Clipagem do dia 30 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 30 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

PIZZA VERDE

Ontem, sete anos e nove meses depois da prisão de 22 pessoas no âmbito da Operação Moeda Verde, o Ministério Público Federal divulgou que encaminhou à Justiça Federal pedido de reconhecimento da prescrição de 19 crimes, beneficiando inúmeros indiciados pela Polícia Federal naquela que ficou marcada como a maior investigação contra crimes ambientais já realizada em Florianópolis.

ALIÁS
Antes que algum crítico atire a primeira pedra no MPF pelo arquivamento, em especial do processo do ex-prefeito e senador eleito Dário Berger, uma ponderação: para juristas, o problema se deu na construção do inquérito ainda na Polícia Federal, que indiciou na mesma peça empresários e políticos com foro privilegiado. O resto foi habilidade dos advogados em encontrar brechas na legislação até os prazos prescreverem.

SÓ PRA LEMBRAR
A briga que marcou a atuação do MPF e o juiz Zenildo Bodnar, que à época era o titular da Vara Federal Ambiental, também contribuiu para a Moeda Verde se tornar o que parece um novelo sem começo, meio e principalmente fim. Em 2007, 22 pessoas tiveram a prisão temporária decretada, No fim daquele ano, 56 pessoas foram indiciadas, mas até hoje ninguém foi preso ou condenado.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

AQUI TEM

As penitenciárias de Curitibanos, no Meio-Oeste, e de Canhanduba, em Itajaí, foram avaliadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) como sendo adequadas a abrigar o mensaleiro catarinense Henrique Pizzolato, que voltou à liberdade na terça-feira, em Roma, depois da Justiça italiana rejeitar o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. A alegação da Corte italiana foi que as prisões brasileiras não são dignas para receber o mensaleiro.
Essas duas penitenciárias catarinenses, para orgulho da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e do pessoal que atua no Deap, são exemplos para todo o país. O DC fez ampla matéria, tempos atrás, mostrando as condições das duas casas prisionais.
Veja o que diz o juiz federal Alexandre Saliba, representante do Conselho Nacional de Justiça no CNMP: “Santa Catarina, se não tem o sistema prisional mais organizado da República, está entre os três melhores”

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Deputado Sargento Amauri Soares (PSOL) fez questão de cumprimentar o sub-comandante-geral da PM, coronel Paulo Henrique Hemm, que passou pela Assembleia ontem, pelo trabalho que desenvolve na repressão à criminalidade, além de especular sobre o futuro do militar no próximo governo.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

Dança das cadeiras

Começou a especulação de nomes para a cúpula da SSP (Secretaria de Segurança Pública). É bem provável que César Grubba continue na pasta devido ao excelente trabalho que desenvolveu no primeiro mandato do governador reeleito Raimundo Colombo. Ouvi também na “rádio corredor” de batalhões da Polícia Militar que o comandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, deve continuar no comando. Quando substituiu, em maio, o coronel Nazareno Marcineiro, Cabral botou a polícia nas ruas. A ostensividade dos PMs em rondas diurnas e noturnas resgatou a sensação de segurança da população. Agora, na chefia da Polícia Civil é quase certo que o delegado-geral Aldo Pinheiro D’Ávila seja substituído. Da mesma forma, deve ter modificação no comando geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e na Secretaria de Justiça e Cidadania. Nas próximas edições divulgarei os nomes dos mais cotados.

 

ASSUNTO: REFORMA DO SECRETARIADO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Colombo evita falar sobre nova equipe de governo para 2015

IDEIA É MANTER nomes nas áreas em que se considera que estão funcionando, além de chamar dois deputados federais e três estaduais para acomodar suplentes na Câmara e na Assembleia

