Clipagem do dia 27 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 27 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

DILMA, SC E A REELEIÇÃO

Com a reeleição de Dilma Rousseff (PT) sai fortalecida a posição do governador Raimundo Colombo (PSD). Ele já mantém há anos uma relação de amizade sólida com a presidente da República. E, embora Aécio Neves (PSDB) tenha ampliado a vitória sobre Dilma em Santa Catarina, Colombo sai com novos créditos. Impediu goleada maior.
O encontro político, reunindo os prefeitos e depois os líderes e militantes dos partidos que apoiavam o projeto de reeleição, no Centrosul, em Florianópolis, teve um significado singular para a presidente. Além da forte emoção que marcou o evento suprapartidário, foi a partir daquele encontro que Dilma começou a subir nas pesquisas na corrida contra Aécio.
Saem como vencedores o presidente estadual do PMDB, Eduardo Moreira, que abriu o voto em Dilma, o presidente do PSD catarinense, Gelson Merisio, o senador eleito Dário Berger (PMDB) e o coordenador do comitê suprapartidário, prefeito de Brusque, Paulo Eccel (PT). E entram na lista dos perdedores o senador Luiz Henrique da Silveira e o deputado federal Valdir Colatto, ambos do PMDB.
Dilma terá múltiplos desafios antes da posse. Precisa indicar nomes para a área econômica que restabeleçam a credibilidade e a confiança dos investidores e consumidores. Terá que se preparar para as graves revelações do petróleo, envolvendo grandes empresas e uma lista com 50 políticos.
Colombo, por sua vez, passa a compor o secretariado, com a missão de concluir ou agilizar obras federais que são vitais para o desenvolvimento de Santa Catarina.

 

ASSUNTO: QUARTA ONDA DE ATENTADOS

VEÍCULO: Diário Catarinense

Incêndios em ônibus já estão banalizados em SC

ESPECIALISTAS AFIRMAM QUE as ações disseminadas por criminosos para afrontar o Estado e por disputa de território não chocam mais como antes

Já são 43 ônibus incendiados desde 26 de setembro. Em meio à ação policial que indica ordem vinda de organização criminosa, a constatação de especialistas é de que esse delito se tornou tão disseminado entre bandidos a ponto de se configurar um ato banalizado.
Episódios do tipo indicam que nem sempre queimar um ônibus é um ato orquestrado pelo terror da facção criminosa. A polícia leva isso em consideração na investigação do incêndio ao ônibus da empresa Transol no bairro Saco Grande, na terça-feira passada.
– Muitas vezes queimam ônibus como uma forma de desespero, como reação social e para demonstrar injustiça, mas também por oportunismo, por pessoas querendo aparecer – afirma o professor em Direito Penal, Alceu de Oliveira Pinto Júnior.
No caso do Saco Grande, a polícia suspeita que o mandante seja um traficante da região revoltado com a morte de comparsa e com a apreensão de 400 quilos de maconha na semana anterior. Na noite do fogo ao coletivo, não havia nenhum protesto na comunidade, indicando que os moradores não compactuam com os criminosos.
O MESMO TAMBÉM EM OUTROS ESTADOS
– Queimar ônibus significa muitas vezes uma forma de competição entre facções para demonstrar poder, também para trazer denúncias aos olhos da população, isso vira ‘exemplo’ e se alastra virando banalização mesmo – observa o coronel aposentado do Exército e especialista em segurança, Eugênio Moretzsohn.
Vários Estados têm registrado nos últimos anos esse tipo de cena de terror, como São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Paraná. Uma das razões, evidentemente, é a impossibilidade dos órgãos de segurança em proteger as milhares de viagens feitas todos os dias.
Em Florianópolis, o comando do 4o Batalhão da Polícia Militar intensificou novamente ações em prevenção a esse tipo de delito. Foram ampliadas as rondas táticas, blitze e barreiras em horários e pontos alternados, além das ações de inteligência.
Outro meio essencial é o disque-denúncia (190 ou 181), que apesar da lei do silêncio em áreas conflagradas costuma ser um canal positivo para as polícias.

