguntou quem queria checar se era verdade. A decisão demorou. Mas, lá pela meia-noite e meia, os PMs foram patrulhar a comunidade.

Na versão do soldado, o tiroteio com bandidos começou quando eles chegaram a uma quadra de esporte.

Eram nove policiais, que procuraram abrigo em um prédio de cinco andares que fica atrás de um dos gols.

Como mostram as fotos de reconstituição, três entraram e subiram as escadas: os soldados Márcio Vieira, Rafael Leopoldino e Glauco Ranquine.

Os outros seis ficaram na rua, em frente ao prédio. Entre eles, o soldado Walter Saldanha Corrêa Júnior. Segundo o delegado, o autor do disparo que matou o DG.

O sargento Alessandro estava com um rádio transmissor, ouvindo a conversa dos traficantes, quando gritou "Granada, granada"! Valadão, o sargento e o soldado R. Bispo correram para uma vala próxima e se esconderam.

O soldado Valadão disse que ouviu um disparo no momento em que a luz da comunidade se apagou. E depois foi possível ouvir mais disparos. Quando o confronto acabou, todos se reuniram novamente em frente ao prédio e, em seguida, voltaram para a base da UPP.

Veja agora o que o mesmo soldado Valadão diz ter acontecido na base da UPP. É o diálogo depois do confronto:

Os soldados D'águila, Walter e R. Bispo comentaram ter visto um vulto passando do alto do imóvel, onde os marginais se encontravam, para o outro lado do muro.
E o policial Walter comentou: "Pô, Valadão, eu acho que acertei aquele Ganso".

Ganso era DG, o dançarino. A polícia concluiu que:

- O confronto entre policiais e traficantes ocorreu na região onde fica a quadra de esportes da favela;

- O projétil que matou o dançarino é semelhante àqueles comprados e usados pela Polícia Militar do Rio;

- DG tinha parte da roupa umedecida, notadamente os seus documentos, mostrando que, na fuga, ele tinha passado sobre a tampa de uma caixa d’água, imergindo parte de seu corpo na reserva ali armazenada;

O policial Wálter Saldanha, que acertou o tiro em DG, estava do lado de fora do prédio, embaixo, como mostra uma reconstituição. Acertou DG depois de ele passar pelo vão do quarto andar, quando o dançarino já estava sobre o beiral, com o corpo virado para a parede. Diz o laudo: "o tiro foi desfechado de baixo para cima, na direção do quarto andar, onde dg buscava se esconder sobre o beiral, de onde, ato contínuo, saltou para o topo do muro, sucumbindo no local onde foi encontrado".

Segundo a polícia, para fugir dos tiros, mesmo depois de ferido, DG saltou do beiral da laje para o muro em frente. Dali, pulou para o telhado de uma creche onde havia duas caixas d'água. A tampa de uma delas estava aberta. Em seguida, o dançarino percorreu o caminho indicado por esta seta vermelha - passou sobre o telhado de um colégio e da laje de uma creche vizinha dg desce cambaleando neste corredor lateral. Caminha muitos passos degraus abaixo. Cai várias vezes e morre. O muro, à direita, fica marcado de sangue. Nas fotos, o rapaz está com a camisa pra fora da calça e vestida pelo avesso. Veja os destaques das etiquetas e da junção, que também estão pra fora. Os documentos estão no bolso esquerdo de trás.

Na época parentes e amigos disseram que dg tinha ido à comunidade visitar a filha, foi confundido com traficantes e fugiu para se proteger.

 

 

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