Sem pressa e evitando conflitos, bem ao estilo do governador reeleito Raimundo Colombo (PSD), serão realizadas as mudanças no colegiado para o segundo mandato do pessedista. As conversas de bastidor começaram, mas estão longe de definições. A maior parte dos envolvidos, a começar pelo próprio governador, têm evitado o assunto.
Certo é que existem algumas linhas gerais para o novo secretariado. As principais: mexer pouco no que o governador considera que está funcionando e renovar algumas áreas que são consideradas feudos de partidos ou lideranças. Além disso, existe a preocupação de valorizar suplentes. Seriam recrutados para o governo dois deputados federais, permitindo que Edinho Bez (PMDB) e Angela Albino (PCdoB) assumam, e três estaduais, dando vez a Luiz Fernando Vampiro (PMDB), Fernando Coruja (PMDB) e Manoel Mota (PMDB).
Os indicados para o secretariado são citados nos bastidores, mas muitas lideranças temem que a antecipação prejudique mais do que ajude. Alguns secretários são praticamente certos no segundo mandato do governo Colombo – nomes como Derly de Anunciação, Nelson Serpa, Eduardo Deschamps, Murilo Flores e Cesar Grubba. Há, ainda, um grupo que tenta permanecer ou retomar as cadeiras que ocupava antes das eleições. Nessa turma está o deputado federal reeleito João Rodrigues, que chegou a manifestar vontade de assumir a Segurança Pública, mas está cotado para voltar à Agricultura. O atual secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni (PSD), é considerado nome certo: ou permanece na pasta ou vai para a Saúde.
Secretarias devem ser divididas entre PMDB e PSD
Nos corredores da Assembleia Legislativa e do Centro Administrativo também se registram especulações sobre possíveis surpresas. Conselheiro do Tribunal de Contas desde 2009, o ex-deputado estadual Júlio Garcia é citado como opção – ora para a Casa Civil, ora para a Infraestrutura. Uma reaproximação de Colombo com o deputado federal reeleito Mauro Mariani (PMDB), com o ingresso do peemedebista no secretariado, também é especulada.
O termo “geografia das urnas”, criado pelo senador Luiz Henrique (PMDB) quando se reelegeu governador em 2006, foi abolido por ter se tornado pejorativo. Mesmo sem citar o critério, o governo deve ser rateado entre os dois sócios principais: PSD e PMDB.

 

ASSUNTO: ORDEM DA PRISÃO

VEÍCULO: Diário Catarinense

12 anos de prisão por mandar matar agente

JÚRI CONSIDEROU Leomar da Silva culpado pela tentativa de homicídio contra Sandro de Sá

O preso Leomar Borges da Silva, o Leoma, apontado pela polícia como tesoureiro do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), pegou 12 anos, oito meses e 13 dias de reclusão em júri popular realizado ontem, em Florianópolis. A pena é pela tentativa de homicídio contra o agente penitenciário Sandro Marino de Sá.
A maioria dos jurados entendeu que ele autorizou por telefone o atentado, que ocorreu em 30 de agosto de 2010, na Agronômica, em Florianópolis. O agente levou cinco tiros e sobreviveu.
O juiz da Vara do Tribunal do Júri, Marcelo Pons Meirelles, permitiu ao réu que possa recorrer em liberdade, mas Leomar continuará preso porque cumpre condenação por tráfico de drogas.
Ao final do julgamento, a defesa afirmou que irá recorrer da sentença de condenação. Na sessão, os advogados Ricardo Alexandre Deucher e Daisy Cristine Neitzke disseram que não havia provas de que Leomar autorizou o crime contra o agente e pediram aos jurados que não julgassem o fato pela pressão social em razão dos atentados da facção PGC.
De acordo com os defensores, Leomar não tem envolvimento com o PGC e não responde a nenhum processo sobre os atentados, embora tenha sido um dos 40 presos transferidos em 2013 para prisão federal — ele retornou ao sistema prisional catarinense.
Os promotores Daniel Paladino e Wilson Paulo Mendonça Neto fizeram um apelo aos jurados pela condenação do réu e que com isso não permitissem que o terror e o medo se espalhem novamente.
Presente no julgamento, o agente penitenciário Sandro Sá afirmou que foi Deus quem o salvou.
– Foi Deus. Acredito que ainda tenho uma missão para cumprir aqui – disse Sandro num dos intervalos.
Ele recorda quando, caído, ainda levou o que chama de tiro de misericórdia do atirador, que até hoje está foragido.
– Não desmaiei na hora. Ainda bem que o socorro chegou rápido, pois tinha uma viatura passando – destacou.
Aos 43 anos, o agente carrega no corpo e na mente as consequências do episódio.
– Não tenho mais vida social, não vou em qualquer lugar sozinho e sempre ando com duas armas e colete – comentou.