 

ASSUNTO: VIOLÊNCIA NA SERRA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia busca suspeita de matar ex-prefeita de Bocaina do Sul

Policiais civis e militares de Bocaina do Sul, na Serra, buscam desde sábado uma mulher de 35 anos suspeita de matar a tiros a ex-prefeita do município, Marta Regina Goss, 42 anos.
O crime aconteceu no fim da tarde de sábado na Vila Nossa Senhora Aparecida. Marta visitava uma casa no bairro quando foi atingida pelas costas por pelo menos dois disparos. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu e foi levada ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo em seguida.
A Polícia Civil confirmou ontem que a suposta assassina fugiu por um matagal em seguida do crime. As circunstâncias ainda são investigadas, mas a hipótese de crime com motivação política é praticamente descartada pela polícia. A provável causa, segundo as investigadoras, é de desavenças pessoais.
Marta nasceu em Bocaina do Sul. Separada, com duas filhas, de 17 e 22 anos, e uma neta de três, sempre se dedicou ao trabalho social. Não tinha ensino superior, mas ocupou os cargos políticos mais importantes do município. Além de prefeita, entre 2009 e 2012, foi vereadora por dois mandatos seguidos (2001-2004 e 2005 -2008).
Em 25 de setembro de 2009, foi presa em flagrante pela Polícia Federal de Lages, por supostamente exigir dinheiro de dois médicos que trabalhavam no hospital da cidade em troca do emprego deles na instituição. Ficou cinco dias detida e voltou ao cargo após habeas corpus. Em fevereiro de 2010, a Câmara de Vereadores barrou a abertura de um processo de impeachment contra Marta, que concluiu o mandato normalmente. Atualmente, estava sem emprego fixo e pretendia se candidatar novamente à prefeitura na eleição municipal de 2016.

 

ASSUNTO: Tráfico de drogas

VEÍCULO: Diário Catarinense

ACIDENTE DE TRÂNSITO REVELA MACONHA

Um acidente de trânsito resultou em grande apreensão de drogas na tarde de ontem na BR-282, em Lages, na Serra. Cerca de cem quilos de maconha estavam escondidos em um fundo falso no porta-malas do veículo envolvido na colisão. Ninguém foi preso.
A Polícia Rodoviária Federal descobriu a droga quando se dirigia para atender outro acidente, em São José do Cerrito. No caminho, os policiais localizaram um carro com placas da Argentina, danificado, no acostamento. Ninguém estava no carro, que seguia no sentido Oeste/Litoral. A causa do acidente é incerta.

 

ASSUNTO: CASO DEISE ALVES

VEÍCULO: Diário Catarinense

Homicídio de agente faz dois anos

O assassinato da agente penitenciária Deise Alves, 30 anos, completou dois anos ontem sem que os acusados tenham sido levados a julgamento pela Justiça, em São José, na Grande Florianópolis. Três réus ainda estão foragidos.
O crime é vinculado à facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), em retaliação ao corte de regalias na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, local em que ficavam os líderes do bando. Deise era mulher do então diretor da prisão, Carlos Alves, e foi executada por engano no lugar do marido.
O processo tramita na 1a Vara Criminal e não teve proferida a sentença de pronúncia, em que o juiz determina ou não julgamento dos acusados no Tribunal do Júri. A movimentação eletrônica no site do Tribunal de Justiça diz que está nas alegações finais e que houve devolução sem cumprimento de uma carta precatória de Brasília para o depoimento de ouvidor nacional de direitos humanos como testemunha de defesa.
O juiz Otávio Minatto, da 1a Vara Criminal, afirmou ao DC que o processo foi protelado em razão da tentativa de ouvir essa testemunha, mas que agora deverá ser dada a sentença de pronúncia. Depois, haverá possibilidade de recurso e por isso o julgamento não deverá acontecer em breve.
A última decisão concedeu liberdade a cinco réus apontados como executores. O Ministério Público recorreu e ainda não houve julgamento do recurso. Estão foragidos: Rafael de Brito, o Shrek, Oldemar da Silva, o Mancha e Fabrício da Rosa.

 

ASSUNTO: INCÊNDIO NO CONTINENTE

VEÍCULO: Diário Catarinense

Fogo atinge loja de utensílios domésticos em Florianópolis

Um incêndio de grandes proporções atingiu na tarde de ontem a loja Via Inox Tramontina, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. O fogo teria começado às 16h em uma placa luminosa na fachada do estabelecimento e se espalhou para o interior. O Corpo de Bombeiros levou duas horas para controlar as chamas. Não havia ninguém no local.
Vizinha da loja, Luana Quint conta que estava em casa quando sentiu o forte cheiro de queimado e do quintal viu as chamas:
– Quando vi já chamei os Bombeiros, mas o fogo se espalhou muito rápido. Uma explosão quebrou os vidros – relatou.
A família proprietária do imóvel e da retífica ao lado acompanhou o trabalho dos Bombeiros junto com os sócios da loja. Eles olhavam inconformados sem entender o que aconteceu:
— Vou esperar eles terminarem para pensar no que fazer. Ainda não sabemos se foi um curto-circuito ou algum usuário de drogas que entrou lá, pois estamos tendo muitos problemas ultimamente — lamentou Ademir Lanfredi, um dos sócios da loja.
Somente após a inspeção técnica dos Bombeiros será possível descobrir as causas do incêndio.

 

ASSUNTO: AUDÁCIA DOS BANDIDOS

VEÍCULO: Diário Catarinense

Criminosos levaram cerca de cem armas do IGP de Lages

Levantamento parcial aponta que os criminosos levaram cerca de cem armas que estavam no Instituto Geral de Perícias (IGP) em Lages, na Serra, na sexta-feira, após arrombamento. O balanço é do diretor-geral do IGP em Santa Catarina, Rodrigo Tasso, que esteve no local na sexta-feira.
Segundo afirmou ontem o diretor-geral ao DC, foram furtadas armas curtas como revólveres e pistolas. Impressões digitais foram coletadas no local, mas ninguém ainda foi preso.
Tasso reconheceu que o prédio era o mais vulnerável do IGP no Estado em relação à segurança e onde havia o maior número de armas guardadas. Havia alarme, o que não evitou o furto. Agora serão instaladas câmeras no local.
Há 30 prédios do IGP em Santa Catarina. A direção avalia que manter serviço de vigilância em todos eles custaria algo em torno de R$ 3 milhões ao ano, valor considerado muito caro.

 

ASSUNTO: Formatura do BOPE

VEÍCULO: Portal da PMSC

Solenidade de aniversário do Bope é marcada por muita emoção

Combater o tráfico de entorpecentes e o crime organizado, intervir em operações de resgate de reféns, patrulhar locais de alto risco, capturar criminosos em áreas de difícil acesso, atender ocorrências envolvendo artefatos explosivos, ocupar, manter e retomar pontos sensíveis...essas são algumas das muitas missões do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o Bope, que completa nove anos de criação na Polícia Militar de Santa Catarina.
Procedente do antigo Batalhão de Operações Especiais, BOE, o Bope foi criado em 25 de outubro de 2005, concentrando suas atividades e efetivo na Companhia de Operações Especiais, a COE, e no Comando de Busca Resgate e Assalto, o Cobra. As atividades do Bope requerem sempre muita atenção, preparo físico, emocional e técnico para o cumprimento de suas mais variadas missões.
Para comemorar a importante data, uma solenidade militar foi realizada na sede do Batalhão, na última sexta-feira (24). O evento contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, com destaque o Secretário de Segurança Pública, Cesar Augusto Grubba, representando o governador do Estado, João Raimundo Colombo, o comandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, o subcomandante-geral da PM, coronel Paulo Henrique Henn, o Chefe do Estado Maior- Geral, coronel João Ricardo Busi da Silva e o comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Cardoso. 
Envergando a farda preta, que manteve guardada com carinho desde o dia que deixou o comando do Bope, o comandante-geral da PM, primeiro comandante da unidade de Elite Catarinense, demonstrou a alegria e o orgulho que sentia por já ter feito parte do Batalhão. "O Preto de vossas fardas ainda me provoca o mesmo sentimento de pertencimento, sentimento que assimilei nos anos em que tive a honra de comandar esta unidade e que alimento pela admiração que tenho em relação ao trabalho que aqui é desenvolvido e aos valorosos profissionais que aqui labutam", destacou coronel Cabral.
Destacou ainda a satisfação de estar novamente na unidade e de perceber a empolgação que cada militar do Bope trazia em seu semblante, demonstrando através de seus gestos e palavras sua devoção e predisposição ao trabalho e ao cumprimento das atividades que lhes são confiadas.

A solenidade foi marcada por homenagens a policiais militares transferidos para a reserva remunerada, entrega do brasão do mérito pessoal aos policiais que se destacaram no cumprimento de suas obrigações e ainda homenagem às mulheres do Bope, sendo três civis e duas militares, pelo envolvimento direto e indiretamente com as atividades do Batalhão.

Foram homenageadas:

Elzira Maria Crescenti Abdalla, autora da Canção do Bope;

Heloísa Crescenti Abdalla Freire, procuradora de Justiça e presidente de honra da Associação Filantrópica de Amparo aos Policiais Militares (Afapom), esposa do comandante-geral, representando as esposas de todos os policiais militares;

Jacqueline Catarina Matos Cardoso, esposa do comandante do Bope, representando as esposas de todos os policiais militares da Unidade; e

Subtenente Edna Maria Glevinski e soldado Adroalda Santa Ferreira, únicas mulheres integrantes do Bope, representando todas as policiais militares femininas da PMSC.