 

ASSUNTO: CIDADE PARADA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Um engavetamento deixa Florianópolis imobilizada

CENTRO, NORTE E sul da Ilha ficaram com o trânsito paralisado porque dois dos quatro sentidos da ponte Colombo Salles foram trancados para resgate de mais de 20 pessoas feridas em acidente

Uma soma de fatores contribuiu para que Florianópolis vivesse horas de caos no trânsito ontem. Tudo começou com um engavetamento na Ponte Colombo Salles. Por volta das 15h, três ônibus colidiram com dois carros e 21 pessoas ficaram feridas. Depois, durante cinco horas, o engarrafamento chegou a 25 quilômetros entre Centro, Norte e Sul da Ilha.
A prioridade era o atendimento às vítimas, enquanto filas intermináveis se formavam ao longo da Gustavo Richard, Beira-Mar norte, Mauro Ramos e Hercílio Luz. Os feridos, incluindo uma criança, foram retirados dos coletivos, a Polícia Militar tentou achar espaço para a saída das ambulâncias e controlar o trânsito dos demais veículos. O auge do congestionamento foi das 17h30min às 18h. Duas das quatro pistas da ponte ficaram interditadas por uma hora e meia.
A última ocorrência que chegou perto do caos de ontem foi no começo deste ano, quando um caminhão betoneira com problemas mecânicos, parou o fluxo sobre a Ponte Pedro Ivo Campos, sentido Continente - Ilha. A falta de combustível paralisou o veículo deixou o carro parado por mais de 5 horas, formando filas nas principais rotas de acesso à Capital.
Escoamento foi dificultado
O subcomandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Alex Silveira explica que a falta de previsibilidade do fato, o horário, a quantidade de vítimas e socorristas envolvidos e o local do acidente dificultou o escoamento do trânsito. Além disso, a prioridade foi o resgate das vítimas, o que trancou ainda o tráfego com a entrada e saída de ambulâncias.
– Se fosse em uma via arterial, daríamos um jeito de contornar, mas foi justamente no destino final dos motoristas. Em 10 anos de Guarda Municipal, nunca havia visto um acidente deste tamanho acontecer em cima da ponte.
A PM garante que o comportamento de motoristas “curiosos” contribui com a lentidão, em casos de acidente. No acidente se envolveram três ônibus das empresas Catarinense, Estrela e a terceira não foi confirmada a qual empresa pertence. A reportagem tentou contato com as empresas, mas localizou os representantes.

“De repente o ônibus freou e senti uma batida”, diz vítima

Janete dos Santos, 44 anos, tinha acabado de sair de uma cirurgia no dentista e estava indo para casa, no ônibus da empresa Estrela que leva até o bairro Potecas, em São José.
– Eu estava na frente e de repente o ônibus freou e eu senti uma batida atrás. Foi um susto – disse ela, que foi levada ao Hospital Governador Celso Ramos (HCR), em Florianópolis, onde seis das 21 vítimas acudidas. Janete sofreu um corte na boca e ficou com um inchaço na cabeça, consequência do impacto da colisão. Entre as vítimas conduzidas ao HCR também estava Eliziane Staroski, 19 anos. Ela voltava para casa quando o veículo parou bruscamente na Ponte Colombo Salles:
– Eu cheguei a cair no corredor. O moço do meu lado bateu a cabeça no vidro da janela, que quebrou. Foi horrível – lembrou.
A irmã Elaine só ficou tranquila ao vê-la já no hospital.
Aos poucos, os pacientes iam sendo liberados, após exames e orientações médicas. Dos mais graves levados ao Hospital Governador Celso Ramos estava um senhor de 86 anos que teria fraturado a perna. A identidade dele não foi revelada pela Secretaria de Saúde e, até o fechamento desta edição, ele não havia sido liberado.

“O que ocorreu não tem precedentes”, afirma PM

O tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4o Batalhão da PM da Capital, afirma que nos últimos anos não houve ocorrência de proporções semelhantes ao que ocorreu ontem, nas pontes de acesso a Florianópolis.
– Considerando o número de vítimas envolvidas, não tivemos nada parecido na região. Em meus anos de serviço, lembro somente de um acidente com tantos feridos, na SC-401.
Ele garante que por ter ocorrido em local e horário de fluxo intenso, as alterações realizadas pela PM no trânsito dos arredores evitaram uma situação ainda mais caótica.
– Foi necessário atuar com cerca de 20 policiais em motocicletas apoiando o fluxo de veículos e alguns semáforos tiveram os tempos alterados.
Considerando bombeiros, enfermeiros, médicos e policiais, 50 pessoas ajudaram no resgate das vítimas e organização do trânsito na Colombo Salles, que teve duas das quatro faixas bloqueadas por pouco mais de 40 minutos, de acordo com o tenente-coronel.Quatro dos veículos envolvidos foram retirados do local rapidamente. Apenas um dos ônibus, que foi o mais atingido, permaneceu por mais tempo no local devido a problemas mecânicos.

 

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