Outra homenagem que marcou a comemoração dos nove anos de Bope foi a entrega da Moeda de Operações Especiais. Receberam a honraria, o secretário Grubba, o comandante-geral, coronel Cabral, o subcomandante-geral, coronel Paulo Henrique Hemm, o chefe do Estado Maior-Geral, coronel João Ricardo Busi da Silva, o diretor de Instrução e Ensino da PM, coronel José Aroldo Schlichting, e o diretor de Apoio Logístico e Financeiro, coronel Silvio Hernani Fernandes.

Na oportunidade, aconteceu ainda a assinatura, pelo comandante geral da PM, da minuta de decreto que institui a medalha do Bope, para encaminhamento ao governo do estado para aprovação.
Também foi realizado o repasse de cinco viaturas e equipamentos ao Bope. A entrega simbólica dos veículos e materiais ao comandante da Unidade foi realizada pelo secretário Grubba, acompanhado do comandante-geral, do subcomandante-geral e do diretor de Apoio Logístico e Financeiro.

O comandante-geral destacou a importância da entrega dos itens, que otimizarão significativamente a capacidade de resposta do Bope ao atendimento de diversas ocorrências de risco. "Tivemos a oportunidade de lhes entregar viaturas e parte do equipamento antibombas, materiais que temos certeza potencializarão ainda mais as atividades aqui desempenhadas. Nossos esforços continuarão sendo direcionados à qualificação de nosso material humano, mas sem nunca esquecer da importância de possuirmos os equipamentos necessários à plenitude de sua capacidade de trabalho", enfatizou coronel Cabral.
Outro importante ato da solenidade foi a formatura do 6º Curso de Operações Especiais da PMSC (6º Coesp). O curso teve duração de três meses e submeteu os candidatos a rigorosos processos de seleção e formação, sendo que dos 120 candidatos inscritos, apenas 35 foram selecionados, e somente 15 concluíram o curso.

Durante o curso, os policiais obtiveram formação em diversas áreas de conhecimento, como doutrina de emprego de Tropas Especiais, sobrevivência, orientação e busca terrestre, tiro tático, abordagens em baixa luminosidade, patrulha urbana, combate em ambiente confinado, técnicas de altura, gerenciamento de crise e negociação, explosivos, segurança de autoridades, tiro policial de precisão, operações anfíbias, mergulho autônomo, operações aerotransportadas, defesa pessoal policial, treinamento físico militar e operações de inteligência em operações especiais.

Os formandos fizeram uma apresentação operacional, onde um criminoso armado tomou um coletivo e fez reféns, e os integrantes do Bope entram em ação para gerenciar a ocorrência.

O ato de formatura foi marcado pela brevetação e entrega das novas coberturas aos formandos, formalizando a passagem da condição de alunos para a condição de novos caveiras da PMSC.

O primeiro colocado no 6º Coesp, soldado Willian Albanaz de Lima, foi homenageado pelo comandante geral, que lhe presenteou com seu colete tático de quando comandou o Bope. O jovem policial militar, que obteve a média final 9,41, ficou muito emocionado com a homenagem do comandante-geral. O caveira também recebeu a tradicional faca tática de primeiro colocado do secretário Grubba.

Da mesma forma, o coordenador, o secretário e os instrutores do 6º Coesp também foram agraciados com diplomas como forma de agradecimento pela abnegação e esforço por terem realizado um curso de alto nível técnico, mantendo a tradição da doutrina de operações especiais no estado.

Ao fazer o uso da palavra, o coronel Cabral falou do seu sentimento de orgulho pelo Bope, que o levou a tirar sua farda preta do armário, e ainda parabenizou os 15 novos caveiras, por cumprirem com determinação e garra a missão em que foram duramente testados, e também destacou a emoção em entregar seu colete ao primeiro colocado.

Falou ainda sobre as peculiaridades da missão policial, que cada vez mais exigem respostas eficazes e eficientes por parte das autoridades constituídas. "As ações diárias de quem trabalha nas ruas evidenciam que o desempenho da atividade policial será cada vez mais árduo, que cada vez seremos mais exigidos, que a cada dia seremos mais fortemente testados em nosso rigor ético e moral, mas em nenhum momento, nem nos cenários mais desfavoráveis, passa por minha mente a dúvida de que continuaremos transformando dificuldades em êxitos e a todos os que disserem que é impossível ordenar o caos, continuaremos repetindo a frase que tantas vezes ouvi nesta unidade e digo com orgulho: Não pergunte se somos capazes, simplesmente dê-nos a missão!", finalizou emocionado o comandante-geral, coronel Cabral.

 

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